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APOSTILA FILOSOFIA - PROJETO EDUCAÇÃO 2020 - FÁBIO MEDEIROS

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Bruna Pedrosa

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Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
Para Platão, a melhor forma de governança era a aristocracia, na qual os melhores, por serem mais sábios, deveriam governar; entretanto, esta poderia se corromper e tornar-se uma timocracia.

Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
Aristóteles considerava a monarquia a pior das formas de governo. O governo de um só seria errado por corromper a natureza política dos indivíduos, um desvio para o governante.

Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
Diferente de Platão, Aristóteles entendia que a democracia era a melhor forma de governo, desde que não se corrompesse e se transformasse em uma demagogia.

Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
Tanto Platão como Aristóteles buscaram estabelecer, cada um a seu modo, os parâmetros de um bom e justo governo. Nenhum deles, entretanto, tinha admiração pela democracia, sobretudo em seu formato puro.

Considerando o argumento de Maria Tereza Sadek, em seu texto intitulado Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù, é correto afirmar:
Os estudos de Maquiavel sobre o reino do ser na política levam em consideração a tradição idealista de Platão, Aristóteles e São Tomás de Aquino e rejeitam as interpretações de historiadores antigos, como Tácito, Políbio, Tucídides e Tito Lívio.

De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve agir conforme a
utilidade e os critérios pragmáticos.

Relacione, corretamente, as definições sobre o papel do poder político ou do Estado, com seus respectivos pensadores, numerando os parênteses abaixo, de acordo com a seguinte indicação:
Poder político do Estado, como resultante de um pacto de consentimento, constituído para consolidar os direitos naturais e individuais de cada homem.

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como
indicador da imagem do homem no estado de natureza.

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como
condição necessária para a realização da virtude humana.

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como
atividade que exige força física e uso limitado da racionalidade.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
o conhecimento científico não trata apenas da causalidade e do que é necessário, mas também do contingente, do provável e do individual.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
o conhecimento científico é um tipo de conhecimento que adquirimos exclusivamente por meio da demonstração, o silogismo científico.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
os primeiros princípios não são conhecidos por demonstração; caso contrário, teríamos uma regressão ao infinito.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
o silogismo científico, por fornecer explicações causais, não trata do “quê” das coisas, mas do seu “porquê”.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
na ciência demonstrativa, as premissas, além de tratarem da causa, devem ser verdadeiras, primeiras, imediatas e mais conhecidas que a conclusão.

O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra de todos contra todos, que enseja, pelo medo da morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a esse estado anterior ao pacto social é
Estado de Natureza.

No texto, o Iluminismo é entendido como
O alvo dos ataques extremistas é o Iluminismo. E a melhor defesa é o próprio Iluminismo. “Por mais que seus valores estejam sendo atacados por elementos como os fundamentalistas americanos e o islamismo radical, isto é, pela religião organizada, o Iluminismo continua sendo a força intelectual e cultural dominante no Ocidente. O Iluminismo continua oferecendo uma arma contra o fanatismo”. Estas palavras do historiador britânico Anthony Pagden chegam em um momento em que algumas forças insistem em dinamitar a herança do Século das Luzes. “O Iluminismo é um projeto importante e em incessante evolução. Proporciona uma imagem de um mundo capaz tanto de alcançar certo grau de universalidade quanto de libertar-se das restrições do tipo de normas morais oferecidas pelas comunidades religiosas e suas análogas ideologias laicas: o comunismo, o fascismo e, agora, inclusive, o comunitarismo”, afirma Pagden.
a) um impulso intelectual propagador de ideologias políticas e religiosas contrárias à hegemonia do Ocidente.
b) um movimento filosófico e intelectual de valorização da razão, da liberdade e da autonomia, restrito ao século XVIII.
c) uma tendência de pensamento legitimadora do domínio colonialista e imperialista exercido pelas nações europeias.
d) um projeto intelectual eurocêntrico baseado em imagens de mundo dotadas de universalidade teológica.
e) uma experiência intelectual racional e emancipadora, de origem europeia, porém passível de universalização.

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Questões resolvidas

Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
Para Platão, a melhor forma de governança era a aristocracia, na qual os melhores, por serem mais sábios, deveriam governar; entretanto, esta poderia se corromper e tornar-se uma timocracia.

Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
Aristóteles considerava a monarquia a pior das formas de governo. O governo de um só seria errado por corromper a natureza política dos indivíduos, um desvio para o governante.

Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
Diferente de Platão, Aristóteles entendia que a democracia era a melhor forma de governo, desde que não se corrompesse e se transformasse em uma demagogia.

Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
Tanto Platão como Aristóteles buscaram estabelecer, cada um a seu modo, os parâmetros de um bom e justo governo. Nenhum deles, entretanto, tinha admiração pela democracia, sobretudo em seu formato puro.

Considerando o argumento de Maria Tereza Sadek, em seu texto intitulado Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù, é correto afirmar:
Os estudos de Maquiavel sobre o reino do ser na política levam em consideração a tradição idealista de Platão, Aristóteles e São Tomás de Aquino e rejeitam as interpretações de historiadores antigos, como Tácito, Políbio, Tucídides e Tito Lívio.

De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve agir conforme a
utilidade e os critérios pragmáticos.

Relacione, corretamente, as definições sobre o papel do poder político ou do Estado, com seus respectivos pensadores, numerando os parênteses abaixo, de acordo com a seguinte indicação:
Poder político do Estado, como resultante de um pacto de consentimento, constituído para consolidar os direitos naturais e individuais de cada homem.

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como
indicador da imagem do homem no estado de natureza.

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como
condição necessária para a realização da virtude humana.

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como
atividade que exige força física e uso limitado da racionalidade.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
o conhecimento científico não trata apenas da causalidade e do que é necessário, mas também do contingente, do provável e do individual.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
o conhecimento científico é um tipo de conhecimento que adquirimos exclusivamente por meio da demonstração, o silogismo científico.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
os primeiros princípios não são conhecidos por demonstração; caso contrário, teríamos uma regressão ao infinito.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
o silogismo científico, por fornecer explicações causais, não trata do “quê” das coisas, mas do seu “porquê”.

Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que
na ciência demonstrativa, as premissas, além de tratarem da causa, devem ser verdadeiras, primeiras, imediatas e mais conhecidas que a conclusão.

O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra de todos contra todos, que enseja, pelo medo da morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a esse estado anterior ao pacto social é
Estado de Natureza.

No texto, o Iluminismo é entendido como
O alvo dos ataques extremistas é o Iluminismo. E a melhor defesa é o próprio Iluminismo. “Por mais que seus valores estejam sendo atacados por elementos como os fundamentalistas americanos e o islamismo radical, isto é, pela religião organizada, o Iluminismo continua sendo a força intelectual e cultural dominante no Ocidente. O Iluminismo continua oferecendo uma arma contra o fanatismo”. Estas palavras do historiador britânico Anthony Pagden chegam em um momento em que algumas forças insistem em dinamitar a herança do Século das Luzes. “O Iluminismo é um projeto importante e em incessante evolução. Proporciona uma imagem de um mundo capaz tanto de alcançar certo grau de universalidade quanto de libertar-se das restrições do tipo de normas morais oferecidas pelas comunidades religiosas e suas análogas ideologias laicas: o comunismo, o fascismo e, agora, inclusive, o comunitarismo”, afirma Pagden.
a) um impulso intelectual propagador de ideologias políticas e religiosas contrárias à hegemonia do Ocidente.
b) um movimento filosófico e intelectual de valorização da razão, da liberdade e da autonomia, restrito ao século XVIII.
c) uma tendência de pensamento legitimadora do domínio colonialista e imperialista exercido pelas nações europeias.
d) um projeto intelectual eurocêntrico baseado em imagens de mundo dotadas de universalidade teológica.
e) uma experiência intelectual racional e emancipadora, de origem europeia, porém passível de universalização.

Prévia do material em texto

QUESTÕES – FILOSOFIA 
 
1. “A democracia se divide em várias espécies. Nas cidades que se tornaram maiores ela exibe a 
igualdade absoluta, a lei coloca os pobres no mesmo nível que os ricos e pretende que uns não 
tenham mais direitos do que os outros. O Estado cai no domínio da multidão indigente. Tal 
gentalha desconhece que a lei governa, mas onde as leis não têm força pululam os demagogos”. 
 
ARISTÓTELES. A política. Trad. Roberto L. F. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Adaptado. 
 
“A passagem da democracia para a tirania não se fará da mesma forma que a da oligarquia para a 
democracia? Do desejo insaciável de riquezas? De tão-somente ganhar dinheiro, proveio a ruína 
da oligarquia. E o que destruiu a democracia, não foi a avidez do bem que ela a si mesma 
propusera? Qual foi o bem a que ela se propôs? – A liberdade. Da extrema liberdade nasce a mais 
completa e selvagem servidão”. 
 
PLATÃO: as grandes obras. A república. Livro VIII. Tradução Carlos A. Nunes, Maria L. Souza, A. M. Santos. 
Edição do Kindle, 2019. Adaptado. 
 
Considerando o trecho acima, e o pensamento político dos dois filósofos da antiguidade, atente 
para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso. 
 
( ) Para Platão, a melhor forma de governança era a aristocracia, na qual os melhores, por 
serem mais sábios, deveriam governar; entretanto, esta poderia se corromper e tornar-se uma 
timocracia. 
( ) Aristóteles considerava a monarquia a pior das formas de governo. O governo de um só 
seria errado por corromper a natureza política dos indivíduos, um desvio para o governante. 
( ) Diferente de Platão, Aristóteles entendia que a democracia era a melhor forma de 
governo, desde que não se corrompesse e se transformasse em uma demagogia. 
( ) Tanto Platão como Aristóteles buscaram estabelecer, cada um a seu modo, os 
parâmetros de um bom e justo governo. Nenhum deles, entretanto, tinha admiração pela 
democracia, sobretudo em seu formato puro. 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
 
a) V, F, V, F. 
b) V, F, F, V. 
c) F, V, F, V. 
d) F, V, V, F. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. A substituição do reino do dever ser, que marca a filosofia anterior, pelo reino do ser, da 
realidade, leva Maquiavel a se perguntar: como fazer reinar a ordem, como instaurar um Estado 
estável? O problema central de sua análise política é descobrir como pode ser resolvido o 
inevitável ciclo de estabilidade e caos. Ao formular e buscar resolver esta questão, Maquiavel 
provoca uma ruptura com o saber repetido pelos séculos. Trata-se de uma indagação radical e de 
uma nova articulação sobre o pensar e fazer política, que põe fim à ideia de uma ordem natural 
eterna. A ordem, produto necessário da política, não é natural, nem a materialização de uma 
vontade extraterrena, e tampouco resulta do jogo de dados do acaso. Ao contrário, a ordem tem 
um imperativo: deve ser construída pelos homens para se evitar o caos e a barbárie, e, uma vez 
alcançada, ela não será definitiva, pois há sempre, em germe, o seu trabalho em negativo, isto é, 
a ameaça de que seja desfeita. 
 
SADEK, Maria Tereza. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù. In: WEFFORT, Francisco 
(org.). Clássicos da política, vol. 01. São Paulo: Ática, 2001. p. 17-18. 
 
Considerando o argumento de Maria Tereza Sadek, em seu texto intitulado Nicolau Maquiavel: o 
cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù, é correto afirmar: 
 
a) Os estudos de Maquiavel sobre o reino do ser na política levam em consideração a tradição 
idealista de Platão, Aristóteles e São Tomás de Aquino e rejeitam as interpretações de 
historiadores antigos, como Tácito, Políbio, Tucídides e Tito Lívio. 
b) Em sua obra, Maquiavel coloca em relevo a dimensão efetivamente social, histórica e política 
das relações humanas, explicitando que sua regra metodológica implica o exame da realidade 
tal como ela é e não como se gostaria que ela fosse. 
c) A política, segundo Maquiavel, tem correspondência com as ideias inatistas, ou seja, de que os 
indivíduos são predestinados a um tipo de condição que lhes é inerente, não havendo 
possibilidade de mudança ou qualquer outra forma de alterar as estruturas de poder, por ele 
denominada de “maquiavélicas”. 
d) Segundo Sadek, ao formular uma explicação sobre essa questão, Maquiavel não rompeu com 
os paradigmas que fundavam a política de seu tempo, por conseguinte, favorecendo a 
perpetuação de tiranias nos séculos XV e XVI. 
e) Para Maquiavel, o problema central da política foi a democracia, e sua construção implicava o 
fortalecimento de governos descentralizados, o que aproximava seus estudos de liberais como 
John Locke e Thomas Hobbes. 
 
3. Vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador da lei é justo; evidentemente todos os 
atos legítimos são, em certo sentido, atos justos, porque os atos prescritos pela arte do legislador 
são legítimos e cada um deles é justo. Ora, nas disposições que tomam sobre todos os assuntos, as 
leis têm em mira a vantagem comum, quer de todos, quer dos melhores ou daqueles que detêm 
o poder ou algo desse gênero; de modo que, em certo sentido, chamamos justos aqueles atos que 
tendem a produzir e a preservar, para a sociedade política, a felicidade e os elementos que a 
compõem. 
 
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010 (adaptado). 
 
De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve agir conforme a 
 
a) moral e a vida privada. 
b) virtude e os interesses públicos. 
 
 
c) utilidade e os critérios pragmáticos. 
d) lógica e os princípios metafísicos. 
e) razão e as verdades transcendentes. 
 
4. Relacione, corretamente, as definições sobre o papel do poder político ou do Estado, com seus 
respectivos pensadores, numerando os parênteses abaixo, de acordo com a seguinte indicação: 
 
1. Karl Marx 
2. John Locke 
3. Thomas Hobbes 
4. Agostinho de Hipona 
 
( ) Poder político do Estado, como resultante de um pacto de consentimento, constituído 
para consolidar os direitos naturais e individuais de cada homem. 
( ) Poder do Estado, como poder de origem espiritual, voltado às necessidades mundanas e à 
vigilância da retidão dos indivíduos. 
( ) Poder político do Estado, originário da necessidade de um grupo manter seu domínio 
econômico, pelo domínio político, sobre outros grupos. 
( ) Poder político do Estado, com poder absoluto, fruto da renúncia de direitos naturais 
originários e garantidores da paz. 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) 3, 1, 4, 2. 
b) 2, 3, 4, 1. 
c) 2, 4, 1, 3. 
d) 4, 1, 3, 2. 
 
5. Analise as seguintes passagens que se referem ao princípio fundamental do contratualismo – a 
existência de um pacto social como fundamento da sociedade: 
 
“As cláusulas desse contrato são de tal modo determinadas pela natureza do ato, que a menor 
modificação as tornaria vãs e de nenhum efeito. Violando-se o pacto social, cada um volta aos 
seus primeiros direitos e retoma sua liberdade natural, perdendo a liberdade convencional pela 
qual renunciara àquela”. 
 
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. Coleção “Os Pensadores”. 
 
“E os pactos sem espada não passam de palavras, sem força para dar qualquer segurança a 
ninguém. Portanto, apesar das leis da natureza (que cada um respeita quando tem vontade de as 
respeitar e quando o pode fazer com segurança), se não for instituído um poder suficientemente 
grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar, apenas em sua 
própria força e capacidade”. 
 
HOBBES, Thomas. LEVIATÃ ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João P. Monteiro e 
Maria B. Nizza. 3ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. 
 
Considere as seguintes proposições sobre o conceito de pacto social: 
 
I. Para Rousseau, pelo pacto social, o homem abre mão de sua liberdade, mas, ao fazê-lo, abre 
espaço ao surgimento da soberania e da lei, e obedecer a lei é obedecer a si mesmo, o que o 
torna livrenovamente. 
II. Diferente de Hobbes, Locke não via o estado de natureza dominado pelo egoísmo. O contrato 
social era necessário para garantir o direito de propriedade que, segundo Locke, era anterior à 
 
 
própria sociabilidade. 
III. Hobbes e Rousseau concordavam ser necessário um pacto ou contrato social, que decorria 
da necessidade humana de controlar os instintos e impedir a guerra de todos contra todos do 
estado de natureza. 
 
É correto o que se afirma em 
 
a) I, II e III. 
b) I e III apenas. 
c) I e II apenas. 
d) II e III apenas. 
 
6. Leia atentamente o seguinte excerto: 
 
“A liberdade do homem em sociedade consiste em não estar submetido a nenhum outro poder 
legislativo senão àquele estabelecido no corpo político mediante consentimento, nem sob o 
domínio de qualquer vontade ou sob a restrição de qualquer lei afora as que promulgar o poder 
legislativo, segundo o encargo a este confiado”. 
 
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Martins Fontes, 1998, p. 401-402. Adaptado. 
 
Considerando a definição de liberdade do homem em sociedade, de John Locke, atente para as 
seguintes afirmações: 
 
I. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke elimina totalmente o direito de 
cada um de agir conforme a sua vontade. 
II. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke consiste em viver sob a restrição 
das leis promulgadas pelo poder legislativo. 
III. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke consiste em viver segundo uma 
regra permanente e comum que todos devem obedecer. 
 
É correto o que se afirma em 
 
a) I e II apenas. 
b) I e III apenas. 
c) II e III apenas. 
d) I, II e III. 
 
7. Ambos prestam serviços corporais para atender às necessidades da vida. A natureza faz o corpo 
do escravo e do homem livre de forma diferente. O escravo tem corpo forte, adaptado 
naturalmente ao trabalho servil. Já o homem livre tem corpo ereto, inadequado ao trabalho 
braçal, porém apto à vida do cidadão. 
 
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985. 
 
O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como 
 
a) indicador da imagem do homem no estado de natureza. 
b) condição necessária para a realização da virtude humana. 
c) atividade que exige força física e uso limitado da racionalidade. 
d) referencial que o homem deve seguir para viver uma vida ativa. 
e) mecanismo de aperfeiçoamento do trabalho por meio da experiência. 
 
 
8. “Nós estimamos possuir a ciência de uma coisa de maneira absoluta – e não, ao modo dos 
Sofistas, de uma maneira puramente acidental, quando acreditamos que conhecemos a causa 
pela qual a coisa é, que sabemos que essa causa é a da coisa e que, além disso, não é possível que 
a coisa seja algo distinto do que ela o é. É evidente que tal é a natureza do conhecimento 
científico. […] Mas o que chamamos aqui saber é o conhecer por meio da demonstração. Por 
demonstração entendo o silogismo científico e chamo científico um silogismo cuja posse em si 
mesma constitui para nós a ciência” (Aristóteles). 
 
Tendo em conta a teoria aristotélica da ciência, é incorreto afirmar que 
 
a) o conhecimento científico não trata apenas da causalidade e do que é necessário, mas 
também do contingente, do provável e do individual. 
b) o conhecimento científico é um tipo de conhecimento que adquirimos exclusivamente por 
meio da demonstração, o silogismo científico. 
c) os primeiros princípios não são conhecidos por demonstração; caso contrário, teríamos uma 
regressão ao infinito. 
d) o silogismo científico, por fornecer explicações causais, não trata do “quê” das coisas, mas do 
seu “porquê”. 
e) na ciência demonstrativa, as premissas, além de tratarem da causa, devem ser verdadeiras, 
primeiras, imediatas e mais conhecidas que a conclusão. 
 
9. “É um dito corrente que todas as leis silenciam em tempos de guerra, e é verdade, não apenas se 
falarmos de leis civis, mas também naturais [...] E entendemos que tal guerra é de todos os 
homens contra todos os homens.” 
 
HOBBES, Thomas. Do Cidadão. Trad. Raul Fiker. São Paulo: Edipro, 2016, p. 83s. 
 
O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra de todos contra todos, que enseja, pelo medo 
da morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a esse estado anterior ao pacto social é 
 
a) Leviatã. 
b) Sociedade Civil. 
c) Estado de Natureza. 
d) Lei Natural. 
e) Contrato social. 
 
10. Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da 
vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. [...] 
um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia 
[...]. Essa pessoa pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras, tomava 
antigamente o nome de cidade e, hoje, o de república ou de corpo político, o qual é chamado por 
seus membros de Estado [...]. 
 
(Jean-Jacques Rousseau. Os pensadores, 1983.) 
 
 
O texto, produzido no âmbito do Iluminismo francês, apresenta a doutrina política do 
 
a) coletivismo, manifesto na rejeição da propriedade privada e na defesa dos programas 
socialistas de estatização. 
b) humanismo, presente no projeto liberal de valorizar o indivíduo e sua realização no trabalho. 
c) socialismo, presente na crítica ao absolutismo monárquico e na defesa da completa igualdade 
socioeconômica. 
d) corporativismo, presente na proposta fascista de unir o povo em torno da identidade e da 
vontade nacional. 
e) contratualismo, manifesto na reação ao Antigo Regime e na defesa dos direitos de cidadania. 
 
11. O alvo dos ataques extremistas é o Iluminismo. E a melhor defesa é o próprio Iluminismo. “Por 
mais que seus valores estejam sendo atacados por elementos como os fundamentalistas 
americanos e o islamismo radical, isto é, pela religião organizada, o Iluminismo continua sendo a 
força intelectual e cultural dominante no Ocidente. O Iluminismo continua oferecendo uma arma 
contra o fanatismo”. Estas palavras do historiador britânico Anthony Pagden chegam em um 
momento em que algumas forças insistem em dinamitar a herança do Século das Luzes. “O 
Iluminismo é um projeto importante e em incessante evolução. Proporciona uma imagem de um 
mundo capaz tanto de alcançar certo grau de universalidade quanto de libertar-se das restrições 
do tipo de normas morais oferecidas pelas comunidades religiosas e suas análogas ideologias 
laicas: o comunismo, o fascismo e, agora, inclusive, o comunitarismo”, afirma Pagden. 
 
(Winston Manrique Sabogal. “‘O Iluminismo continua oferecendo uma arma contra 
o fanatismo’”. www.unisinos.br. Adaptado.) 
 
No texto, o Iluminismo é entendido como 
 
a) um impulso intelectual propagador de ideologias políticas e religiosas contrárias à hegemonia 
do Ocidente. 
b) um movimento filosófico e intelectual de valorização da razão, da liberdade e da autonomia, 
restrito ao século XVIII. 
c) uma tendência de pensamento legitimadora do domínio colonialista e imperialista exercido 
pelas nações europeias. 
d) um projeto intelectual eurocêntrico baseado em imagens de mundo dotadas de 
universalidade teológica. 
e) uma experiência intelectual racional e emancipadora, de origem europeia, porém passível de 
universalização. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.unisinos.br/
 
 
12. No século XVIII, ocorreu na Europa um movimento filosófico denominado Iluminismo, que se 
caracterizou pela confiança no poder da razão para a resolução dos problemas sociais. Alguns 
filósofos iluministas eram céticos e materialistas, e por isso opunham-se à tradição representada 
pela Igreja Católica. A Revolução Francesa e movimentos de independência, como a Inconfidência 
Mineira, foram acontecimentos históricos fortemente influenciados pelo Iluminismo. 
 
Assinale a alternativa que caracteriza, corretamente, esse importante movimento filosófico. 
 
a) O Iluminismo foi um movimento filosófico despolitizado. 
b) O termo “Iluminismo” justifica-se pela confiança na luz da razão em oposição às trevas da 
ignorância.c) Esse movimento intelectual não apresentou repercussões no Brasil. 
d) Os filósofos iluministas eram dogmáticos. 
e) A filosofia iluminista caracterizou-se pela crítica a ideais universalistas como liberdade, 
igualdade e fraternidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
 
Resposta da questão 1: [B] 
 
Na filosofia clássica, as formas de governo boas e justas são objetos de destaque nas reflexões de 
Platão e Aristóteles. Nessas reflexões, ambos são críticos da democracia enquanto forma de 
governo. Para Platão, a condução do governo deveria ficar nas mãos daqueles que possuíssem as 
características necessárias para gerir a coisa pública de modo a buscar o bem comum e a justiça. 
A democracia, segundo ele, faria exatamente o contrário: ao possibilitar que indivíduos sem as 
aptidões necessárias para o governo realizassem essa atividade, a democracia se degeneraria em 
um governo em que os ricos dominam, ou seja, em uma timocracia. Aristóteles, por sua vez, 
compartilha as noções de formas boas e ruins de governo com Platão, mas difere dele no que diz 
respeito às transformações dessas formas de governo. Esse pensador defendeu a politia, que seria 
uma combinação da democracia com a oligarquia. A partir dessas considerações, o aluno deve 
identificar a alternativa [B] como a única correta. 
 
Resposta da questão 2: [B] 
 
Maquiavel faz parte de uma tradição teórica da filosofia política denominada “realismo político”, 
marcada por uma reflexão que busca entender a realidade, a partir da qual se constroem as 
relações políticas, por meio das formas que ela se apresenta, renegando as análises que se 
pautam a partir de entendimentos idealistas sobre como a realidade deveria ser. Em outras 
palavras, Maquiavel se propõe a entender a realidade como ela é e não como se pensa que ela 
deveria ser. Com efeito, é fundamental o exame das relações históricas e políticas que estruturam 
as relações humanas. 
 
Resposta da questão 3: [B] 
 
O legislador deve, segundo Aristóteles, agir em função do bem comum, perseguindo, portanto, o 
exercício da virtude. 
 
Resposta da questão 4: [C] 
 
A primeira alternativa apresenta uma definição de poder político do Estado que faz parte da 
tradição filosófica do contratualismo político. Essa tradição entende que a vida em sociedade civil 
pressupõe um pacto entre o poder estabelecido e os indivíduos que compõem a sociedade, 
chamado “contrato social”. John Locke faz parte dos chamados pensadores contratualistas, 
defendendo a teoria de que o contrato social estabelecido deve ter como um dos seus principais 
fundamentos a defesa dos direitos naturais, como o direito à vida e à propriedade privada. 
Portanto, o aluno deve indicar nessa alternativa a numeração [2]. 
 
A segunda alternativa traz uma definição do poder do Estado relacionada ao mundo espiritual, 
na qual se identifica o pensamento de Agostinho de Hipona, da tradição da filosofia cristã 
patrística. Na produção filosófica agostiniana, a ética política está associada à ética cristã. Assim, o 
Estado verdadeiramente justo e bom só pode existir se estiver fundamentado nos valores divinos. 
Nesse sentido, para Agostinho, a política também tem o papel de garantir o bem comum no 
mundo terreno e de guiar os indivíduos para que ajam de acordo com os “caminhos” das virtudes 
cristãs. O aluno deve indicar, nessa alternativa, a numeração [4]. 
 
Segundo Karl Marx, o Estado nada mais é do que o gerenciador dos interesses da classe 
economicamente dominante. Dessa forma, o poder político exercido pelo Estado não está 
dissociado do poder econômico, mas, ao contrário, garante a sua manutenção e dominação 
 
 
social. O aluno deve indicar, na terceira alternativa, a numeração [1]. 
 
Para Hobbes, pensador que também faz parte dos filósofos chamados contratualistas, o contrato 
social que possibilita a passagem do estado de natureza para o estado da sociedade civil depende 
de um poder forte e absoluto para impor seu cumprimento, pois a condição natural dos homens 
de liberdade absoluta impõe a guerra constante de todos contra todos. Nesse sentido, a análise 
hobbesiana acerca do poder do Estado caracteriza-o como uma contraposição ao estado de 
natureza, corrigindo-o, de modo que o poder regulador do Estado pressupõe que os indivíduos 
abram mão de parte da sua liberdade para que seja possível a manutenção do estado civil, 
amparado pela força do Estado. O aluno deve indicar, portanto, a numeração [3] para a última 
alternativa. 
 
Resposta da questão 5: [C] 
 
Para Rousseau, o pacto social implica a renúncia à liberdade natural em prol da liberdade 
convencional, regulada pela lei. Obedecer a lei, entretanto, seria obedecer a si mesmo, haja vista 
que as leis teriam origem na vontade geral, a partir da qual os homens escolhem livremente os 
princípios reguladores da vida coletiva. Obedecer a lei, dessa forma, incorre em um ato de 
liberdade. Diferentemente de Hobbes, entretanto, Rousseau entendia a liberdade natural como 
o estado em que os indivíduos eram amorais e viviam em harmonia, enquanto, para Hobbes, o 
estado natural era marcado pela guerra e insegurança constantes, uma vez que a natureza 
humana, egoísta e violenta, não era regulada por nenhum meio. John Locke, por sua vez, entendia 
o pacto social como necessário para garantir os direitos naturais, ou seja, os direitos que 
existiriam anteriormente à vida social, como os direitos à vida e à propriedade privada. Com 
efeito, os itens [I] e [II] devem ser classificados como corretos, enquanto o item [III] é o único 
incorreto. 
 
Resposta da questão 6: [C] 
 
Segundo o pensamento de John Locke, a liberdade do indivíduo é um aspecto fundamental para a 
sua existência, sendo também a base da vida do cidadão. Locke afirma que os indivíduos se 
juntam em sociedade civil com a finalidade de preservar seus direitos naturais, submetendo-se a 
um governo. Assim, o Estado seria soberano, no entanto, a legitimação da sua autoridade 
nasceria do contrato social estabelecido entre os cidadãos, que aceitariam a instituição de leis 
comum a todos, de modo que, para Locke, a liberdade do indivíduo em sociedade consiste na 
obediência às leis oriundas do Poder Legislativo. Por conseguinte, apenas os itens [II] e [III] estão 
corretos. 
 
Resposta da questão 7: [C] 
 
A partir da associação entre a estrutura corporal de indivíduos escravizados, o trabalho braçal 
realizado por eles e a suposta inaptidão para o exercício da cidadania, Aristóteles considera 
esse tipo de trabalho um trabalho puramente físico que dispensa o uso de atividade intelectual, 
legitimando, dessa forma, um aspecto de natureza cultural da ordem social vigente em sua 
época a partir do uso de argumentos de natureza biológica. 
 
Resposta da questão 8: [A] 
 
Aristóteles estima possuir “a ciência de uma coisa de maneira absoluta”, e não acidental ou 
contingente. Sendo assim, verifica-se que somente a alternativa [A] é a incorreta. 
 
 
 
Resposta da questão 9: [C] 
 
Para Hobbes, os indivíduos existiam, antes da instituição da sociedade civil, em seu estado 
natural, uma vez que não seguia regras morais ou sociais, sendo completamente livre em suas 
ações. Por isso, o nome dado por Hobbes a essa situação é “Estado de Natureza”. 
 
Resposta da questão 10: [E] 
 
Rousseau está entre os pensadores classificados como “contratualistas”, haja vista que a teoria 
filosófica política formulada por ele se baseia no estabelecimento de um contrato social como 
fundamento da organização política da vida coletiva, estabelecendo os direitos e deveres dos 
cidadãos e a finalidade e os limites das instituições políticas. Essa produção se dá no contexto 
histórico de reação contra o Antigo Regime, baseado nas monarquias absolutistas modernas. 
 
Resposta da questão 11: [E] 
 
O conjunto de ideias iluministas, assim como no século XVIII, é apresentado pelo autor como 
uma postura intelectual, baseada na razão e no humanismo, que possibilita aautonomia e a 
emancipação dos indivíduos em relação aos fundamentalismos existentes nas sociedades. 
Esses valores, para o autor, podem ser universalizados, apesar da sua origem europeia 
ocidental. 
 
Resposta da questão 12: [B] 
 
O conceito de Iluminismo advém da metáfora das luzes, ou seja, do conhecimento racional que 
se opõe às trevas da ignorância. Tal concepção não correspondeu somente a uma formulação 
teórica, mas exerceu grande influência sobre movimentos políticos, religiosos e, sobretudo, 
ideológicos no período.

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