Buscar

Gerenciamento e planejamento tributário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1) Em relação aos objetivos do planejamento tributário, considere as seguintes afirmativas:
I – O planejamento tributário visa reduzir ou eliminar a carga tributária da organização;
II – Adiar o pagamento de um imposto, quando permitido pela legislação adequando-se ao fluxo de caixa da empresa, também deve ser considerado por um planejamento tributário;
III – Aprimorar os processos e funções na área fiscal-tributária, padronizando ou sistematizando procedimentos, não é objetivo do planejamento tributário, pois não modifica a carga tributária em si, isto é, não reduz os impostos a pagar.
Marque a alternativa que indica as afirmativas corretas:
Alternativas:
· I, II e III.
· I e III.
· II e III.
· I e II. CORRETO
· I, somente.
Resolução comentada:
A afirmativa III está incorreta, pois a complexidade do sistema tributário brasileiro, além da burocracia relacionada à apuração e declaração dos impostos, também representa um gasto significativo nas empresas e o planejamento tributário pode atuar também para racionalizar esses processos burocráticos. Lembre-se que o Brasil é o país no mundo onde mais se gasta horas para lidar com os impostos (apurar, declarar, pagar, etc.), representando quase o dobro de tempo do segundo colocado no ranking do Banco Mundial no relatório Doing Business.
Código da questão: 36626
2) “A Receita Federal definiu os parâmetros para a definição das pessoas físicas e jurídicas que terão acompanhamento econômico-tributário diferenciado no ano que vem. A medida consta de duas portarias publicadas no “Diário Oficial da União” nesta quinta-feira.
A iniciativa tem como objetivo o monitoramento do comportamento tributário dos maiores contribuintes do país para, por exemplo, se produzir análises sobre variações que possam resultar na queda de arrecadação”.
Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado).
Faz sentido para a fiscalização da Receita Federal acompanhar de maneira diferenciada os maiores contribuintes porque:
Alternativas:
· é um grupo de contribuintes com operações, no geral, mais complexas que pequenas e médias empresas, portanto mais sujeita a cometer equívocos na apuração dos tributos;
· é um grupo de contribuintes formado pela maior parte da quantidade de empresas brasileiras;
· é um grupo de contribuintes com maior capacidade de atender a fiscalização, por possuírem sistemas de informação preparados para gerar os dados solicitados pelo agente fiscal.
· é um grupo de contribuintes com quantidade pequena de empresas, mas que responde por boa parte da arrecadação de tributos federais, assim como por boa parte das autuações fiscais federais; CORRETO
· é um grupo de contribuintes que costumeiramente comete infrações fiscais reiteradas;
Resolução comentada:
Dados do Plano Anual de Fiscalização da Receita Federal de 2017 apontam que foram selecionados como maiores contribuintes menos de 0,01% do total de empresas brasileiras, mas que respondem pela arrecadação de aproximadamente 61% do total de tributos federais, assim como respondem pelo mesmo percentual das autuações fiscais.
Código da questão: 36647
3) As empresas obrigadas ao regime do Lucro Real, quando não possuírem determinadas condições na sua escrituração contábil, estão sujeitas à aplicação das regras do Lucro Arbitrado.
O Lucro Arbitrado pode ser aplicado pelo próprio contribuinte, na condição de autoarbitramento.
Nesse sentido, avalie as afirmações a seguir:
O autoarbitramento não pode ser aplicado pela empresa em qualquer situação PORQUE o autoarbitramento somente deve ser utilizado quando a contabilidade não for apta a demonstrar a efetiva movimentação financeira ou o lucro real.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
Alternativas:
· As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
· As duas afirmações são falsas.
· A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
· As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. CORRETO
· A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
Resolução comentada:
De fato, o autoarbitramento pode autoarbitrar o lucro, desde que a sua contabilidade não seja apta a demonstrar a efetiva movimentação financeira ou o lucro real.
Código da questão: 36643
4) “A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em recurso repetitivo, que o prazo de prescrição para cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deve ser contado a partir da notificação do contribuinte, com a entrega do aviso de vencimento - realizada tradicionalmente no início de cada ano. O entendimento, na prática, delimita o prazo a cinco anos.
(...) a propriedade de veículo em 1º de janeiro de cada ano (fato gerador do IPVA) dá origem ao débito tributário”.
Disponível em: . Acesso em: 22 out. 2017 (adaptado).
O IPVA é um imposto cobrado por meio de lançamento de ofício, que cabe à Administração Tributária realizar. Se esta deixar de realizar o lançamento de ofício:
Alternativas:
· o contribuinte deve fazer o lançamento do imposto por meio de declaração, uma vez que o fato gerador tenha se materializado;
· não há data para marcar o início da contagem do prazo de decadência do imposto;
· o contribuinte deve fazer o lançamento por homologação, e caberá à fiscalização posteriormente verificar se a apuração foi feita corretamente;
· o contribuinte fica sujeito à fiscalização e cobrança do imposto com acréscimo de multa de ofício.
· o contribuinte não é obrigado ao pagamento do imposto, ainda que o fato gerador tenha se materializado; CORRETO
Resolução comentada:
Para o contribuinte ser devedor do imposto, não basta que tenha sido realizado o fato gerador (no caso, a propriedade de veículo em 1º de janeiro de cada ano). É necessário que o débito tributário seja constituído por meio de lançamento.
Código da questão: 36690
5) Caso a fiscalização apure ter havido omissão de receitas por parte do contribuinte cobrará os tributos normalmente incidentes sobre tais receitas.
No caso do Lucro Presumido, o Imposto de Renda e a Contribuição Social são calculados com base em percentual de presunção definido em lei, que é diferente para indústria/comércio e prestação de serviços.
Na hipótese de a empresa exercer atividades diversificadas e sujeitas a percentuais diferentes de presunção, e não for possível identificar qual a atividade relativa à receita omitida, será aplicado o percentual:
Alternativas:
· correspondente à atividade com maior receita bruta da empresa, desde que representativa de 80% ou mais da receita bruta total;
· mais elevado dentre as atividades exercidas pela empresa; CORRETO
· menos elevado dentre as atividades exercidas pela empresa.
· correspondente à atividade com maior receita bruta da empresa;
· médio das atividades exercidas pela empresa;
Resolução comentada:
O parágrafo 1º do art. 24 da Lei nº 9.249/1995 determina a aplicação percentual mais elevada nessa situação.
Código da questão: 36683
6) Os art. 13 a 19 da Medida Provisória (MP) nº 66, publicada em 30 de agosto de 2002 no Diário Oficial da União, trataram sobre a criação da chamada Norma Antielisiva na legislação tributária, objetivando combater planejamentos tributários elaborados com falta de propósito negocial ou abuso de forma.
O art. 63 da mesma MP tratou sobre a eficácia de seus dispositivos legais:
Art. 63. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos:
I - a partir de 1º de outubro de 2002, em relação aos arts. 31 e 49;
II - a partir de 1º de dezembro de 2002, em relação aos arts. 1º a 11;
III - a partir de 1º de janeiro de 2003, em relação aos arts. 12, 37, 40 a 45 e 48;
IV - a partir da data da publicação desta Medida Provisória, em relação aos demais artigos.
Os dispositivos legais dos mencionados art. 13 a 19 não fizeram parte do texto da Lei de Conversão da MP, Lei nº 10.637, publicada em 31 de dezembro de 2002 no Diário Oficial da União.
Nesse contexto, marque a resposta correta, sabendo que não houve edição de Decreto Legislativo do Congresso Nacional em relação à MP nº 66/2002.
Alternativas:· A Norma Antielisiva produziu efeitos entre 30 de agosto e 30 de dezembro de 2002. CORRETO
· A Norma Antielisiva produz eficácia desde 30 de agosto de 2002.
· A Norma Antielisiva não chegou nem a entrar em vigência.
· A Norma Antielisiva produz eficácia desde 31 de dezembro de 2002.
· A Norma Antielisiva perdeu a eficácia desde a data da publicação da MP nº 66/2002.
Resolução comentada:
Em primeiro lugar, a Lei de Conversão substitui na íntegra o texto da MP a partir da data da sua publicação. Logo, como a Lei nº 10.637/2002 não tratou da Norma Antielisiva, a mesma perdeu eficácia a partir da publicação dessa Lei, vigorando até 30 de dezembro de 2002, portanto. Em segundo lugar, considerando que o Congresso Nacional não editou Decreto Legislativo em relação à MP, seus dispositivos legais produziram eficácia até a data da publicação da Lei de Conversão. Em terceiro lugar, os arts. 13 a 19 da MP nº 66 entraram em vigor a partir da data da sua publicação, em 30 de agosto de 2002 (art. 63, IV).
Código da questão: 36696
7) “Em um caso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que envolvia uma empresa do setor automotivo autuada por transportar mercadorias com notas fiscais sem data de emissão de saída, os valores das multas e dos juros foram fixados em um patamar de 50% da base de cálculo do tributo cobrado. ‘As multas têm de cumprir sua função de desencorajar a elisão fiscal’, afirmou o desembargador do tribunal, Antonio Celso Faria”.
Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2017 (adaptado).
Sobre o trecho jornalístico acima é correto afirmar que:
Alternativas:
· Claramente está enquadrada dentro da aplicação da chamada norma antielisiva.
· O desembargador do Tribunal equivocou-se ao utilizar o termo “elisão fiscal” para designar que a aplicação de multas tem o objetivo de desencorajar. CORRETO
· A referida aplicação de multas está equivocada, pois a elisão fiscal é admitida pela legislação.
· Não há indício de que a empresa tenha deixado de utilizar meios legais para realizar um planejamento tributário.
· Representa um exemplo de elisão fiscal lícita combatida pela fiscalização, com respaldo do Poder Judiciário.
Resolução comentada:
A elisão fiscal é admitida pela legislação e não é realizada por meio do descumprimento nas regras de emissão de notas fiscais, mediante a omissão da informação da data de saída. Por isso, o desembargador deveria ter dito que as multas têm de cumprir sua função de desencorajar a “evasão” fiscal.
Código da questão: 36632
8) Uma empresa fez formalmente um pedido de Solução de Consulta à Receita Federal em 13 de fevereiro de 2017, devido a estar em dúvida na interpretação da legislação tributária e, em 25 de fevereiro, recolheu o valor do imposto apurado conforme sua própria interpretação.
No dia 10 de março a Receita Federal solucionou a consulta, ratificando a interpretação da empresa. Contudo, em 15 de abril de 2017, o órgão publicou Solução de Divergência com mudança da sua interpretação anterior e, portanto, contrária ao entendimento aplicado pela empresa.
Marque a alternativa a seguir que apresenta a resposta correta em relação a esse caso.
Alternativas:
· A empresa está obrigada a aplicar o novo entendimento para fatos geradores do imposto ocorridos após a publicação da Solução de Divergência. CORRETO
· A empresa deve seguir o novo entendimento, se a Receita Federal lhe comunicar sobre a publicação da Solução de Divergência.
· A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, com acréscimo de multa e juros de mora.
· A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, porém sem a incidência de multa e juros de mora.
· A empresa não está vinculada ao entendimento da Solução de Divergência.
Resolução comentada:
De acordo com o art. 17 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica sujeito a aplicar a nova interpretação a partir de fatos geradores ocorridos após a publicação de entendimento modificado pela Receita Federal. Além disso, a Solução de Divergência modifica os entendimentos contrários de Soluções de Consultas publicadas anteriormente.
Código da questão: 36702
9) “A Associação Nacional dos Procuradores da República é contra a inclusão, no projeto de lei do Imposto de Renda das empresas, do artigo que dá ao sonegador o direito de pagar o débito e ficar livre de outras penalidades previstas na legislação.
Os procuradores entendem que se essa regra for aprovada -a chamada "possibilidade de extinção da punibilidade"-, será um estímulo à sonegação. Para os procuradores, por envolver direito penal a questão merece mais reflexão.”
Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2017 (adaptado).
A notícia acima foi publicada em 13 de dezembro de 1995, quatorze dias antes da publicação da Lei nº 9.249/1995.
A crítica dos procuradores se dava, provavelmente, em razão de que a nova lei viria a dispor:
Alternativas:
· que o pagamento dos débitos apurados pela fiscalização no prazo fixado extinguiria a punição no campo penal; CORRETO
· sobre a necessidade de aguardar a decisão final da matéria tributária na esfera judicial, para que repercutissem as sanções penais.
· sobre a redução da multa agravada no caso de o contribuinte confessar o débito;
· sobre o cancelamento da multa agravada nos casos de sonegação;
· que os contribuintes em caso de autuação fiscal cancelada na última instância administrativa deveriam, mesmo assim, pagar multa agravada de 150%.
Resolução comentada:
O art. 34 da Lei nº 9.249/1995 veio a prever a disposição de que a punibilidade pelos crimes fiscais é extinta quando o contribuinte pagar o tributo e acessórios antes do recebimento da denúncia criminal. Antes de encaminhar a representação fiscal para fins penais, a fiscalização precisa constatar que o contribuinte não realizou o pagamento dos tributos indicados no auto de infração, além de a questão tributária ter de ser resolvida em última instância.
Código da questão: 36640
10) Sobre as hipóteses de presunção de omissão de receitas contidas na legislação federal são consideradas as seguintes situações:
I – Saldo credor de caixa.
II – Depósitos bancários não declarados.
III – Diferença de estoque provocada por falta de contabilização de perdas no processo produtivo.
IV – Não comprovação do pagamento de despesas de manutenção de bens de luxo como iates e aeronaves.
Para fins de presunção de omissão de receitas, estão corretas as situações:
Alternativas:
· I, II e III.
· I, II e IV. CORRETO
· II, III e IV
· I, III e IV.
· I, II, III e IV.
Resolução comentada:
A diferença de estoque que se materializa por erro contábil ao se deixar de registrar perdas no processo produtivo não se configura como omissão de receitas, porque a empresa poderá comprovar o erro contábil e afastar a presunção de que teria havido omissão de receitas.
Código da questão: 36688

Continue navegando