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MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS DE DOENÇAS SISTÊMICAS FENÔMENO DE RAYNAUD ➢ Corresponde a uma resposta vascular exagerada ao frio ou a um stress emocional. ➢ Alteração da cor da pele (nos dígitos, pode acontecer apenas em 1, ou em todos – mãos e pés). ➢ Palidez (vasoconstrição) → Cianose (estase sanguínea) → Eritema (vasodilatação compensatória). ➢ Isquemia tecidual pode ser episódica ou persistente, que é o que determina lesão tecidual (lesões persistentes ou recidivantes). ➢ GANGRENA ACRAL – complicação do fenômeno de Raynaud (ocorre geralmente em pacientes com uma doença de base, causa 2ária). Pode haver inclusive, auto-amputação da falange distal. ➢ Causa primária: frio, stress, trauma. ➢ Causas secundárias: ➢ Doenças do tecido conjuntivo – esclerodermia (principalmente forma sistêmica), LES, dermatomiosite, vasculite. ➢ Doença arterial obstrutiva – aterosclerose e tromboembolismo. ➢ Fármacos e toxicas – beta-bloqueadores, ergotamina, bleomicina. ➢ Desordens neurológicas – síndrome do túnel do carpo. ➢ Ocupação/exposição ambiental – vibração, cloreto de vinil. ➢ Desordens de hiperviscosidade – crioproteínas e aglutininas do frio. ESCLERODERMIA SISTÊMICA ➢ 90-95% dos casos, está associada ao Fenômeno de Raynaud (esclerodermia sistêmica). ➢ Doença causada por uma disfunção vascular e uma fibrose progressiva da pele e de órgãos internos, sendo uma doença crônica e multissistêmica. ➢ Doença auto-imune do tecido conjuntivo. ➢ Endurecimento da pele devido a fibrose, e todo o processo de fibrose e de oclusão microvascular é que caracteriza os eventos patológicos desta doença. ➢ ESCLERODERMIA LOCALIZADA (MORFEIA) – exclusivamente cutânea, sem comprometimento visceral. ➢ Placas escleróticas (devido ao aumento da produção de colágeno – fibrose cutânea), endurecidas a palpação, redondas ou ovais, envolvidas por um halo eritêmato-violáceo (anel lilás). ➢ Esclerodermia cutânea linear (lesão de aspecto linear, com uma certa pigmentação, se tratando de lesões mais crônicas; esclerodermia em golpe de sabre; alopecia). ➢ Diagnóstico: clínico, exame anátomo- patológico pode auxiliar, e a presença de ac antinucleares (FAN) é rara (normalmente, negativo). ➢ ESCLERODERMIA SISTÊMICA (ESCLEROSE SISTÊMICA) – há comprometimento da pele e de órgãos internos. Se trata e uma doença multissistêmica (variados comprometimentos orgânicos) que se caracteriza por alterações inflamatórias, vasculares e esclerótica da pele e de vários órgãos internos. ➢ ESCLERODACTILIA – ponta dos dedos mais afilada, pele sem pregueamento (endurecida). ➢ FENOMENO DE RAYNAUD – mais persistentes e com progressivas alterações nas pontas dos dígitos. ➢ ULCERAÇÃO DA PONTA DIGITAL – consequente a fenômenos isquêmicos repetitivos, provocada pelo comprometimento vascular da doença (fibrose da pele e dos vasos). ➢ GANGRENA DE EXTREMIDADES – evolução, nos casos mais graves, da isquemia. ➢ MICROSTOMIA – boca diminuída. ➢ CALCINOSE – deposição de cálcio no tecido subcutâneo. Lesões endurecidas, com tom mais amarelado, vistas pelo RX. ➢ TELANGIECTASIAS FACIAIS – vasos dilatados confluentes, que causam como se fossem “máculas eritematosas”. Normalmente há múltiplas telangiectasias, em face e palma das mãos. ➢ SÍNDROME CREST – forma da esclerodermia sistêmica de melhor prognóstico, por ser mais localizada. ➢ C – calcinose cutânea. ➢ R – fenômeno de Raynaud. ➢ E – disfunção esofagiana. ➢ S – esclerodactilia. ➢ T – telangiectasia. LIVEDO RETICULAR ➢ Resposta vasoespástica fisiológica ao frio ou em resposta a doenças sistêmicas. ➢ Há um padrão de descoloração, acompanhada de um tom cianótico ou eritematocianótico, comumente visto em MMII, com uma conformação rendilhada. ➢ LIVEDO RETICULAR RACEMOSO – lesões não tem uma trama reticular bem delimitada/ delineada, a trama é interrompida em várias áreas. As lesões tem um aspecto clínico mais purpúrico, e normalmente extrapola MMII. Estas são características que chamam atenção para que esse livedo seja relacionado a uma doença de base, não sendo somente uma alteração cutânea. Pode haver lesões ulceradas associadas. ➢ Formas de apresentação do livedo: ➢ Livedo reticular – frio, medicamentos, LES, poliarterite nodosa, síndrome do anticorpo antifosfolípide, hanseníase (forma dimorfo- virchowiana – pode se apresentar com lesões livedo reticular-símile). ➢ Livedo racemoso – LES, AR, poliartetire nodosa (vasculite), síndrome do anticorpo antifosfolípide, hanseníase (forma dimorfo- virchowiana – livedo racemoso-símile). ➢ Livedo racemoso com nódulos, púrpura retiforme, necrose e/ou ulcerações (é uma complicação) – vasculites (poliarterite nodosa, vasculites ANCA+ → Granulomatose de Wegener, Sd. de Churg-Strauss, poliangeíte microscópica, vasculites ANCA+ induzidas por drogas), Fenômeno de lúcio (hanseníase – forma mais grave, reação hansênica tipo II que cursa com vasculite). ➢ Liveso racemoso + púrpura retiforme – trama irregular com púrpura retiforme (lesão purpúrica, com extravasamento de hemácias e dano vascular associado, e aspecto irregular) – vasculites (poliarterite nodosa, ANCA+), síndrome do anticorpo antifosfolípide, vasculopatia livedóide, púrpura fulminante (CIVD), fenômeno de Lúcio. DERMATOMIOSITE ➢ SINAL/PÁPULAS DE GOTTRON – placas eritematosas sobre as articulações das mãos (dorso), localizadas nas proeminências ósseas. ➢ ERITEMA HELIOTROPO – eritema em região de pálpebra, podendo ter edema e descamação associados. ➢ ALTERAÇÕES DE CUTÍCULA E BORDA UNGUEAL – eritema de prega ungueal e telangiectasias, hipertrofia de cutícula. ➢ Fenomeno de Raynaud. ➢ Forma infantil – 5 aos 12 anos de idade, apresentações clínicas semelhantes, com eritema facial heliotropo e pápulas de gottron. LÚPUS ERITMATOSO CUTÂNEO ➢ Pele é acometida em 80% dos casos de LES. ➢ O LES pode afetar qualquer órgão do corpo humano, com preferencia para rins, serosas (pleurite, pericardite), pulmões, cérebro, coração e pele (80% dos pcts). ➢ Forma aguda cutânea. ➢ Forma subaguda cutânea – subtipos: ➢ Anular policíclico. ➢ Papuloescamoso. ➢ Forma crônica cutânea – subtipos: ➢ LE discoide – mais comum. ➢ LE túmido. LIVEDO? Considerar... Causas primárias – frio, medicação. Doenças reumatológicas (LES, vasculites, síndrome do anticorpo antifosfolípide). Hanseníase. ➢ LE profundo (paniculite). ➢ Chilblain LE (perniose lúpica). ➢ LE-LP (liquen-plano) overlap. ➢ Formas variantes do LEC. LE CUTÂNEO CRÔNICO ➢ LE CUTÂNEO CRÔNICO (DISCOIDE) – normalmente não há comprometimento sistêmico, apenas lesões de pele, normalmente em forma de halo/disco. ➢ LESÕES DISCOIDES - Lesões eritematoatróficas (atrofia central), com hiperpigmentação periférica, hiperqueratose e descamação. Acomete face (região malar), couro cabeludo (causando alopecia cicatricial), pavilhão auricular. ➢ LECC TÚMIDO – tem muita infiltração e pouca atrofia. ➢ LECC VERRUCOSO – lesões hipertróficas e verrucosas, em placa. Muito atípica e rara, faz diagnóstico diferencial com várias outras doenças. ➢ LECC PROFUNDO (PANICULITE LÚPICA) – no início as lesões são subcutâneas nodulares ou em placa que, ao regredirem, deixam cicatrizes deprimidas. ➢ LECC CHILBLAIN (PERNIOSE LÚPICA) – cursa com lesões acrais (dorso das mãos e pés), que podem ser maculares, em placa ou nodulares, eritematosas à violáceas, podendo cursar com lesões bolhosas a ulceração. *COVID – chilblain; não está associado apenas ao lúpus (perniose lúpica). LE CUTÂNEO SUBAGUDO ➢ Lesões pápulo-eritematosas com descamação fina. ➢ Subtipos – (1) placas policíclicas ou anulares; (2)placas eritêmato-escamosas ou psoriasiformes. ➢ Aspecto vitilidóide com descamação. ➢ Predominam em áreas foto-expostas. ➢ Involuem com hipocromia ou acromia residual sem atrofia. ➢ Anular policíclico – lesões anulares, que se confluem, formando grandes placas policíclicas. O centro da lesão tende a cura, com uma borda mais infiltrada/ativa. Muito comum em áreas foto-expostas (associado a fotossensibilidade). ➢ Papuloescamoso – eritema/ pápulas em descamação, com preferência à áreas foto- expostas (fotossensibilidade). LE CUTÂNEO AGUDO ➢ Fotossensibilidade pronunciada, as lesões tendem a ocorrer em áreas foto-expostas. ➢ RASH MALAR EM ASA DE BORBOLETA – característica de LEC agudo, há eritema pronunciado em região malar e dorso nasal, poupando o sulco nasogeniano. ➢ LESÕES EM MUCOSA – lesões purpúricas em palato e lábios. Podem surgir lesões ulceradas. LE INDUZIDO POR MEDICAMENTO ➢ Considerada uma reação adversa rara a medicamentos (cerca de 10% dos casos de LE). ➢ Fármacos mais comuns: hidralazina, procainamida, isoniazida, metildopa, clorpromazina, minociclina. ➢ O quadro clínico pode ser semelhante ao LES, LESA ou LECC. ➢ Os sintomas mais frequentes são artrite e artralgia. ➢ Ac anti-histonas positivo. ➢ Desaparece após suspensão da medicação. ACANTOSE NIGRICANTE ➢ Placas hiperpigmentadas, com superfície verrucosa, aveludada, localizadas principalmente em áreas flexurais, de dobras (ex. axila e pescoço). ➢ Comum, principalmente em pacientes obesos, diabéticos e com síndrome plurimetabólica. ➢ AN BENIGNA – associada com desordens endocrinológicas (diabetes, síndrome plurimetabólica, hipotireoidismo) e drogas. ➢ AN MALIGNA (lesões que apareceram de forma abrupta, muito intensas e exuberantes) – 70-90% carcinomas intra-abdominais (adenocarcinoma gástrico em aprox. 60% dos casos de AN maligna). Início súbito. Curso rápido. Envolvimento cutâneo extensivo. Pode acometer mucosas. 61% TU simultaneamente. 18% antes do TU. 21% após o TU. COPREVALÊNCIA DO LES EM CADA FORMA DE LEC LEC CRÔNICO DISCOIDE LOCALIZADO – 5-10% LEC CRÔNICO DISCOIDE GENERALIZADO (ALÉM DO COMPROMETIMENTO DE FACE, ULTRAPASSA REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO) – 15-28% PANICULÍTE LÚPICA (LEC CRÔNICO PROFUNDO) – 5-10% LEC CRÔNICO TÚMIDO – ~0% LEC SUBAGUDO – 48-50% LEC AGUDO – >90% ➢ PALMA EM TRIPA (TRIPE PALMS) – palma das mãos com característica aveludada, como se fosse uma AN palmar. Associado ao AN em 25% dos casos. Está relacionado a neoplasia. DERMATOSES PARANEOPLÁSICAS (DPNs) ➢ Condições dermatológicas que podem ser consideradas como marcadores de malignidade interna. ➢ Grupo de doenças dermatológicas associadas à malignidade sobrejacente, porém não diretamente relacionadas ao próprio tumor primário ou às suas metástases. ➢ 2ª síndrome paraneoplásica mais comum. ➢ Ocorre em 7-15% dos pacientes com câncer. CRITÉRIOS DE CURTH A dermatose e a malignidade se iniciam simultaneamente (OBS – há casos em que a dermatose inicia antes ou depois do CA). A dermatose e a malignidade possuem um curso paralelo (se o CA melhora com o tratamento, a dermatose tende a melhorar também). Um determinado tipo de tumor está relacionado com uma dermatose característica. Existe uma associação estatística entre neoplasia e paraneoplasia. Existe associação genética entre a malignidade e a desordem cutânea específica. ➢ DPNs OBRIGATÓRIAS – quase 100% dos casos estão associadas a uma desordem oncológica de base. ➢ DPNs FACULTATIVAS – 3-30% dos casos tem associação com malignidade interna. ➢ DPN pode preceder, ocorrer simultaneamente ou surgir após o diagnóstico da neoplasia. ➢ Diagnóstico precoce melhora o prognóstico e prolonga a expectativa de vida. ➢ SINAL DE LESER-TRÉLAT – CERATOSES CEBORREICAS – comuns na idade adulta, mas, quando há aumento súbito no número e/ou tamanho, com inúmeras ceratoses eruptivas, considerar neoplasia interna. ➢ Mais comuns: CA gástrico, colorretal, mama, linfoma e pulmão. ➢ Linfoproliferativo: 20% dos casos. ➢ Pode estar associado a AN maligna. ➢ ICTIOSE ADQUIRIDA – há um eritema discreto difuso, com descamação periférica, devido a um ressecamento de toda a superfície da pele. São formadas escama romboidais, secas, aderidas à superfície da pele (não se soltam). ➢ Pode representar uma manifestação dermatológica de diversas doenças sistêmicas – hanseníase, hipotireoidismo, AIDS, malignidade interna (linfoma de Hodgkin – 70% dos casos, linfoma NH, mieloma múltiplo, sarcoma de Kaposi, leiomiosarcoma e carcinomas de pulmão, cervical e mama). ➢ Pode ser causada por uso de fármacos (ex. clofazimina). ➢ SÍNDROME DE BAZEX (“ACROCERATOSE PARANEOPLÁSICA”) – lesões eritemato- escamosas, comprometendo região palmar, plantar, orelha, ponta do nariz. Simulam psoríase (LESÕES PSORIASIFORMES). ➢ Dermatose rara e OBRIGATORIAMENTE paraneoplásica. ➢ Mais comum – carcinoma espinocelular (CEC) do trato aerodigestivo superior (laringe, orofarinte, pulmão e esôfago). ➢ Mais comum em homens na 4ª década de vida. ➢ 65-70% dos casos precede o surgimento do tumor em 2-6 meses. ➢ O tratamento da neoplasia pode levar à resolução completa ou parcial do quadro. REAÇÕES MEDICAMENTOSAS CUTÂNEAS GRAVES ➢ VASCULINE NECROSANTE CUTÂNEA – vasculite provocada por medicamento em que há uma necrose importante da pele. ➢ PUSTULOSE EXANTEMÁTICA AGUDA GENERALIZADA – paciente cursa com inúmeras pústulas e eritema disseminado por toda pele. ➢ SÍNDROME DE HIPERSENSIBILIDADE (REAÇÃO MULTIORGÂNICA INDUZIDA POR FÁRMACOS – DRESS) – tem alterações cutâneas e alterações sistêmicas além de eosinofilia periférica. ➢ SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON e NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA (NET). ➢ Há o destacamento de partes da epiderme, provocado por bolhas que vão se rompendo, fazendo com que a pele necrosada do paciente vá se soltando. Há uma falência cutânea aguda e as vezes disseminada. Lesões se tornam ulceradas, com crostas, após o destacamento epidérmico. ➢ As farmacodermias mais graves cursam com lesão de mucosa (pelo menos 2 mucosas afetadas), por isso é importante sempre avaliar as mucosas de um paciente que esteja com rash/exantema extenso, disseminado, com áreas de bolha e descolamento epidérmico. Avaliar mucosa oral, nasal, ocular, genital e anal. Se houver pelo menos 2 mucosas afetadas, o diagnóstico fala a favor de Sd. de Stevens-Johnson ou NET. ➢ No início, a doença costuma ser bolhosa, de com o tempo, essas bolhas se rompem, provocando o DESCOLAMENTO EPIDERMICO, 2 sinais podem ser vistos nessas reações graves bolhosas: ➢ SINAL DE NIKOLSKY – ao comprimir a pele, ao lado da área doente, essa pele se descola e forma uma bolha na área. ➢ SINAL DE ASBOE-HANSEN – ao comprimir uma lesão bolhosa, a bolha se expande. ➢ SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON – há menos de 10% de descolamento epidérmico. ➢ Os medicamentos mais envolvidos são sulfas, anticonvulsivantes e AINEs. ➢ Infecção bacteriana ou viral pode preceder o quadro. ➢ Mortalidade 5-15%. ➢ NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA – descolamento epidérmico acima de 30% (extenso, o pct deve ser tratado como um grande queimado). ➢ As drogas são as principais causas (mais comuns - sulfas, AINE, dipirona, alupurinol, anticonvulsivantes). ➢ Pode haver FASE PRODRÔMICA antes do aparecimento das lesões (febre, mal estar, queda do estado geral). ➢ Lesões cutâneas se iniciam em dobras (áreas flexurais). ➢ Sinal de Nikolsky comumente presente na pele acometida. ➢ Manifestação cutânea, lesões de mucosas, febre elevada, toxemia (quadro sistêmico grave), distúrbios hidroeletrolíticos,pode haver infecção secundária facilmente → NECESSITA DE UTI (já que não há um tratamento padronizado com droga de eleição para essas doenças, é feito o tratamento de suporte!!!). ➢ Mortalidade 30% (septicemia ou CIVD). TRATAMENTO ➢ Multidisciplinar. ➢ Internação hospitalar em UTI. ➢ Cuidados de limpeza com as lesões cutâneo-mucosas. ➢ ATB orais se houver infecção. ➢ Corticosteróides sistêmicos? (controverso – avaliar caso a caso). ➢ Suspensão da possível droga culpada. SINAIS DE ALARME NAS FARMACODERMIAS! ➢ Eritema confluente. ➢ Edema facial. ➢ Dor na pele. ➢ Púrpura palpável. ➢ Necrose cutânea. ➢ Bolhas ou descolamento epidérmico. ➢ Sinal de Nikolsky positivo. ➢ Erosões em mucosas (2 ou mais). ➢ Urticária extensa. ➢ Edema de língua. SINTOMAS GERAIS ➢ Febre alta (pode ser antes do aparecimento do rash, inclusive). ➢ Adenomegalias (cervical ou disseminada). ➢ Artralgia ou artrite. ➢ Dispneia. ➢ Roncos ou sibilos (por broncoespasmo). ➢ Hipotensão arterial (principalmente no choque anafilático). ALTERAÇÕES LABORATORIAIS ➢ Eosinofilia (>1000/microl). ➢ Linfocitose com linfócitos atípicos. ➢ Provas de função hepática ou renal anormais.
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