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A RELEVÂNCIA DO CICLO HORMONAL FEMININO NA PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA MULHERES ADULTAS. BARRIOS, Vitor André1 ARCA, Mário Augusto 2 RESUMO Este estudo destinou-se a esclarecer ao profissional de Educação Física que, deve-se ter um pensamento mais amplo quando o assunto se dirige a prescrição do treinamento resistido a mulheres adultas. Uma revisão bibliográfica na qual teve sua busca de livros, artigos , dissertações .O objetivo do conteúdo científico foi identificar qual a melhor fase do ciclo menstrual feminino, para prescrição do treinamento resistido. Sendo assim, teve-se a busca de transmitir o ciclo hormonal feminino como suas fases, dentre elas: fase folicular, fase de ovulação e fase lútea. Porém criou-se o questionamento de como o ciclo hormonal se comporta dentro do treinamento de força muscular. No entanto, autores salientaram que o nível de motivação, demanda energética, estado nutricional ou modificações menstruais e não necessariamente a fase do ciclo menstrual, são fatores que podem influenciar o desempenho do público feminino, dentro do treinamento resistido. Todavia, o melhor desempenho da mulher é quando a mesma não está em fase de menstruação. Palavras-chave: Ciclo hormonal; Mulheres; Treinamento resistido. 1. INTRODUÇÃO Na contemporaneidade, poucos indivíduos indagam sobre o treinamento de força empregado a mulheres, sendo que as mesmas revelam dúvidas a respeito da maneira e características morfológicas que são capazes de ocorrer oriundas da sobrecarga do treinamento, o que se demonstra essencial uma periodização e acompanhamento na prescrição (SANTANA, 2019). No meio das modalidades de exercícios físicos ressalta-se a musculação, muito reputada como treinamento com pesos, treinamento resistido ou treinamento de força, onde demanda que os músculos se movimentem contra uma força contrária, a mesma é dirigida por 1 Acadêmico do Curso de Educação Física da FIRA- Faculdades Integradas Regionais de Avaré – 18700-902- Avaré – SP – Brasil - vitor_barrios13@hotmail.com 2 Orientador Professor Titular da FIRA-Faculdades Integradas Regionais de Avaré- 18700-902- Avaré SP– Brasil – Mestre em Biomecânica do Movimento pela ESEF – Escola Superior de Educação Física – Lisboa – Portugal – mario.veio.arca@hotmail.com mailto:vitor_barrios13@hotmail.com mailto:mario.veio.arca@hotmail.com 2 pesos livres ou equipamentos com pesos. E, por meio desta proposta, este exercício físico é o procedimento mais integralizado para atingir objetivos estéticos, terapêuticos ou preventivos (OLIVEIRA, 2018). O treinamento resistido se designa como todo exercício físico contrário a uma resistência, seja com pesos livres, peso corporal ou resistência elástica. O treinamento resistido é principal em programas de exercício e é considerado seguro para indivíduos saudáveis, atletas ou portadores de doenças crônicas (AZEVEDO et al., 2007). Estudos feitos com homens e mulheres nos exercícios de supino e leg press demonstram que a força muscular dos membros superiores do corpo da mulher é menor do que a do homem. Já em aplicação aos membros inferiores, as mulheres conseguem ser mais fortes do que os homens (FLECK e KRAMER, 2002). O ciclo menstrual (CM) constitui-se de muitas alterações ocorrentes no útero, ovários, vagina, mamas e também na secreção de hormônios gonadotrópicos pela adeno-hipófise. O período de um ciclo regular é em média de 28 dias. Ele pode ser mais curto, de apenas 20 dias, ou, mais longo, de até 45 dias (GUYTON e HALL, 2017). Simão et al.,(2007, p.50), a “literatura reporta que a fisiologia feminina parece ser afetada pelas alterações hormonais cíclicas decorrentes do CM. Alguns autores referenciam que tais oscilações endócrinas podem afetar o desempenho na prática de exercícios.” Entretanto, a expectativa das diferentes fases do ciclo menstrual sobre as respostas ventilatórias, metabólicas e cardiovasculares durante o exercício esteja sendo foco de discussão na literatura os efeitos sobre a força muscular máxima, identificam estar recebendo mínima atenção ou conhecimento (DIAS et al., 2005). As concentrações de hormônios sexuais endógenos sofrem oscilações ao longo do CM, o que pode ter consequências no desempenho de exercícios nas mulheres. Neste momento, os dados deste assunto, estão sem discernimento sobre se o desempenho do exercício é afetado pela fase do CM (MCNULTY et al., 2020). Diversificados estudos vêm desenvolvendo diferentes resultados quando é avaliada a força nas fases do ciclo menstrual, alguns deles mostram resultados onde a força aumenta na fase lútea, já em contraparte outros não demonstram diferenças significativas entre as fases (BENTO, 2018). No entanto, é necessário considerar algumas diferenças fisiológicas durante a prescrição do exercício resistido para mulheres. Um fator que provoca alterações emocionais, cognitivas e físicas que podem interferir no desempenho esportivo das mulheres, é o ciclo menstrual (RODRIGUES, 2010). 3 Colocando em pauta, necessitou-se investigar o estado do ciclo hormonal feminino dentro treinamento resistido em mulheres adultas. Com base neste conteúdo, a indagação que se tem neste artigo, é qual a melhor forma e período, que o profissional de educação física pode prescrever o treinamento resistido, para mulheres dentro do ciclo hormonal? Assim, cabe ao profissional ter conhecimento de como o ciclo menstrual tem sua influência no desempenho das mulheres, e que fases são mais favorecidas para enfatizar maior intensidade nos treinamentos e que fases deve-se priorizar um treinamento moderado (OLIVEIRA, 2018). 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Apresentação dos tópicos da fundamentação teórica os quais foram sete: Hormônios gonadotrópicos e seus efeitos nos ovários, ciclo hormonal feminino, fase folicular, fase de ovulação, fase lútea, treinamento de força e atuação do ciclo menstrual na força muscular. 2.1 Hormônios gonadotrópicos e seus efeitos nos ovários As modificações ovarianas que se passa durante o ciclo sexual dependem inteiramente dos hormônios gonadotrópicos ou gonadotrofinas FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), que são produzidos e também secretados pela hipófise anterior, que têm a função de regular a atividade dos ovários e testículos. Na escassez desses hormônios, os ovários ficam ociosos, como acontece na infância, quando quase nenhum hormônio gonadotrópico é secretado (DRUCIAK, 2015). Entre 9 e 12 anos de idade, a hipófise tende a iniciar a secreção progressiva de mais FSH e LH, levando ao início de ciclos sexuais mensais normais, que se estabelecem entre 11 e 15 anos de idade. Esse momento de mudança é denominado puberdade, e o primeiro CM é intitulado de menarca. Durante cada mês do ciclo sexual feminino, se faz aumento e diminuição cíclicos, tanto de FSH quanto de LH (GUYTON e HALL, 2017). O FSH e o LH impulsionam suas células-alvo ovarianas ao se fundir aos receptores muito específicos de FSH e LH, nas membranas das células-alvo ovarianas. Os receptores ativados tendem a aumentar, a secreção das células e, em geral, também o crescimento e a propagação das células. Perto de todos esses efeitos estimuladores convertem-se da ativação do sistema do segundo mensageiro do monofosfato de adenosina cíclico, no citoplasma 4 celular, guiando à formação da proteína quinase e múltiplas fosforilações de enzimas chave que promovem a síntese dos hormônios sexuais (GUYTON e HALL, 2017). O público feminino é impactado por um fenômeno biológicodenominado como ciclo menstrual (CM). O CM decorre mensalmente através da relação dos hormônios hipotalâmicos, hipofisários e ovarianos, tendo a necessidade de uma regularidade entre eles para que o ciclo ocorra de maneira regular (BENTO, 2018). 2.2 Ciclo hormonal feminino Os anos de reprodução naturais da mulher se determinam por variações rítmicas mensais da secreção dos hormônios femininos e referem-se a alterações nos ovários e outros órgãos sexuais. Esse padrão rítmico é nomeado de ciclo sexual mensal feminino, ou ciclo menstrual feminino. O ciclo tem seu tempo, em média, 28 dias. Pode ser curto, em torno de 20 dias ou, por volta de 45 dias, dependendo de mulher para mulher, embora o período do CM esteja, com frequência, associado à menor fertilidade. Sendo assim, o CM é constituído por três fases subsequentes: folicular, ovulatória e lútea. (OLIVEIRA, 2018). 2.2.1 Fase folicular A fase folicular se inicia no primeiro dia do ciclo, indica o início da menstruação e tem seu período em média de 14 dias. Na introdução dessa fase, há uma secreção gradativa dos FSH e baixa de LH. A ação concomitante desses dois hormônios estimula o crescimento de folículos nos ovários e ampliam as taxas de hormônios de estrogênio (BENTO, 2018). Sendo assim, as altas concentrações de estrogênio propiciam o desenvolvimento do folículo, e elevam a camada granulosa e a ligação de FSH à receptores foliculares. Entretanto essa ação, o endométrio uterino se coloca em situação de aumento da sua espessura (BENTO, 2018). Diante não somente dos hormônios, fatores parácrinos e autócrinos que, no entanto estão sendo discernidos, também ajudam para a estruturação deste processo. Além dos hormônios esteroides, compostos peptídicos são feitos pelos folículos ovarianos, a partir de diferentes estruturas celulares (BARACAT, 2015). As gonadotrofinas hipofisárias, fabricadas de forma cíclica, levam, a cada ciclo, o crescimento de um conjunto de folículos, encarregados pela produção de estrogênios na 5 primeira fase do ciclo, um dos quais, nomeado: Folículo de Graaf ou Folículo Dominante, que irá se romper no meio do ciclo (BARACAT, 2015). Diante da secreção de hormônios gonadotrópicos, que vão atuar também no aprimoramento dos folículos na fase folicular, desta forma, um destes folículos amadurece e ovula no 14º dia, assim adentrando a próxima fase de ovulação (GUYTON e HALL, 2017). 2.2.2 Fase de ovulação A ovulação feminina tem um ciclo sexual de 28 dias se dá, em média, 14 dias depois do início da menstruação. Pouco período antes de ovular, a parede externa proeminente do folículo dilata aceleradamente, e a área inferior no centro da cápsula folicular, nomeada de estigma, projeta-se como um bico (DRUCIAK, 2015). Em 30 minutos ou mais, o líquido começa a verter do folículo através do estigma, e cerca de 2 minutos depois o estigma se danifica inteiramente, permitindo que um líquido mais viscoso, que ocupava a porção central do folículo, seja projetado para fora. O líquido viscoso, leva consigo o óvulo contornado por massa de milhares de pequenas células da granulosa, denominada coroa radiada (GUYTON e HALL, 2017). A fase de ovulação se inicia quando a quantidade do LH começa a crescer, levando a liberação de um dos folículos. Essa fase se determina pela saída do ovócito secundário dos ovários em caminho do endométrio. O folículo dominante inicia sua liberação de altas concentrações de estrogênio, levando a ter uma ampla liberação de LH, denominada de “pico de LH”, essa fase tem sua duração, em média cinco dias (CONSTANTINI et al., 2005). Após a liberação do ovócito secundário, ele se converte em corpo lúteo, ocasionando a secreção da progesterona. Se nessa ocasião não ocorrer à fecundação, a última fase do CM se começa (CONSTANTINI et al., 2005). 2.2.3 Fase lútea No decorrer das primeiras horas depois da evacuação do óvulo do folículo, as células da granulosa e tecais internas excedentes se alteram, aceleradamente, em células luteínicas. Elas se amplificam em diâmetro, de duas a três vezes, e encontram-se repletas de inclusões lipídicas que lhes mostram uma identidade amarelada. Esse processo é denominado 6 luteinização, e a massa total de células leva o nome de Corpo Lúteo (GUYTON e HALL, 2017). Guyton e Hall (2017) ainda apontam que o corpo lúteo é um órgão demasiadamente secretor, gerando altas taxas de progesterona e estrogênio. Uma vez que o LH (predominantemente o secretado no pico ovulatório) tem sua ação agindo nas células da granulosa e tecais, ocasionando a luteinização, as células luteínicas recentemente formadas representam estar ajustadas para acompanhar o seguimento preordenado de (1) proliferação; (2) aumento; e (3) secreção seguida por (4) degeneração. Todo esse seguimento ocorre em torno de 12 dias. Sendo assim, na última fase do CM com período em média de 14 dias, nomeada de fase lútea, há uma alta produção de estrogênio e progesterona e baixa produção LH e FSH. Não havendo a fecundação nesse momento, o corpo lúteo se corrompe e os níveis de estrogênio e a progesterona tendem a cair. Com a redução da progesterona, o endométrio tende primeiramente a se descamar, começando o sangramento e sendo o início da menstruação. Com as taxas de estrogênio baixas, as taxas de FSH começam a aumentar, e um novo ciclo se começa (BENTO, 2018). 2.3 Treinamento de força O treino de força concede a melhora da saúde e da aptidão física. A American College of Sports Medicine (ACSM) sugere que os adultos integrem o treinamento de força como elemento de um programa de atividade física (MAIOR, 2013). Entende-se que o exercício físico se realizado de forma correta, oferece benefícios à saúde da mulher, esclarecendo que não interfere nas funções hormonais (LEITÃO, 2000). No meio das modalidades de exercícios físicos ressalta-se a musculação, muito reputada como treinamento com pesos, treinamento resistido ou treinamento de força, onde demanda que os músculos se movimentem contra uma força contrária, a mesma é dirigida por pesos livres ou equipamentos com pesos. E, por meio desta proposta, este exercício físico é o procedimento mais integralizado para atingir objetivos estéticos, terapêuticos ou preventivos (OLIVEIRA, 2018). O treinamento de força introduz adaptações musculares neurais e estruturais. O estresse mecânico gerado pelo exercício articula o controle neuromotor, a consumo metabólico e a ação endócrina. Deste modo, o estímulo executado pelo exercício move vias de sinalização que conduzem a expressão gênica e a síntese proteica muscular. Sendo assim, o 7 exercício introduz alterações no recrutamento da força e no tamanho das fibras musculares (GOUVÊA e BUENO, 2020). No entanto, o fenótipo adaptativo resultante provem das variáveis do treinamento, como a intensidade, volume e intervalo, que regula o tipo de fibras recrutadas, as distintas respostas hormonais, o destaque de micro traumas gerados na musculatura, as alterações nas concentrações de metabólitose o tempo de duração destas alterações (GOUVÊA e BUENO, 2020). Estudos feitos com homens e mulheres nos exercícios de supino e leg press demonstram que a força muscular dos membros superiores do corpo da mulher é menor do que a do homem. Já em aplicação aos membros inferiores, as mulheres conseguem ser mais fortes do que os homens (FLECK e KRAMER, 2017). Os profissionais envolvidos com o treinamento de força devem estar atentos às queixas de suas alunas quando estas relatam diminuição da força para um treino que vem sendo realizado com frequência, pois a força pode estar sofrendo uma alteração em função da fase do CM que estas alunas se encontram (SIMÃO et al, 2007, p. 51). 2.4 Atuação do ciclo menstrual na força muscular Determinados autores atribuem um aumento no desempenho físico na fase pós-menstrual ou lútea. Pressupõe-se que tal adaptação possa ser ocasionada pelo crescente percentual de estrogênio e ativação do córtex suprarrenal, que ocorrem correlacionados, provocando ampla secreção de noradrenalina (DIAS et al., 2005). Da mesma forma uma colocação parassimpática do sistema nervoso central durante o período referido. Aparenta que a fisiologia feminina é impactada pelas alterações hormonais cíclicas derivadas do ciclo menstrual. Alguns autores especificam que tais modificações endócrinas são capazes de influenciar o desempenho na prática de exercícios (REDMAN e WEATHERBY, 2003). As modificações hormonais resultantes das fases do CM podem ocasionar intervenções no desempenho, e com isso impactar em todo o treinamento (JONGE, 2003). As prováveis interpretações da versatilidade do desempenho físico durante as diferenciadas fases do ciclo menstrual têm forte relação com as oscilações hormonais (OLIVEIRA, 2016). No decorrer, essas oscilações hormonais o estrogênio e progesterona, que desequilibram nas fases modificando alguns indicadores, sendo capaz de intervir diretamente 8 no desempenho físico, esclarecendo uma redução da força na fase folicular e ovulatória e aumento da velocidade, resistência e força na fase lútea (CONSTANTINI et al., 2005). Diversificados estudos vêm desenvolvendo diferentes resultados quando é avaliada a força nas fases do ciclo menstrual, alguns deles mostram resultados onde a força aumenta na fase lútea, já em contraparte outros não demonstram diferenças significativas entre as fases (BENTO, 2018). Por exemplo, pressupõe que a progesterona tem um efeito catabólico sobre o músculo, atingindo sua maior concentração sanguínea durante a fase lútea (POWERS e HOWLEY, 2014). O cortisol, que da mesma forma possui efeitos catabólicos, igualmente chegando a maiores concentrações na fase lútea, correlacionado à fase folicular (OLIVEIRA, 2016). Neste aspecto, os receptores não conseguem interagir com os hormônios catabólicos, mesmo com suas taxas aumentadas (OLIVEIRA, 2016). Esses crescimentos nos hormônios catabólicos são capazes de ser reparados pela desinibição de receptores aos hormônios anabólicos. A testosterona conserva-se em uma concentração relativamente constante durante todo o ciclo menstrual, exceto por um aumento durante a ovulação (GENTIL, 2014). Essas modificações hormonais com as distintas fases do ciclo menstrual têm conduzido alguns a postular que o treinamento de força deve ser diversificado durante as fases do ciclo menstrual (FLECK e KRAEMER, 2017). As disparidades nas concentrações hormonais resultam em excelentes condições para o crescimento e para a correção muscular na fase folicular, em comparação com a fase lútea (OLIVEIRA, 2016). Portanto, a intensidade ou a quantidade do treinamento de força devem ser diminuídas durante a fase lútea e aumentados durante a fase folicular (POWERS e HOWLEY, 2014). Dando importância que o desempenho da força muscular foi reduzida, durante a fase ovulatória e que dias antes desta fase deve-se exibir altos picos de estrogênio que seriam positivos em relação ao exercício, esta redução nos valores da carga conseguem estar correlacionada a fatores como: níveis de motivação, demanda energética, estado nutricional ou modificações menstruais e não necessariamente a fase do ciclo menstrual (DIAS et al., 2005). 3. METODOLOGIA 9 A pesquisa é de natureza qualitativa e foi feita uma inspeção na literatura narrativa, usando agregados de cunho científico: livros, artigos, dissertações, teses impressas e virtuais (RICHARDSON, 2017). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Essas interpretações são capazes de contribuir na prescrição de treinos para praticantes de treinamento de força, assim, colaborando em planejamentos e periodização de acordo com o CM, dessa forma o profissional de educação física é capaz, de planejar o treino de acordo com os momentos do CM, entendendo que há uma predisposição em melhor desempenho na força para o momento em que a mulher não está menstruada. Assim, temos a intenção de potencializar os resultados fornecendo benefícios às mulheres. 5. REFERÊNCIAS AZEVEDO, P. H. S. M; et al . Efeito de 4 semanas de treinamento resistido de alta intensidade e baixo volume na força máxima, endurance muscular e composição corporal de mulheres moderadamente treinadas. Brazilian Journal of Biomotricity. v. 1, n. 3, p. 76-85, 2007. BARACAT, E. Manual de Ginecologia Endócrina. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. BENTO, C. 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Acesso em: 20. out. 2020. http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3917/1/CT_COEFI_2014_2_05.pdf https://doi.org/10.1007/s40279-020-01319-3 https://home.unicruz.edu.br/wp-content/uploads/2019/02/FOR%C3%87A-MUSCULAR-E-A-RELA%C3%87%C3%83O-COM-AS-FASES-DO-CICLO-MENSTRUAL.pdf https://home.unicruz.edu.br/wp-content/uploads/2019/02/FOR%C3%87A-MUSCULAR-E-A-RELA%C3%87%C3%83O-COM-AS-FASES-DO-CICLO-MENSTRUAL.pdf https://home.unicruz.edu.br/wp-content/uploads/2019/02/FOR%C3%87A-MUSCULAR-E-A-RELA%C3%87%C3%83O-COM-AS-FASES-DO-CICLO-MENSTRUAL.pdf https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/171570/TCC_Igor_Oliveira_EFBach20162.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/171570/TCC_Igor_Oliveira_EFBach20162.pdf?sequence=1&isAllowed=y 11 POWERS S. K.; HOWLEY E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 8ª ed. Barueri: Manole, 2014. REDMAN, L. M.; WEATHERBY, R. P. Measuring performance during the menstrual cycle: A model using oral contraceptives. Physical Fitness and Performance, p.130-136, 2003. RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2017. SANTANA, Fábio; SOARES, Antônio. Respostas neuromusculares e hormonais associadas ao ciclo menstrual de mulheres submetidas ao treinamento de força. UniEVANGÉLICA – Centro Universitário de Anápolis.2019.Disponível em: http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/ic-uni/article/view/3199/1785 . Acesso em: 20 out. 2020. SIMÃO, R.; MAIOR, A. S.; NUNES, A. P. L.; MONTEIRO, L.; CHAVES, C. P. G. Variações na força muscular de membros superior e inferior nas diferentes fases do ciclo menstrual. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 15, n. 3, p. 47-52, 2007. http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/ic-uni/article/view/3199/1785
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