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Neurotransmissão e Recetores

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Respostas dos órgãos face a estímulos autónomos:
Caso da suprarrenal: 
· A medula suprarrenal pode ser considerada uma espécie de gânglio simpático
· As células cromafins são semelhantes aos neurónios pós-ganglionares simpáticos
· Secreta adrenalina > noradrenalina
· Atividade secretora regulada pelo SNC
· A ativação simpática em resposta a situações de stress, medo ou ansiedade é acompanhada pelo aumento da secreção das hormonas da medula suprarrenal
· Os fármacos colinomiméticos podem estimular diretamente a produção destas hormonas
· Os bloqueadores ganglionares antagonizam a secreção destas hormonas, mediada pelo SNC
· Em situações de long-term stress estão associados a ativação do eixo hipotálamo-hipofisário em que são libertados CRH e ACTH, o que aumenta a produção de mineralocorticoides (maior retenção de sódio e água, aumento do volume sanguíneo e pressão arterial) e glicocorticoides (transformação de proteínas e gordura em glicose, aumentando a glicemia)
Neurotransmissão 
· Ocorre em sinapses químicas
· Libertação de neurotransmissores 
· Comunicação do impulso nervoso entre células: Neurónio - neurónio, neurónio - células efectora 
Critérios para ser um neurotransmissor:
1. A substância em causa e as enzimas para a sua produção devem estar no neurónio pré-sináptico
2. A substância deve libertar-se, por exocitose, do terminal neuronial em simultâneo com a ativação neuronial respetiva
3. Os efeitos da aplicação direta da substância devem ser reproduzidos pela ativação nervosa
4. As respostas à ativação nervosa e aplicação direta da substância devem ser afetadas da mesma forma por vários fármacos
5. A substância em causa deve atuar em recetores específicos das células pós-sinápticas
6. Devem existir mecanismos específicos de inativação da substância em causa 
Exceções: Monóxido de azoto (NO) e monóxido de carbono (CO). São neurotransmissores, mas não são armazenados nos neurónios, não são libertados por exocitose, não atuam em recetores pós sinápticos membranares 
Passos envolvidos na neurotransmissão:
· Condução axonal - passagem do impulso nervoso ao longo do axónio ou fibra muscular. Potencial de repouso num axónio típico (-70mV) que em resposta à despolarização inicia um potencial de ação numa zona localizada da membrana. Depois ocorre propagação do impulso nervoso ao longo do axónio, até que a célula repolariza. 
· Transmissão sináptica/juncional - passagem de um impulso através de uma sinapse ou junção neuroefetora. Ocorre despolarização do terminal nervoso, seguido de entrada de cálcio. Fundem-se as vesículas contendo o neurotransmissor com a membrana axonal e ocorre libertação (exocitose). Ligação do neurotransmissor aos recetores pós-sinápticos e produção de potenciais pós sinápticos/pós juncionais que aumentam permeabilidade iónica/condutância da membrana.
Potenciais pós-sinápticos:
· EPSP - Potencial pós-sináptico excitatório
· Maior permeabilidade a catiões (Na+ e ocasionalmente Ca2+) - despolarização local
· IPSP - Potencial pós-sináptico inibitório
· Maior permeabilidade para Cl- que leva a estabilização ou hiperpolarização do potencial de membrana ou maior permeabilidade ao K+ como gradiente de K+ que está direcionado para o exterior da célula, ocorre hiperpolarização ou estabilização do potencial de membrana 
· Ocorrem ao nível dos neurónios e músculo liso, mas não no músculo liso
· Se um potencial pós sináptico exceder determinado valor:
· O potencial de ação propaga-se, ocorre despolarização rápida, libertação de cálcio e aumento do tónus muscular ou mobilização de Ca2+ para secreção (glândulas)
· Inativação/Terminação da ação do neurotransmissor 
Mecanismos de libertação de neurotransmissores:
· Exocitose mediada pelo Ca2+
· Transportadores
· Espontaneamente
· Difusão (NO e prostaglandinas)
· Estimulação (Elétrica, K+, fármacos) 
Mecanismos de inativação/terminação da ação de neurotransmissores:
· Recaptação neuronial e extraneuronial
· Degradação enzimática (AChE)
· Difusão
· Dessensibilização do recetor
· Inibição da exocitose do neurotransmissor (autorecetores que fazem feedback inibitório)
Recetores ionotrópicos:
· Canais iónicos dependentes do ligando
· Estrutura é oligomérica com várias subunidades, rodeando um poro central
· Exemplo: Recetores de acetilcolina nicotínicos
Recetores metabotrópicos:
· Acoplados a proteínas G
· Constituídos por dímeros monoméricos com 7 hélices transmembranares
· Demoram mais tempo a exercer os seus efeitos do que os ionotrópicos
· Exemplo: Adrenorecetores e recetores muscarínicos de acetilcolina
Cotransmissão:
Regulação pré-sináptica:
· Autorrecetores - recetores pré-sinápticos que respondem ao neurotransmissor libertado pelo terminal nervoso onde se encontram. Geralmente inibitórios
· Heterorrecetores - recetores pré-sinápticos ativados por outras substâncias diferentes do neurotransmissor libertado pelo terminal nervoso onde se encontram
Regulação pós-sináptica:
· Alteração do nº de recetores
· Alterações da excitabilidade (permeabilidade) da célula pós-sináptica 
Modulação da neurotransmissão: Formas de os fármacos atuarem na transmissão neuronal:
· Síntese, armazenamento e libertação de neurotransmissores 
Alvos biológicos dos neurotransmissores (como os recetores)
· 
· O término de ação dos neurotransmissores 
· Os processos envolvidos na ativação neuronal 
Modulação da neurotransmissão: alvos farmacológicos
Armazenamento 
vesicular de 
neurotransmissores
Modulação da neurotransmissão: alvos farmacológicosArmazenamento vesicular de neurotransmissores
Modulação da neurotransmissão: alvos farmacológicos
Recetores 
Modulação da neurotransmissão: alvos farmacológicosRecetores 
Inativação/terminação 
da ação de 
neurotransmissores
Modulação da neurotransmissão: alvos farmacológicos
Inativação/terminação da ação de neurotransmissoresModulação da neurotransmissão: alvos farmacológicos
Introdução ao sistema nervoso 
vegetativo 2017/2018
Introdução ao sistema nervoso 
vegetativo 
2017/2018
Introdução ao sistema nervoso 
vegetativo 2017/2018
Introdução ao sistema nervoso 
vegetativo 
2017/2018
Medula supra-renal
� A ativação simpática em 
resposta a situações de stress, 
medo ou ansiedade é 
acompanhada pelo da 
secreção das hormonas da 
medula supra-renal (adrenalina > 
noradrenalina)
� Os fármacos colinomiméticos 
podem estimular diretamente a 
produção destas hormonas 
(adrenalina e noradrenalina)
� Os bloqueadores ganglionares 
antagonizam a secreção destas 
hormonas, mediada pelo SNC. 
Introdução ao sistema nervoso 
vegetativo 2017/2018
Cotransmissão
Introdução ao sistema nervoso 
vegetativo 2017/2018
CotransmissãoIntrodução ao sistema nervoso 
vegetativo 
2017/2018
Modulação da neurotransmissão: alvos farmacológicos
Síntese e libertação 
de 
neurotransmissores
Modulação da neurotransmissão: alvos farmacológicosSíntese e libertação de neurotransmissores

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