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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CRISTIANE CAROLINA MACHADO RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DE NUTRIÇÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) Palhoça 2011 CRISTIANE CAROLINA MACHADO RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DE NUTRIÇÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) Relatório de Estágio apresentado ao curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial na aprovação do Estágio Supervisionado em Unidade de Alimentação e Nutrição. Orientadora: Prof.ª Francine Ferrari, Msc Palhoça 2011 AGRADECIMENTOS A Deus por me iluminar nas horas difíceis e tornar possível esta caminhada. Aos meus pais, Elza e Adalizar, que sempre deram o melhor exemplo de vida digna a todos os seus filhos, que me incentivaram a estudar e cuidaram da minha filha enquanto estava ausente. Ao meu marido Gabriel, por me dar apoio, auxílio, carinho e seguir ao meu lado nessa jornada acadêmica. A minha filha Karen por ter um coração imenso ao aceitar a minha ausência e ainda me motivar a continuar. As minha orientadora, Professora Francine Ferrari, pelas orientações dadas durante o estágio. A minha colega de estágio Camila, por todos os momentos de aprendizado que passamos juntas. A coordenadora do Curso de Nutrição, Fernanda Gavioli pela atenção dada durante o estágio. Em especial a todos os professores de graduação pelos exemplos de ética profissional e ensinamentos passados. A todas as pessoas que não foram citadas, porem não esquecidas, que de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho. RESUMO O Estágio Obrigatório Supervisionado em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL foi realizado no Imperial Hospital de Caridade (IHC) pela acadêmica da 9ª fase Cristiane Carolina Machado, tendo como supervisoras de campo as nutricionistas Carolina Dias Moriconi e Isabel Gentil Meira e como orientadora à professora Msc. Francine Ferrari. O estágio foi realizado entre o período de 10 de outubro a 18 de novembro de 2011, de segunda-feira a sexta-feira no período matutino, totalizando 150 horas. O atual relatório de estágio apresenta detalhadamente todas as atividades realizadas pela estagiária na UAN hospitalar, que iniciou com o reconhecimento do local onde foi aplicado o roteiro de reconhecimento, aplicação do Check-list higiênico- sanitário, seguindo o modelo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, RDC 216), elaboração de um cardápio quinzenal e um pedido de compras semanal e foi desenvolvida também uma atividade optativa com o intuito de capacitar os funcionários através de uma cartilha. Através do conhecimento adquirido durante a graduação, foi possível aplicar os mesmo na prática, contribuindo assim para formação profissional. Conclui-se que a realização do estágio de UAN é fundamental para que o acadêmico vivencie essa área que o profissional Nutricionista pode atuar, sem dúvida a Unisul proporcionou uma experiência muito rica que contribuiu para o sucesso profissional do estagiário. Palavras-chave: Estágio. Check list higiênico sanitário. Unidade de Alimentação (UAN). LISTA DE QUADROS Quadro 1- Serviços prestados pela unidade.......................................................................... 13 Quadro 2- Função e salário de cada funcionário ................................................................. 14 Quadro 3- Periodicidade para o recebimento de gêneros....................................................... 16 Quadro 4- Aspectos ambientais da área de produção............................................................ 17 Quadro 5- Aspectos ambientais das áreas operacionais.................................................................. 18 Quadro 6- Equipamentos encontrados na unidade..................................................................... 19 Quadro 7 - Aspectos físicos encontrados na UAN........................................................... 20 Quadro 8 - Pedido de compras......................................................................................... 39 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Layout do setor de Nutrição e dietética.................................................................... 22 Figura 2 – Fluxo de entrada e saída de clientes..................................................................... 23 Figura 3 – Fluxo de entrada e saída de alimentos.................................................................. 24 Figura 4 – Fluxo de entrada e saída de pessoal..................................................................... 25 Figura 5 – Fluxo de saída do lixo......................................................................................... 26 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 8 1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO............................................................................. 8 1.2 PERIODO DE REALIZAÇÃO DO ESTAGIO............................................................. 8 1.3 OBJETIVOS DO ESTAGIO.......................................................................................... 8 1.3.1Objetivo geral...................................................................................................... 8 1.3.2Objetivos específicos.............................................................................................. 9 1.4 IMPORTANCIA DO ESTAGIO REALIZADO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL............................................................................................................... 11 2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................... 13 2.1 APRESENTAÇÕES DO CAMPO DE ESTÁGIO........................................................ 13 2.1.1 Política de cardápio................................................................................................... 15 2.1.2 Política de compras.................................................................................................... 16 2.1.3 Planejamento físico.................................................................................................... 17 2.1.4 Aspectos gerais........................................................................................................... 20 2.1.5 Layout da UAN.......................................................................................................... 22 2.1.6 Atribuições do profissional Nutricionista................................................................ 27 2.1.7 Atribuições do estagiário........................................................................................... 28 2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.............................................................................. 29 2.2.1 Check list higiênico sanitário................................................................................... 29 2.2.1.1 Justificativa.............................................................................................................. 29 2.2.1.2 Objetivos................................................................................................................... 30 2.2.1.3 Desenvolvimento e resultados.................................................................................. 30 2.2.1.3.1 Edificações e instalações......................................................................................30 2.2.1.3.2 Equipamentos, móveis e utensílios........................................................................ 33 2.2.1.3.3 Manipuladores....................................................................................................... 34 2.2.1.3.4 Matérias primas, ingredientes e embalagens........................................................ 34 2.2.1.3.5 Preparação do alimento........................................................................................ 35 2.2.1.3.6 Armazenamento e transporte do alimento preparado.......................................... 37 2.2.1.3.7 Exposição ao consumo do alimento preparado.................................................. 37 2.2.1.3.8 Documentação e registro................................................................................... 37 2.2.1.4 Conclusão................................................................................................................. 38 2.2.2 Cardápio e pedido de compras................................................................................. 38 2.2.2.1 Justificativa............................................................................................................... 38 2.2.2.2 Objetivos.................................................................................................................. 38 2.2.2.3 Desenvolvimento e resultados................................................................................ 39 2.2.3 Atividade optativa – Cruzadinha: Recebimento dos Alimento 41 2.2.3.1 Justificativa............................................................................................................., 41 2.2.3.2 Objetivos................................................................................................................... 41 2.2.3.3 Desenvolvimento e resultados ................................................................................. 41 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 42 REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 43 APÊNDICE......................................................................................................................... 45 APÊNDICE A- CARDÁPIO MENSAL............................................. 47 APENDICE B: RECEBIMENTO DOS ALIMENTOS: COMO FAZER? 54 ANEXO............................................................................................................................... 56 Anexo B- Check list higiênico sanitário............................................................................... 57 8 1 INTRODUÇÃO 1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO O estágio supervisionado obrigatório em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) foi realizado pela acadêmica Cristiane Carolina Machado, da 9ª fase do curso de Nutrição, no Imperial Hospital de Caridade (IHC), tendo como supervisoras de campo as Nutricionistas Carolina Dias Moriconi e Isabel Gentil Meira, como orientadora pedagógica a Nutricionista e Professora Francine Ferrari. 1.2 PERIODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO O estágio iniciou no dia 10 de Outubro e foi concluído no dia 18 de novembro de 2011. As atividades práticas foram desenvolvidas de segunda à sexta-feira das 8:00h às 12h, totalizando 4 horas semanais, correspondente ao campo de estágio e mais 3 h (1 vez por semana) destinadas a orientações pedagógicas em grupo, nas dependências da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), totalizando assim, 150 horas. 1.3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO 1.3.1 Objetivo Geral Desenvolver competências e habilidades necessárias para o desempenho do profissional de nível superior apontados pelo perfil do Curso de Nutrição, no que se refere às dimensões do conhecimento e domínio a serem apreendidos, oportunizando, ao acadêmico, meios para que possa estabelecer relação entre ensino, pesquisa e extensão em forma de 9 estágio curricular. (MANUAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO, 2011, P.6). 1.3.2 Objetivos específicos Planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar as Unidades de Alimentação e Nutrição inseridas em empresas, instituições de saúde e escolas; Participar da elaboração dos critérios técnicos que subsidiam a celebração de contratos na área de prestação de serviços, de fornecimento de refeições para coletividade; Realizar assistência e educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios e enfermos em instituições públicas e privadas; Efetuar avaliação e controle higiênico-sanitário nas seguintes áreas: alimentação coletiva, creches, escolas, cesta básica, hotelaria, convênio refeição, restaurante comercial, restaurantes industriais e concessionárias, gastronomia e catering; Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de higienização de ambientes, veículos de transporte de alimentos, equipamentos e utensílios; Participar da elaboração do Manual de Boas Práticas e dos Procedimentos Operacionais Padronizados e do APPCC; Cumprir e fazer cumprir a legislação do Programa de Alimentação ao Trabalhador; (PAT), em especial os itens relativos a educação nutricional e aos referenciais de valores nutricionais; Participar do planejamento, implantação, coordenação e supervisão das atividades de aquisição, recebimento, pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições, no controle da qualidade, planejamento e confecção de cardápios e inovações das preparações culinárias; Elaborar e testar receituário para avaliar o produto frente as suas possibilidades culinárias; Coordenar e executar os cálculos de valor nutritivo, rendimento e custos das refeições/preparações culinárias; Avaliar os processos tecnológicos aplicados aos alimentos; 10 Reconhecer e aprender a controlar os custos em produção; Controlar a qualidade dos alimentos, garantindo a manutenção das propriedades organolépticas e nutricionais, acompanhando a coleta de amostras e as análises físico- químicas e microbiológicas; Implantar e supervisionar o controle periódico das sobras, do resto-ingestão e análise de desperdícios, promovendo a consciência social, ecológica e ambiental; Planejar e confeccionar cardápios; Planejar, supervisionar e/ou executar as atividades referentes as informações nutricionais e técnicas de atendimento direto aos clientes/pacientes; Realizar capacitação e educação continuada com os colaboradores das UANs; Participar da definição do perfil, do recrutamento, da seleção e avaliação de desempenho de colaboradores; Identificar o organograma funcional e função de cada setor e tipo de mão-de-obra envolvida a fim de dimensionar quadro de pessoal e descrever funções técnico- administrativas; Efetuar controle de saúde dos colaboradores; Realizar e assessorar projetos e auditorias nas áreas de administração e produção de alimentos em UAN; Realizar consultoria/assessoria aos projetos de leiaute, das instalações das UANs; Elaborar informações nutricionais e participar do processo de rotulagem, atendendo a legislação vigente; Participar de ações de marketing. 11 1.4 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO REALIZADO PARA FORMAÇÃO PROFISSIONAL Sob o aspecto conceitual, a Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) é considerada como a unidade de trabalho ou órgão de uma empresa que realiza atividades relacionadas à alimentação e à nutrição. (FLEURY, 2000). No Brasil, a denominação segue a do idioma francês com os termos alimentação comercial e alimentação coletiva. Os estabelecimentos que trabalham com produção e distribuição de alimentação para coletividades recebiamo nome de Serviço de Alimentação e Nutrição (SAN), se vinculados às coletividades sadias e Serviço de Nutrição e Dietética (SND), se vinculados à coletividades enfermas. Os dois fundiram-se em uma denominação única, ou seja, Unidade de Alimentação e Refeição (UAN). (PROENÇA, 1999). Conforme o Conselho Federal de Nutricionistas (Resolução380/2005), o Nutricionista, no exercício de suas atribuições em Unidades de Alimentação e Nutrição, deve planejar, organizar, supervisionar, dirigir e avaliar os serviços de alimentação e nutrição, bem como realizar assistência e educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos em instituições privadas e públicas. Para realizar tais atribuições dentro de uma UAN, o profissional deverá planejar e supervisionar a execução da adequação de instalações físicas, também o dimensionamento da seleção de compra e manutenção dos mesmos; selecionar fornecedores, incluindo compra de alimentos, recebimento e armazenamento dos mesmos; elaborar e avaliar os cardápios, adequando-os ao perfil epidemiológico da clientela atendida; executar os cálculos de valor nutritivo, rendimento e custo das refeições/preparações culinárias, implantando, coordenando e supervisionando as atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições, devendo também coordenar o desenvolvimento de receituários e respectivas fichas técnicas, avaliando periodicamente as preparações culinárias. A atuação do nutricionista em UAN não se resume em alimentar o cliente, mas sim garantir a segurança qualidade e do alimento do ponto de vista higiênico-sanitário, não apresentando contaminação, para tal é de responsabilidade do mesmo o treinamento de toda a equipe de produção. (SILVA, 2002). O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira e entrar no mercado de trabalho. Através do estágio é possível ter a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as 12 peculiaridades e a realidade da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, que o acadêmico escolheu para exercer. À medida que o acadêmico tem contato com as tarefas que o estágio lhe proporciona, começa então a assimilar tudo àquilo que aprendeu teoricamente. (LINDEN, 2005). O estágio supervisionado em UAN permitiu vivenciar na prática as teorias aprendidas em sala de aula e vivenciar a rotina de um nutricionista, exercendo as ações que lhe são atribuídas dentro de uma Unidade de Alimentação. No decorrer do presente relatório serão apresentadas as descrições da instituição, as atividades realizadas no período de estágio, iniciando com a apresentação do campo de estágio, seguido pela descrição das atividades desenvolvidas durante o estágio, outras atividades desenvolvidas e finalizando com a conclusão. 13 2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 2.1 APRESENTAÇÕES DO CAMPO DE ESTÁGIO O Estágio Supervisionado em Unidade de Alimentação e Nutrição foi realizado no Serviço de Nutrição e Dietética (SND), do Imperial Hospital de Caridade (IHC), que fica localizado na Rua Menino Deus, 376 no município de Florianópolis – SC. O tipo de serviço realizado nesta instituição é de auto-gestão, que fornece alimentação aos funcionários, pacientes e acompanhantes. O Quadro 1 demostra as seguintes informações: tipos de serviços prestados, número de refeições e horários que as mesmas são distribuídas. Tipos de serviços prestados Número Horário de distribuição Café da manhã F: 11200 P/A: 7874 F: 8:00 às 9:30hs P/A: 8:00hs *Colação P: 2430 10:00hs Almoço F: 8250 P/A: 7851 11:30 às 13:50hs 11:30 às 12:30hs Café da tarde F: 6000 P/A:6752 15:00 às 16:30 hs 14:30 às 15:00hs Jantar F: 1670 P/A: 6771 20:30 às 22:00hs 17:30hs Ceia F: 1750 P/A: 8379 19:00 às 22:30hs * F: funcionários; P: pacientes; A: acompanhantes. Quadro 1- Serviços prestados pela unidade, referentes ao mês de setembro de 2011. Fonte: Machado, 2011. *Colação: é servida para pacientes que apresentam Diabetes Mellitus, baixo peso, dieta líquida restrita, líquida completa ou se o paciente encontra-se emagrecido. 14 No Quadro 2 estão descritas as funções exercidas no SND e o número de funcionários encarregados por cada função. FUNÇÃO Nº SALÁRIO Nutricionistas 4 *1RT e 3 QT Chefe de Nutrição 1 * Auxiliar Administrativo I 2 R$ 830,00 Auxiliar operacional I 6 R$830,00 Auxiliar operacional II 3 * Cozinheiras 6 R$ 950,00 Copeiras 39 R$1.020,00 Quadro 2- Função e salario de cada funcionário. Fonte: Machado, 2011. *O salário referente a esta função não foi divulgado. Em relação à política de contratação de funcionários pela instituição, sempre exigiu que os funcionários da cozinha possuíssem 2ª grau completo, porém em virtude da falta de interesse de candidatos com essa escolaridade e a necessidade da contratação de mais funcionários, abriu-se a exceção de entrevistar e contratar pessoas com 2ª grau incompleto. Os níveis de escolaridade dos funcionários que trabalham na cozinha são variados como: ensino fundamental incompleto, segundo grau incompleto, segundo grau completo, curso técnico e terceiro grau completo. O tempo médio de serviço que os trabalhadores possuem na instituição é de 2 meses a 37 anos. Sendo que entre os contratados constam alguns funcionários que já estão aposentados e mesmo assim continuam trabalhando. A instituição disponibiliza aos funcionários os uniformes, que é composto por duas camisas brancas, duas calças, avental e dois pares de sapatos com solas de borracha, o uniforme deve ser trocado todos os dias por outro que deve vir higienizado de casa. Quanto aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a instituição também fornece aos funcionários, como calçados de segurança, luva de proteção, luva de corte, luva térmica, 15 mangote térmico, toucas, roupa térmica (capote), óculos de segurança, bota de PVC e avental de PVC e de tecido, máscara PFF 1 e 2. A faixa salarial varia a partir de R$830,00 a R$1.020,00, sendo estes salários pagos são para as seguintes funções: cozinheiras, auxiliar operacional e copeiras. O valor do salário da chefia de nutrição, das nutricionistas, e gerente assistencial não foi informado pela Chefia de nutrição. Os trabalhadores possuem 4 turnos de trabalho que variam de acordo com a função como: das 07:00h as 17:00h (10horas por dia e não trabalha finais de semana), das 07:00h as 16:00h (9horas por dia e trabalha 4horas nos finais de semana), trabalham 6horas por dia e fazem 12horas nos finais de semana e, trabalham 12horas por dia e folgam 72horas. 2.1.1 Política de cardápio A unidade padroniza o cardápio da seguinte forma: dois tipos de arroz (parabolizado e integral), feijão todos os dias, dois tipos de salada, dois tipos de carne (de acordo com o horário pode variar entre frango, carne bovina e como segunda opção ovos), é servido um tipo de acompanhamento (polenta e batata palha), um tipo de sobremesa (fruta e gelatina), um tipo de sopa (canja ou verdura), o suco é servido apenas para os funcionários. O cardápio é elaborado pela Nutricionista responsável pela produção e é planejado semanalmente. O VET não é calculado de acordo com as necessidades de cada paciente, porém, já foram realizados três cardápios para pacientes com diabetes mellitus com 1200, 1400, e 1.800 calorias. Os critérios levados em consideração para o planejamento do cardápio são: custos, aceitação dos funcionários e pacientes, qualidadedos alimentos e sazonalidade. Quanto às limitações para a preparação do cardápio, existem algumas como aos finais de semana, atestados, folgas e férias, que contribuem para reduzir o número de funcionários diminuindo assim a eficácia do setor de produção e afetando consequentemente o planejamento do cardápio. 16 2.1.2 Política de compras A Nutricionista da produção é responsável pela previsão quantitativa de gêneros, porém, que quem efetua as compras é o setor de compras da instituição. Para realizar as compras são realizadas cotações com fornecedores e os critérios analisados para selecionar os mesmos são disponibilidade (horário de entrega), qualidade, aprovação da visita técnica que é realizada pela nutricionista de produção e melhor preço. O recebimento dos alimentos é realizado de acordo com a periodicidade listada no quadro 3 a seguir. Gênero Periodicidade Hortifrutis Terça e sexta-feira Carne e pescado Segunda e Quinta- feira Pães Todos os dias Leite Segunda, Quarta e sexta-feira Iogurte Quarta-feira Cozinha fácil Segunda, Quarta e Sexta-feira Frango Segunda e Quinta-feira Produtos extras Terça e quinta-feira Produtos não perecíveis Terça e quarta-feira Produtos de limpeza Sempre que houver necessidade Quadro 3- Periodicidade para o recebimento de gêneros. Fonte: Machado, 2011. O controle do recebimento das mercadorias é feito pelo funcionário da UAN (auxiliar operacional e/ou auxiliar administrativo) que realiza a conferência do alimento no momento do recebimento e anota em uma planilha de registro o que foi observado (se as embalagens estão integras, data, hora, ocorrências na entrega, fornecedor, devoluções e responsável pelo recebimento). Observou-se que na recepção não há plataforma, esguicho e mesa específica para a conferência das notas, porém existem caixas adequadas para acondicionar os gêneros e 17 balança para conferir o peso e carrinho para transportar as mercadorias do caminhão para o interior da unidade. O auxiliar operacional utiliza alguma bancada próxima a ele para que possa apoiar, observar e assinar a nota. Após o recebimento de alimentos como queijos, iogurte, leite, carnes e hortifrutigranjeiros os mesmos são armazenados em duas câmaras distintas, onde em uma são armazenados os hortifrútis e dentro da área destinada as carnes (açougue) existe outra câmara onde são acondicionadas, carnes bovinas, carne de aves, peixes e carne suína. Os ovos, o queijo e o leite dividem este mesmo espaço. Os alimentos são acondicionados no interior das câmaras de forma organizada, estando apoiados sobre estrados de polietileno. A cozinha possuí 3 geladeiras e 1 freezer, que são empregados para armazenar alimentos como sobremesas, saladas, carnes e alimentos da cozinha fácil. Os produtos não perecíveis são estocados na dispensa próxima à cozinha e os produtos utilizados diariamente eram estocados em um armário dentro da própria cozinha. O auxiliar fazia o controle de entrada e saída de estoque através do preenchimento de fichas e planilhas de controle. Os dados coletados são passados para um sistema denominado Tasy, que é empregado para comunicação interna da instituição. A Nutricionista realiza o controle de custos mensalmente através do Sistema Tasy. O planejamento anual é efetuado pela gerência de contabilidade da instituição. 2.1.3 Planejamento físico Quanto ao planejamento físico do local, o acesso ao setor de nutrição se dá através de um corredor que dá acesso aos fundos do hospital. Nos Quadros 4 e 5 podem ser visualizados os aspectos ambientais das áreas operacionais encontradas que foram observados. Área operacional Material do piso Material do teto Material das paredes Recepção Antiderrapante alvenaria alvenaria revestida com azulejos Almoxarifado Antiderrapante alvenaria alvenaria Câmaras frias antiderrapante alvenaria revestida alvenaria revestida com 18 com azulejos azulejo Pré-preparo de vegetais Antiderrapante alvenaria alvenaria revestida com azulejo Pré-preparo de carnes Antiderrapante alvenaria alvenaria revestida com azulejo Cocção Antiderrapante alvenaria alvenaria revestida com azulejo Distribuição Antiderrapante alvenaria alvenaria Higienização Antiderrapante alvenaria alvenaria Refeitório Granito alvenaria alvenaria Vestiários Antiderrapante alvenaria alvenaria revestida com azulejo Administração Antiderrapante alvenaria alvenaria Quadro 4: Aspectos ambientais das áreas operacionais. Fonte: Machado, 2011. Quadro 5: Aspectos ambientais das áreas operacionais. Fonte: Machado, 2011. Área operacional Iluminação Ventilação Localização adequada? Espaço suficiente? Recepção Natural e artificial Natural Sim Almoxarifado Natural e artificial Natural e artificial Não Sim Câmaras frias Artificial Artificial Sim Sim Pré-preparo de vegetais Natural e artificial Natural Sim Sim Pré-preparo de carnes Artificial Natural Sim Sim Cocção Natural e artificial Natural Sim Sim Distribuição Natural e artificial Natural Sim Sim Higienização Natural e artificial Natural Sim Sim Refeitório Natural e artificial Natural e artificial Sim Sim Vestiários Artificial Natural Sim Não Administração Natural e artificial Natural e artificial Sim Sim 19 No quadro 6 a seguir podemos visualizar os principais equipamentos das áreas operacionais, quantidade e estado de conservação. Equipamentos Quantidades Estado de conservação Passador de bife 1 Bom Balança 3 Bom Freezer 1 Bom Cabrita 1 Bom Filtro 1 Bom Moedor de carne 1 Bom Forno combinado 1 Bom Fogão industrial 3 Bom Balcão térmico 3 Bom Câmara refrigeração 2 Bom Chapa 1 Regular Cafeteira 1 Bom Fritadeira 1 Bom Leiteira 1 Bom Caldeiras 2 Bom Processador de legumes 1 Bom Descascador de legumes 1 Bom Espremedor de frutas 1 Bom Máquina de lavar louças 1 Bom Geladeira 3 Ruim Refresqueira 1 Bom Máquina de gelo 1 Regular Quadro 6- Equipamentos encontrados na unidade. Fonte: Machado, 2011. 20 2.1.4 Aspectos gerais A seguir (Quadro 7) podemos destacar alguns aspectos encontrados na UAN. Nutricionista ( X ) SIM ( ) Não Manual de Boas Práticas ( X ) SIM ( ) Não POP´s Procedimentos Operacionais Padronizados ( X ) SIM ( ) Não Quais? 10 POPs no total EPI – Equipamento de Proteção Individual Sim Quais? Sapato, luva, mascara, e óculos Controle de temperatura ( x) SIM ( ) Não Termômetro de inserção ( ) SIM ( x ) Não Quantos? Termômetro de equipamento ( x ) SIM ( ) Não Quais equipamentos? Fritadeira, geladeiras e câmaras resfriadas. Sanitizante para higienização de horti-fruti ( x ) SIM ( ) Não Qual? Startclor Pia para higienização das mãos em posição estratégica na cozinha ( x ) SIM ( ) Não Onde estão localizadas? Localizada no interior da unidade Sabonete anti-séptico ou outra forma para higienização das mãos ( x ) SIM ( ) Não Qual? Não foi informada a marca. Mas é incolor e inodoro. Álcool 70% Armazenamento do lixo fora da área de manipulação ( x ) SIM ( ) Não E quando, o mesmo é recolhido? Meia em meia Hora Existe mural de avisos ( x ) SIM ( ) Não Onde? 21 para os funcionários Murais expostos na produção Existem sanitários para os funcionários ( x ) SIM ( ) Não Onde está localizado? Fora da área de produção. Existe vestiário para os funcionários ( x ) SIM ( ) Não Existe vestiário e sanitários para cada sexo ( x ) SIM ( ) Não Quadro 7- Aspectos físicos encontrados na UAN Fonte: Machado, 2011. Na instituição há outro programa de qualidade implantado no local, chamado de 9Sque tem como base o programa 5S, que visa de forma simples, melhorar as relações e o ambiente no trabalho, simplificando procedimentos, otimizando recursos e tempo, resultando assim em um melhor desempenho profissional e pessoal, tendo reflexo direto na satisfação do cliente. Os 9S implantados no Imperial Hospital de Caridade são: 1º - Senso da união (Shicari Yaro): consiste na necessidade de todos os envolvidos no processo, estarem unidos com o objetivo de atingirem os mesmos resultados, ou seja, desenvolver espírito de equipe. 2º - Senso de educação e treinamento (Shido): informar e orientar cada colaborador da importância de sua educação, formação e capacitação para o exercício de suas atividades. 3º - Senso da utilização (Seiri): manter no local de trabalho apenas aquilo que é necessário e adequado as atividades e ao ambiente. 4º - Senso da ordenação (Seiton): arrumar e ordenar aquilo que permaneceu no setor por ser considerado necessário. 5º - Senso da limpeza (Seisou): deixar o local limpo e as máquinas e equipamentos em perfeito funcionamento. “Mais importante que limpar é não sujar” 6º - Senso da economia: combater o desperdício, evitar gastos desnecessários e perdas financeiras. 7º - Senso da aparência: voltado ao ser humano, não apenas restringindo-se a aparência visual, mas também a postura, vocabulário, tom de voz. 8.º -. Senso da saúde e bem estar: desenvolver e preocupar-se com a “higiene em sentido amplo”, tornando o local de trabalho saudável. 22 9º - Senso de autodisciplina: melhorar constantemente. Desenvolver sendo crítico, criatividade, força de vontade. Respeitar o local de trabalho. Praticar todos os sensos anteriores. 2.1.5 Layout da UAN Com relação ao layout da unidade, a seguir estão dispostos os fluxos de cada área de funcionamento da unidade. Layout do setor de dietética (Figura 1), fluxo de entrada e saída de clientes (Figura 2), fluxo de entrada e saída de alimentos (Figura 3), fluxo de entrada e saída de pessoal (Figura 4), fluxo de entrada e saída do lixo (Figura 5). È possível observar no layout da unidade os espaços onde são desenvolvidas as refeições. Figura 1- Layout do setor de Nutrição e dietética. Fonte: Martins, 2010 23 Figura 2- Fluxo de entrada e saída de clientes Fonte: Martins, 2010. 24 Figura 3- Fluxo de entrada e saída de alimentos Fonte: Martins, 2010. 25 Figura 4- fluxo de entrada e saída de pessoal Fonte: Martins, 2010. 26 Figura 5- Fluxo de saída do lixo Fonte: Martins, 2010. 27 2.1.6 Atribuições do profissional Nutricionista De acordo com a Resolução 380/2005, as nutricionistas da UAN possuem as seguintes atribuições: Requisitar gêneros alimentícios necessários ao cumprimento da programação diária de cardápio de dietas normais; Supervisionar o recebimento e armazenamento de gêneros alimentícios necessários ao serviço; Supervisionar a higienização e controlar materiais, equipamentos nas áreas de trabalho; Supervisionar a execução do pré-preparo, cocção e distribuição de alimentos aos funcionários; pacientes e acompanhantes; Participar do planejamento e execução de treinamentos periódicos aos funcionários da produção; Planejar e implantar novas rotinas de trabalho, quando necessário, visando à racionalização e aprimoramento do trabalho na produção; Manter registro de consumo de gêneros e materiais, também do número de refeições distribuídas e saídas; Providenciar concerto e reposição de materiais e equipamentos; Participar de reuniões técnico-administrativas; Constatar aceitação das dietas normais, introduzindo modificações, a fim de atender solicitações dos comensais; Encaminhar relatório periódico, anuais e quando solicitado das atividades; Estabelecer itens de controle para gerenciamento financeiro e organizacional da UAN; Participar do recrutamento e seleção de colaboradores; Realizar avaliação de desempenho dos colaboradores; Implantar e acompanhar os procedimentos previstos no manual de boas práticas; Participar ou manter representante na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA; Avaliar e testar novos produtos, elaborando parecer técnico; Programar cardápios de dietas normais e especiais aos princípios da nutrição; 28 Programar e realizar a previsão e requisição de gêneros alimentícios e materiais necessários ao serviço Planejar, implantar e coordenar a UAN, de acordo com as atribuições estabelecidas para a área de alimentação coletiva; Orientar e supervisionar a produção das dietas prescritas; Em relação à avaliação das Nutricionistas quanto às condições oferecidas pela instituição, as mesmas estão satisfeitas, pois, apesar do Hospital estar passando por uma reestruturação administrativa, ele da oportunidade de melhorias e atente sempre que possível a solicitação de mudanças para construir um bom ambiente de trabalho. 2.1.7 Atribuições do Estagiário Com relação às atribuições do estagiário de Nutrição, o mesmo deve realizar atividades obrigatórias como aplicação do check list higiênico sanitário, elaboração de cardápio para 15 dias almoço e jantar (funcionários, acompanhantes e pacientes), lista de compras para o cardápio que foi elaborado e atividades extras. Cabe ao estagiário acompanhar a rotina do trabalho da UAN, repassando as Nutricionistas informações que irão contribuir para melhoria da UAN. O estágio obrigatório em Unidades de alimentação e Nutrição (UAN) proporciona ao acadêmico uma vivência extremamente rica, unindo a teoria com a prática, bem como vivenciar o dia a dia do profissional Nutricionista de UAN. A instituição onde foi realizado o estágio é organizada, possui recursos e programas implantados com a finalidade de garantir qualidade das refeições servidas pelo serviço de dietética, alcançando a satisfação dos clientes. Os funcionários do local integram o estagiário como parte da equipe, proporcionando um espaço mais agradável para o aprendizado. 29 2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 2.2.1 Check list Higiênico Sanitário 2.2.1.1 Justificativa Uma Unidade de Alimentação e Nutrição têm por função preparar uma refeição equilibrada nutricionalmente, apresentando ótima condição de higiene, e que seja adequada ao comensal, denominação dada tradicionalmente ao consumidor em alimentação coletiva. Esta adequação deve ocorrer tanto no sentido da manutenção e/ou recuperação da saúde do comensal, como também de auxiliar no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, a educação alimentar e nutricional. As Unidades de Alimentação e Nutrição objetiva, ainda, satisfazer o comensal no que diz respeito ao serviço oferecido, englobando desde o ambiente físico, incluindo tipo, conveniência e condições de higiene de instalações e equipamentos disponíveis, até mesmo o contato pessoal entre os operadores da UAN e comensais, nos mais diversos momentos. (PROENÇA, 1997). Nesse sentido, a resolução RDC n.o 216 foi criada em 15 de setembro de 2004 tendo como finalidade de inspecionar todas as unidades de alimentação e nutrição do território nacional, conferindo se os locais possuem controle sanitário apropriado, visando proteger a qualidade dos alimentos oferecidos pelas UANs e saúde dos comensais. (BRASIL, 2004). Uma ferramenta muito utilizada para avaliar as condições higiênico sanitária de estabelecimentos fornecedores de refeições é o check list, proposto pela RDC Nº 216, deve ser aplicado nos serviços de alimentação com a finalidade de garantir segurança alimentar nutricional, dessa forma, foi realizado o check list como atividade obrigatória do estágio na UAN do ImperialHospital de Caridade (Anexo 1). 30 2.2.1.2 Objetivos A aplicação do check list higiênico sanitário tem como objetivo, de verificar se as condições higiênicas da UAN do Hospital estão de acordo com as exigências estipuladas pela RDC 216, a fim de verificar as conformidades, propondo sugestões e quando necessárias ações corretivas, tendo como intuito de prevenir complicações causadas pela ingestão de alimentos contaminados bem como melhorar a qualidade higiênico-sanitária do local. 2.2.1.3 Desenvolvimento e resultados Durante o período do estágio obrigatório de UAN, foi aplicada a lista de verificação de Boas Práticas para Serviços de Alimentação e os resultados encontrados foram os seguintes: 2.2.1.3.1 Edificações e instalações A área externa do estabelecimento estava livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente. O acesso era controlado, independente e não comum a outros usos, porém dentro da área interna do estabelecimento possuía bolsas de funcionárias, pá, vassoura e rodo próximos ao local de preparo das refeições. Segundo a determinação da RDC nº 216, tanto a área externa quanto a área interna do estabelecimento deve estar livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, e sem a presença de animais. O piso da cozinha possuía revestimento liso, impermeável e lavável era de cor clara e antiderrapante e em bom estado de conservação livre de trincas, rachaduras e infiltrações como prevê a legislação. O teto possuía revestimento liso, impermeável e lavável em adequado estado de conservação livre de goteiras, bolores, infiltração, assim como as paredes. As portas eram ajustadas aos batentes, menos uma das portas por onde sai às refeições levadas para as alas. Todas as portas possuíam telas milimentradas, para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas, exceto, as portas por onde sai às refeições levadas para as alas, não possui . 31 As janelas ajustadas estavam aos batentes e teladas, sem rasgos. As telas em perfeitas condições de higiene e eram removíveis. Com relação às instalações sanitárias e vestiários, elas não possuíam comunicação direta com a área de preparação e armazenamento dos alimentos e/ou refeitório, possuíam produtos destinados a higiene pessoal (sabonete líquido inodoro anti-séptico, papel higiênico, toalhas de papel não reciclável), porém não estava organizada e não possuía um estado adequado de conservação, as portas também não eram dotadas de fechamento automático. Segundo a RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, as instalações sanitárias e vestiários devem estar em adequado estado de conservação, organizadas e as portas externas devem ser dotadas de fechamento automático tendo como finalidade de se evitar a contaminação. Em relação aos e coletores de resíduos, os mesmos eram dotados de tampa acionadas sem o contato manual. A área de manipulação de alimentos possuía um lavatório exclusivo para a higiene das mãos, porém não estava em posição estratégica em relação ao fluxo de preparo dos alimentos, o mesmo possuía papel não reciclado para a secagem das mãos, coletor de papel acionado sem contato manual, estava em adequadas condições de higiene. De acordo com as exigências da RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, na área de manipulação de alimentos deve existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos, em quantidade suficiente para suprir a demanda de preparação dos alimentos. Em relação à iluminação e instalações elétricas, na área de produção observou-se que proporcionavam uma boa visualização das atividades desempenhadas, sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos alimentos, porém, as luminárias não eram protegidas contra quedas acidentais e explosões, as demais instalações elétricas não eram embutidas. O ambiente possuía janelas grandes que garantiam bem a renovação do mantendo o ambiente livre fungos, gazes, fumaças, pós e partículas em suspensão dentre outros que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento. Os fluxos de ar não incidem diretamente sobre os alimentos. A higienização das instalações eram realizadas adequadamente e com frequência por funcionários comprovadamente capacitados que utilizavam uniformes e equipamentos específicos realizar para esta função, evitando consequentemente a contaminação das refeições preparadas. A instituição possuía o registro de todas as operações de limpeza. 32 Os produtos saneantes utilizados eram regularizados pelo Ministério da Saúde, e a diluição, o tempo de contato e modo de uso/aplicação destes produtos obedeciam às instruções recomendadas pelo fabricante e eram guardados em local reservado para essa finalidade, porém, alguns produtos não possuíam identificação. Os utensílios e equipamentos utilizados para a higienização das instalações são conservados e disponíveis para esta finalidade. Em relação aos funcionários responsáveis pela atividade de higienização das instalações sanitárias, os mesmos utilizavam uniformes apropriados e diferenciados daqueles utilizados na manipulação de alimentos. Observou-se que no local não havia completa ausência de vetores e pragas urbanas, pois possuía algumas moscas na área de produção, porém existia um controle contínuo com o desígnio de impedir a atração de vetores e pragas urbanas como a limpeza mensal da rede de esgoto, desratização geral realizada quinzenalmente, cozinha e refeitório. Segundo a RDC nº 216, uma Unidade de Alimentação deve ter ausência total de vetores e pragas urbanas ou qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos entre outros. A realização do controle químico era efetuada a cada seis meses por uma empresa terceirizada e especializada que utilizava produtos desinfetantes regularizados pelo Ministério da Saúde. Após a aplicação do produto químico todos os equipamentos e utensílios, antes de serem reutilizados são higienizados para remoção dos resíduos de produtos desinfetantes. A unidade era abastecida com água corrente, a limpeza do reservatório era realizada por uma empresa terceirizada e todos os registros encontravam-se atualizados. A cozinha possuía uma máquina de gelo, que estava mantida em boas condições, evitando assim a contaminação do gelo. Em relação ao manejo dos resíduos, era realizado de meia em meia hora, por um funcionário responsável por esta função, os sacos de lixo eram recolhidos da área de produção com ajuda de carrinhos levava os mesmos até uns “containers” que ficavam localizados no lado externo da edificação e posteriormente em horário pré determinado eram levados para o caminhão de coleta . O reservatório de água e esgotamento sanitário atendiam as exigências impostas pela RDC 216. O local possuía ralos sifonados e grelhas com dispositivos que permitiam seu fechamento e permanecem sempre fechados. 33 Observou-se que as caixas de gordura ficavam dentro da área de produção e armazenamento de alimentos, sendo inadequado, pois, conforme a RDC nº 216, as caixas de gordura tem que estar com bom estado de conservação e funcionamento. As pias possuíam caixas de gordura únicas na área de manipulação e estas são periodicamente limpas por uma empresa terceirizada. Com relação ao layout da área de manipulação, a edificação foi projetada de forma a possibilitar um fluxo ordenado da produção, respeitando todos as etapas de preparação, evitando a contaminação cruzada. O dimensionamento da edificação poderia ser maior, possibilitando um local mais agradável para realizar as operações, existe separação entre diferentes atividades através de meios físicos visando evitar contaminação cruzada. 2.2.1.3.2 Equipamentos, móveis e utensílios Com relação aos equipamentos utilizados para o preparo dos alimentos, todos estavam em bom estado de conservação, resistentes a corrosão, a repetidas operaçõesde limpeza e desinfeção, não transmitiam substâncias tóxicas, odores e nem sabores aos alimentos. As manutenções eram realizadas após a utilização o equipamento, tendo como finalidade de evitar que a falta do mesmo atrapalhe no momento da preparação dos alimentos. Quanto aos utensílios que entram em contato com os alimentos os mesmos não estavam de acordo com a RDC 216, pois, alguns eram de plástico e presentavam-se velhos, rachados e com cor marrom. Os móveis apresentavam-se com bom estado de conservação, possuíam superfícies lisas, impermeáveis e laváveis. Os móveis, equipamentos, e utensílios eram higienizados periodicamente por funcionários comprovadamente capacitados, com adequada frequência de higienização, com saneantes regularizados pelo Ministério da Saúde, respeitando diluição e tempo de contato. Os produtos de higienização estavam guardados em local reservado. Os utensílios utilizados para preparar as refeições não eram em número suficientes para realizar essas funções e não estavam guardados em local adequado, ficavam ao lado do fogão dentro de um recipiente sem tampa. 34 2.2.1.3.3 Manipuladores Os manipuladores de alimentos utilizam uniforme compatível com sua função, conservados e limpos, porém não utilizavam os mesmo apenas nas dependências internas do Hospital, alguns funcionários guardavam bolsas na área de produção, utilizavam brincos, alianças, barba, falavam, cantavam e comiam dentro da área de produção das refeições. É importante mencionar que os comportamentos citados anteriormente pelos funcionários representam um grande risco de contaminação dos alimentos, pois conforme a RDC nº 216, os uniformes devem ser utilizados exclusivamente nas dependências internas da UAN, os objetos pessoais devem estar guardados em locais apropriados, os manipuladores não podem usar adornos e barba, não podem falar, comer e cantar durante a manipulação dos alimentos evitando assim o risco de contaminação dos alimentos. Quanto à higienização das mãos observou-se que os funcionários higienizam as mesmas ao chegar ao trabalho e toda vez que se faz necessário. A UAN possuía cartazes orientando os funcionários sobre a correta lavagem e antissepsia das mãos. No local há supervisão e capacitação para os manipuladores de alimentos e quando ocorrem lesões nas mãos ou sintomas de enfermidades que podem contaminar os alimentos os funcionários são afastados até melhora dos sintomas. O local possui registro da saúde dos manipuladores e das capacitações realizadas no local. A maioria dos visitantes cumprem as mesmas regras dos manipuladores de alimentos, porém, observou-se alguns casos isolados de visitantes utilizando brincos e não utilizando toucas. 2.2.1.3.4 Matérias primas, ingredientes e embalagens Com relação ao transporte das matérias primas a maioria era realizado em ótimas condições de higiene, porém nem todos, durante o acompanhamento da recepção de Hortifrútis, observou-se as verduras não estavam sendo transportadas protegidas e não possuía estrados que separava a caixa com as verduras do chão. 35 A recepção dos alimentos era realizada em local adequado, limpo, no momento da entrega era verificado o peso, prazo de validade e a integridade dos alimentos, já a temperatura não é verificada. Os lotes com validade vencida eram imediatamente devolvidos ao fornecedor. As mercadorias que chegavam eram colocadas de acordo com o prazo de validade a fim de utilizar os que o prazo vença antes, sempre tomando cuidado em manter o local sempre limpo. Os alimentos eram armazenados em um local limpo, organizado, estavam sobre paletes, respeitando espaço para garantir adequada circulação de ar entre os mesmos, porém alguns alimentos estavam guardados sem identificação. 2.2.1.3.5 Preparação do alimento O quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e utensílios disponíveis não eram compatíveis com o volume, diversidade e complexidade das refeições preparadas. Com relação aos recipientes para coleta de resíduos eram dotados de tampa sem contato manual, evitando assim a contaminação. Para o preparo das refeições eram utilizadas matérias-primas em qualidade higiênico- sanitária adequada. Com relação às medidas adotadas na hora da preparação para evitar contaminação cruzada, observou-se que não eram adotadas medidas conforme o recomendado, pois, os manipuladores mantinham os alimentos prontos próximos dos que ainda estão crus, também não lavam as mãos após tocarem em um alimento cru. Os produtos perecíveis ficam expostos em temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário. Alguns assuntos mencionados acima estão em desacordo com o que é proposto pela RDC 216, pois os funcionários, móveis, equipamentos e utensílios devem ser compatíveis e em quantidades adequadas às funções desempenhadas na UAN. Os manipuladores devem lavar suas mãos cada vez que trocarem de função ou sempre que for necessário, evitando assim o risco de contaminação dos alimentos. (BRASIL, 2004). Após a abertura das embalagens e que não foram totalmente usadas são adequadamente guardadas e identificadas com informações como designação do produto, prazo de validade, data da abertura e data de validade após abertura. 36 Antes de iniciar a preparação dos alimentos as embalagens não são higienizadas como deveriam ser. Conforme a RDC nº 216, todas as embalagens dos alimentos devem ser higienizadas antes de serem utilizados minimizando assim o risco de contaminação. Com relação ao tratamento térmico, os alimentos que estão sendo preparados não têm a sua temperatura verificada. Observou-se que óleos e gorduras não são substituídos e são aquecidos a temperaturas superiores a 180ºC, pois, contatou-se diversas vezes durante a preparação de frituras que o óleo estava saindo fumaça frequente e possuía espuma isso representa modificações em sua característica físico-química. Antes do tratamento térmico os alimentos são descongelados e se não forem seguidamente utilizados ficam em refrigeração até o momento da preparação, porém a forma como é realizada o descongelamento não é adequada, foi possível observar que o frango era descongelado dentro de uma pia cheia de água (parada) e fora da sua embalagem. Para garantir uma qualidade adequada no descongelamento, o frango deveria ser descongelado no microondas ou dentro da geladeira. (BRASIL, 2004). Após a cocção os alimentos não são mantidos a uma temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana, pelo período estabelecido pela legislação, eles ficam ao lado do fogão em temperatura ambiente esperando os demais ficarem prontos. Não se aplica um processo de resfriamento dos alimentos antes da refrigeração, pois as refeições são feitas apenas para aquele momento e são mantidas na geladeira até a hora de servir, na maioria das vezes não há sobra. As sobras são refrigeradas seguindo as temperaturas recomendadas pela RDC nº 216. Com relação à conservação a frio, somente a frango, carne são armazenadas a uma temperatura inferior a 5ºC e os alimentos armazenados nos refrigeradores são devidamente etiquetados com o prazo de validade e data do preparo, a temperatura de armazenamento não é monitorada. Os alimentos que são consumidos crus são higienizados a fim de reduzir a contaminação, porém observou-se que as folhas das saladas não são separadas durante o processo de higienização, podendo ficar acumulado sujeiras e contaminar o alimento. Os produtos usados para higienização dos alimentos crus são regularizados pelo Ministério da Saúde. O estabelecimento mantém o controle para garantir a qualidade das refeições preparadas, também possui um responsável técnico devidamente capacitado. 37 2.2.1.3.6 Armazenamento e transporte do alimento preparado Os alimentos preparados já aguardando o transportepara as alas do Hospital são identificados e protegidos contra contaminantes, porém, o armazenamento e o transporte do alimento preparado, que vai da distribuição até o consumo, não ocorriam em tempo e temperatura adequados. A temperatura do alimento não era monitorada, os carrinhos de transporte dos alimentos apresentavam bom estado de conservação e eram sempre higienizados. 2.2.1.3.7 Exposição ao consumo do alimento preparado A área do refeitório e de consumação era mantida limpa e organizada, os móveis e utensílios nestas áreas eram compatíveis com as atividades, em numero suficiente e encontrava-se em ótimo estado de conservação. Os manipuladores utilizavam luvas para minimizar o risco de contaminar os alimentos já preparados. A temperatura do balcão do buffet era regularmente monitoradas, porém o mesmo não tinha medidas que evitassem a contaminação pela ação do consumidor. 2.2.1.3.8 Documentação e registro A UAN possuía os POPs e os mesmos estavam sendo cumpridos e dispostos para os funcionários e quem mais precisasse consultar. Os únicos POPs que a UAN não possuía eram o de higienização dos reservatórios e o de controle integrado de vetores e pragas urbanas e, pois esses processos eram realizados por empresas terceirizadas. 38 2.2.1.4 Conclusão Após analisar os dados pode-se constatar que a UAN hospitalar está classificada no grupo 1, pois atendeu de 76 a 100% (84,35%) dos itens que foram analisados, encontrando-se praticamente regular em todos eles, porém o local deve realizar algumas intervenções que modifiquem o que ficou em desacordo com a RDC 216, a fim de tornar o panorama sanitário adequado, garantindo assim uma melhor qualidade higiênico sanitária aos alimentos preparados nessa UAN. 2.2.2 Elaboração de Cardápio Pedido de Compras para uma Unidade de Alimentação e Nutrição 2.2.2.1 Justificativa Cardápio também chamado de menu é a relação das preparações ou uma lista de preparações que compõem uma refeição, podendo ser de um dia ou de um determinado período, deve garantir equilíbrio nutricional, respeitar os hábitos alimentares dos clientes, os funcionários, equipamentos e área física disponível. (ASBRAN, 2005). 2.2.2.2 Objetivos Elaborar um cardápio quinzenal almoço e jantar, para dieta livre, branda, pobre em gordura saturada, diabetes mellitus e pastosa. Elaborar um pedido de compras semanal para o almoço e janta da dieta livre direcionado à UAN do Imperial Hospital de Caridade, visando proporcionar cardápio saudável, variado e colorido, contribuindo assim para uma melhor aceitação da dieta oferecida aos pacientes, acompanhantes e funcionários. 39 2.2.2.3 Desenvolvimento e resultados Foram elaborados cardápios (APÊNDICE A) para almoço e jantar, seguindo o padrão da UAN do hospital para as seguintes dietas: livre, branda, pobre em gordura saturada, diabetes mellitus e pastosa. Para a elaboração desses cardápios, preconizou-se o preço das preparações, os tipos de carnes, sobremesas que a UAN utiliza, forma de preparo dos alimentos, combinações, número de equipamentos e funcionários, equilíbrio nutricional e qualidade dos alimentos. Após a elaboração dos cardápios foi preparado um pedido de compras semanal referente a sete dias do período do almoço apenas para dieta livre, como podemos visualizar no Quadro 8. Ingredientes Quantidades CARNES Peito de frango 390 kg Sobrecoxa de frango 270 Kg Coxão mole 50 Kg Coxão duro 50 Kg Lombo 90 Kg Peixe 180 Kg HORTIFRUTIGRANJEIROS Beterraba 55 Kg Cenoura 98 Kg Chuchu 25 Kg Agrião 60 Kg Radichi 25 Kg Rúcula 50 Kg Brócolis 35 Kg Cebola 45 Kg Tomate 50 Kg 40 Alface 60 Kg Pepino 30 Kg Couve - flor 25 Kg Abóbora 65 Kg Batata 60 Kg Salsa 10 Kg Alho 8,5 Kg Melancia 15 unidades Laranja 900 unidades Maçã 900 unidades Banana 80 Kg Maracujá 18 Kg Ovos 600 unidades ESTOCAGEM Arroz 280 Kg Arroz integral 90 Kg Feijão 250 Kg Polenta 60 Kg Farinha de mandioca 60 Kg Farinha de trigo 80 Kg Farinha de rosca 80 Kg Óleo de soja 65 litros Creme de leite 15 litros Extrato de tomate 10 litros Margarina 4 Kg Sagu 15 caixas Gelatina 48 caixas Pudim 25 caixas Quadro 8: Pedido de compras. Fonte: Machado, 2011. 41 2.2.3 Atividade optativa – Cruzadinha: Recebimento dos Alimentos 2.2.3.1 Justificativa O tema escolhido para a atual atividade foi Cruzadinha: Recebimento dos Alimentos (Apêndice B) que foi desenvolvida para avaliar se os funcionários fixaram a capacitação dada pela acadêmica Stéphanie Prockmann, sendo esta voltada para o recebimento dos alimentos. 2.2.3.2 Objetivos Avaliar o conhecimento dos funcionários sobre: como fazer o recebimento dos alimentos. 2.2.3.3 Desenvolvimento e resultados No dia 16 de novembro de 2011 as 8:00hs foi realizada uma atividade com os funcionários onde foi entregue uma cruzadinha denominada: Recebimento dos alimentos, na qual os funcionários tiveram três dias para fazer e entregar. Para estimular a participação dos funcionários, todos que devolvessem a atividade iriam ganhar um prêmio (chocolate), sendo que o primeiro lugar ganharia um prêmio melhor (caixa de chocolate). Os participantes entregaram a atividade no primeiro dia, todos acertaram as respostas, fato este que confirma que os funcionários fixaram a capacitação dada pela acadêmica Stéphanie Prockmann. Por fim, foi muito produtivo realizar essa atividade com os funcionários por observar que os mesmos demostram conhecimento de como fazer o recebimento dos alimentos, que por sua vez é de suma importância, pois, o recebimento é que primeira etapa que inicia a qualidade do produto final. 42 3 CONCLUSÃO O estágio Supervisionado em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) possibilitou uma experiência rica sobre uma UAN hospitalar, foi possível utilizar os conhecimentos adquiridos no curso durante a realização do estágio como elaboração de cardápios, realização do Check list, Capacitação dos manipuladores entre outros. Atuar diariamente com os profissionais de UAN, realizar as atividades desenvolvidas dentro da mesma, permitiu visualizar de forma clara o papel do profissional Nutricionista dentro de UAN, assim como visualizar uma postura que deve ser adotada em situações pertinentes a atuação do profissional Nutricionista. As orientações fornecidas pela Unisul foram apropriadas e para a realização do estágio. Além disso, a experiência proporcionada durante o período de estágio efetivou-se de forma satisfatória devido ao suprimento e orientações da professora orientadora pedagógica, sempre solícita e atenciosa agregando conhecimentos, e também da atuação das supervisoras de campo, as quais demostraram-se sempre solícita e atenta às situações levadas a elas, incentivando e influenciando a aplicação prática os conhecimentos teóricos, além de facilitar um maior entendimento e conhecimento dos serviços da UAN do Imperial Hospital de Caridade. Não foram encontradas dificuldades para a execução das atividades inerentes ao estágio de UAN, os profissionais da instituição, foram receptivos, contribuindo assim para que o estágio se realizasse com sucesso. 43 REFERÊNCIAS FLEURY, Afonso, Fleury, M Tereza Leme. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. São Paulo, Atlas, 2000; PROENÇA RPC. Inovações tecnológicas na produção de refeições: conceitos e aplicações básicas. Higiene Alimentar, São Paulo, v.13, n.63, p.24-30, 1999; CARNEIRO, H. Comida e sociedade: uma história da alimentação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. SILVA Junior, Eneo Alva da. Manualde Controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo: Editora Varela, 2002. p. 53-85. CONSELHO FEDERAL DE NUTRIÇÃO. Resolução 380/2005. Atribuições do Nutricionista. Disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf. Acesso em LINDEN, S, Educação Nutricional: algumas ferramentas de ensino. São Paulo: Varela, 2005. PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na produção de alimentação coletiva. Florianópolis: INSULAR , 1997. _______. Resolução RDC Nº 216. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2004. Disponível em: http://www.pr.senac.br/PAS/resolucao216.pdf. Acesso em: 26 maio 2011. ASBRAN. Associação Brasileira de Nutrição. Elaboração de cardápios. Disponível em: http://www.asbran.org.br/sitenovo/noticias.php?dsid=34. Acesso em: 28 maio 2011. BRASIL. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN n° 380/2005. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/>. Acesso em: 15 maio 2011. _______. Resolução RDC Nº 216. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2004. Disponível em: http://www.pr.senac.br/PAS/resolucao216.pdf. Acesso em: 26 maio 2011. CFN. Resolução nº 380, de 9 de dezembro de 2003. Definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atuação, e dá outras providências. Brasília. LANG, Regina Maria Ferreira et al. Nutrição em Saúde Pública.O Nutricionista e as Ações de Nutrição em Saúde. Ed.Rubio 2011, Rio de Janeiro, RJ. 44 LIMA, Cláudio. Inspetor saúde. Higiene dos alimentos para o seu dia-a-dia. Ed.Varela 2009, São Paulo, SP.DESCULPA NAO ACHEI ESSA REFERENCIA??? MAZEMO, Iracema de Barros. Os serviços de alimentação. Planejamento e administração. Ed. Manole 2002, Barueri, SP. 45 APÊNDICES 46 APÊNDICE A – CARDÁPIO 47 CARDÁPIO SEMANAL ALMOÇO JANTAR Segunda-feira Segunda-feira Arroz parboilizado e Integral/ Feijão vermelho Arroz parboilizado Peito de frango refogado + Purê de batata Frango grelhado + Macarrão Salada: beterraba e cenoura Salada: pepino + tomate Sobremesa: gelatina de uva Sobremesa: laranja Sopa: Sopa de legumes Sopa: Caldo verde Terça-feira Terça-feira Arroz parboilizado/ Feijão preto Arroz parboilizado Sobrecoxa de frango ensopada + Purê de abóbora Bife acebolado grelhado + Farofa Salada: chuchu cozido e beterraba ralada Salada: tomate, cenoura e alface Sobremesa: melancia Sobremesa: maçã Sopa: Canja Sopa: Sopa de abóbora Quarta-feira Quarta-feira Arroz parboilizado/ Feijão preto Arroz parboilizado Estrogonofe de carne + batata palha Sobrecoxa grelhada + Creme de milho Salada: agrião e beterraba cozida Salada: tomate e agrião Sobremesa: gelatina de morango Sobremesa: gelatina abacaxi Sopa: Sopa de legumes Sopa: Caldo verde Quinta-feira Quinta-feira Arroz parboilizado ou integral / Feijão vermelho Arroz parboilizado ou integral Peito de frango à milanesa + Seleta de legumes (chuchu, abóbora e salsa) Peixe à milanesa + Farofa Salada: radiche, beterraba e cenoura ralada Salada: brócolis e rúcula Sobremesa: sagu Sobremesa: gelatina de uva Sopa: Sopa de abóbora Sopa: Sopa de alho poró Sexta-feira Sexta-feira Arroz parboilizado/ Feijão preto Arroz parboilizado Peixe ensopado + Purê de abóbora Carne assada desfiada com ovo picado + Macarrão Salada: rúcula e cenoura ralada Salada: cenoura ralada e alface picado Sobremesa: creme de chocolate Sobremesa: laranja Sopa: Canja Sopa: Sopa de abóbora Sábado Sábado Arroz parboilizado ou integral / Feijão vermelho Arroz parboilizado ou Arroz integral Lombo assado com molho de maracujá + Farofa com cenoura Risoto de frango + Purê de batata Salada: brócolis e cebola Salada: pepino e beterraba ralada Sobremesa: banana caramelada Sobremesa: gelatina abacaxi Sopa: Caldo verde Sopa: Sopa de legumes 48 Domingo Domingo Arroz parboilizado/ Feijão preto Arroz parboilizado Peito de frango à milanesa + Batata doce caramelada Bife a parmegiana + Polenta com molho de queijo Salada: agrião e chuchu cozida Salada: couve- flor e alface Sobremesa: maçã Sobremesa: sagu Sopa: Sopa de legumes Sopa: Canja CARDÁPIO SEMANAL ALMOÇO JANTAR Segunda-feira Segunda-feira Arroz parboilizado/ Feijão preto Arroz parboilizado ou integral Sobrecoxa de frango grelhada + Polenta com queijo Carne assada de panela + Farofa Salada: pepino e tomate Salada: alface picado e beterraba cozida Sobremesa: Sagu Sobremesa: gelatina de abacaxi Sopa: Creme de legumes Sopa: Canja Terça-feira Terça-feira Arroz parboilizado ou integral / Feijão vermelho Arroz parboilizado Peixe à milanesa + Pirão de caldo de peixe Frango ensopado + Purê de abóbora Salada: tomate e alface Salada: agrião e brócolis Sobremesa: gelatina de limão Sobremesa: creme de chocolate Sopa: Caldo verde Sopa: Sopa de alho poró Quarta-feira Quarta-feira Arroz parboilizado/ Feijão preto Arroz parboilizado Peito de frango à milanesa + Seleta de legumes (chuchu, abóbora e salsa) Carne moída refogada + Purê de batata Salada: mix de repolho e cenoura ralada Salada: tomate e brócolis Sobremesa: melancia Sobremesa: gelatina de uva Sopa: Sopa de lentilha Sopa: Sopa de legumes Quinta-feira Quinta-feira Arroz parboilizado ou integral / Feijão vermelho Arroz parboilizado Peixe ensopado + Torta de alho poró Frango grelhado com molho de tomate + Purê de batata Salada: cenoura cozida e alface Salada: mix de repolho e beterraba ralada Sobremesa: maçã Sobremesa: gelatina de abacaxi Sopa: Sopa de abóbora Sopa: Canja Sexta – feira Sexta - feira Arroz parboilizado/ Feijão preto Arroz parboilizado ou Arroz integral 49 Carne assada de forno + Macarrão Frango à milanesa + Purê de abóbora Salada: chuchu cozido e tomate Salada: alface e cenoura ralada Sobremesa: banana Sobremesa: gelatina de uva Sopa: Sopa de legumes Sopa: Sopa de alho poró Sábado Sábado Arroz parboilizado ou integral / Feijão preto Arroz parboilizado ou Arroz integral Estrogonofe de frango + batata palha Bife à milanesa + farofa Salada: alface e beterraba cozida Salada: tomate e agrião Sobremesa: Sagu Sobremesa: gelatina de morango Sopa: Canja Sopa: sopa de abóbora Domingo Domingo Arroz parboilizado/ Feijão preto Arroz parboilizado ou Arroz integral Peixe à milanesa + Pirão caldo de peixe Frango grelhado + Macarrão Salada: pepino e beterraba Salada: brócolis e cenoura Sobremesa: laranja Sobremesa: gelatina de abacaxi Sopa: Sopa de verduras Sopa: Caldo verde 50 CARDÁPIO ALMOÇO DIETAS LIVRE Segunda- feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Peito de frango refogado Sobrecoxa de frango ensopada Estrogonofe de carne Peito de frango à milanesa Peixe ensopado Lombo assado Peito de frango à milanesa Purê de batata Purê de abóbora Batata palha Seleta de legumes Purê de abóbora Farofa com cenoura Batata doce caramelada BRANDA Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Sopa de legumes Canja Sopa de legumes Sopa de abóbora Canja Caldo verde Sopa de legumes Peito de frango grelhado Picadinho de sobrecoxa cozida Picadinho de carne ensopada Iscas de frango grelhada Peixe cozido Picadinho de carne assada Iscas de peito de frango grelhado Purê de batata Purêde abóbora Purê de batata Aipim sautê Purê de abóbora Purê de aipim Batata doce PGS Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Peito de frango grelhado Sobrecoxa de frango grelhada Iscas de carne grelhada Iscas de frango grelhada Peixe cozido Picadinho de carne assada Peito de frango grelhado Purê de batata Purê de abóbora Purê de batata Seleta de legumes Purê de abóbora Purê de aipim Batata doce cozida DM Arroz integral Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Peito de frango grelhado Sobrecoxa de frango grelhada Iscas de carne grelhada Iscas de frango grelhada Peixe cozido Picadinho de carne assada Peito de frango grelhado Abóbora sautê Vagem refogada Couve – flor cozida Abóbora sautê Seleta de legumes Abóbora sautê Vagem refogada PASTOSA Arroz papa Arroz papa Arroz papa Arroz papa Arroz papa Arroz papa Arroz papa Caldo de feijão Caldo de feijão Caldo de feijão Caldo de feijão Caldo de feijão Caldo de feijão Caldo de feijão Frango desfiado Sobrecoxa ensopada desfiada Carne desfiada ensopada Peito de frango desfiado Peixe cozido desfiado Carne assada desfiada Peito de frango desfiado Purê de batata Purê de abóbora Purê de batata Purê de cenoura Purê de abóbora Purê de aipim Purê de cenoura 51 CARDÁPIO DIETA JANTAR Segunda- feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Sopa de abóbora Caldo verde Caldo verde Sopa de alho poró Sopa de abóbora Sopa de legumes Canja Frango grelhado Bife acebolado grelhado Sobrecoxa grelhada Peixe à milanesa Carne assada desfiada com ovo picado Risoto de frango Bife a parmegiana Macarrão Farofa Creme de milho Farofa Macarrão Purê de batata Polenta com molho de queijo BRANDA Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Sopa de abóbora Caldo verde Caldo verde Sopa de legumes Sopa de abóbora Canja Canja Picadinho de peito de frango Picadinho de carne grelhada Picadinho de sobrecoxa s/ pele Filé de peixe grelhado Carne assada desfiada Filé de frango desfiado Picadinho de bife grelhado Macarrão Purê de batata doce Torta de legumes Macarrão Purê de batata Polenta PGS Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Sopa de abóbora Caldo verde Caldo verde Sopa de legumes Sopa de abóbora Canja Canja Peito de frango grelhado Picadinho de carne grelhada Sobrecoxa sem pele grelhada Filé de peixe grelhado Carne assada desfiada Risoto de frango Bife grelhado Macarrão Batata sautê Creme de milho Torta de legumes Macarrão Purê de batata Polenta DM Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Arroz Sopa de abóbora Caldo verde Caldo verde Sopa de legumes Sopa de abóbora Canja Canja Peito de frango grelhado Picadinho de carne grelhada Sobrecoxa sem pele grelhada Filé de peixe grelhado Picadinho de carne assada Frango grelhado Bife grelhado Cenoura sautê Chuchu refogado Vagem refogada Torta de legumes Cenoura sautê Chuchu refogado Vagem refogada PASTOSA Arroz papa Arroz papa Arroz papa Arroz papa Arroz papa Arroz papa Arroz papa Sopa de abóbora Caldo verde Caldo verde Creme de legumes Sopa de abóbora Canja Canja Peito de frango desfiado Carne grelhada desfiada Sobrecoxa desfiada assada Filé de peixe desfiado Carne assada desfiada Peito de frango desfiado Carne ensopada desfiada Purê de cenoura Purê de batata Creme de milho Purê de cenoura Purê de cenoura Purê de batata Polenta 52 CARDÁPIO DE SALADAS DIETAS ALMOÇO Dieta Segunda- feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo LIVRE Beterraba e cenoura Chuchu cozido e beterraba ralada Radiche e cenoura ralada Cenoura e beterraba cozida e alface Rúcula e cenoura ralada Brócolis e cebola Chuchu cozido e agrião BRANDA Cenoura cozida Chuchu cozido Cenoura cozida Beterraba cozida Abóbora cozida Brócolis cozido Chuchu cozido PGS e DM Beterraba e cenoura Chuchu cozido e beterraba ralada Radiche e cenoura ralada Cenoura e beterraba cozida e alface Rúcula e cenoura ralada Brócolis e cebola Chuchu cozido e agrião JANTAR LIVRE Pepino e tomate Tomate, cenoura e alface Tomate e agrião Brócolis e rúcula Cenoura ralada e alface picado Pepino e beterraba ralada Couve- flor e alface BRANDA Abóbora cozida Cenoura cozida Beterraba cozida Brócolis cozido Cenoura cozida Beterraba cozida Couve-flor cozida PGS e DM Pepino e tomate Tomate, cenoura e alface Tomate e agrião Brócolis e rúcula Cenoura ralada e alface picado Pepino e beterraba ralada Couve- flor e alface ALMOÇO 53 CARDÁPIO DE SOBREMESA DIETAS ALMOÇO Segunda- feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo LIVRE Gelatina de uva Melancia Gelatina de morango Sagu Creme de chocolate Banana caramelada Maçã BRANDA Gelatina de uva Sagu Gelatina de morango Sagu Creme de chocolate Banana cozida Maçã cozida PGS Gelatina de uva Melancia Gelatina de morango Sagu Creme de chocolate Banana cozida Maçã cozida JANTAR Segunda- feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo DM Gelatina de uva diet Melancia Gelatina de morango diet Sagu diet Creme de chocolate diet Banana cozida Maçã cozida LIVRE Laranja Maçã Gelatina de abacaxi Gelatina de uva Laranja Gelatina abacaxi Sagu BRANDA Gelatina morango Maçã cozida Gelatina de abacaxi Gelatina de uva Maçã cozida Gelatina abacaxi Sagu PGS Laranja Maçã Gelatina de abacaxi Gelatina de uva Laranja Gelatina abacaxi Sagu DM Laranja Maçã Gelatina de abacaxi diet Gelatina de uva diet Laranja Gelatina abacaxi diet Sagu diet 54 APÊNDICE B - RECEBIMENTO DOS ALIMENTOS: COMO FAZER? Encontre no caça palavras os termos que combinam com as pistas abaixo: 1 - Se houver mais de um fornecedor aguardando o primeiro tipo de alimento que deve ser recebido é ______________. 2 – Os produtos reprovados no momento do recebimento devem ser imediatamente____________. 3 – Como critério para o recebimento de carnes, deve- se aceitar o produto com a cor _______________ e rejeitar carnes com a cor _________________. 4 – Deve –se rejeitar ovos com ______________________. 5 – No recebimento de hortifruti deve-se aceitar alimentos frescos e rejeitar alimentos______________________. 6 – Com relação ao recebimento de alimentos processados é importante observar a__________________________. 7 – No momento do recebimento as _____________ congeladas tem que apresentar a temperatura de – 18° C ou no máximo -12° C. 8 - Os produtos salgados, curados ou defumados devem apresentar a temperatura___________________. 9 – Com relação ao recebimento de cereais, farinhas, biscoitos deve-se rejeitar produtos que possuam a embalagem ___________________. 10 – O ________________ é a primeira etapa do controle higiênico sanitário onde se recebe a matéria prima do fornecedor e se faz a avaliação da quantidade e qualidade do produto recebido. AMBIENTE VERMELHO VIVO CARNES ALIMENTO PERECIVEL RESFRIADO DEVOLVIDOS AMASSADO RECEBIMENTO CASCAS RACHADAS MARRON DATA DE VALIDADE
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