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SUMÁRIO UNIDADE 1 - BREVE RELATO .................................................................................. 2 UNIDADE 2 - POLUIÇÃO ........................................................................................... 3 2.1 TIPOS DE POLUIÇÃO .......................................................................................... 4 2.1.1 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA ................................................................................... 5 2.1.2 POLUIÇÃO HÍDRICA .......................................................................................... 11 2.1.3 POLUIÇÃO DO SOLO ......................................................................................... 13 2.1.4 POLUIÇÃO SONORA.......................................................................................... 14 2.1.5 POLUIÇÃO TÉRMICA ......................................................................................... 15 2.1.6 POLUIÇÃO LUMINOSA ....................................................................................... 15 2.1.7 POLUIÇÃO RADIOATIVA ..................................................................................... 15 2.2 A POLUIÇÃO E A LEGISLAÇÃO ...................................................................... 16 2.3 O DIREITO DE POLUIR ...................................................................................... 19 UNIDADE 3 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS RESÍDUOS ................................. 22 3.1 CLASSIFICAÇÃO, ORIGEM E CARACTERÍSTICAS ........................................ 23 3.1.1 CLASSIFICAÇÃO DO LIXO .................................................................................. 23 3.1.2 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LIXO .................................................................. 25 3.2 RESÍDUOS SÓLIDOS......................................................................................... 26 3.3 RESÍDUOS GASOSOS ....................................................................................... 28 3.4 RESÍDUOS LÍQUIDOS ....................................................................................... 28 3.5 RESÍDUOS TÓXICOS......................................................................................... 29 3.6 RESÍDUOS HOSPITALARES ............................................................................. 32 UNIDADE 4 - CLASSES DOS RESÍDUOS............................................................... 36 4.1 RESÍDUOS E DESTINOS ................................................................................... 37 4.2 RESOLUÇÃO CONAMA N° 275 DE 25 DE ABRIL 2001 ................................... 38 4.3 MAIS LEGISLAÇÃO APLICADA ....................................................................... 40 UNIDADE 5 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE RESÍDUOS ...................................... 42 5.1 EXEMPLOS DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS ........................... 46 UNIDADE 6 - COLETA E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS .......................... 49 6.1 ATERROS ........................................................................................................... 49 6.2 INCINERAÇÃO ................................................................................................... 53 6.3 COMPOSTAGEM ............................................................................................... 57 6.4 RECICLAGEM .................................................................................................... 65 6.4.1 ANÁLISE DO CICLO DE VIDA (ACV) E RECICLAGEM ............................................. 67 6.4.2 TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS ....................................................... 68 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 73 Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 2 UNIDADE 1 - BREVE RELATO Tem-se escrito à exaustão sobre a preocupação das nações com o meio ambiente. Por exemplo, nos dias de hoje estão em pauta assuntos como o Protocolo de Kioto sobre a redução de emissões de gases e o debate sobre a modesta proposta norte-americana de cumprimento das recomendações daquele protocolo. Notícias têm revelado diariamente, também, o alto grau de poluição dos mares, grande parte motivada pelas águas dos rios que neles desembocam. Muitas fontes de poluição existem e passam despercebidas até de órgãos governamentais de defesa ambiental. E, por menores que possam ser essas fontes, grandes males podem causar ao meio ambiente ao longo do tempo. Estamos falando, por exemplo, de resíduos gerados em laboratórios de pesquisa, laboratórios de rotina, hospitais, indústrias e até mesmo em instituições educacionais, resultantes de experimentos, análises, subprodutos de reações químicas e microbiológicas e de aulas práticas. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 3 UNIDADE 2 - POLUIÇÃO A poluição pode ser considerada a liberação de elementos, radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes em um ambiente, prejudicando os ecossistemas biológicos ou os seres humanos. Mesmo produtos relativamente benignos da atividade humana podem ser considerados poluentes, se eles precipitarem efeitos negativos posteriormente. Os óxidos de nitrogênio (Óxidos de azoto) produzidos pela indústria, por exemplo, são frequentemente citados como poluidores, embora a própria substância não seja prejudicial. Na verdade, é a energia solar (luz do Sol) que converte esses compostos em substâncias poluentes. Muitas vezes, depende-se do contexto para classificar um fenômeno como poluição ou não. Surtos descontrolados de algas e a resultante asfixia de lagos e baías são considerados poluição quando são alimentados por nutrientes vindos de dejetos industriais, agrícolas ou residenciais. A Lei n.º 6.938/81, art. 3º, III define poluição como “a degradação da qualidade ambiental resultante de atividade que direta ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”. Hely Lopes Meirelles define poluição como “toda alteração das propriedades naturais do meio ambiente, causada por agente de qualquer espécie prejudicial à saúde, à segurança ou ao bem-estar da população sujeita aos seus efeitos” (Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros Editores, 1990, p.164). Define ainda José Afonso da Silva que a poluição “é o modo mais pernicioso de degradação do meio ambiente natural. Atinge mais diretamente o ar, a água e o solo, mas também prejudica a flora e a fauna (...)” (Direito Ambiental Constitucional. Malheiros Editores, 1994, p.10). A poluição possui várias fontes, dentre as quais podemos destacar: esgoto; Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 4 resíduos sólidos; resíduose emissões industriais; lixo radioativo; agrotóxicos; extração e tratamento de minerais; veículos automotores. A perda da biodiversidade está intimamente ligada ao intenso desmatamento de florestas e à poluição ocasionada pelas queimadas. As madeireiras, que retiram a madeira de forma predatória, sem promover programas de reflorestamento, principalmente nos países do hemisfério sul, onde se situam as florestas tropicais e os grandes projetos agropecuários baseados na monocultura e na criação de gado são os principais causadores do desmatamento. Segundo dados de órgãos ligados às Nações Unidas, aproximadamente 50% das florestas tropicais do planeta já foram perdidos. A redução dessas áreas, nas mais diversas regiões, apresenta riscos significativos para o principal banco genético da Terra. As formas inadequadas de aproveitamento econômico das florestas têm levado à esterilização dos solos, alterações climáticas, tal como o aparecimento de secas prolongadas, e ao aumento de catástrofes naturais, como furacões e enchentes. 2.1 Tipos de Poluição O termo poluição também pode se referir a ondas eletromagnéticas ou radioatividade. Uma interpretação mais ampla do termo deu origem a ideias como poluição sonora, poluição visual e poluição luminosa. No caso da poluição sonora, esta é o efeito provocado pela difusão do som em grande quantidade, muito acima do tolerável pelos organismos vivos, através do meio ambiente. Dependendo de sua intensidade causa danos irreversíveis em seres vivos. A aviação civil é uma das maiores fontes de poluição sonora nas grandes cidades. Veremos abaixo, os tipos de poluição comumente encontrados na atualidade. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 5 2.1.1 Poluição Atmosférica A poluição atmosférica resulta da emissão crescente de gases poluentes, provocam uma degradação dos ecossistemas devido aos depósitos de azoto e substâncias ácidas, não respeita fronteiras, por isso se trata de um problema local e transfronteiriço. Este tipo de poluição pode dar origem ao efeito estufa, alterações climatéricas, diminuição da qualidade do ar, problemas de saúde nos seres vivos como diversas doenças respiratórias, diversos tipos de cancros, etc. A atmosfera do planeta é uma exceção na medida em que é dos raros recursos naturais que é compartilhado pelo mundo inteiro. Pelo que os efeitos negativos sobre esta são globalmente sentidos. Tendo em vista que os problemas que advêm da atmosfera representam perigo para os organismos, têm-se desenvolvido vários estudos sobre o efeito estufa e a consequente destruição da camada de ozônio, a formação das chuvas ácidas e outros fenômenos que contribuem grandemente para a poluição atmosférica. A poluição do ar é a principal responsável pelo efeito estufa e está por detrás de inúmeros problemas ambientais e de saúde. Para se agir adequadamente contra a poluição atmosférica é necessário: Medir e conhecer a concentração dos poluentes no ar; Definir as fontes poluentes; Definir a qualidade do ar; Analisar os valores limite; Observar a evolução da qualidade do ar; Planejar ações que promovam melhor qualidade do ar, tais como: reordenar atividades socioeconômicas, localizar fontes poluentes, alterar o percurso rodoviário e reduzir as emissões de poluentes atmosféricos. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 6 O desenvolvimento industrial e urbano tem originado em todo o mundo um aumento crescente da emissão de poluentes atmosféricos. O acréscimo das concentrações atmosféricas destas substâncias, a sua deposição no solo, nos vegetais e nos materiais é responsável por danos na saúde, redução da produção agrícola, danos nas florestas, degradação de construções e obras de arte e, de uma forma geral, origina desequilíbrios nos ecossistemas. Em geral, os problemas de qualidade do ar não afetam o território de uma forma sistemática, encontrando-se localizados em algumas áreas onde é maior a concentração urbana e a presença de grandes unidades industriais. No entanto, a poluição do ar, devido às características da circulação atmosférica e a permanência de alguns poluentes na atmosfera por largos períodos de tempo, apresenta um caráter transfronteira e é responsável por alterações no planeta, o que obriga à conjugação de esforços em nível internacional. São deste modo, exigidas ações para prevenir ou reduzir os efeitos da degradação da qualidade do ar o que já foi demonstrado ser compatível com o desenvolvimento industrial e social. A gestão da qualidade do ar envolve a definição de limites de concentração dos poluentes na atmosfera, a limitação de emissão dos mesmos, bem como a intervenção no processo de licenciamento, na criação de estruturas de controle da poluição em áreas especiais e apoios na implementação de tecnologias menos poluentes. Sobre a saúde humana a poluição atmosférica afeta o sistema respiratório podendo agravar ou mesmo provocar diversas doenças crônicas tais como a asma, bronquite crônica, infecções nos pulmões, enfisema pulmonar, doenças do coração e cancro do pulmão. Os poluentes atmosféricos podem afetar a vegetação por duas vias: via direta e via indireta. Os efeitos diretos resultam da destruição de tecidos das folhas das plantas provocados pela deposição seca de SO2, pelas chuvas ácidas ou pelo ozônio, refletindo-se na redução da área fotossintética. Os efeitos indiretos são provocados pela acidificação dos solos com a consequente redução de nutrientes e liberação de substâncias prejudiciais às plantas, resultando numa menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e doenças. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 7 Os efeitos negativos dos poluentes nos materiais resultam da abrasão, reações químicas diretas ou indiretas, corrosão eletroquímica ou devido à necessidade de aumentar a frequência das ações de limpeza. As rochas calcárias são as mais afetadas nomeadamente pela acidificação das águas da chuva. Os odores são responsáveis por efeitos psicológicos importantes estando associados, sobretudo, aos locais de deposição e tratamento de resíduos sólidos e a algumas indústrias de que são exemplos as fábricas de pasta de papel e usinas sucroalcooleiras. Fontes Poluidoras Em nível nacional destacam-se, pelas suas emissões, as Unidades Industriais e de Produção de Energia como a geração de energia elétrica, as refinarias, fábricas de pasta de papel, siderurgia, cimenteiras e indústria química e de adubos. A utilização de combustíveis para a produção de energia é responsável pela maior parte das emissões de SOx e CO2 contribuindo, ainda, de forma significativa para as emissões de CO e NOx. O uso de solventes em colas, tintas, produtos de proteção de superfícies, aerossóis, limpeza de metais e lavanderias é responsável pela emissão de quantidades apreciáveis de compostos orgânicos voláteis (COV). Existem outras fontes poluidorasque, em certas condições, podem se revelar importantes, tais como: A queima de resíduos urbanos, industriais, agrícolas e florestais, feita muitas vezes, em situações incontroladas. A queima de resíduos de explosivos, resinas, tintas, plásticos, pneus é responsável pela emissão de compostos perigosos; Os incêndios florestais são, nos últimos anos, responsáveis por emissões significativas de CO2; O uso de fertilizantes e o excesso de concentração agropecuária são os principais contribuintes para as emissões de metano, amoníaco e N2O; As indústrias de minerais não metálicos, a siderurgia, as pedreiras e áreas em construção, são fontes importantes de emissões de partículas. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 8 Fontes Móveis As fontes móveis, sobretudo os transportes rodoviários, são uma fonte importante de poluentes, essencialmente devido às emissões dos gases de escape, mas também como resultado da evaporação de combustíveis. São os principais emissores de NOx e CO, importantes emissores de CO2 e de COV, além de serem responsáveis pela emissão de poluentes específicos como o chumbo. Acidificação Poluentes como o SO2 e o NOx são os principais responsáveis pelo problema da acidificação. Em contato com a água transformam-se em ácidos sulfúrico e nítrico, os quais dissolvidos na chuva e na neve atingem os solos sob a forma de sulfatos (SO4 2-), nitratos (NO3 -) e íons de Hidrogênio (H+) - deposição úmida. No entanto o SO2 e os NOx podem ser depositados diretamente no solo ou nas folhas das plantas como gases ou associados a poeiras - deposição seca. A acidez é dada pela concentração de (H+) liberados pelos ácidos e é normalmente indicada pelos valores de pH. Efeito Estufa A temperatura da troposfera é pouco afetada pela radiação solar direta, a que é relativamente transparente, aquecendo, sobretudo como resultado da absorção das radiações de grande comprimento de onda emitidas pela superfície terrestre. A absorção da radiação terrestre é efetuada por diversos compostos de que se salienta o CO2, mas também o CH4, Ozônio, N2O e os CFC. Estes funcionam assim como os vidros de uma estufa, deixando passar a radiação solar que aquece o solo e retendo a radiação terrestre. É por esta razão que o acréscimo na concentração destes poluentes poderá ter como reflexo o aumento da temperatura do ar. O aumento da temperatura do globo terá como consequências prováveis o aumento das áreas desérticas bem como o degelo das calotas polares com a consequente subida do nível das águas dos oceanos. Foram registrados nos últimos anos aumentos da concentração atmosférica de CO2, numa amplitude que ultrapassa as oscilações do último milênio e de que as Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 9 principais causas serão o aumento de uso de combustíveis fósseis e o desmatamento. O reconhecimento por parte da Comunidade Internacional, da grande importância da estabilização dos gases com efeito estufa em níveis que não afetem o sistema climático global, levou à adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, que entrou em vigor a 21 de Março de 1994. Redução da Camada de Ozônio A presença do ozônio na estratosfera (entre 20 e 40 km de altitude) funciona como uma barreira para a radiação ultravioleta, tornando-se assim essencial para a manutenção da vida na superfície terrestre. Desde os anos 70 que se tem medido a redução da concentração de ozônio em locais específicos da atmosfera ("buracos do ozônio" nas regiões Antártica e Ártica) e de uma forma geral em todo o planeta. É reconhecido que as emissões, à escala mundial de certas substâncias, entre as quais se contam os hidrocarbonetos clorofluorados (CFC's) e os Halogênios, podem deteriorar a camada de ozônio, de modo a existir risco de efeitos nocivos para a saúde do homem e para o ambiente em geral. Atentos a esta problemática mais de cem países já ratificaram a Convenção de Viena para a proteção da camada de ozônio e o Protocolo de Montreal sobre as substâncias que deterioram a camada de ozônio. Este Protocolo estabelece o controle da produção e consumo de cerca de 90 substâncias regulamentadas. Medidas de Controle da Poluição Atmosférica Para reduzir a concentração dos poluentes atmosféricos são necessárias tanto medidas preventivas como corretivas, assumindo a informação um papel fundamental na mobilização dos cidadãos. Entre os principais meios de intervenção disponíveis contam-se: Estabelecimento de limites de qualidade do ar ambiente; Definição de normas de emissão; Licenciamento das fontes poluidoras; Incentivo à utilização de novas tecnologias; Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 10 Utilização de equipamento de redução de emissões (por exemplo, os catalisadores nos automóveis e a utilização de equipamento de despoluição de efluentes gasosos nas indústrias); Controle dos locais de deposição de resíduos sólidos, impedindo os incêndios espontâneos e a queima de resíduos perigosos; Utilização de redes de monitoramento da qualidade do ar; Incentivo à permanência de florestas naturais; Estabelecimento de Planos de Emergência para situações de poluição atmosférica graves; Criação de serviços de informação e de auxílio às populações sujeitas ou afetadas pela poluição atmosférica. Estabelecimento de limites de qualidade do ar ambiente Os valores limite de concentração de poluentes atmosféricos definem níveis de concentração de poluentes no ar ambiente necessários (com uma determinada margem de precaução) para proteger a saúde pública. Atualmente, em vários países do mundo, existem limites para SO2, Partículas em Suspensão, NO2, CO, Chumbo e Ozônio. Normas de emissão e licenciamento Destinam-se a ser aplicadas pelas fontes pontuais, sobretudo industriais, bem como pelas fontes móveis, sobretudo os veículos automotores. Na maior parte dos países existem limites de emissão de aplicação geral e específicos para diversos tipos de indústrias e para diversos poluentes. As normas de emissão estão intimamente relacionadas com o licenciamento das atividades produtivas. O processo de licenciamento deverá ter em consideração a realização do Estudo de Impacto Ambiental, sendo aconselhável a utilização das melhores técnicas disponíveis para minimizar as emissões para a atmosfera. Incentivo à utilização de novas tecnologias Uso de tecnologias limpas envolvendo tanto as fontes pontuais como as fontes móveis se dá por meio de: Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 11 Redução dos consumos de energia através da sua utilizaçãomais racional ou de utilização de outras fontes de energia alternativas responsáveis por menores emissões de CO2 e de outros poluentes; Utilização de combustíveis que reduzam as quantidades de poluentes emitidos (dessulfuração de derivados de petróleo ou utilização de gasolina sem chumbo, por exemplo); Substituição de compostos nocivos, tais como os CFC e alguns solventes, por outros inócuos ou de menores inconvenientes; Utilização de tecnologias geradoras de menores quantidades poluentes. Diminuta utilização de produtos com Clorofluorcarbonetos ou em abreviado CFC`s, prejudiciais à camada de ozônio. 2.1.2 Poluição Hídrica Quando a quantidade de lixo é maior do que a quantidade de depuração da água, dizemos que a água está poluída. Poluição das águas é um tipo de poluição causado pelo lançamento de esgoto residencial ou industrial não tratado em cursos de água (rios, lagos ou mares) ou ainda pelo lançamento de fertilizantes agrícolas, em quantidade demasiada alta que o corpo da água não pode absorver naturalmente. A poluição altera as características da água enquanto a contaminação pode afetar a saúde do consumidor da água. Assim uma água pode estar poluída sem estar contaminada. Lançamento de Esgoto Os materiais orgânicos presentes no esgoto (excrementos, etc.) nutrem as bactérias aeróbias decompositoras. Por serem aeróbias, consomem o oxigênio diluído na água, podendo matar por asfixia a fauna ali existente (principalmente os peixes). Juntamente com essas bactérias, podem existir ou não os agentes patogênicos: (vermes, etc.), protozoários (giárdias e amebas, etc.), vírus (hepatite, etc.) e outras bactérias (leptospirose, cólera, febre tifóide, etc.). Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 12 Como as bactérias aeróbias continuam a se multiplicar, e se a poluição continua elevada, a certa altura elas próprias morrem asfixiadas por esgotamento do oxigênio dissolvido na água, sendo substituídas então por um novo tipo de bactéria: as bactérias anaeróbicas, que não necessitam de oxigênio, exalando do metabolismo substâncias de muito mau cheiro, como o gás sulfídrico, que possui um odor típico de ovos podres, insuportável em certos rios, como o Tietê, o Tamanduateí e o Pinheiros na cidade de São Paulo e o Canal do Mangue, no Rio de Janeiro. A solução que deve ser tomada a fim de evitar esses transtornos é tratar o esgoto produzido antes de lançá-lo nos rios ou mares, se estes não suportarem a carga poluidora, diminuindo assim a matéria orgânica, as substâncias tóxicas e os agentes patogênicos. Quando o corpo d'água absorve bem a matéria orgânica, pode-se fazer, sem maiores problemas, o lançamento dos esgotos através de emissários submarinos bem projetados e bem calculados como em Boston e em Santa Mônica (EUA), Ipanema e Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, Santos, Maceió, etc. Floração das Águas Este fenômeno é causado pelo uso agrícola de adubos e fertilizantes, que contêm fósforo e nitrogênio (também denominado azoto) que ao atingir os cursos d'água, nutrem as plantas aquáticas, transformando a água em algo semelhante a um caldo verde, vindo daí o título Floração das Águas. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 13 Poluição Com Dejetos Não-Biodegradáveis Os compostos citados acima são orgânicos; logo, são biodegradáveis e podem ser decompostos por bactérias. Mas há compostos inorgânicos sintéticos, que se acumulam nos seres vivos, causando-lhes graves danos em certos casos. Exemplos de produtos não-biodegradáveis são: os detergentes, os combustíveis, tais como petróleo, gasolina ou a poluição provocada por metais pesados: chumbo, alumínio, zinco e mercúrio (provindo da extração dos garimpos). 2.1.3 Poluição do Solo A poluição do solo consiste numa das formas de poluição, que afeta particularmente a camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, de origem humana, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular. A poluição do solo pode ser de duas origens: urbana e agrícola. Poluição de origem urbana Nas áreas urbanas o lixo e outras formas de resíduos jogado sobre a superfície, sem o devido tratamento, são uma das principais causas dessa poluição. A presença humana, lançando detritos e substâncias químicas, como os derivados do petróleo, constitui-se num dos problemas ambientais que necessitam de atenção das autoridades públicas e da sociedade. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 14 Poluição de origem agrícola A contaminação do solo, nas áreas rurais, dá-se, sobretudo pelo uso indevido de agrotóxicos, técnicas arcaicas de produção (a exemplo do subproduto da cana- de-açúcar, o vinhoto; dos curtumes e a criação de suínos). Aterros Sanitários Uma das formas de se lidar com os resíduos urbanos é a destinação de locais de depósito para os mesmos, denominados aterros. Nestes lugares todo o lixo urbano é depositado, sem qualquer forma de tratamento ou reciclagem. 2.1.4 Poluição Sonora A poluição sonora é o efeito provocado pela difusão do som num tom demasiado alto, sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no meio ambiente. Dependendo da sua intensidade, causa danos irreversíveis nos seres humanos. Além das fontes de ruídos mais comuns, existe uma grande variedade de fontes sonoras nos centros urbanos, como: sirenes e alarmes, atividades recreativas, entre outras, que em conjunto denomina-se Poluição Sonora Urbana. Este tipo de poluição, apresenta algumas características e peculiaridades. São elas: Não deixa resíduo (não tem efeito acumulativo no meio, mas pode ter um efeito acumulativo no homem); É um dos contaminantes que requere menor quantidade de energia para ser produzido; Tem um raio de ação pequeno; Não é transportado através de fontes naturais, como por exemplo, o ar contaminado levado pelo vento, ou um resíduo líquido quando é transportado por um rio por grandes distâncias; É percebido somente por um sentido: a audição. Isto faz com que muitas pessoas subestimem seu efeito. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 15 2.1.5 Poluição Térmica Poluição térmica consiste no aquecimento das águas naturais pela introdução da água quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias, siderúrgicas e indústrias diversas. A elevação da temperatura afeta a solubilidade do O2 na água, fazendo com que esse gás sedifunda mais facilmente para a atmosfera; isso acarreta uma diminuição de sua disponibilidade na água, o que prejudica diversas formas de vida aeróbicas aquáticas. Além disso, o impacto da variação térmica exerce um efeito particularmente nocivo para as formas estenotérmicas, isto é, que não toleram grandes variações de temperatura, como o salmão e a truta. 2.1.6 Poluição Luminosa Uma das mais modernas formas de poluição é a poluição luminosa, caracterizada pelo excesso de brilho artificial produzido pelo homem nos centros urbanos e que tem prejudicado as condições de visibilidade noturna dos corpos celestes. Esse tipo de poluição vem sendo detectada por estudiosos e consta no site da Royal Astronomical Society (www.ras.org.uk). A poluição luminosa vem prejudicando a paisagem celeste noturna, impedindo o estudo dos astrônomos, tanto amadores, quanto profissionais, bem como todos aqueles que querem usufruir da visão das estrelas. A paisagem celeste deve, como todo bem ambiental, ser preservada. Daí a importância dos estudos nesta área para tentar diminuir este prejuízo visual que já atinge grande percentual de pessoal em todo o mundo. 2.1.7 Poluição Radioativa Para que se fale em poluição radioativa, devemos primeiramente definir radiação. Radiação é o efeito químico proveniente de ondas e energia calorífera, luminosa etc. Existem três tipos de radiação: raios alfa e raios beta, que têm a absorção mais fácil, e raios gama, que são muito mais penetrantes que os primeiros, já que se tratam de ondas eletromagnéticas. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 16 O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos etc. Assim, poluição radioativa é o aumento dos níveis naturais de radiação por meio da utilização de substâncias radioativas naturais ou artificiais. A poluição radioativa tem como fontes: substâncias radioativas naturais: são as substâncias que se encontram no subsolo, e que acompanham alguns materiais de interesse econômico, como petróleo e carvão, que são trazidas para a superfície e espalhadas no meio ambiente por meio de atividades mineratórias; substâncias radioativas artificiais: substâncias que não são radioativas, mas que nos reatores ou aceleradores de partículas são “provocadas”. A fonte de poluição radioativa predominante é a natural, pois a poluição natural da Terra é muito grande, decorrente do decaimento radioativo do urânio, do tório e outros radionuclídeos naturais. Finalmente, devemos lembrar que a poluição radioativa provém principalmente de: indústrias, medicina, testes nucleares, carvão, radônio, fosfato, petróleo, minerações, energia nuclear, acidentes radiológicos e acidentes nucleares. 2.2 A Poluição e a Legislação Constituição Federal, art. 23, VI, estabelecendo que é competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 17 Constituição Federal, art. 225, § 3º, considerando passível de sanção penal as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, tanto das pessoas físicas quanto das pessoas jurídicas; Lei n.º 6.766, de 19/12/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, mais especificamente no art. 3º, V, que diz que não será permitido o parcelamento do solo em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção; Lei n.º 6.803, de 02/07/1980, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição e dá outras providências; Lei n.º 6.938, de 31/08/1981, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, mais especificamente nos arts. 3º, III, que conceitua poluição e 8º, VI c./c. Resolução do CONAMA n.º 018/86, que institui o Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores; Lei n.º 8.723, de 28/10/1993, que dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências; Lei n.º 9.605, de 12/02/1998 (Lei de Crimes Ambientais), arts. 54, 55, 56, 60, 61. Decreto-Lei n.º 221 , de 28/02/1967, que dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e dá outras providências, no art. 37, § 1º define poluição da água. Alterado pelos seguintes diplomas legais: Decreto n.º 62.458/68, Lei n.º 5.438/68, Decreto-Lei n.º 1.217/72, Lei n.º 6.276/75, Lei n.º 6.585/78, Lei n.º 6.631/79, Decreto-Lei n.º 2.057/83, Decreto-Lei n.º 2.467/88 e Lei n.º 9.059/95. Decreto-Lei n.º 227, de 28/02/1967 (Código de Mineração), art. 47, XI, estabelecendo como obrigação do titular da concessão de minas que se evite a poluição do ar ou da água, que possa resultar dos trabalhos de mineração; Decreto-Lei n.º 1.413, de 14/08/1975, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais; Decreto n.º 76.389, de 03/10/1975, que dispõe sobre as medidas de prevenção e controle de poluição industrial de que trata o Decreto-Lei n.º 1.413, de 14/08/1975, e dá outras providências; Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 18 Decreto n.º 81.107, de 22/12/1977, que define o elenco de atividades consideradas de alto interesse para o desenvolvimento e a segurança nacional; Decreto n.º 83.540, de 04/06/1979, que regulamenta a aplicação da Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos causados por Poluição por Óleo; Decreto n.º 875, de 19/07/1993, que promulga o texto da Convenção sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito; Decreto n.º 1.205, de 01/08/1994, que aprova a estrutura regimental do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, dita no art. 1º, IX, sua finalidade de implementar programas de gestão de bacias hidrográficas e de proteção de mananciais, inclusive o controle de poluição dos rios; Portaria Normativa IBAMA n.º 348, de 14/03/1990, que dispõe sobre os padrões de qualidade do ar e as concentrações de poluentes atmosféricos; Resolução CONAMA n.º 018, de 06/05/1986, que dispõe sobre a emissão de poluentes por veículos automotores; Resolução CONAMA n.º 006, de 15/06/1988, que dispõe sobre o controle de resíduos industriais; Resolução CONAMA n.º 005, de 15/06/1989, que institui o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar – PRONAR; Resolução CONAMA n.º 001, de 08/03/1990, que dispõe sobre a emissão de ruídos, em decorrência de atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive da propaganda política; Resolução CONAMA n.º 002, de 08/03/1990, que dispõe sobre a poluição sonora; Resolução CONAMA n.º 003, de 28/06/1990, que dispõe sobre a ampliação do monitoramento e controle dos poluentesatmosféricos; Resolução CONAMA n.º 008, de 06/12/1990, que estabelece, em nível nacional, limites máximos de emissão de poluentes do ar para processos de combustão externa em fontes novas fixas de poluição; Resolução CONAMA n.º 001/92, de 11/02/1993, que estabelece, para os veículos automotores nacionais e importados, os limites máximo de ruído- com Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 19 veículos na aceleração e na condição parado- excetuando-se as motocicletas, motonetas, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos assemelhados; Resolução do CONAMA n.º 016, de 17/12/1993, que ratifica os limites de emissão, os prazos e demais exigências contidas na Resolução n.º 018/86, que institui o Programa Nacional de Poluição do Ar por Veículos Automotores, e torna obrigatório o Licenciamento Ambiental junto ao IBAMA, para as especificações, fabricação, comercialização e distribuições de novos combustíveis e sua formulação final para uso em todo país; Resolução CONAMA n.º 015, de 29/07/1994, que dispõe sobre o desenvolvimento dos Programas de Inspeção e Manutenção para Veículos Automotores em Uso; Resolução CONAMA n.º 018, de 13/12/1995, que dispõe sobre a implantação de Programas de Inspeção e Manutenção para Veículos Automotores em Uso. Observações: A Lei 9.605/98 que trata dos crimes ambientais, em seu art.54, configura crime “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar danos à saúde humana...”, o que inclui nesta figura delituosa todas as formas de poluição aqui tratadas. Por sua vez a Lei 8.078/90, Código do Consumidor, proíbe o fornecimento de produtos e serviços potencialmente nocivos ou prejudiciais à saúde (art.10º). Desse modo, por se tratar de problema social e difuso, a poluição deve ser combatida pelo poder público e pela sociedade. Individualmente com ações judiciais de cada prejudicado ou coletivamente através da ação civil pública (Lei 7.347/85). Ademais, o meio ambiente equilibrado é um direito de todos (art.225, da Constituição Federal). 2.3 O Direito de Poluir Devido à crescente tendência mundial socializante, a propriedade tem que se adequar às suas funções: social e econômica (artigos 5º e 170, § 3º da Constituição Federal). Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 20 Deve também observar as imposições de urbanismo, de segurança sanitária e de salubridade pública, entre outras, caracterizando-se assim restrições ambientais a seu uso (artigo 180 da Constituição Estadual de São Paulo). Deve ainda adequar-se a utilização dos recursos naturais disponíveis preservando o meio ambiente (artigo 186, § 2º da Constituição Federal), ocorrendo dessa forma uma nova função de propriedade: a função ambiental, que se caracteriza por sua adaptabilidade ao meio ambiente. O atendimento a essas imposições ambientais implica na proibição do proprietário de poluir, considerando-se isto os atos que possam degradar a qualidade do ambiente. Poluição é a degradação da poluição ambiental resultante das atividades que, direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota e as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (artigo 3º, da Lei 6.938 de 31/08/81, Lei da Política Nacional do Meio Ambiente). Dessa forma, o proprietário tem “limitado” o seu direito de propriedade se sua ação é danosa à coletividade ou ao bem comum. A ninguém é permitido poluir, mesmo porque a poluição atinge parte ou toda uma comunidade e até o próprio poluidor. Esse direito não pode ser reconhecido em nosso ordenamento jurídico. Modernamente, uma ação poluidora não pode mais ser admitida por reconhecimento do direito pleno do proprietário, mesmo que isso implique no prejuízo de seu direito de propriedade, porque está em jogo um bem muito maior, que é o meio ambiente, reconhecido constitucionalmente como um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida (artigo 225, caput da Constituição Federal). Pela ação cominatória (artigo 554 do Código Civil), os vizinhos prejudicados podem coibir judicialmente o poluidor, entendendo-se vizinho todo aquele que é atingido pela ação predatória, onde quer que esteja em relação a fonte poluidora. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 21 Também a coletividade e o Ministério Público podem, ainda, ajuizar ações civis públicas para barrar atos que degradem o ambiente, nos termos da lei 7.347/85. Portanto, a função ambiental da propriedade proíbe atos poluidores, pois, como dito, o direito a uma vida saudável de todos se contrapõe ao direito individual daquele que polui, não se podendo falar em direito de poluir. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 22 UNIDADE 3 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS RESÍDUOS Resíduos são o resultado de processos de diversas atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e ainda da varrição pública. Os resíduos apresentam-se nos estados sólido, gasoso e líquido. Ficam incluídos nesta definição tudo o que resta dos sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou aqueles líquidos que exijam para isto soluções técnicas e economicamente viáveis de acordo com a melhor tecnologia disponível. Se observarmos as diversas estatísticas, com relação à disposição dos resíduos sólidos, nos deparamos com uma situação alarmante, visto que 75% das cidades brasileiras dispõem seus resíduos sólidos em lixões. Esta situação trás diversos comprometimentos ao meio ambiente e à saúde da população. Podemos citar problemas como: surgimento de focos de vetores transmissores de doenças, mau cheiro, possíveis contaminações do solo e corpos d'água, além da inevitável destruição da paisagem urbana das cidades, principalmente. Como agravante, deve ser mencionada a presença de catadores nestes locais colocando em risco, não apenas a sua integridade física e de saúde, mas também se submetendo a uma condição de marginalidade social e econômica, que muitas vezes se confunde com o próprio conceito de lixo, situação esta que deve ser repudiada e melhor administrada pelos governantes. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitosautorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 23 Diante destes fatos é fundamental que governo e sociedade assumam novas atitudes, visando gerenciar de modo mais adequado a grande quantidade e diversidade de resíduos que são produzidos diariamente nas empresas e residências. Portanto, é preciso inverter a pirâmide, o que significa colocar em prática a desejável política dos “3 Rs” (Reduzir, Reusar e Reciclar) e não continuar produzindo e gerando mais resíduos, deixando que “alguém” assuma a responsabilidade de tratar e dispor adequadamente. Para isso, é preciso modificar atitudes, por exemplo: usar o papel dos dois lados; imprimir somente o que é necessário; otimizar o tamanho do papel ao real espaço da mensagem; usar embalagens recicláveis (papel ou papelão); adotar práticas de reciclagem e reuso como levar sacolas para as compras em vez de sempre usar embalagens novas; separar resíduos “sujos” de resíduos “limpos” que impedem ou dificultam a reciclagem; utilizar frutas e legumes com cascas ou incorporá-las ao solo; separar resíduos perigosos, como pilhas, lâmpadas, medicamentos, material de limpeza, tinta de cabelo e outros produtos químicos igualmente danosos ao meio ambiente e à saúde humana. Todas estas práticas não só reduzirão o volume de resíduos gerados diariamente, mas também permitirão o exercício de reuso, culminando num melhor gerenciamento dos resíduos. São atitudes simples e viáveis que poderemos incorporar cada vez mais, a fim de proteger o ar, o solo e a água, trazendo como consequência melhores condições de saúde humana, qualidade de vida e saúde ambiental. 3.1 Classificação, Origem e Características 3.1.1 Classificação do Lixo Quanto às características físicas: Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças. Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 24 Quanto à composição química: Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim. Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc. Quanto à origem: Domiciliar: originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Pode conter alguns resíduos tóxicos. Comercial: originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc. Serviços Públicos: originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc., constituído por restos de vegetais diversos, embalagens, etc. Hospitalar: descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X). Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os resíduos levados para aterro sanitário. Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários e Ferroviários: resíduos sépticos, ou seja, que contém ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Basicamente originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de outras cidades, estados e países. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 25 Industrial: originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria alimentícia, etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento. Radioativo: resíduos provenientes da atividade nuclear (resíduos de atividades com urânio, césio, tório, radônio, cobalto), que devem ser manuseados apenas com equipamentos e técnicos adequados. Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícola e pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. O lixo proveniente de pesticidas é considerado tóxico e necessita de tratamento especial. Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento. 3.1.2 Características Físicas do Lixo Composição gravimétrica: traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total do lixo. Peso específico: é o peso dos resíduos em função do volume por eles ocupado, expresso em kg/m³. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e instalações. Teor de umidade: esta característica tem influência decisiva, principalmente nos processos de tratamento e destinação do lixo. Varia muito em função das estações do ano e da incidência de chuvas. Compressividade: também conhecida como grau de compactação, indica a redução de volume que uma massa de lixo pode sofrer, quando submetida a uma pressão determinada. A compressividade do lixo situa-se entre 1:3 e 1:4 para uma pressão equivalente a 4 kg/cm2. Tais valores são utilizados para dimensionamento de equipamentos compactadores. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 26 Chorume: substância líquida decorrente da decomposição de material orgânico. 3.2 Resíduos Sólidos Resíduos sólidos são materiais heterogêneos, (inertes, minerais e orgânicos) resultantes das atividades humanas e da natureza, os quais podem ser parcialmente utilizados, gerando, entre outros aspectos, proteção à saúde pública e economia de recursos naturais. Os resíduos sólidos constituem problemas sanitário, ambiental, econômico e estético. Os Resíduos sólidos podem ser divididos em grupos, como:Lixo Doméstico: é aquele produzido nos domicílios residenciais. Compreende papel, jornais velhos, embalagens de plástico e papelão, vidros, latas e resíduos orgânicos, como restos de alimentos, trapos, folhas de plantas ornamentais e outros. Lixo Comercial e Industrial: é aquele produzido em estabelecimentos comerciais e industriais, variando de acordo com a natureza da atividade. o Restaurantes e hotéis produzem, principalmente, restos de comida, enquanto supermercados e lojas produzem embalagens. o Os escritórios produzem, sobretudo, grandes quantidades de papel. o O lixo das indústrias apresenta uma fração que é praticamente comum aos demais: o lixo dos escritórios e os resíduos de limpeza de pátios e jardins; a parte principal, no entanto, compreende aparas de fabricação, rejeitos, resíduos de processamentos e outros que variam para cada tipo de indústria. Há os resíduos industriais especiais, como explosivos, inflamáveis e outros que são tóxicos e perigosos à saúde, mas estes constituem uma categoria à parte. Lixo Público: são os resíduos de varrição, capina, raspagem, entre outros, provenientes dos logradouros públicos (ruas e praças), bem como móveis velhos, galhos grandes, aparelhos de cerâmica, entulhos de obras e outros materiais inúteis, deixados pela população, indevidamente, nas ruas ou retirados das residências através de serviço de remoção especial. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 27 Lixo de Fontes Especiais: é aquele que, em função de determinadas características peculiares que apresenta, passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final, como é o caso de alguns resíduos industriais antes mencionados, do lixo hospitalar e do radioativo. Com o crescimento acelerado das metrópoles, do consumo de produtos industrializados, e mais recentemente com o surgimento de produtos descartáveis, o aumento excessivo do lixo tornou-se um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso é agravado pela escassez de áreas para o destino final do lixo. A sujeira despejada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas, do ar e agravou as condições de saúde da população mundial. O volume de lixo tem crescido assustadoramente. E uma das soluções imediatas seria reduzir ao máximo o seu volume e o consumo de produtos descartáveis, reutilizá-los e reciclá-los. Felizmente, para a Natureza e para o homem, os resíduos podem ser em geral, reciclados e parcialmente utilizados, o que traz grandes benefícios à comunidade, como a proteção da saúde pública e a economia de divisas e de recursos naturais. O aterro sanitário é um processo de eliminação de resíduos sólidos bastante utilizado. Consiste na deposição controlada de resíduos sólidos no solo e sua posterior cobertura diária. Uma vez depositados, os resíduos sólidos se degradam naturalmente por via biológica até a mineralização da matéria biodegradável, em condições fundamentalmente anaeróbias. O aterro sanitário é uma obra de engenharia que deve ser orientada por quatro objetivos: o Diminuição dos riscos de poluição provocados por cheiros, fogos, insetos o Utilização futura do terreno disponível, através de uma boa compactação e cobertura o Minimização dos problemas de poluição da água, provocados por lixiviação o Controle da emissão de gases (liberados durante os processos de degradação) Esse processo tem as seguintes vantagens e desvantagens: Vantagens Desvantagens Processo de baixo custo Longa imobilização do terreno Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 28 Recuperação de áreas degradadas Necessidade de grandes áreas Flexibilidade de operação Necessidade de material de cobertura Não requer pessoal altamente especializado Dependência das condições climáticas Um aterro sanitário é um reator biológico em evolução, que produz: o resíduos gasosos: CO2, metano, vapor d’água, O2, N2, ácido sulfúrico e sulfuretos o resíduos sólidos: resíduos mineralizados o resíduos líquidos: águas lixiviadas. 3.3 Resíduos Gasosos Os resíduos gasosos resultam das reações de fermentação aeróbia (desenvolvidos na superfície) e anaeróbia (nas camadas mais profundas); a fermentação anaeróbia dá origem a CO2 e a CH4(metano), o qual pode ser aproveitado para a produção de biogás. 3.4 Resíduos Líquidos Os resíduos líquidos também chamados lixiviados, variam de local para local e dependem de: Teor em água dos resíduos; Isolamento dos sistemas de drenagem; Clima (temperatura, pluviosidade, evaporação); Permeabilidade do substrato geológico; Grau de compactação dos resíduos; Idade dos resíduos. Os lixiviados têm elevada concentração de matéria orgânica, de azoto e de materiais tóxicos, pelo que deve ser feito o seu recolhimento e tratamento, de modo a impedir a sua infiltração no solo. Devido à grande distância que normalmente os aterros sanitários se encontram, tornam muitas vezes inviável o acesso a esse tipo de destino final. A Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 29 prática mais generalizada é o enterramento de resíduos em terrenos adjacentes, muitas vezes sem preparação, em solos inadequados e perto de espécies faunísticas e florística de elevada fragilidade, o que dá origem a focos de poluição e de contaminação localizados. Uma forma de minimizar esses efeitos é a seleção cuidadosa do local (tipo de solo, cobertura vegetal, regime hidrológico), sua impermeabilização e seu recobrimento sistemático com terra. A incineração é um processo de combustão controlada (em instalação própria), que permite a redução em volume e em peso dos resíduos sólidos, em cerca de 90 a 60%. Os resíduos são transformados em gases, calor e materiais inertes (cinza e escórias de metal). Os grandes inconvenientes desse sistema são a: Poluição do solo por cinzas e escórias; A poluição da água pelas águas de arrefecimento das escórias e de lavagem de fumos e pelas escorrências de solos contaminados; Poluição do ar por cinzas voláteis e dioxinas; estas últimas têm um elevado teor tóxico e são agentes de doenças, nomeadamente hiperpigmentação da pele, danos no fígado, alterações enzimáticas, alterações no metabolismo dos lipídios, nos sistemas endócrinos e imunológico e efeitos cancerígenos. O reaproveitamento consiste na utilização dos resíduos para subsidiar outras atividades: Alimentação de animais domésticos (restos de alimentos) Produção de fertilizantes - compostagem (resíduos sólidos orgânicos) 3.5 Resíduos Tóxicos São considerados resíduos tóxicos as pilhas não-alcalinas, baterias, tintas e solventes, remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes, inseticidas, embalagens de agrotóxicos e produtos químicos, as substâncias não biodegradáveis estão presentes nos plásticos, produtos de limpeza, em pesticidas e produtos eletroeletrônicos, e na radioatividade desprendida pelo urânio e outros metais atômicos, como o césio,utilizados em usinas, armas nucleares e equipamentos médicos. O cádmio, níquel, mercúrio e chumbo são os principais contaminantes. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 30 A separação adequada desses materiais é muito importante para evitar a contaminação do solo e dos lençóis freáticos. As pessoas devem tomar alguns cuidados básicos para embalar este tipo de resíduo: acondicionar em sacos plásticos bem fechados, guardá-los em local arejado e protegido do sol, das crianças e dos animais. Os materiais que podem ser reciclados são encaminhados a Centrais de Tratamento específicas. Os medicamentos vencidos, restos de tinta e verniz, e embalagens de inseticidas, que ainda não podem ser reciclados, ficam armazenados no aterro industrial em condições adequadas, para evitar a contaminação do meio ambiente. Esses resíduos são tratados por meio de encapsulamento. Os principais contaminantes que conferem periculosidade aos resíduos são os seguintes: Organo-halogenados: A combinação de fenômenos de evaporação e adsorção no seio do aterro previne de forma substancial o deslocamento dos compostos organo-halogenados para as águas subterrâneas. Na presença de óleos no lixo, os solventes halogenados tendem a ser associados a esta fase. Cianetos: Foram identificados vários mecanismos de decomposição e eliminação. Por exemplo, a conversão para ácido cianídrico volátil, a formação de cianetos complexos, hidrólise de formiato de amônia, formação de tiocianatos e biodegradação poderão ocorrer. Um pré-tratamento de resíduos com cianetos é fortemente recomendado. Metais Pesados: Resíduos galvânicos foram co-dispostos em aterros e exumados sem modificações após 2 a 3 anos. O cromo, quando presente em forma solúvel, hexavalente, cromato ou dicromato, pode também representar um risco ambiental. Normalmente, em aterros, estes compostos são reduzidos, na presença de matéria orgânica, para a forma trivalente de maneira a precipitar como hidróxido em pH neutro, comumente existente nos aterros. O mercúrio poderá ser originário de baterias, tubos fluorescentes, entulhos. Há evidências de que o Mercúrio é mobilizado como sulfato sob as condições anaeróbicas reinantes no aterro. Havendo Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 31 frações argilosas presentes, o mercúrio poderá ser firmemente ligado por adsorção ou por troca iônica. Ácidos: Deveria ser prática normal a neutralização de resíduos ácidos, antes da sua disposição em trincheiras ou lagoas rasas, no aterro. Será essencial que a capacidade de neutralização inerente ao lixo doméstico não seja excedida. Caso contrário, os metais pesados serão ressolubilizados e a atividade microbiana será inibida. Foi determinado que 1 kg de lixo fresco poderá neutralizar 22g de ácido sulfúrico e 1 kg de lixo decomposto será preciso para neutralizar 33g desse mesmo ácido. Óleos: A adsorção em componentes do lixo é um mecanismo de atenuação importante. Estudos demonstraram que não acontecia drenagem livre quando a concentração do óleo não superava os 5% em peso. PCB's (Policloreto de bifenila): Estas substâncias foram encontradas em aterros industriais, provenientes de capacitores, resíduos de destilação e tortas de filtro. Em face de sua baixa solubilidade e degradabilidade, admite-se que elas sejam retidas nos aterros. Não há evidência de que a presença de outras substâncias orgânicas afete a mobilidade dos PCB's, porém, a presença de solventes deveria ter efeitos significativos. Alguns ensaios mostraram a presença de PCB's no chorume em concentrações entre 0,01 e 0,05 mg/L. Fenóis: Pode-se constituir em problema grave, uma vez que o limite da WHO - World Health Organization para fenol é de 0,022 mg/L; e muitos resíduos industriais contêm este produto em proporção superior a estes valores. Solventes: Durante a deposição em aterro, os solventes poderão perder-se por evaporação para a atmosfera ou podem ser absorvidos pelo lixo, onde poderão ser submetidos à biodegradação. Testes de laboratório mostram a grande dificuldade de se prognosticar a extensão de cada um destes processos. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 32 3.6 Resíduos Hospitalares Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado "lixo hospitalar ou resíduo séptico", sempre se constituiu um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas empresas. O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos ou, sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outros tantos males. Contaminação O maior problema é o chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa. Outro problema é o chamado “lixo perigoso - classe B”, cuja destinação final, atualmente, fica sob responsabilidade dos hospitais. O material recolhido nos hospitais, acondicionado segundo normas que variam em função do grau de periculosidade dos produtos, geralmente é levado a um aterro próprio. Já o "lixo classe C" dos hospitais – também devidamente separado - fica sujeito ao mesmo sistema de recolhimento do restante da cidade, indo parte para reciclagem e parte para a coleta normal, que inclui apenas o material orgânico destinado ao aterro sanitário. Separação do Lixo O treinamento para a separação desse tipo de resíduo é uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e oferecerá subsídios para que os Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 33 hospitais e clínicas elaborem planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é adequar a estrutura das unidades para o tratamento correto dos resíduos. Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente separado e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação que incluios resíduos infectantes - lixo classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, hemoderivados, entre outros, perigosos - classe B, que são os produtos quimioterápicos, radioativos e medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo produzido nas residências, que pode ser subdividido em material orgânico e reciclável. O treinamento visa adequar os estabelecimentos às novas normas de tratamento do lixo hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237, de dezembro de 2006. Os hospitais têm prazo para apresentar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, obter um licenciamento ambiental e adaptar-se às exigências legais. Caso não consigam o licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas diárias de R$ 140,00 pelo sistema de vigilância sanitária. Lixos Infectantes Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos): - Sangue hemoderivados - Excreções, secreções e líquidos orgânicos - Meios de cultura - Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas - Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas - Resíduos advindos de área de isolamento - Resíduos alimentares de área de isolamento - Resíduos de laboratório de análises clínicas - Resíduos de unidade de atendimento ambiental - Resíduos de sanitário de unidades de internação Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 34 - Objetos perfuro-cortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos. Processos de Destino Incineração: a incineração do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, trata-se da queima o lixo infectante transformando-o em cinzas, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados. Auto-Clave: esteriliza o lixo infectante, mas por ser muito caro não é muito utilizado. Como alternativa, o lixo infectante pode ser colocado em valas assépticas, mas o espaço para todo o lixo produzido ainda é um problema em muitas cidades. A maioria dos hospitais toma pouco ou quase nenhuma providência com relação às toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro de um hospital. Muitos se limitam ou a encaminhar a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes existem, ou lançam diretamente em lixões ou simplesmente queimam os resíduos. Torna-se importante destacar os muitos casos de acidentes com funcionários, envolvendo perfurações com agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais denominados perfuro-cortantes. O desconhecimento faz com que o chamado "lixo hospitalar", cresça e amedronte os colaboradores e clientes das instituições de saúde. Lixos Não-Infectantes Especiais Radioativos: compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio). Comuns Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 35 Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, resto de preparo de alimentos, estes não poderão ser encaminhados para alimentação de animais. Algumas Soluções Os constantes problemas, o desconhecimento, o medo, mas principalmente o desejo de que o assunto fosse tratado de uma forma técnica, profissional, levou-se a desenvolver um projeto que resolvesse definitivamente o problema. Objetivos do projeto: Elevar a qualidade da atenção dispensada ao assunto "resíduos sólidos dos serviços de saúde"; Permitir o conhecimento das fontes geradoras dos resíduos. A atividade hospitalar gera uma grande variedade de tipos de resíduos distribuídos em dezenas de setores com atividades diversas; Estimular a decisão por métodos de coleta, embalagem, transporte e destino adequados; Reduzir ou se possível eliminar os riscos a saúde dos funcionários, clientes e comunidade; Eliminar o manuseio para fins de seleção dos resíduos, fora da fonte geradora; Permitir o reprocessamento de resíduos cujas matérias primas possam ser reutilizadas sem riscos à saúde de pacientes e funcionários; Reduzir o volume de resíduos para incineração e coleta especial; Colaborar para reduzir a poluição ambiental, gerando , incinerando e encaminhando aos órgãos públicos a menor quantidade possível de resíduos. Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados. Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais. Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 36 UNIDADE 4 - CLASSES DOS RESÍDUOS Os resíduos de diferentes tipos podem ser distribuídos nas seguintes classes listadas a seguir: Classe 1 - Resíduos Perigosos: são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Classe 2 - Resíduos Não-inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade, porém não são inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico. Classe 3 - Resíduos Inertes: são aqueles que, ao serem submetidos aos testes de solubilização (NBR-10.007 da ABNT), não têm nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Isto significa que a água permanecerá potável quando em contato com o resíduo. Muitos destes resíduos são recicláveis. Estes resíduos não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo (se degradam muito lentamente). Estão nesta classificação, por exemplo, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações. Origem Possíveis Classes Responsável Domiciliar 2 Prefeitura Comercial 2, 3 Prefeitura Industrial 1, 2, 3 Gerador do resíduo Público 2, 3 Prefeitura Serviços de saúde 1, 2, 3 Gerador do resíduo Portos, aeroportos e terminais ferroviários 1, 2, 3 Gerador do resíduo Agrícola 1, 2, 3 Gerador do resíduo Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 37 Entulho 3 Gerador do resíduo Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos Padrão de Cores AZUL papel/papelão
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