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FÓRUM MEMBRO INFERIOR ORIENTAÇÕES: 1. Os casos abaixo devem ser preparados pelos grupos conforme a distribuição abaixo e a divisão de grupos pré-estabelecida. 2. Para apresentação, cada grupo irá dispor de no máximo 10 minutos para apresentação e, no máximo 5 min para discussão do caso. A apresentação deve ter seu foco na base anatômica dos casos clínicos, não havendo necessidade da apresentação da fisiopatologia da doença, a menos que seja necessária para a compreensão do caso. 3. Deve ser dada a preferência para a participação de diferentes membros de cada grupo. A postagem das apresentações deve ser feita até dia 08/10/2020 as 13 horas, no FÓRUM correspondente do Moodle. Não serão aceitas postagens após o prazo e ficarão sem avaliação durante atividade síncrona. A avaliação é baseada na correta resposta as atividades propostas e a qualidade da abordagem do conteúdo. ATENÇÃO: As presenças deste módulo serão computadas durante a ATIVIDADE SÍNCRONA. Alunos que não estiverem presentes deverão apresentar atividade por escrito que será disponibilizada ao final da aula, no moodle, com prazo de 24h para entrega. CASO 1 A esposa de um contador de 27 anos vai buscá-lo no escritório. Ele entra no carro, se senta no banco do passageiro e se vira para colocar o cinto de segurança, conforme a esposa começa a deixar o estacionamento. Outro veículo que entrava no estacionamento bate de frente no carro, e ele é atirado para frente pela desaceleração súbita. O joelho esquerdo atinge o painel violentamente e ele sente um estalo doloroso no quadril esquerdo. Após a ambulância transportá-lo para o pronto-socorro do hospital, observa-se que ele sofre dor intensa na região do quadril esquerdo e também que o membro inferior esquerdo está aduzido e girado medialmente e menor do que o membro inferior direito. Há uma massa dolorida na parte lateral da região glútea. Houve a confirmação radiográfica da luxação posterior da cabeça do fêmur através do Rx, sendo seguida por redução fechada (não cirúrgica) urgente da luxação, com sucesso. QUESTÕES DE COMPREENSÃO Figura 2 – (A) Rx das articulações do quadril. (B) TURMA CD MESA 5 1. Descreva os acidentes ósseos identificados no Rx acima (FIGURA 2. A), em relação ao ossso do quadril e fêmur. Baseados na morfologia normal da articulação coxofemoral, descreva a alteração presente na radiografia 2.B, e justifique. 2. Em um paciente com luxação posterior do quadril, qual (is) estrutura(s) ligamentosas seria (m) mais provavelmente dilacerada(s)? Revise os ligamentos relacionados a esta articulação e justifique sua resposta. MESA 4 3. Do ponto de vista anatômico qual seria a justificativa para a redução urgente desta luxação? Justifique. Explique o suprimento sanguíneo da coxa e articulação do quadril. 4. Apesar da intensa dor e dificuldade do exame físico você, ao examinar o paciente percebe algumas possíveis alterações motoras. Revise a formação do plexo sacral e descreva seus principais ramos. MESA 3 5. Baseados na sintopia da articulação do quadril, qual estrutura nervosa poderia ser lesada nesta luxação? Explique. 6. Quais as alterações motoras poderiam ser percebidas a partir desta lesão, em termos de lojas musculares? A extensão da coxa poderia estar preservada em algum grau (redução da força, mas paciente consegue fazer fracamente a extensão)? Baseada nainervação motora da região, justifique sua resposta. CASO 2 Homem, 68 anos, procurou o serviço de emergência apresentando dor intensa e súbita em região inguinal esquerda. Relatou que 6 dias antes fora submetido a um cateterismo cardíaco e posteriormente a angioplastia com colocação de stent, realizado a partir de punção da artéria femoral esquerda. Ao exame físico notou-se massa pulsátil na região inguinal esquerda. A ultrassonografia realizada mostrou tratar-se de um pseudoaneurisma de artéria femoral, que surgiu como complicação do cateterismo. Seguiu-se o tratamento com trombina levando à formação de coágulo na luz do pseudoaneurisma. Figura 3. Imagem de hematoma em região femoral esquerda. Figura 4. (ao lado). Angioressonância com reconstrução da circulação arterial dos membros inferiores. MESA 2 7. Descreva a circulação arterial do MS, descrevendo a sintopia do trígono femoral, limites e parâmetros da anatomia de superfície para sua localização e das estruturas que transitam no mesmo. Explique como a artéria pode ser localizada e quais os cuidados necessários para sua punção, baseado na descrição anatômica realizada. 8. Quais são os outros pulsos possíveis de serem palpados no membro inferior? Descreva as relações de sintopia necessárias na anatomia de superfície para sua palpação. CASO 3 Mulher, 39 anos, tabagista de dois maços/dia há 20 anos, é encaminhada ao serviço de emergência do aeroporto apresentando dor intensa na panturrilha direita. Relatou que, ao chegar de uma longa viagem de avião, sentiu dor na perna após ficar em pé, ainda dentro da aeronave. Informou utilizar anticoncepcional oral e, em sua história familiar, mãe com varizes de membros inferiores. Ao exame físico, observou-se edema em membro inferior direito 3+/4+ e dilatação de veias superficiais, à palpação, pulsos preservados e empastamento de panturrilha direita (sinal de Homans). Foi realizado um exame com doppler portátil, que evidenciou presença de trombo em veia poplítea (Figura 20.5.1), sendo diagnosticada trombose venosa profunda (TVP) e iniciada heparinização. Figura 4. Ecodoppler da região poplítea e panturrilha. MESA 1 9. Revise a vascularização venosa superficial e profunda do MI, demonstrando a comunicação entre elas. 10. Justifique, baseado na anatomia deste sistema e seu funcionamento, a formação de trombos (coágulos) neste sistema, mais frequentemente, no MI. CASO 4 Homem, 22 anos, foi encaminhado para o serviço de neurologia com queixa de perda de movimento do pé esquerdo. Há 4 meses, durante atividade esportiva, apresentou episódio de luxação posterior do joelho com relato de lesão nervosa associada. A inspeção apresentou pé caído (Figura 41.1.1). O exame físico constatou paralisia de toda musculatura abaixo do joelho e perda de sensibilidade em toda região abaixo do joelho, com exceção de área mediai ao 1/3 distai da perna e do pé. A ENMG foi conclusiva para lesão do nervo ciático. O paciente foi submetido a microcirurgia para reparação da lesão. Atualmente encontra-se em acompanhamento, em uso de órteses, enquanto aguarda recuperação da lesão (Figura 5). Figura 5. A Imagem do paciente exibindo membro inferior esquerdo com pé caído. Imagem B: paciente após a colocação da órtese, com correção em neutro da posição do pé. MESA 5 11. Baseada na suseita da lesão nervosa descrita e na anatomia no nervo isquiático e suas ramificações na fossa poplítea, justifique a clínica apresentada pelo paciente, descrevendo as inervações motora e sensorial do nervo isquiático perdidas neste caso. Durante o exame físico, foi identificada área com sensibilidade abaixo do joelho. Explique anatomicamente esse achado. 12. Conforme o relato do caso acima, o paciente apresentou episódio de luxação posterior. Sabendo que a articulação luxada apresenta movimentos fora dos limites da normalidade. classifique a articulação do joelho do ponto de vista morfológico e explique os seus movimentos normais. MESA 4 13. Quais ligamentos intrarticulares estão relacionados com a estabilidade articular. Qual destes ligamentos deve ter se rompido para permitir a lesão descrita no caso. Explique como esta lesão pode ser detectada ao exame físico. 14. Os meniscos, embora inta-articulares, estão mais frequentemente associados a lesão de ligamentos extra-articulares. Baseado na anatomia dos meniscos e suas fixações, explique esta afirmativa. CASO5 Mulher, 37 anos, chegou à emergência de ortopediaem cadeira de rodas, após queda. Relatou que desde então não conseguia mais apoiar o pé no chão. A inspeção, observou-se deformidade e edema em tornozelo direito (Figura 9.8.1). Radiografias evidenciaram fraturas do maléolo medial e da fíbula, sendo a última localizada acima da articulação tfbio-fibular distal (Figura 6). A paciente foi imobilizada em calha gessada tipo bota e internada para tratamento cirúrgico. Fígura 6. A. Imagens do tornozelo direito, com edema e deformidade local. Radiografia com incidência AP (A) e em perfi l (B) do tornozelo direito, com fratura do maléolo medial e suprassindesmal da fíbula, com abertura da articulação tibio·fibular distal. MESA3 15. A articulação tíbio-fibular distal atua na estabilidade do tornozelo, de tal forma que a sua lesão está correlacionada com fraturas dessa articulação. Qual a amplitude de movimentos das articulação tíbiofibular distal e da articulação talocrural? A paciente apresentou lesão da articulação tibio-fibular distal, relacionada com a fratura do tornozelo. Explique a relação entre estas duas articulações. 16. Neste tipo de fratura do tornozelo ocorreu a fratura do maléolo medial. Demonstre no RX os ossos que participam destas articulações e os principais acidentes ósseos MESA 2 17. No momento da realização da em inversão do pé, ocorre piora da dor local no tornozelo. Quais estruturas ligamentares estabilizam o tornozelo na inversão e eversão? Quais os principais músculos envolvidos nestes movimentos. Que articulação é a principal responsável pelos movimentos de inversão e eversão do pé? 18. Em um entorse súbito, com inversão aguda do tornozelo, que tipo de fratura do pé pode ocorrer em decorrência? Justifique do ponto de vista anatômico. CASO 6 Paciente F.D.S., sexo masculino, 19 anos, chegou ao consultório por apresentar desequilíbrio mecânico durante a marcha o que o interferia em suas atividades diárias, também o limitando a prática de jogar futebol e demais esportes aos finais de semana, o mesmo apresentou queixa de fadiga muscular nos membros inferiores por conta de alguns esforços. Durante o exame físico, observou-se que o arco plantar dos pés do paciente se encontravam totalmente aplainados sobre o chão; ao realizar movimentos passivos, observou também uma hipermobilidade dos movimentos de tornozelo apontando uma possível hiperfrouxidão ligamentar. Ao se inspecionar o calçado do paciente, pode-se observar que as bordas mediais da sola de seus sapatos apresentavam maior desgaste em comparação ao todo, associando a uma pisada pronada. Além deste, foram realizadas a análise estática e dinâmica, através do exame de baropodometria, onde observou-se um desabamento interno do pé com descarga de peso centralizada na região medial. Visando um diagnóstico mais preciso, solicitou-se o exame de raio-X, que possibilita também a identificação de alterações ósseas. MESA 1 19. Descreva as partes do pé e os ossos que compõe cada parte, demonstrando a posição dos arcos do pé e a sustentação principal do arco longitudinal medial. 20. Explique a distribuição do peso no pé e de que maneira o pé plano pode afetar a articulação do Joelho.
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