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Av - Teoria da Argumentação Jurídica

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 Teoria da Argumentação Jurídica
Av - Teoria da Argumentação Jurídica
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Período: 30/03/2020 00:00 à 04/07/2020 23:59
Situação: Cadastrado
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Protocolo: 516161446
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 No início dos estudos sobre a comunicação humana, defendia-se que a comunicação
tinha como única função informar, transmitir uma intenção. Com a evolução desses
trabalhos e,especificamente, com a articulação de diferentes campos de estudo, o
entendimento sobre a função da comunicação foi ampliado e verificou-se que a
comunicação, ou a linguagem, que é o código usado nesta atividade humana, tem variadas
funções. Roman Jakobson foi um dos primeiros teóricos a se dedicar a elas.
De acordo com Jakobson (2003), a linguagem tem seis funções. Quais são elas?
Alternativas:
 Literária, informativa, acional, metalinguística, poética e referencial.
Denotativa, conotativa, metalinguística, metafórica, descritiva e figurativa.
 Objetiva, subjetiva, organizacional, comunicacional, informativa e poética.
Emotiva, referencial, conativa, poética, fática e metalinguística.  Alternativa assinalada
 Emotiva, racional, lógica, denotativa, acional e fática.
 O surgimento das teorias enunciativas afeta duas grandes áreas de conhecimento que
envolvem a linguagem: a linguística e a comunicação. Uma dessas teorias é o
sociointeracionismo. De acordo com ele, a linguagem seria uma prática social, pois é por
meio dela que os indivíduos interagem nas diversas esferas de atividade humana. Nesse
sentido, a linguagem deixa de ser vista como um instrumento de comunicação de uma
intenção de uma fonte a um receptor e passa a ser vista como instrumento de
interatividade.
Esta novidade concebida pelo sociointeracionismo acaba por originar também outro
conceito inovador no que diz respeito à comunicação entre os falantes. Que conceito é
este?
Alternativas:
Gêneros do discurso.
Atitude responsiva ativa.  Alternativa assinalada
Formações imaginárias.
Condições de produção.
 Sujeito descentrado.
Leia a seguir o trecho de uma reportagem:
Quilombolas e indígenas estão em luta pelo território, camponeses em luta pela terra, e
estão todos sendo exterminados, assassinados, despossessados. Os "condenados da terra",
como escreveu Frantz Fanon, são as vítimas do trabalho escravo e da pistolagem,
excluídos do acesso à terra, à água, ao espaço para viver e se reproduzir, que se concentra
na mão de fazendeiros, banqueiros e das grandes mineradoras, protegidos por um Poder
Judiciário injusto e por representantes políticos fiéis à oligarquia que os financia.
(MILANEZ, F. A explosão da violência na luta pela terra e território. Carta Capital, 15
abr.2016. Sociedade. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-
explosao-da- violencia-na-luta-pela-terra-e-territorio>. Acesso em: 17 abr. 2016.)
Considerando o que você leu neste trecho, julgue as afirmativas a seguir:
I. A presença de crase na ligação entre a palavra acesso e as palavras terra e água está
correta, uma vez que essa palavra é regida pela preposição a.
II. A ocorrência da preposição do logo após excluído está incorreta, uma vez que excluído
é regido pela preposição por (pelo/pela).
III. A palavra luta, na primeira linha, é corretamente seguida pela preposição pelo/pela,
pois este substantivo, quando seguido de complemento, é regido pela preposição por (que
se torna pelo/pela na fusão com os artigos definidos o/a).
IV. A ocorrência de crase logo após a palavra fiéis está incorreta, pois este substantivo não
é regido por nenhuma preposição. Estão corretas apenas as afirmativas:
 
Alternativas:
I e III.  Alternativa assinalada
 I e II.
 II e III.
III e IV.
 I e IV.
As figuras de comunhão têm a finalidade de criar ou verificar a comunhão do orador
com o seu auditório, o que pode ser feito de duas formas.Quais são as duas figuras de
comunhão principais?
Alternativas:
Ironia e metáfora.
 Antítese e acumulação.
 Alusão e antítese.
Metáfora e apóstrofe.
Alusão e apóstrofe.  Alternativa assinalada
 Leia o trecho a seguir:
Além de não ser uma escolha sustentável, ignorar os alimentos feinhos não é uma sábia
decisão para sua saúde. Isso porque as frutas e legumes "fora dos padrões" são mais
nutritivos.
Para conseguir a aparência de maçã envenenada, vermelha e brilhante, a fórmula é simples:
veneno.
Alimentos orgânicos tendem a ter um aspecto menos perfeito, porque, sem agrotóxicos, estão
menos
protegidos contra pragas e fungos.
Em 2014, a Universidade de Cambridge compilou 343 estudos que provaram que alimentos
orgânicos
tinham entre 20 e 40% mais antioxidantes que aqueles produzidos com pesticidas. Esses
antioxidantes
contêm componentes como flavonoides, ácido fenólicos, carotenoides e antocianinas - todos
produzidos
pelas plantas quando elas estão "estressadas". Ou seja, a maioria das pintas e cicatrizes na
casca das
frutas e vegetais é a marca delas tentando se defender das pestes e outras interferências
externas.
(CARBONARI, Pâmela. Frutas e legumes feios podem ser mais nutritivos. Superinteressante, 25
maio
2016. Disponível em:
nutritivos>. Acesso em: 28 maio 2016.)
A partir da leitura, é possível identificar neste trecho:
Alternativas:
A realização de um raciocínio indutivo, pois, a partir de uma amostra
de legumes, chega-se a uma lei sobre eles, agregando conhecimento
novo.
 Alternativa assinalada
A apresentação de um argumento falacioso, pois, apesar da forte afirmação de que os
legumes "feios" são mais nutritivos, isso não foi provado.
A apresentação de uma proposição falsa, pois, é cientificamente provado que legumes e
frutas bonitos, sem marcas, são mais nutritivos.
A realização de um raciocínio dedutivo, pois, os cientistas partem de uma ideia geral
"legumes feios são mais nutritivos" para chegar a um fato particular "alimentos orgânicos
têm 40% a mais de flavonoides".
A realização de um raciocínio dedutivo, pois, a partir de uma amostra de legumes, chega-se
a uma lei sobre eles, agregando conhecimento novo.
 Realmente, a doutrina e a jurisprudência possuem entendimentos e decisões que
retratam hipóteses de responsabilização ou não do assessor jurídico que milita ofertando
pareceres para a Administração Pública. Por um lado, existem aqueles que, alicerçados na
natureza vinculativa do parecer, atestam a responsabilidade do parecerista excluindo até
mesmo, em algumas situações,a responsabilidade do gestor. De outro lado, e em sentido
totalmente oposto, surgem aqueles que defendem a natureza meramente opinativa do
parecer, isentando seu emissor da responsabilidade, ressalvando-se os casos de culpa
grave e dolo, por evidente. E um entendimento que vem se difundindo, como sendo
aquele em que a responsabilidade do gestor nunca seria afastada, mas a análise da
responsabilidade do parecerista seria feita conforme o caso concreto, verificando se o
parecer estaria devidamente fundamentado, se defenderia tese aceitável ou se estava
embasado em doutrina/jurisprudência, o que acarretaria responsabilidade solidária entre
gestor e assessor jurídico, caso assim não verificado. (Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/23393/breve-reflexao-sobre-o- alcance-do-paragrafo-unico-do-
artigo-38-da-lei-n-8-666-1993-a-luz-da-responsabilidade-do- advogado-parecerista-que-
atua-em-licitacoes/2. Acessado em 21/04/2016).
Sobre os pareceres jurídicos, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
 Existem duas formas de redigir a ementa de um parecer:
formulação de frases acerca do conteúdo do parecer e utilização
de palavras-chave a respeito do conteúdo do parecer.
 Alternativa assinalada
O parecer é a opinião fundamentada de um especialista acerca de um assunto baseado
em um caso em abstrato.
É dispensável que o parecerista fundamenteas posições citadas baseando-se em
doutrinas referências, lei seca, artigos científicos e jurisprudências.
Não há possibilidade de emissão de pareceres quando o processo estiver em
andamento.
É desnecessário que o parecerista demonstre sua posição – favorável ou contrária –
acerca do assunto objeto de questionamento.
“É notório tanto que o uso do jargão é uma necessidade insuperável dos profissionais de
certas áreas quanto que toda a profissão tem seus próprios termos técnicos.
Quem atua em determinado campo do conhecimento lida com um tipo de linguagem a ele
pertinente e que pretende "encurtar caminho", dizer e esclarecer com um termo aquilo para o
qual, sem o termo técnico, necessitaríamos de uma frase inteira.
Contudo, há excessos, sempre. No caso do ramo jurídico, em particular, o abuso é evidente.
Não raro os chamados "operadores do Direito" (advogados, juízes, procuradores) fazem uso de
uma terminologia que, embora não seja técnica - virtualmente, muitos desses termos
poderiam ser aplicados a qualquer ramo do conhecimento - é muito singular, muito própria e
muito estranha para quem não é "do ramo".
Não se cuida do uso do jargão; trata-se de uma utilização que seria "normal" do idioma pátrio,
porém, realizada de forma singular, muito particular, distanciada da linguagem usual. A
questão é agravada quando se considera que poucas profissões precisam tanto da palavra
escrita como aquelas ligadas ao Direito.
Talvez por isso, a busca pela "originalidade", de parte, sobretudo, dos subscritores das petições,
bem como o gosto pelos neologismos e por termos em desuso ainda encontrem lugar em
nossos foros”.
(Disponível em <http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-
ortografia/19/artigo159583-1.asp>. Acesso em: 3 jun. 2016.)
 
Sobre a linguagem jurídica, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
O vocabulário jurídico tem termos de polissemia interna, que são aqueles que têm um
significado na linguagem corrente e outro na linguagem jurídica.
Os termos de polissemia externa são aqueles que têm mais de um significado na
linguagem jurídica.
O discurso jurídico é o conjunto de expressões as quais o Direito atribui um significado
distinto daquele empregado pela linguagem comum, bem como aqueles termos de
pertinência jurídica exclusiva.
Os termos que só tem significado no âmbito do Direito são
chamados de termos de pertinência jurídica exclusiva.
 Alternativa assinalada
O latim não pertence ao vocabulário jurídico.
Cumpre destacar que o Poder Legislativo, por meio do exercício de sua função típica, é o
responsável pela criação da lei. Ao redigir um projeto de lei, o legislador deve levar em
consideração o impacto e as consequências que a edição da norma trará para a sociedade,
ressaltando, para tanto, os seus prós e contras. Analisa-se, pois, o contexto e a finalidade do
texto legal, bem como se há possibilidade de regulação da matéria. Caso a resposta para as
questões apresentadas seja positiva, terá início a elaboração da lei.
A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis e atos normativos regem-se pela
Lei Complementar nº 95/98. Consoante o art. 3º da LC nº 95, a lei será estruturada em três
partes básicas, a saber: parte preliminar, parte normativa e parte final.
Acerca da estruturada lei, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
A epígrafe, grafada em caracteres minúsculos, propiciará identificação numérica singular à
lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e
pelo ano de promulgação.
Tratando-se de emendas à Constituição, a numeração será sequencial em continuidade às
séries iniciadas em 1946.
O preâmbulo será grafado por meio de caracteres que o realcem e explicitará, de modo
conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.
A ementa indicará o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal.
O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo
âmbito de aplicação.
 Alternativa assinalada
“Os julgamentos dos órgãos colegiados são realizados oralmente, de forma que os votos
dados por cada magistrado devem ser reduzidos a termo para que sejam publicados e
juntados ao processo. Essa circunstância leva à ocorrência, nos Tribunais, de uma separação
temporal entre o momento do julgamento e o momento da composição do acórdão.
A extensão desse lapso não está relacionada, necessariamente, à extensão dos votos. São
compostos mais rapidamente os acórdãos formados por votos que os Ministros já tenham
levado escritos para a sessão de julgamento. É mais lenta, por sua vez, a composição daqueles
que exijam a degravação da sessão de julgamento, porque o texto resultante deve ser revisto e
aprovado pelos Ministros.
Nos relatórios estatísticos, as decisões colegiadas equivalem ao julgamento em sessão
colegiada, independentemente do tempo que se leve para compor e publicar o acórdão.
Os processos instruídos pelo Relator são liberados para julgamento, por meio de inclusão do
feito em pauta ou apresentação em mesa, nas hipóteses regimentais (independe de inclusão
em pauta o julgamento de habeas corpus, mandados de segurança e recursos internos).
Compete ao Presidente do órgão colegiado em que ocorrerá o julgamento selecionar, dentre os
processos liberados, aqueles que serão julgados na sessão. Habeas corpus e mandados de
segurança têm preferência sobre as demais classes na pauta de julgamento.
Após a leitura do voto pelo Relator, o Presidente do órgão concede a palavra aos advogados
que farão sustentação oral, se houver, e, posteriormente, ao Procurador-Geral da República,
nas causas em que deva se manifestar.
Proferido o voto do Relator, passa-se à votação do colegiado, que seguirá a ordem crescente de
antiguidade no Tribunal.
Qualquer Ministro, excetuando-se o Relator, pode pedir vista dos autos, para melhor análise da
demanda. É possível que tal pedido ocorra a qualquer momento, independentemente da
ordem de votação.
O julgamento é suspenso até posterior liberação dos autos pelo Ministro que formulou o
pedido e chamamento do feito, pelo Presidente do colegiado, em nova sessão”.
(Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?
servico=estatistica&pagina=entendadecisoes>. Acesso em: 3 jun. 2016).
 
Sobre a organização dos julgados nos Tribunais, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
Os Tribunais Superiores podem atuar somente como revisores das decisões proferidas no
2º grau de jurisdição.
O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça
(STJ) são considerados Tribunais Superiores.
 Alternativa assinalada
O acórdão é o julgamento singular proferido pelos Tribunais.
Uma ação de competência originária ou um recurso interposto no Tribunal Superior
somente poderá ser distribuído por sorteio.
O plenário do Supremo Tribunal Federal é composto por 33 Ministros.
Analise os enunciados a seguir:
I. Ficou ótimo o seu trabalho! Dá para ver que você se esforçou bastante. (A professora
diz ao
aluno, depois de corrigir o trabalho dele, que era uma cópia do trabalho de seu colega.)
II. De grão em grão, a galinha enche o papo.
As figuras argumentativas utilizadas nos enunciados I e II são, respectivamente:
Alternativas:
Alusão e apóstrofe.
 Ironia e metáfora.  Alternativa assinalada
 Antítese e clímax.
Ironia e acumulação.
Metáfora e antítese.

https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2647783401?ofertaDisciplinaId=1296890
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