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O Mito da Caverna de Platão

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O Mito da Caverna de Platão: As Organizações Vistas como Prisões Psíquicas
Aluno: Rodrigo Rodrigues Coutinho Pontes
Matricula: 201810044311
Professor: Sergio Dantas
As metáforas organizacionais segundo Gareth Morgan
Os homens podem se tornar reféns de seus medos e incertezas. Omito apresenta as relações entre aparência, realidade e conhecimento, coloca que no fundo da Caverna de Platão, analogicamente, a aparência que está no interior da caverna é a referência, leva o homem a pensar que vê a realidade. Os indivíduos possuem receio do desconhecido e optam por permanecer em situações adversas no lugar de buscar o que não conseguem descrever. Ao confrontarmos a ideia da caverna como uma empresa, pode-se perceber que as algemas podem ser normas e as sombras pode ser interpretado como pensamento inconsistente. 
Morgan propõe uma metodologia de análise das organizações a partir do uso de metáforas. Diferentes metáforas conseguem ressaltar diferentes aspectos da organização, permitindo uma compreensão mais eficaz de sua estrutura, processos, normas, metas e até usos da comunicação. Pode-se afirmar que uma organização representa um mundo de aparências, enquanto que o exterior o conhecimento. Todos aqueles que tiverem coragem para sair dessa “caverna” encontrarão um mundo que não compreendiam pois o seu modo de ver a realidade é bastante limitado e imperfeito, mas com o reconhecimento e aprendizagem as pessoas irão adquirir a habilidade de se libertarem do modo imperfeito de encarar as coisas; adquirirão novo conhecimento. Todos aqueles que continuarem a não o querer fazer vão permanecer na escuridão pois não quiseram enfrentar os riscos de exposição a um novo mundo que ameaça as antigas crenças
Organizações como prisões psíquicas 
A ineficiência institucionalizada foi o principal resultado por diversas organizações e industrias estarem aprisionadas pela acomodação organizacional que lhes fazia crer que “Criar certeza.” e “Incorporar margens de erro.” eram ideias absolutamente normais. Permite-se assim que o erro e a ineficiência a partir da aceitação de certo percentual de produtos defeituosos sejam normas gerais e institucionalizadas. Muitas empresas tentam definir novas políticas de “inventário-zero” e de “defeito-zero” para tentar dar a volta a esta situação. Para isso, caso não haja possibilidade de absorver os erros através de algum mecanismo, teremos que colocar as pessoas a trabalhar como se não fossem independentes umas das outras, assegurando uma contribuição total e contínua dentro do processo de trabalho e sincronizando completamente todas as atividades. 
Este é um exemplo de como as organizações e respectivos membros poderão ficar emaranhados em armadilhas cognitivas. Várias premissas e práticas podem combinar-se para fazer que se formem pontos de vista do mundo que não correspondem à realidade limitando assim as ações organizadas. Há quem considere a imagem das organizações como cultura organizacional, construída via crenças e significados compartilhados, mas também há quem veja a imagem das organizações como prisões psíquicas. Numerosas empresas desenvolvem culturas organizacionais que as impedem de lidarem com o seu meio ambiente de forma eficaz, fazendo com que fiquem aprisionadas a crenças e significados compartilhados e por isso o uso do termo prisões psíquicas. É importante que se reconheça a importância de se investigarem os pontos fortes e fracos das suposições que moldam a forma pela qual a organização vê e lida com o seu próprio mundo. 
Embora a metáfora de uma prisão psíquica possa ser uma forma excessiva para caracterizar a possibilidade de cair em armadilhas geradas por formas assumidas de raciocínio, não superestima o modo pelo qual as organizações e os seus membros se tornam alvos de armadilhas geradas pelo inconsciente. Sendo assim, deve-se considerar a estrutura oculta e dinâmica do psiquismo humano para compreender o significado daquilo que é dito e feito diariamente nos negócios
Conclusão
Aqui se questiona se as organizações não são uma maneira de que pessoas se tornam reféns de seus próprios pensamentos, ideias, crenças e preocupações que são originarias de seu consciente ou inconsciente. De que maneira o individuo projeta seus aspectos psíquicos na formação de um ambiente de grupo.

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