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DO ANO 74 - DEZEMBRO DE 1985 - VOLUME 602 Fascículo 1 - CÍVEL Publicação oficial do Tribunal de Justiça, Primeiro e Segundo Tribunais de Alçada Civil e Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo; dos Tribunais de Justiça do Paraná, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e dos Tribunais de. Alçada de Minas Gerais, Paraná, .Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro DOUTRINA TÉCNICA DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO CÍVEL • THEOTONIO NEGRAO Advogado em Siío Paulo I - Delimitação preliminar da matêria. II - Preparando a interp!sição do recurso. Ili - Prazo do recurso extraordinário. IV - A petiçao de recurso extraordinãrio. V - Processamento do recurso extraordinário. VI - O agravo da decisão denegatória. I - Delimitação i preliminar da matéria 1. Neste traba\ho, não cuidaremos da argüição de releVância e do processo do recurso extraordinário no 'STF (agravo regimental, embargos de divergência etc.) Também será o tema limitado ao re- curso extraordinário cível, com. exclusão do criminal, do trabalhista e do eleito- ral. Il - Preparando a interposição do re- curso 2. Antes mesmo do julgamento de seu recurso ordinário, deve o advogado pre- parar o campo para a eventual interpo- sição do extraordinário, o que pode fazer através do prequestionamento e da atri- buição de valor elevado à causa, para escapar de um dos muitos óblces da ar- güição de relevância (art. 325, VIll, do Regimento Interno do STF). 3. l!: engano pensar que o prequestio- namento, a que se referem as Súmulas 282 e 356, pode ser feito depois do jul- gamento do recurso pelo tribunal de ori- gem. Se assim fosse, não mais seria pre- questtonamento, mas pós-questionamen- to. • Resumo de palestra proferida na Associação dos Advogados de São Paulo cm 22.10.85, Trata-se de requisito essencial ao ca- bimento do recurso: a matéria por este suscitada deve ter sido prequesUonada. Desta exigência não escapa nem mesmo a alegação de ofensa à Constituição Fe- deral 1 (coisa julgada, 2 direito adquiri- do a etc.). Eis alguns casos em que ele é exigido: cerceamento de defesa, 4 decisão extra s ou ultra petita., 6 erro na apura- ção de votos, no tribunal de origem, 1 fa- to extintivo, e ilegitimidade de parte, 0 incompetência absoluta, to nulidade abso- luta, 11 prescrição, 12 valor legal da pro- va. 1:i Em certos casos, haverá impossibiUda- de material absoluta de prequestionamen- to do tema antes do julgamento, o que ocorre, p. ex., se este se realizou irregu- larmente, por falta ou defeito de publi- cação da pa'ú.ta. Antigamente, o STF anulava essas decisões e dispensava o re- quisito do prequesttonamento. 14 Mas a situação se modificou, pois atualmente exige, para sua apreciação, que seja ac?- lhida argüição de relevância, 1:1 e nao consta que isso tenha acontecido, até o momento. Vai decorrer dai grande per- da de tempo, porque terá de ser propos- ta ação rescisória, que poderá até ser incabível, se o acórdão rescindendo não tiver apreciado o mérito da causa. A so- lusão será, talvez, tentar, na Justiça lo~ 10 RT-602 - DEZEMBRO DE 1985 cal, os embargos de declaração. alegan- do nulidade de julgamento; é possível que estes sejam acolhidos, pois os tribu- nais de 2.ª instância, ultimamente, come- çam a dar certo elastério a ditos embar- gos e já os admitem, p. ex., nos casos em que o acórdão embargado não tenha conhecido do recurso sob a errônea afir- mação de estar fora de prazo. t 6 se "foi o acórdão que suscitou nova e inusitada_ questão", 17 ou se_ a decisão foi tomada "com base em documento Junta- do com as razões do apelado e sobl'e o qual não foi ouvido o apelante", 1s o ques- tionamento, antes do julgamento, é im- possível, no primeiro caso, e muito difi- cil no segundo, mas, de qualquer modo, ha~erá necessidade de opor embargos de declaração dCJ)ois do julgamento, para suscitar o tema e, eventualmente, abrir caminho ao recurso extraordinário. o Utisconsorte necessário que não pa.1'- ticipou da açã-o pode interpor recurso ex- traordinário; há acórdãos do STF, quan- to a ele, às vezes exigindo, às vezes dis- pensando o requisito do prequestiona- mento. 111 Nem mesmo o terceiro prejudi- cado escapa a este percalço. 2º 4. Não há. prequestionamento implí- cito. :1 lt preciso uma, de duas: -_ ou qu'e a matéria tenha sido venti- lada 'na decisão recorrida; ou, não o ten- do sido, - que, quando possível, 'Seja aduzida antes do julgamento e, de qualquer mo- do, que seja suscitada mediante embar- gos de declaração, para que sobre ela se pronuncie o tribunal de origem. 22 A propósito, enuncia a Súmula 282: "lt inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recor- rida, a questão federal suscitada". A ju- risprudência é caudalosa quanto a essa exigência. :a_ o Min. Djaci Falcão -chega até mesmo a grifar, numa de suas eme:l- tas de acórdão, as palavras: "na de_ctsao recorrlda";24 e o Min. Firmino Paz sa- lienta: "Ao julgamento do recurso ex- traordinário levani-se em consideração, somente, os fatos postos no acórdão -re- corrido". 211 Segue-se, dai, ser insuficiente, para sa- tisfação da exigência do prequestiona- mento, que a parte haja alegado a maté- ria antes do julgamento, 21 seja na peti- ção inicial, 21 seja na de recurso, 2a ou em contra-razões. 211 Terá de reproduzi- la, através de embargos de declaração, se a questão de fato ou de direito não constou do acórdão. 5. Atualmente se exige que o preques- tionamen to seja "expresso, claro, induvi- doso", 30 "inequívoco". 31 A simples refe- rência, em caráter incidente, a ~etermi- nado texto de lei "não configura a pre- missà. do, prequestionamento, _se o -tribu- nal a quo não apreciou a matéria" e não foram opostos embargos de declaração. 32 Todavia, decisões mais antigas opina- vam não ser epsencial que houvesse no acórdão a "alusão express'"a ao preceito constitucional ofendido", sendo, porém, "iml)reterível , que se suscitasse, clara· mente, a questão concernente à sua vio- lação", 33 pois "e> verb. 282 colldiciona o cabimento do recu;rso extraordinário a que o direito federal discutido pelo recor- rente haja sido ventilado no acórdão re- corrido, e não que esse julgado incllque o artigo que, na lei federal, disponha so- bre o direito discutido". :14 Mais Ube'.ral, e _recente, é acórdão da lavra• do Min. Sydney Sanches, no qual se lê: •1:a: irrelevante que no acórdão não se_ tenha _feito_ expressa referência a esse dispositivo legal. Importa, isto sim, que a quaestio juris da e'quiparação fora cogi- tada na sentença, reavivada no apelo, e o acórdão recorrido a enfrentou (o ,1uiz e o tribunal, diante do fato alegado, de- clararam o direito, atent-os ao brocardo "da mihi factum, dabo_ tibi jus" 35 Em resumo, é essencial 'que a maté_ria tenha sido examinada_ pelo , acórdão re- corrido, "tenha sido discutida, tornando- -se res controversa" :11 ou res dubia.31 6. Sendo omisso ou pouco explicito o acórdão, os embargos' de declaração po- dem suscitar tarito questões, de fato co- mo de direito, para que sejam elucidadas. o que se_ veda é _ciue, _nesses embargos, não tendo a parte, até então, argumen- tado com determinados fatos ou textos de lei, venha, 'em desespero de causa, a lnvoéá-los. Em' outros termos: não pode ser alegada questão nova, 30 de direito ou de fato. It de nenhuma valia, para efei- to de prequestionamento, a utilização de DOUTRINA (C1VEL) 11 fundamento novo, de fato ou de direito, nos embargos de declaração. _A parte só pode deduzir utllmente, nesses embargos, as questões que tenha articulado opor- tunamente, isto é, antes do julg-amento do acórdão embargado, a _menos que só tenha tido o erisejo de fazer a alegação nos embargos de declaração. A apresentação de questã_o_ nova, nestes, leva ao não conhecimento do reé:urso, ex- traordinário, por falta de prequestiOna- mento. Aliás, os' tribunais locais já estão adotando a solução, neste caso, denão conheé:er dós embargos de declaração, pe- la razão multo simples de que no acór- dão não houve qualquer omissão: não tinham os, juízes de apreciar questão que, até o momento, não havia sido propos- ta. 311 Convém recordar, n. esse respeito, os termos da Súmula 317: "São improce- dentes os embargos declaratórios, quan- do não pedida a\ declaração do julgado anterior, em que _Se verificou a omissão". Se, p. ex., a falh_a ocorreu no julgamen- to da apelação e a parte se _manteve si-· lente, ao interpor embargos infringen- tes, a matéria está preclusa; não pode ser deduzida ulteriormente, sob a alega- ção de que teria sido omisso o acórdão de embargos infringentes, •o pois dele não é a olllissão. 7. Embargos de declaração opostos para efeito de prequestionamento não podem ser havidos como protelatórios. 4t E se o tribunal, apesar de apresentados, deixar de suprir a omissão, sob pretexto de sua inexistência, caberá recurso ex- traordinário, J)Or negativa de vigência do art. 535 do CPC ou, mesmo, do pró- prio texto sobre o qual se omitiu. a m - Prazo do recurso extraordinário 8. O recurso extraordinário só é cabí- vel de decisão final, isto é, dê decisão de que já não caiba recurso ordinário na Justiça de origem (Súmula 281). Não é dado ao • recorrente interpor o recurso extraordinário per satt-um, desistindo do recurso ordinário cabível e apresentando desde logo aquele. Há de esgotar, antes, a instância. ordinária. Não é fin'al, de acordo com a jurispru- dência do STF: - a decisão do relator que indefere restituição de prazo para recorrer (por- que é su_scetível de agravo regimental); 43 - a decisão pendente de embargos de divergência: 44 - a que a.nula Parcialmente o proces- so (porque não julga a causa) ; 45 - a que resolve questão de ordem em plenário: 40 - a que manda o feito prosseguir, 41 ou determina a sua sustação; 48 - a que não tenha apreciado uma "causa", como exige o art. 119, m, caput, da CF.41l O acórdão de apelação parcialmente unânime é embargável, quanto aos pon- tos em que não houve unanimidade Cv. Súmulas 354 e 355). Ne'ssa parte, não é decisão final, sendo incabível contra ele o recurso extraordinário, antes de opos- tos e julgados os embargos infringentes. 9. o recurso éxtraordinário deve ser interposto no prazo de 15 d.ias, de acor- do com o art. 508 do CPC. Aplicam-se à hipótese os prazos especiais dos arts. 188 e 191.° Observe-se que o mandado de seguran- ça é ação civil, ainda quando impetrado contra ato de juiz criminal, praticado em processo penal. O prazo para o recurso extraordi_nãrio é, portanto, d~ 15 dias.110 10. Após a vigência da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, a superveniên- cia de férias forenses, no tribunal de ori- gem, suspende o prazo para interposição do recurso extraordinário. s1 Não se ma- nifestou ainda o STF sobre os casos de processos que, de acordo com o art. 174 do CPC, correm nas férias, mas é de crer que não fará exceção a estes, por- que também decidiu que os feitos cri- minais não escapam à regra geral. u 11. O prazo para interposição de re- turso extraord1nário suspende-se, para ambs.s as partes, pelo oferecimento de embargos de declaração (CPC, a.rt. 538). Para o seu cálculo, de _acordo com juris- prudência hoje pacificada do STF, não se conta o d1a em que os embargos fo- ram opostos, n recomeçando a contagem no primeiro d.ta útil seguinte à publica- ção do acórdão proferido nos embargos de declaraçã-o. s, 12 RT-602 - DEZEMBRO DE 1985 Pode acontecer- que estes sejam opos- tos numa 2.ª-feira, por ter-se vencido no sábado o prazo de cinco dias, com a con- seqüente, prorrogaçã_o. Para efeito de recurso extraordinário, porém, correram seis dias, restando apenas nove do pra- zo . .5!i Os embargos de declaração intempesti- vos não- suspendeni o prazo para outros recursos do embargante. 56 12. De acordo com a Súmula 513: "A decisão que enseja a interposição de re- curso ordinário ou extraordinário, não é a ,do plenáriÓ, que resolve o incidente de inconstitucionalidade, mas a do órgão (Câmaras, Grupos ou Turmas) que com- pleta o julgamento do feito". o mesmo raciocínio é válido para o incidente de uniformização de jurispru- dência. 1J1 13. Advirta-se, ainda neste tema, que o recurso extraordinário somente pode ter por objeto as matérias sobre as quais não se formou precltlSão e que foram de- cididas peló acórdão recorrido. Assim, uma questão resolvida não una- nimemente em apelação e sobre a qual a parte vencida não opôs embargos infrin- gentes escapá ao âmbito do recurso ex- traordinário contra o acórdão proferido nestes. 58 Do mé.Smo modo, se o acórdão do tribunal de origem não , conheceu do recurso, não há' como discutir o mérito da questão na via extraordinária: o re- corrente terá de limitar-se à demonstra- ção de que o recurso deveria ter sido co- nhecido. 5& 14. O recurSO extraordinário adesivo (CPC, art. 500, II) deve ser interposto no prazo de_ 10 dias,_: contados do despa- cho que admitt,u ',o recurso principal (CPC, art, 500, I); Pode ocorrer que , a, admissão_ desse re- curso derive de prOvimento, pelo STF, de agravo contra -a decisão que o dene- gou. Neste -- casá, "o recorrido p_oderá in- terpor récurso adesivo juntamente com a apresentação de suas contra-razões" no recursà extraordinário (Regtinento Interno do STF,- art. 321, § 3.0 ). IV - , A petição de recurso extraordinário 15. A petição de recurso extraol'diná- rio deve conter, 110 além dos requisitos comuns às demais petições de recurso: ~ o seu fundamento constitucional, a Cspecificação dos textos de lei federal cuja Vigência foi negadà- e' a referêhcia aos' acórdão.$ em diVergência com o re- corrido; - -a exposiç_ão dos !atoS, nà medida, e,m qué seja necess_árl~ para o entendimento das questões federais suscitadas; - a _dem,o'n's_tração, do_ cabimento __ do 1·e- curso,- por uma das __ alíne_as da, Constitui- ção F~deral,_ar_t. 119, III;': - Se for o caso, a demonstração da relevância da questão federal, feita de forma sucinta, porém fundamentada (RegiÍnento Interno do STF, _art. 328, I): - a assinatura do advogado. 01 Ao contrário do que consta do art. 542, II, do CPC, não é necessário que o recorrente deduza, nessa oportunidade. "os fundamentos jurídicos do pedido de reforma -da decisão". Terá ocasião de fa- zê-lo, se o recurso for admitido, quando apresentar suas ,razões. 16. A petição' deve ser protocolada no tribunal que- profe'riu o acórdão, e não em quálquer óutro lugar. 112 Se for envia- da pelo correio, deve ingressar no tribu- nal dentro do prazo. 11a 17. No irífcio _da petição, o recorrente deve indicar a alínea constitucional em que funda o seu recurso, "sob pena de inadmissão liminar". 114 Deve também _mencionar os textos de lei_ federal_ em que se funda para alegar negativa de v_i_gência. Se não o fizer, seu recurso não será 'conhecido, e.s por apli- caçãó da Súmula 284: "l!: inadmissível o recú.í-So extraordinário, CJ,uari.do a defi- ciência n'a sua fundamentação _ não per- mitir á éxata compreensão 'da controvér- sia". 611 la. Os ,fundamentos do recurso ex- traordinário, aduzldos na sua petição de interposição, são inalteráveis: não po- dem ser ampliados ou modificados, 01 nem em razões, 68 nem em agravo ,de instru- mento, ao e menos ainda em agravo regi- mental. 10. O presidente do tribunal a quo não pode recebê-lo,, por outros fundamentos que não os invocados na petiçã_o de in- terposição. 11 Nem pode a Procuradoria- GCral trazer nova motivação em seu fa- vor, 12 ou contra, 1:1 ainda que se trate DOUTRINA (C1VEL) 13 de alegação de nulidade absoluta; H em todos estes casos, falta o requisito essen- cial do prequestionamento, segundo o ponto-de-vista do STF. De outro lado, o STF não conhece do apelo senão dentro dos estritos limites aduzidos na petição de recurso. 7s Não pode, p. ex., dizer que houve negativa de vigência de texto não invocado, nem co- nhecer do recursosob fundamento de que o dissídio jurisprudencial é notório, ou com base em decisão só mais tarde mencionada pela parte; e isso ainda que o acórdão recorrido "revele um frontal e contundente desapreço para o entendi- mento da Corte, em inúmeros preceden- tes", 76 Em resumo: não vigoram, para o re- curso extraordinário, as conhecidas pa- rêmias "jura novit curia" 11 e "da mihi factum, dabo tibi jus". w O STF somente aplica o direito inyocado pelo recorrente e só aprecia o dissídio jurisprudencial expressamente me*cionado na petição de recurso. 19. A ofensa ~ preceito constitucio- naJ,10 para que autorize o recurso extraor- dinário, há de ser "direta e frontal", fio "direta e não por via reflexa". 81 "Se, pa- ra provar a contrariedade à Constitui- ção, tem-se, antes, de demonstrar a ofen- sa à lei ordinã.ria, é esta que conta para a admissibilidade do recurso extraordi- nário em face das restrições regimen- mentais." 82 Violação de lei complementar não é o mesmo que ofensa à Constituição. 8a O Min. Moreira Alves, quando Pro- curador-Geral da República, sustentou que a Súmula 400 não se aplica se hou- ver alegação de ofensa à Constituição. 84 Essa também foi a opinião do Min. Oswaldo Trigueiro, em questão debatidís- sima no STF. ss Não se pode cogitar, nes- ta hipótese, de saber se a interpretação dada pelo tribunal de origem é razoável, porém se é certa. A entender-se de outro modo, teria sido retirada ao STF uma atribuição sua que é indelegável: a de intérprete da Constituição. Os outros tri- bunais não podem dar à nossa Lei Maior uma interpretação apenas razoável e fe- char, com isso, a porta do recurso ex- traordinário ao litigante. Para ter aces- so ao STF "basta mostrar que a Lei Mag- na não foi cumprida, em sua letra ou em seu espírito", 80 "ou no seu sistema". 87 20. Ao deduzir a negativa de vigência de lei federal, deve o recorrente demons- trar, em relação a cada texto invocado para servir de fundamento ao recurso: - que apesar de prequestionado, o tri- bunal a quo negou-lhe vigência; - que não lhe deu interpretação ra- zoável; e, se houver dúvida possível so- bre o assunto, - que a· questão não é de fato, mas sim uma quaestio juris federal. 21. "Negar vigência de tratado ou lei federal", diz a CF, art. 119, III, "a", se- gunda parte. A redação não é das mais felizes, por- que somente se nega vigência a det-:::rmi- nada lei quando se afirma que ela não está em vigor. Não foi isso o que o tex- to constitucional pretendeu dizer, e sim que cabe o recurso extraordinário sem- pre que se nega a vigência da lei ou do tratado federal para o caso concreto. Ou, em outras palavras: - quando se aplica lei que não tem aplicação à espécie, em lugar da lei fe- deral cabível; 88 - quando se dá interpretação não ra- zoável à lei federal aplicada. 22. Por lei federal se entendem tam- bém o decreto e o regulamento fe- derais, flD e até a lei estrangeira, quando aplicável por força de dispositivo de Di- reito Internacional Privado brasileiro. no Não é lei federal: o regimento interno de qualquer tribunal federal; 91 a lei des- tinada exclusivamente ao Distrito Fe- deral; n:i o ato normativo; o:i a portaria ministerial; n4 a resolução de autar- quia; 95 o provimento da OAB 1u1 etc. 23. "Por ofensa a Direito local não cabe recurso extraordinário", diz a Sú- mula 279. A própria ofensa a dispositivo de Constituição estadual não autoriza, por si só, o recurso. 01 Todavia, a aplicação de leis estaduais pode envolver questões federais, como as relativas a direito adquirido, 1m hierarquia das leis, conflito das leis no tempo, 011 norma supletiva 1ou etc. Em todos estes 14 RT-602 - DEZEMBRO DE 19115 casos. o recurso extraordinário ê cabível. dentro dos limites da questão federal. oeon:e, nesta o~ Interessan- te indagaçáo: se o texto de lei -local for absolutamente idênt!oo ao da lei federai. caberá o recurso extraordinário, por ne- gativa de -vigência desia? O STF enten- deu que sim. l!l!J 24. A declsiio que deu à lei interpn,- tação razoável, ainda....., não soja a me- lhor> afasta o cabimento do recurso ex- tmordinário fundado em negativa de vi- gência de lei fedeml. lt o que diz a oo- nheclda Súmula 400. Que se há de enten- Por "Interpre- tação razoável"? No fundo, trata-se de critério subje- tivo ou. pelo menos. bem mais subjetivo do que objetivo: razoável é o que o S'l"P' considera como tal. A doutrina e a juris- prudência paderiio reiorçar a convic,;áo de seus eminentes J~ porém não for- çá-la.,., Uma lei pcs!erior que venha a adotar a tese firmada no acórdão :recor- rido ~ levar à eonclusão de que a interpretação acolhida par este foi ra.- zoável. 1.c:s Nada mais que isso. porém. 25. As questões de fato não dão re- curso extmordinário. Está na SúmDla 2'19: "Para simples reexame da:prova não cabe recurso extraord.in.árlo .. _ Em regra, porém não necessariamente, são questões de falo, dentre muitas ou- tras, as relativas a Interpretação de cláusula contratual 1e.1 ou de testamen- to, as defE?,tos dos atos ju.rilllcos,l'li!S quantum de indenização na ou de pen- são, lCS culpa Ul!t ~tratual OU extracon- tratual e, até, Intempestividade de re- cur.so. ue quando, para sustentar que ele estava no prazo, o recorrente haja de examinar fatos não constantes do acór- dão rooorrlde. O recurso e:rtraontinãrio aão tem pro- va. Releia-se a ementa de acórdão redi- gida pelo Min. Firmino Paz: "Ao julga- meato do recurso extmordinário !evam- se ém consideração, somente. es fatos posios no acõrdlio _,,. (v. nota 25). Mas, a partir de tais fatos eerlos, Isto é, reconhecidos pelo tribunal de origem, po- de surgir uma queslão de direito r-,. desde que a TUnna Julgado,a lhe lenhe dado errônea definição juridica. i!: a chamada q,uwf"~ jaridit:a dos fatas.. 1u Saber se~ com os eJemenlos acei- tos pelo acórdão, se eslã em face de uma :minuta ou de um pré-contrato • .112 de um fiOO(')l)flisso ou de um usufruto, u.:: de uma venda a.d eoqms ou ad mcnn- ra.m n~ se houve ou não mandato~ n.:. se a bJpõtese é de contrato preliminar ,ou de Jocaçio~ tl'il de dep{,rsito incidente OU de ~ cm pagamento, n:. tu.do isso não é questão de falo, mas de direi- io. Os exemplos poderiam ser multiplica- dos. Até mesmo o wa1er legal da prova é uma ~ jmis.Jü ~ o õnus da prova; U5 O valor da conf:íssão, 1:M da pe- ricia, n: do documento piíblico, 1-tt das presunções e indicios; :u: a necessidade de coa:neço de prova l)OI' escrito; Ul a prova nula.= O Min. RooJ:!gues de Al- ckmin ~u. oom exlrema p,eclsão, as dwl.s hipóteses - quesliio de falo e questão de dlrel!o, quanio à prova: "O ex.ame da eficácia, em tese, de determi- nado meio de prova é cabível em recurso extraominãrto. Inadmissível é. porém. reapreciar. em tal recwso, o poder de oonwicção das provas no caso concreto. pua concluir se bem ou mal as apreciou a_ decisão recorrida" 15 26. Em caso de - jarispn,den- cial entre - bibunais, a propósito de in~ de lei f-,_ eabe recur- so exb:amdinári.o (CP~ :art. 119~ m. ~d"'). Se sâo do mesmo tribunal as decisões diwagmtes, não se admite o recmso (Súmula 3llll). li/las :,e - tribunais do mesmo Estado (p. ex.. o Tribunal de .Jus- tiça e.um dos Tlillunms de Al!,ada de São P.awe) afirmarem tese de direito co- lldenite, ooi>re lei federal, suas decisões podem. fundamentar o recurso extraor- dlnàrie. Decisões emba.tgãveis não se prestam a ser invocadas como divergentes.ir. Em contmpartiàa. os acórdãos do STF' ser- vem de pa.radlgma, - que não conhe- çam do :recurso exb:amdinãrio 1:s e~ por- tanto. se limitem a afhmar que deter- minada inlezprela,;ão de lei é razoável. ou - que estejam pendentes de "Cm- lla!gos de dive,gênda. Aliás, se houver Súm- do STF a propiis!io do tema oonbowa.so~ basta.rã a sua citação. sem neres:dthde de invocação de acórdãos no SH .1111 IIHtl DOUTRINA (CiVELl 15 """"'° sentido (Regimento Interno do srF. arl. 102, § 4.0). Z'l. As decisões divergentes,, se não constarem de n,pesitóriooficial - =- rlzado. devem vir para as autos em. cópia autenticada. ua o arl. 99 do Regimento Interno do sTF diz quais são os repositórios: oficiais. Atualmente., eles se limitam à Súm~ à - Trimesb:al de .J~ e ae Diirie da .Jamça da União (embora, quanto a este. uma vez que não ma.is pul>ll<a acórdão na integra. mas apenu em ~ seja bastante duvidosa a posdhi]iàade de sua invocação, assunto ao qual tomaremos).* A Res. 19, de 30.4.85, do STF, cance- lou Iodas as autorl;zações existentes de repertório de jurisprudência. Terão seus diretmes de pedir noro registro e. até o momento. só um foi concedido. u::m Signi- fica.. portanto. que ,_o recorrente está na contingéncla momentânea de ter de jun- tar cópias aoten<ieadas das <lecisiles apontadas como divergentes,, a menos · que estejam pw,lkádas na Revisla Tri- mes!nl de J'mispn,-,, não valeodo indicá-las pelAls repertórios que anltlga-- mente eram. considerados tradicionais ou autorizados. J?ste é um assunto que deve preocupar os advoga.d.os, pois não é fácil, , ao menos dentro do prazo pua. interpo- sição do recmzo ex:traordinãrlo. conse- guir tais cópias. No futuro. quando houver mais reper- tórios autorizados. será sempre con:we- mente que a petição de recurso extraor- dinário seja imtmma com xerocópias das páginas - repertórios que pu- bllcuam na íntegra os e-os - como divergentes.. ~cará mais fácil a -. pelas partes e pelos juízes, das temas ai tratados. J:31 28. A demrul.st?ação - da divergência hã de ser feita na petição de recurso~ e -não po.sterio:rmente. ue · o arl. m do R,gimeo!o Interno do STF, que dlspiís a ,_,,ito, em sullsl:iM- "' N. da R.: 5qunoo erueruiimcnío 00 STF" :tqu:ks repmitórios q".C eram. 'COOSÜL~ ~ rizados antes da Rcs. !9~ .k '.roA.85, e que n:q-~ a ~ de sm re:giruo dmlro oo pta:m atipw.aoo p::1a mcntb ~Ol?O ma th~ L,tararnpidJ! en:a q-,nfübde_ ~ o aro mia RT. çio à Súmnla 291. exige que o recorrente faça "'a transcrição dos trechos que con- figu.rem o dissídio, mencionadas as cir- cunstâncias que identifiquem ou asseme- lhem cs casos con:írontados .. _ A juntada das cópias de publicações que contenham esses acórdãos não exime o recorrente de fazer essa demonstração da divergên- cia, in demonstração, essa, que, além do ~ deve ter por base os textos. e não as ementas dos acórdãos. Jt:: a chamada demonstração analiticam da divergência jurlsprudencial. Se não for feita, o recurso não poderá ser co- nhecido sob o fundemento da letra "d". Através do cotejo da decisão recorrida com o acórdão-paradigma, o recorrente deverá demonstrar que a Turma Julga- dora deste não subscreveria o outro, par estarem em antagonismo as posições as- sumidas PoT ambos. Vê-se~ wú, não ser viável indicar como divergentes acórdãos l)Ublicados apenas através de ementas, 1:n: e não em inteiro teor_ A leitura dessas ementas não per- mite ...-. com segurança, quais as clr- cunstàncias c!e fato que determinaram a conclusão a que eles chegaram; e, qua- se sempre, não são sequer ementas de autoria do próprio relator do acórdão. 29. Observe-se, por derradeiro, que a jmisprudência sobre certo artigo de lei Pode ser invocada como divergente, a propósito de texto de outra lei que, fun- damentalmente, lenhe a mesma redação daquele.UG 30. Apresentada. a petição de recurso extraormnãrio. abre-se vista ao recorri- do para, no prazo de cinco dias, impug- nar o cabimento do recurso (CPC, art. 543, ""l"'t). A impugnação hã de limitar-se ao ca- bimento, e não ao mérito do recurso. Além de demonstrar que este não aten- Ch..~ aos requisitos constitucionais, legais e regimentais. o recorrido poderá aduzir, p. ex.: - sua intempestividade; - a existência, no acórdão, de funda- mento inataeado (Sumúla 283) ~ 1u bas- 16 RT-602 - DEZEMBRO DE 198õ tante, por si só, para a subsistência da decisão recorrida; - a ocorrência de dissídio jurispru- dencial superado no STF, 1:111 a propósito do tema suscitado na petição de inter- posição. 31. A seguir, o recurso será admitido ou denegado pela presidência do tribu- nal a quo, 1:11, em despacho, ou decisão, uu fundamentados ambos (CPC, art. 543, ~ 1.ºL No caso do despacho de admissão, nenhum recurso cabe. A decisão denegaiória comporta agravo de instrumento para o STF, no prazo de cinco dias (CPC, art. 544). Se admitido o recurso, caberá ao recorrente, dentro de 10 dias da intimação, 1~1 fazer-lhe o preparo (art. 545); e, nesse mesmo pra- zo, poderá o recorrido interpor seu re- curso extraordinário adesivo (art. 500, IJ. Será também aberta vista ao recorren- te para que, no prazo de 10 dias, arrazoe o recurso (art. 543, ~ 2.0 ). A falta de apresentação de razões pelo recorrente, ou sua entrega a destempo, não impede o conhecimento do recurso extraordiná- rio. H:! O preparo abrange também, sob pena de deserção, o pagamento das despesas de remessa e retorno dos autos <art. 545L Não fica sujeito às custas específicas o recurso extraordinário que venha a ser processado em virtude de agravo de ins- trumento provido ou de argüição de re- levância acolhida. 14:1 Se o preparo não for feito no prazo legal, o presidente do tribunal a quo de- cretará a deserção do recurso; se assim não proceder, poderá fazê-lo o STF, quando o apreciar. tH Da decisão que decreta a deserção cabe agravo de instru- mento para o STF; 14:. e é inadmissível agravo regimental para o tribunal de ori- gem. Ho VI - O agravo da decisão denegatória 32. Cabe agravo de instrumento w para o STF, no prazo de · cinco dias, contra a decisão que denegar o recurso extraordinário (CPC, art. 544). Se houver apenas denegação parcial, não há necessidade de interposição de agravo: o STF apreciará toda a matéria articulada no recurso, UN a menos que algum dos temas dependa de acolhimen- to de argüição de relevância. Assim: - se o recurso tiver sido interposto por dois fundamentos constitucionais (nega- tiva de vigência de lei federal e dissídio jurisprudencial, p. ex.> e for admit.ido apenas por um deles <Súmula 292); m - se versar sobre questões autônomas {p. ex., sobre juros da mora e honorários de advogado) e a presidência do tribu- nal de origem entender que o recurso não é cabível quanto a todas rsúmula 528). l.'ifJ Igualmente; se dois recursos extraordi- nários do mesmo recorrente forem apre- ciados em um só ato, sendo um denegado e o outro admitido. 1.·,1 33. A petição de agravo de instrumen- to deve conter os requisitos especificados no art. 523 do CPC, e, quanto às peças obrigatórias, serão as mencionadas no art. 544, parágrafo único. Deve conter, especialmente, as razões do pedido de re- forma da decisão: "lt condição de êxito do agravo de instrumento que se volte seu texto contra a argumentação do des- pacho agravado, e de modo convincen- te".m Daí os termos da Súmula 287: "Nega-se provimento ao agravo quando a deficiência na sua fundamentação, ou na do recurso extraordinário, não permi- tir a exata compreensão da contro- vérsia". 34. Por outro lado, continua inteira- mente em vigor, para os agravos ao STF. a Súmula 288: "Nega-se provimento a agravo para subida de recurso extraor- dinário quando faltar no traslado o des- pacho agravado, a decisão recorrida, a petição de recurso extraordinário ou qualquer peça essencial à compreensão da controvérsia". Cabe ao agravante o dever de vigilân- cia 1.;:1 na formação do instrumento. Mes- mo que se trate de peça obrigatória, isto é, como tal mencionada no art. 544, pa- rágrafo único, do CPC, e que o agravante haja expressamente requerido a sua transcrição, se esta foi omitida pela Se- cretaria o agravo não poderá obter êxito. 1,H DOUTRINA (C!VEL) 17 Nesta linha de pensamento, o STF tem denegado seguimento ao agravo de que não conste: - a procuração do advogado do recor- rente; t55 - o acórdão recorrido; 150 - qualquer peça essencial à compreen- são da controvérsia 1s1 ou citada nas pe- ças obrigatórias; 15s - a petição inicial, fixando o valor dacausa, 151) ou a decisão que o modificou. 111° A junta.da de peça na argüição de re- levância não supre a sua falta no agra- vo. 1111 Admitiu-se, num só caso conheci- do, que essa complementação fosse feita atê o preparo do agravo; 1112 mas a emen- ta do acórdão não esclarece se a peça havia sido pedida previamente, ou não, pelo recorrente; e, de qualquer modo, mesmo nesse prazo não foi junta aos autos, ignorando-se, portanto, se seria aceita a tardia anexação. O que se sabe, com certeza, é que \ela não pode ser feita após denegado segu,imento ao agravo pelo presidente do tribttnal a quo, 111:i nem já no STF, 1114 e mené>s ainda ao ser apre- sentado agravo regimental. 111r. 35. O agravo de instrumento segue, no tribunal de origem, o processo comum dos agravos: indicação de peças pelo agravado, organização do instrumento, contraminuta, preparo, decisão de sus- tentação ou reforma e remessa ao STF (arts. 524-527 do CPC). Ainda que interposto fora de prazo, o agravo deve ser remetido ao STF. 1118 Se for julgado deserto, por falta de preparo, ou se for indeferido o requerimento de relevação de deserção (requerimento que, como todos sabem, não interrompe nem suspende o prazo para o recurso), caberá novo agravo de instrumento para o STF, de acordo com a jurisprudência, m o que parece uma complicação desnecessária: bastaria pedir a remessa do próprio ins- trumento de agravo já formado, desde, porém, que o interessado pagasse, nessa oportunidade, o preparo. Se, de qualquer modo, o presidente do tribunal de origem se negar a determinar a remessa do agra- vo ao STF, caberá reclamação a este (Regimento Interno do STF, art. 156). Entendeu o 1.0 TACivSP, em sessão plenária, que do despacho do presidente que julgou deserto agravo de decisão de- negatória de recurso extraordinário não cabe agravo regimental. tao A conclusão é correta, mas a conseqüência lógica será a de não poder ser indeferido o requeri- mento, que a parte faça, de remessa ao STF do agravo considerado deserto, des- de que, posteriormente, tenha feito o seu preparo. A entender-se diversamente, es- taria o tribunal local, por via indireta, retirando do STF a competência, que lhe cabe privativamente, de Julgar o agravo. NOTAS 1. RTJ 76/937, 83/777, 87/619 e 918, 89/456, 92/725, 931754, 908, 1.189 e 1.243, 94/621 e 743, 95/670, 98/707 e 1.058, 99/705, 102/859, 105/827 e t.054, 106/167, 107/199, 631, 803, 827, 1.021 e 1.279, 108/898, 907, 1.195 e 1.285, 109/374, 589 e 1.216 e 111/735; RT 495/237, 555/239 e 586/239. 2. RTJ 94/743, 981754 e 106/1.191; RJTJSP 68/234. J. RE 88.269-3-SP, t.~ T., rel. Mln. Rafael Mayer, j. 26.6. 79, não conheceram, v. u., DIU 17 .8. 79, p. 6.060, 4.• col., ementa. 4. RE 81.890-SP, t.• T., rei. Min. Rodrigues de Alckmln, J. 11.5.76, não conhecido, v. u., DJU 6.8. 76, p. 6.901, 1.• col., ementa. 5. RTJ 96/391; RE 94.671-3-PR, 2,a T., rel. Mln. Moreira Alves, J. 5.11.82, não conheceram, v. u., DJU 15.4.83, p. 4.656, 2.• col., ementa. 6. RTJ 107/1.301. 7. RTJ 84/242. 8. RTJ 761318. 9. RTJ 93/259. 10. RTJ 881710, 92/1.383, 97/475, 102/775 e 107/1.085. 11. RTJ 1 tl/1.189. 12. RTJ 82/970. 13. RTJ 93/1.192. 14. RTJ 34/453, 45/275, 501527, 52/282, 53/267, 55/276, 56/70, 57/IJ2 e 207, 58/62, 59/524, 61/269, 62/373, 63/233, 65/177 e 815, 66/431, 741 e 875. 69/471, 73/2IJ, 75/632, 76/871, 86/242, 92/1.245, 951725, 96/665, 97/235 e 1.101, 98/1.244, 101/7IJ, 105/1.113 e 107/203 e 414; RT 478/221, 540/215, 5501210 e 555/225 e 240; RF 251/177; Boletim da AASP 747, ficha 132173. 15. RTJ 108/1.250, TP. com dois votos ven- cidos. 16. RJTJSP 50/258; JTACivSP 38/389, 53/168 e 59/313; Lex-JTACivSP 73/257 e 74/215; Boletim da AASP 1.290/213. 17. RE 99.489-l·RJ. 1.• T., rei. Min. Souri:s Muiíoz, J. 10.3.83, conheceram e deram provi• mcn10, DJU 11.3.83, p, 2.479, 1.• col., ementa. 18. RE 90.264-3-CE, rel. Min, Xavier de Albu- querque, j. 14.11.78, conheceram e deram provi- mento, v. u .. DJU 11.12.78, p. 10.049, 2.• col.. ementa, 19. Dispensando o prequestlonamemo: RTI 87/479, m. v., neste ponto, 99/726 e IOJ/1.074, com extensa enumeração de Julgados. Exigindo-o: RTJ 93/635; RE 90.878-1-GO. 2.ª T., rei. Min. 18 RT-002 - DEZEMBRO DE 1985 Moreira Alves. j. 3.8.79, não oonhoccram. v. u .• DJU 10.9.79, p. 6.681. 1.'" col., ementa. 10. RTJ 941255 e 106/813; R.T 574fZ17. 2L RTJ 93/154; RT- 539/207 e, 5921246; Ag. 97.414-6-SP(AgRB). 2.ª T •• rei. Min. A!dir Passa- rlnhO, j.- 14.8.84, negaram provimento. V~ u •• DJU 14.9.84, p. 14.917. 1." coJ.. ementa; Ag. 97.715-5-RJ(AgRg), l.ª, T •• rcl. Min. Sydncy San- ches, j. 18.9.84, oegarn.m provimento, v. u., DJU 11.10.34, p. 16.826, 1." COI., ementa; Ag. 98.317-1- RJ(AgRB), 1." T., rd. Min. Rafael Maycr. j. 23.11.84,. negaram provimento, v. u., DJU 14.12.84, p. 21.610, 1.ª_ col .• ementa. 22. RTJ 107/412 e 827 e 109/415 e 672; RE 87.487-9-BA, 2." T., rei. Min. Décio Miranda, j. 31.8.79, nlio conheceram, v. u., DJU 21.9.79, p. 7.036, 3.'" col., ementa; Ag. 94.053-·7-MG{AgRg), l.'" T., rei. Min. Néri da Silveira, j. 5.12.83. negaram provimento. v. u •• DJU 10.5.85, p. 6.852, 2.• col., ementa; Ag. 96.562-9-PE(AgRg}, 2.• T., rei. Min. Moreira Alves. j. 16.3.84, negaram provimento, v. u., DJU 29.6.84, p. 10.748, 2."' col., ementa; RE 100.133-0-BA (EDecl), l."' T., re1. Mio. Alfredo Buzaid, j. 18.5.84, rejeitaram os embargos, v. u., DJU 15.6.84, p. 9.798, J." col., ementa; Ag. 96.590-4--SP (AgRg em EDecl}, 2." T., rei. Mio. DJaci Falcão, j. 25.5.84, rejci• taram os embargos, v. u., DJU 29.6.84, p. 10.748, 2.'" coI., ementa; RE 101.562-4-PR, 1."' T., rei. Mio. Rafael Maycr, j. 29.5.84, não conbe• ceram, v. u., DJU 29.6.84, p. 10.756, 2.'" col., cmen~; Ag. 99.04V1•RJ (AgRg), 2.• T .• rcl. Mio. Francisco Rezek, j. 28.8.84, negaram provimento, v. u., DJU 21.9.84, p. 15.474, 1."' co1., ementa; RE 103.195-6-MG (AgRg), 2.ª T., rei. Min. Fran• cisco Rezek, j. 18.9.84, negaram provimento, v. u., DJU 11.10.84, p. 16.830, L" col., ementa; Ag. J00.551-J.SP (AgRg), 2.ª T., rel. Min. Moreira Alves, j. 4.12.84, negaram provimento. V. u .• DJU 19.4.85, p. 5.457, i."' COI., ementa; Ag. 101.689-2·SP (AgRg), l." T., rei. Min. Rafael Mayer, j. 12.3.85, negaram pro\•imento, v. u., DJU 1.4.85, p. 4.284, 2.• col., ementa; RE 102.028--8-SP, 2.ª T., rei. Min. Fraru::isco Rez:ek, j. 19.3.85, nio conheceram, V. u .• DJU 3.5.85. p. 6.333, 1 .2 co1., ementa. 23. R.TJ 621147 e 196, 631434, 67/711, 745 e 833, 68!826, 69ll53, 70!769, 71flt4 e 779, 741498, 75/171, 80/573, 81!810, 84!250,- 851550 e SOO, 871668, 892, 1.002 e 1.0H, 901500, 102522, 104í708, 106.i585 e 1071625 e 1.130; RT 462!281. 24. RE 97.879-8-BA (EDec1), 2.'"- T., rei. Min. Djaci Falcão, j. 23.3.84. DJU IL5.M, p. 7.211, l.2 col., ementa. 25. RT 56&-'227, ementa. 26. RTJ 971379, 100!1.!66 e t Hf321; RT 505/241. 27. RTJ 69-1507. 28. RTJ 75ll63. 29. RE 101.305-2-SP, 1.ª T., rei. Min. Oscar Corrê.a. j. 24.2.84, nio conhe.:aam, V. u .• DJU 23.3.M, p. 4.015, 2."' col .• ementa. 30. RTJ 9911.189. 31, RE 101.228--'S·RS. 2.1 T •• rei. Min. Fran- cisco Rezck, j. IO.S.84, não conheceram, v. u., DJU 14.9.84, p. 14.920, l." rol., ementa. 32. RTJ 10611.097; RT 585/263, ementa. 33. RE 65.346-SP (AgRg}, 2."' T., rd. Min. Leilão de Abreu, j. I•LIL75, negaram provi- mento, v. u., DJU 12.12.75, p. 9.365. 1.'" col .. ementa. 34. RTI 821419. 35. RT 5941233. A citação é da p. 234. 36. RTJ 1091371. 37. Ibidem, p. 374. 38. V. nota 22. 39. RT 5921176; RJTJSP 67#250; JTACivSP 851276; l.cx·JTACivSP 711357 e 751330; TFR, 2."' S., EAp ciw:l 78.111-SP (EDecl), rel. Mín. Palro Acioiy, j. 13.11.84, rejeitaram os embargos. v. u .• DJU 7 .2.85, p. 766, 2."' coJ .• ementa. 40. RTJ 110/1.138. 41. RT 578!281, ementa. 42. RTJ 91,752 e 110-'200; RT 5311273, ementa e 538/247; RE 92.399--l--MG, i."' T., rei. Min. Décio Miranda, j. 8.4.80, conhecido e provido cm parte, v. u., DJU 16 . .5.80, p. 3.488, I."' co1 ••ementa; RE 100.744-3-DF, 1."' T., rei. Min. Néri da Silveira, j. 24.8.84, conhecido e provido cm parte, v. u .• DJU :n.10.84, p. 18.295. 2.ª rol.. ementa; RE 102.133-l•MG (EDect), t.a T.. rei. Min. Sydney Sanches. j. 15.2.85, re«beram os embargos de d«l&mÇOO para. conru:cer do rttuno extraordinário e lhe dar provimento, v. u .• DJU 14.6.85, p. 9.571, 1.,. col., ementa. 43. RTJ 111!327. 44. RE 103.791~1-RJ, em RT Informa 364!7. 45, RTJ 100189. 46. Ag. 84.231-4--BA (AgRg). L" T .• rd. Min. Soares Muãoz.- j. 27. 10.81, neprnm provimento, V. u .• DJU 13.11.81, p. ll.414, 3." col., ementa. 47. RTJ 901469, V. voto do Mm. Soares Muõoz. 48. RE 82.104-ES, 1."' T., reL Min. Rodrigues de Alckm.i.11, j. 27 A. 76, não conhccemm, v. u., DJU 18.3. 77, p. 1.526. 4."' coJ., cmenla. 49. P. ex •• decisão administrativa de tribunal. aplicando sAnÇio a magistrado (RTI 71,524 e 102.fl.149; RT 4801231). Sobre o conceito de causa. v. '"O conceito de causa para a competência do STF", por Roberto Roas (RT 5321289), e '"Pn:sruposkl& do reamo cxtnordinárlo•, por Assi Sclüíler (RT 5691'257, especialmente p. 258, 2." col.). 50. RTJ 81!255; RF 260f214. 5L RTJ 9&'!.237, 991936, 105J391, 106J281 e 100-!293; RT 5591239, 56ll2M, emente e 5001249. 52. RTJ lOóf.281. 53. RTJ 10011.107, extensamente i'uru!amffltaoo. neste ponto e 112'383; RT 58X'254 e 5911'249. S4. R.egimmto Interno do STF. art. 339, § 1.--; RTJ 102!6ó4, 10311.286. v. p. t.288. t.a rol. e 1041844, V. p. 855, 2."' col.: R.T 590!249. 55. RTJ 82!313, 92,799 e 9611.2&6; RT 546'235, cspecialmenle p. 237. 2." col. e 590/249. v. p. 251, I."' col. 56. RTJ 83/1.003 e IOOJI.129. 57. RTJ 90/611 e 97fl.229; RF 2&H81. 58. Súmula 355; RTJ 78Jl17, 81#916 e lO&Jl.292; RE 35.232,RJ, Lª T., rei. Min. Cunha Peixoto. j. 16.12.76, não t.'Onhecttarn, v. u .• DJU 1.4.77. p. 1.970, 2.1 rol., ementa. 59. RE 89.120-0-MG, 2.» T., rei. Min. Djoci Fs.1ciio, j. 1, 12. 78. não conheceram, V. u .• DJU 28.12. 78, p. 10.579, 2." coJ., ementa; RE 93.999- 7-SP, 2."' T., re1. Min. Aluir P.usarlnho. j. 7,10.83, não oonhecernm, v. u .• OJU 2.t:u;;_ p. 19.037. 2ª"' coL, emetllli. DOUTRINA (CtVEL) 19 60. V. CPC, art. 542. caput. 61. O STF dccldhc .. A falta 1k assinatura na petição n:cwsaJ. não impede o exame do :recurso ~- por isso que datilografada no papel timbJ;:3do dos .advopdos. que, rcprescntam os r,;oonentes desde a inlcial, e, por eleS, poste- ~. ntif"tc3d.a através de atos inequívocos" (RT 54&"243). 62. JtTJ 611561. O TFR não conhe.:cu de n:amo entregue ~vamcntc na seção judidárla de outro Estado e tcmelldo pdo mnlot.e àquele Tribunal, onde chcpu foni de prazo (2." T., ApMS 97-402-RJ (EDecl), rcl. Min. William Patterson, j. 29.4.83, não cxmheemun, v. u., DJU 26.S.S3. p. 7.413, 2.2 coL, ementa). 63. RTJ 83f371 e 96f702. 64. RT 587J'265, ementa. Neste sentido: R.TJ J00;'-422. Hã ckcisões mais liberais: cm RTJ 85!648, :atbmtiu-se o recurso pela letra •a"\ não referida na petição, porque tal fundamento estava "'afir- mado com clareza na petlçio de :recuroo"'; cm m:IJ 95.'651, o inciso comtilucionaI havia sldo mencionado euw....amenk':, mm era possível iden· tif"tcar mm squnmça o n:quisilo consti!uciom.1, de sone que o engano foi comidenu!o irrelevante. Mais n:a:nlcmente: '"'D-esatcnde aos requisitos do art. 321 do Rez,lrnen!O Interno do STF, e por bSO não é conhecivcl, O n:curso extraordinário que nio faz a pmcisa )rulicação do disposJUvo ou alínea que o :mtom:a" (RE 105.0SH-RS, 1.-"' T., rcl. Min. Rafacl' Mayer, j. 23.4.85, nio ~ do reamo, v. u., DJU 10.5.85, p. 6.857. 2." col., ementa). 65. RTJ 6W'112, 651488 e 739, 83!800, 85!1.071. 921436 e llOf!.101; RT 5321278, ementa, 5641265 e 5731299, ementa. 66. Pam. facilidade de cxmne da matéria articulada, é com-cnicnte que, ao final da petlçio. o n:concn1e faça o n:sumo dos textos e dos aaSroim invocados para justificar a admimbili· dade do :reamo. 67. R.TJ 7óf61S e 10211.178. 68. lt.TJ 741385, 7óf181, 83/390, 87/195, 1071838 e 110,'892. 69. Ag.. 91.275-4-SP (AgRg), 2." T •• rel. Min. AJdir Passarinho, j. 10.6.83, nepmm provimento. v. u., DJU 12.3.83, p. 11.762, 2."' col., ementa; Ag.. 97.71::s--9-SP (AgRg), l.2 T., :eL Min. Oscar ecn&. j. 30.4.84, nepram pnn-imento. v. u .. DJU 1.6.84, p. 8.731, 1." coJ., cmznta. 70. RTJ 10&'Ll87; v., especialmente, p. 1.190. 71. llTJ 721374. 79J962, 90!8:59 e 100-'200. .. 72. RE 90.067-5-SP {ElkcJ), 1.'" T., rel. Min. Soares Mufioz,. j. 7 .3. 79, rejeitaram os embargoo de declar.ação. v. u., DJU 24.8.79, p. 6.254, 4."' col., ementa. 73. RE 102.214-1-AM, 2.2 T., rel. Mm. A!dir Pas:satinbo, j. 16.4.85, conhecttam e dcnnn pro- vimmto, v. u., DJU 31.5.85, p. S.511. t.a col., 74. ERE 90.735-3--ES, TP. relator para o aoór• Min. Morcirn Alves, j. 29.10.82, conhecidos, fonm rejeitados, vencido o relator, DJU p. 12.049, 1.* col., ementa. 75. RTJ 66525, 71lll35, 7lll42, 721391. 79/113, 89JLOZ7 e 109/678; RT 52tll76. 76. JlTJ 108/898; a citação é da p. 900. Neste sentido: RTJ 81/902. 77. RTJ 90/516, 931162 e 107/414. 78. R.T 5121278. 79. CF, art. 119, Ili. "'a·. primeira parte. 80. RTJ 1071661. 81. RTJ J05ll0t. 82. R.TJ 941462. 83. RTJ 91!325, 103!1.062, 105!1.254 e 1121256. 84. RTJ 105144-5, J.a rol. O excelso Magistrado parece ter mudado de opinião posteriormente, ~ ~ Pois fala de '"arguição, que não é razoá\-el. de- ofensa a texto constitucional", na ementa de acón!ão em RTJ 79J339. 85 . .RTJ 7tlf460, t.a col., i:n fiac. 86. RT 4451279, 1."' col., voto do Min. Luiz Gallotti. &7. RTJ 64.'204. 2." col., voto do Min. Lui.t Galloni. 88. t a chamada ncptlva obliqua de vigência da lei federal (RTJ 80J240. 2."' col.), que consiste cm fazer incidir sobre fato certo dispositivo legal inaplk'vel (RTJ 8&691, 9SJ324 e 1061385; RT 516i22S). 89. RTJ 441467. 90. RTJ l0J!l.149; RF 284Jl57. 91. Sümuia 399: .. Nio cabe recurso cxtraordi· nário, por violação de lcl federal. quando .:i ofensa alegada for a rq:imento de tribunal". No mesmo sentido: RTJ 9211.383 e 110/1.112; RE 91.326---2-RJ, J.:a T., rei. Min. Thompson Flores, j. 10.6.80, não conheceram. v. u .• DJU 12.8.80, p. 5.788. 3 ... col., ementa. 92. RTJ 100l685 e 1111339 e 801. 93. RTJ 7Ill21. 94 . .RTJ 6&'402; RDP 301123. 95. RT 5611259, ementa. 96. RTJ 106f596. 97. RTJ 621759, 76J230, 831880, 92/1.334- e 111!885. 98. RTJ 5513.5. 581495. 99. RTJ 651545, 68!771, 721181 e 76fl97; RT 4571268; RDA 1121232. 100. RTJ 711284. 101. RTJ 681491. 102. O Min. Moreira Alves preocupa-se, em muitas de suas ementas, com a remi.ssio à dou• trina e à jurlsprudência. talvez porque nio qireira emitir juízo totalmente subjetivo sobre o que seja interpretação raxoá\--el (v. RTJ 931824; RT 540/210; Ag. 74.105-4-SP (AgRg), 2.ª T .• j. 31.10.73, ncpram provimento, v. u., DJU 1.12.78, p. 9.m. 4." col., ementa). 103. RTJ 60/776. 104. Súmula 454; RTJ 741381, 751239, 83ll2 e 785, 851624, 941888 e 1.181, 10&'651 e ltl/801: RT 53&1242. 105. RT 551/245. 106. RTJ 71/203; dolo. RTJ 7J/146; simulaçilo: RTJ 7ó'317 e 110/1.112 e RT 588!251; fraude: RTJ 681527. 107. RT) 8&1159. 941210, 96ll93 e 100/1.282. 108. RTJ 86i343. 109. R.TJ 67m3. 2U RT-602 - DEZEMBRO DE 1985 ti0. RTJ 93/409; RE 90.828-5-PR, 2." T., rei. Mln. Cordeiro Guerra, j. 16.9.80, não conhece- ram, v. u., DJU to. 10.80, p, 8.021, 4." coL, ementa; RE 97.356-7-BA, I." T., rei. Min. Rafoel Mnycr, j. 22.3.83, não conheceram, v. u., DJU 6.5.83, p. 6,030, 1.ª col., ementa; RE 101.204-8- PE, 2." T., rei. Mln. Moreira Alves, j. 7,2.84. não conheceram, v. u., DJU L6.84, p. 8.734, 1 .• cal., ementa. 111. RTJ 831115, 87/222, 931723, 9911.341, 103/1.151 e lJ6/385; RT 4421283 e 522/241; RF 270/143, 112. RTJ 92/250. 113. RTI 70/394. 114. RTJ 40/110 e 111. 115. RTJ 74/144. 116. RTJ 66/108. 117. RTJ 66/880. 118. RTJ 70/168 e 97/330; RT 506/274, 119. RTJ 75/659. 120. RTJ 75/326. 121. RTJ 69/865 e 72/472. 122. RTJ 72/526 e82/538. 123. RTJ 70/168; RF 251/171. 124. RTJ 91/674. 125. RTJ 81/964 e 84/609. 126, RTJ 69/90. 127. RT 554/280, ementa; JTAClvSP 90/225. 128. RTJ 92/1.120 e 104/1.203. 129, Recente acórdão diz o seguinte: não pode ser npreclado o recurso ~sob o fundamento de dissídio Jurisprudenclnl - único alegado, no particular - se não foram atendidos os requisito:. previstos no art. 322 do Regimento Interno do STF, pois não veio cópia autenticada do acórdllo apontado como divergente ou indicação do repo- sitório oficial ou autorizado que o teria publi- cado" (RE 102.996·0-RJ, 2.a T., rel. Min. Aldir Passarinho, j, 8.3.85, nfio conheceram, v. u., DJU 26.4.85, p. 5.894, 2.ª coL, ementa). V., a propósito, Regimento Interno do STF, art. 322. caput. 130. Modificou-se a situação, após a palestra que fizemos. No momento (30, 10.85), são estes os repositórios autorizados: Revista dos Tribunais, Revista Forense, Revista de Direito Público, Revista de Direito Adrnlnlstratlvo, Revista Trl• mestral t:e Jurisprudência dos Estados, Revista Jurídica, Jurisprudência Brasileira, Revista de Direito Clvll e Jurisprudência Catarlnense. 131, Hã um grande número de decisões não conhecendo do recurso ex.truordinário, por terem sido invocado5 acórdãos não publicados em re- pertório oficial ou autorizado de jurlsprudência (RTJ 74/504, 88/1.104, 91/874, 92/149, 93'435 e 867, 94/375 e 109/1.089; RT 538/269, 539/225 e 5791249), não valendo a juntada, posterior ao despacho presidencial que negou seguimento ao recurso, de publicações oficiais dos acórdãos-pa- radigmas (RTJ 95/1.130). 132. Ag. 88.626-5-SP (AgRg), J.a T., rei. Mln. Néri da Silveira, j. 5. 11.82, negaram provimento, v. u,, OJU tLtl,83, p. 17.538, 2,ª col., ementa. V, também nota 65. 133, RTJ 9311, 133; cf. RTJ 81/902 e 921346. 134, RTJ 71/754, 72/426, 80/602, 901865, 93/1.133, -~ 97/t.097, 103/683 e 1.067, 105/606. 1081736 I! f 109/386; RT 589/245 e 590/246. 135, RTJ 63/237, 68/182 e 444, 74/802, 79/653. 92/346, 951266, 100/304 e 110/1.117; RT 4881274, 535/233, ementa e 573/299. ementa. Diversa é a situação se o recorrente, tendo Invocado acórdão publicado na Integra. argumenta apenas com a ementa deste, ao invés de trans• crever trechos do seu texto. O STF conheceu do recurso extraordinário, nessa hlpótese, e lhe deu provimento, adotando a argumentação do Min. Xavier de Albuquerque de que essas emen- ta5, por serem suficientemente incisivas, basta- vam, ~em si mesmas, à comprovação da diver- gência" {RT 554/270). Mais prudente, porém, será argumentar com o tex.to do ncórdiío, e não com sua ementa, especialmente se niio for feita pelo próprio relator. 136, RTJ 85/641 (V, p. 651) e 971342 (V, p, 346). 137. Súmula 283: ~n lnadmisslvcl o rccur~o extraordinárlo, quando a decisão recorrida nssen- 111 em mais de um fundamento suficiente e o recurso niio abrange todos eles". V. RTJ 611773, 69/896, 79/206 e 450, 801219, 83/786, 87/918, 891913, 90/559, 92/1.147, 93/638 e 712, 94/810 e 1.181, 96/381, 108/352, 10911.124, 110/709 e 111/883; RT 511/252, 515/262 e 587/227; RDA 109/93; JTAClvSP 71/202 e 77/375: Boletim da AASP 991/154. Se um dos fundamentos depende de acolhi· mento de argüição de relevância e esta não foi oposta, o recurso extraordinário é incabível (RTJ 10911.124 e 110/709), 138. Súmula 286: ~Niio se conhece do recurso ex.traordinãrlo fundado em divergênclá jurlspru- denclal, quando a orientação do plenãrio do STF Já se firmou no mesmo sentido da decisão re- corrida". V. RTJ 87/1.002 e 1.036; RT 578/238. \ 139. V. "O despacho motivado de admissão \ do recurso extraordinário", por Joiío Dei Nero \ (RT 501/11), e "Sobre a alimlssão do recurso iextraordinãrlo pelo juízo a quo", por José de Moura Rocha (RBDP 20/81 e RF ~~_7!,3~,5). 8 competente para proferir a decisão a prcsi, dência do tribunal, abrangendo também os sem vice-presidentes (RTJ 104/187 e 112/260; RT 567/228). O STF entende que a decisão da presidência, admitindo ou denegando o recurso extraordinário, é irretratável (RTJ 70/401), 140. Por inadvertência, o CPC chama a .:ste ato judicial de "despacho". Segundo a técnica por ele adotada, não é despacho, mas decisiio, porque comporta agravo quando denega o recurso. 141. Sobre este prazo, v. RTJ 91/856, 98/486 e 111/429; RT 559/266 e 589/266, ementa; RJTJSP 58/144. 142. RTJ 111/437. 143. Portaria 112, de 22. I0,80, do STF, obs. II: "O recurso extraordinário que venha a ser processado cm virtude de agravo de instrumento provido ou de argüição de relevãncia acolhid11 , não ficará sujeito às custas específicas". A , jurisprudência mais recente entende que a db· pensa é somente das custas, e não das despesas de remessa e retorno (RTJ 90/100 e 95/480 e 760; RF 2731146; JTACivSP 621217); alguns IICÓl'· DOUTRINA (CtVEL) 21 Jlios 11nteriores entendiam que a dispensa era total pols o porte de retorno teria sido pago por 'ocasião da interposição do agravo (RTJ 82/274, 97/757 e 98/1 .'244). 144, RTJ 78/987, J45. RTJ 79/940. J46. JTAClvSP 41/148 e 47/151. 147. V. "Observações sobre o agravo de ins- trumento do indeferimento de recurso extraordi- nário (art. 544 do CPC)", por José Raimundo Gomes da Cruz (RJTJSP 91115). 148. RTJ 97/421. 149. RTJ 111/744; Ag. 74.215-8-SP, 2.ª T., rel. Min. Déclo Miranda, j. 18.11.80, não conhece- ram, v. u., DJU 12.12.80, p. 10.580, 4.a col., Ementa; RE 77.633·8-RJ, 2.ª T., rei. Min. Aldir Passarinho, j. 1.3.85, não conheceram, v. u., DJU 10.5.85, p. 6.852, -2.a col., ementa, 150. RTJ 61/682, 75/603, 87/1.002, 93/394, 95/404, 105/1.019 e 107/801; RT 449/272. 151. JTAClvSP 52/171. 152. RTJ 109/633. No mesmo sentido: RTJ 92/147; Ag. 89.152·8-RJ (AgRg), 2.n T., ri!!. Min. Moreira Alves, j. 17.9.82, negaram provimento, v. u., DJU 22,10.82, p. 10.740, •2.ª col., ementa. 153, RTJ 78/788, 87/855, 91/483 e 100/222; RT 578/252. 154. RTJ 75/459 e 108/215; RT 553/255. 155. Ag. 67,823-RS (AgRg),, 2.~ T., rei. Min. Corr.!dro Guerra, j, 3, 12, 76, niío conhecernm, v. u., DJU 25.3<77,- p, 1.733, 1.ª col., ementa; Ag. 71.105-8-PR (AgRg), t.a T., rei. Min. Antô- nio Neder, J, 28.3. 78, ni:garam provimento, v. u., DJU 28.4, 78, p. 2.794, 2.ª col., ementa. 156, Ag. 70.255-RJ (AgRg), TP. rei. Min, Ro• drigues de Alckmln, j. 15.6. 77, negaram provi- mento, v. u., DJU J. 7, 77, p. 4.462, 2.ª col.. ementa. 157. RTJ 83/782 e 97/618; RT 5141269. 158. RTJ 90/481 (especialmente p, 483) e 90/857. 159. Ag. 74.923-3-RJ (AgRg), l.ª T., rei. Min. Xavier de Albuquerque, j. 26.6. 79, negaram pro• vimento, v. u., DJU 10.8.79, p, 5.845, J.n col .. ementa. 160. Ag, 93.782-0·SP (AgRg), V• T., rei. Min. Aldir Passarinho, j. 19.6.84, negaram provimen- to, v. u., DJU 12.4.85, p. 4.935, 1.~ co\,. ementa. 161. Ag. 86.970-t•RJ (AgRg), 1." T., rei. Min. Rafael Mayer, j. 7 .5,82, negaram provimento, v. u., DJU 4.6.82, p. 5.461, 2.ª cal., ementa. 162. Ag. 87.111-0-MG, 2.a T., rei. Min. Décio Miranda, j. 13.4.82, OJU 30.4.82, p. 4.006, ementa, apud Boletim da AASP 1.239/220, emen- ta 22. 163. RT 569/216. 164. RT 514/270; Ag. 96.990-0-PR (AgRg), t.~ T., rei. Min. Oscar Corrêa, j. 20.3.84, negaram provimento, v. u., OJU 13.4.84, p. 5.633, L" coJ., ementa. 165. RTJ 102/1.022; Ag. 98.039·3-SP (AgRg), 2.ª T., rel. Min. Aldir Passarinho, J. 5.10.84, negaram provimento, v, u., DJU 31.10.84, p. 18.294, t,a col., ementa. 166, RTJ 76;667; RT 484/217; RF 254/237. 167. RTJ 871720; RT 534/236. 168. Lex-JTAClvSP 73/277.
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