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1 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Cecília Menezes Curso SUS (Sistema Único De Saúde) Lei nº 8.080, de 19/09/1990 COMISSÕES INTERSETORIAIS COMISSÕES PERMANENTES DE INTEGRAÇÃO COMISSÕES INTERSETORIAIS Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: I - alimentação e nutrição; II - saneamento e meio ambiente; III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV - recursos humanos; V - ciência e tecnologia; e VI - saúde do trabalhador. Comissões do Conselho Nacional de Saúde As comissões do Conselho Nacional de Saúde – CNS – estão constituídas pela Lei nº 8.080/90, com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde. Com o objetivo de assessorar o pleno do CNS, fornecem subsídios de discussão para deliberar sobre a formulação da estratégia e controle da execução de políticas públicas de saúde. O Conselho Nacional de Saúde, em conformidade com o seu regimento, pode ainda criar comissões e grupos de trabalho, permanentes ou temporários, de acordo com a necessidade e com a aprovação do seu pleno, homologadas pelo Ministro da Saúde e publicadas em Diário Oficial da União. Segundo o Regimento do CNS, a “constituição e funcionamento de cada Comissão e Grupo de Trabalho serão estabelecidos em Resolução específica e deverão estar embasados na explicitação de suas finalidades, objetivos, produtos, prazos e demais aspectos que identifiquem claramente a sua natureza”. A coordenação das Comissões permanentes é de responsabilidade dos conselheiros nacionais, e as “Comissões não coordenadas por conselheiros deverão ter suas atividades acompanhadas por um conselheiro especialmente indicado para integrá-las”. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce 2 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Comissões e grupos de trabalho não são deliberativos, nem normatizadores. Seu papel consiste em discutir e articular as políticas, normas e programas das instituições e setores de interesse do Sistema Único de Saúde, como também submetem ao pleno do CNS as suas recomendações. Em cumprimento ao estabelecido na Lei nº 8.080/90, as Comissões previstas em Lei são: Alimentação e Nutrição; Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiologia; Recursos Humanos; Ciência e Tecnologia; Saúde do Trabalhador; e Comissão de Orçamento e Finanças. Alimentação e Nutrição (CIAN) Ciência e Tecnologia (CICT) Comunicação e Informação em Saúde (CICIS) Eliminação da Hanseníase (CIEH) Ética em Pesquisa (CONEP) Educação Permanente para o Controle Social no SUS (CIEPCSS) Acompanhamento das Políticas em DST/ AIDS (CIAPAIDS) Orçamento e Financiamento (COFIN) Saúde do Trabalhador (CIST) Recursos Humanos (CIRH) Saneamento e Meio Ambiente (CISAMA) Saúde Mental (CISM) Saúde Indígena (CISI) Saúde da Mulher (CISMU) Saúde do Idoso (CISID) Saúde Suplementar (CISS) Trauma e Violência (CITV) Saúde da Pessoa com Deficiência (CISPD) Pessoas com Patologias (CIPP) Práticas Integrativas e Complementares no SUS (CIPICSUS) Saúde População Negra (CISPN) Saúde da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CISPLGBTT) Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiologia (CIVSF) Assistência Farmacêutica (CIAF) Saúde Bucal (CISB) Atenção Integral à Saúde da Criança, do Adolescente e do Jovem (CAISAJ) CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE RESOLUÇÃO Nº 011, DE 31 DE OUTUBRO DE 1991 O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, considerando o disposto do Art. 1º da Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e o Art. 2º do seu Regimento Interno, em suas reuniões ordinárias dos dias 26 de julho e 31 de outubro de 1991, no uso de suas competências e considerando as determinações dos artigos 12 e 13 da Lei nº 8.080/90; RESOLVE: I – Instituir as Comissões Intersetoriais Nacionais, integrantes do Conselho Nacional de Saúde, a seguir especificadas: http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Sublinhado 3 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 1. Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição; 2. Comissão Intersetorial de Saneamento e Meio Ambiente; 3. Comissão Intersetorial de Recursos Humanos para a Saúde; 4. Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia em Saúde; 5. Comissão Intersetorial de Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiologia; 6. Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador; 7. Comissão Intersetorial de Saúde do Índio. Parágrafo Único – As comissões intersetoriais nacionais têm a finalidade de promover a articulação e a intercomplementariedade de políticas, programas e ações, no que concerne ao interesse da saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito específico do Sistema Único de Saúde – SUS. II – As comissões intersetoriais serão compostas por representantes de órgãos governamentais de âmbito nacional e seus centros de referência e de entidades civis relacionadas às suas temáticas, quer sejam de prestadores de serviços, de profissionais, de usuários ou de proteção e defesa do cidadão, na forma expressa no Anexo desta Resolução. III – São competências gerais das comissões intersetoriais: 1. Promover os estudos e propor as medidas que julgar cabíveis para o aperfeiçoamento das políticas, programas e ações de que tratam as áreas temáticas das respectivas comissões, no que concerne ao interesse da saúde; 2. Propor as medidas para o aperfeiçoamento das ações do Sistema Único de Saúde relacionadas às temáticas das respectivas comissões; 3. Desenvolver e recomendar instrumentos e mecanismos para o aperfeiçoamento das práticas de integração entre órgãos; 4. Desempenhar atribuições de assessoramento técnico para o Conselho Nacional de Saúde. IV – As decisões das comissões intersetoriais serão expressas em Recomendações dirigidas ao Conselho Nacional de Saúde, deliberadas por maioria simples de votos. I - Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição – CIAN A Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição – CIAN é uma das comissões do Conselho Nacional de Saúde previstas na Lei nº 8.080/90, e tem como objetivo integrar a Política de Alimentação e Nutrição em observância aos princípios do Sistema Único de Saúde – SUS, à Política Nacional de Saúde. A finalidade precípua da comissão é controlar e avaliar a operacionalização das diretrizes e prioridades da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, bem como contribuir para a promoção de mecanismos para a consolidação do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN, além de acompanhar a implementação e controle do Programa Bolsa-Família no país. Foi instituída pela Resolução nº 011, de 31 de outubro de 1991 e reestruturada pela Resolução nº 373, de 14 de Junho de 2007. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Sublinhado taina Realce 4 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? RESOLUÇÃO Nº 373, DE 14 DE JUNHO DE 2007 Art. 1º- Aprovar a reestruturação da Comissão Intersetorial de Alimentação - CIAN, com a seguinte composição: I - Coordenador: Associação dos Celíacos do Brasil- ACELBRA; II - Coordenador Adjunto: Conselho Federal de Nutricionistas - CFN; III - Titulares: a) um representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS;b) um representante da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação - ABIA; c) um representante da CNBB/Pastoral da Criança; d) um representante do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional - FBSAN; e) um representante da Coordenação de Alimentação e Nutrição - CGPAN/MS; f) um representante da Associação Brasileira de Nutrição - ASBRAN; g) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - ABRASCO; h) um representante do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde - CONASS; i) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS; j) um representante do Ministério da Educação - MEC; III – COMISSÃO INTERSETORIAL DE RECURSOS HUMANOS PARA A SAÚDE RESOLUÇÃO Nº 388, DE 12 DE JULHO DE 2007 O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Centésima Septuagésima Quinta Reunião Ordinária, realizada nos dias 11 e 12 de julho de 2007, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 e pelo Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, e A exigência da legislação vigente (Art. 12 e 13 da Lei nº 8.080/90) da criação e funcionamento da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos, subordinada ao Conselho Nacional de Saúde. Resolve: Art. 1º Aprovar a Reestruturação da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos - CIRH, com a seguinte composição: I – Coordenador - Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde - Degert II – Coordenador Adjunto - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social da Central Única dos Trabalhadores - CNTSS/CUT Titulares: a) um representante do Departamento de Gestão da Educação na Saúde - Deges; b) um representante do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde - Degert c) um representante do Núcleo de Estudos e Pesquisa de Recursos Humanos da FIOCRUZ. d) um representante do Ministério da Educação e Cultura – MEC. e) um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT. f) um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS. g) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce 5 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? h) um representante da Federação Brasileira das Associações de Sindrome de Down - FBASD i) um representante do Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase - MORHAN j) um representante da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos - COBAP. k) um representante da Federação Nacional dos Médicos – FENAM l) um representante do Conselho Federal de Serviço Social – CFESS m) um representante da Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn n) um representante da Federação Nacional dos Enfermeiros – FNE o) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Seguridade Social – CNTSS p) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde – CNTS q) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO RESOLUÇÃO Nº 450, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011 O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Ducentésima Vigésima Sétima Reunião Ordinária, realizada nos dias 9 e 10 de novembro de 2011, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e pelo Decreto n° 5.839, de 11 de julho de 2006, e Considerando que o art. 200 da Constituição Federal determina que cabe ao Sistema Único de Saúde a ordenação da formação de recursos humanos na saúde; Considerando a importância de formar profissionais de saúde de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, competentes, humanos, éticos e com responsabilidade social; Considerando que a rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde é o local privilegiado para a formação dos profissionais de saúde; Considerando a necessidade de aprimorar a qualidade da formação dos profissionais de saúde e os sistemas de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação da área da saúde; Considerando a necessidade de formar profissionais de saúde em número suficiente para atender às necessidades de saúde da sociedade e corrigir as disparidades regionais; Considerando a necessidade de formar médicos especialistas, por meio de programas de residência médica, com qualidade e número suficientes para atender às necessidades de saúde da sociedade em todas as regiões do País; e Considerando a importância de aumentar e aprimorar os programas de residência multiprofissional e áreas profissionais da saúde. Resolve: 1. Apoiar o Ministério da Saúde na realização de estudos para determinar o número de profissionais que devem ser formados anualmente, em todas as profissões da saúde, para atender às necessidades da sociedade brasileira. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Sublinhado 6 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 2. Recomendar que o Ministério da Saúde continue sua ação conjunta com o Ministério da Educação no sentido de aprimorar a qualidade dos cursos de graduação das profissões da saúde, aperfeiçoando os processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos. 3. Aprovar a continuidade dos programas do Ministério da Saúde de estímulo às mudanças nos cursos de graduação da área da saúde, como o Pró-Saúde e o PET-Saúde, recomendando que eles tenham ênfase nas redes prioritárias de atenção à saúde e na formação para o trabalho em equipe multiprofissional. 4. Apoiar o Ministério da Saúde na realização de estudos para determinar o número de médicos especialistas necessários para atender às necessidades de saúde da sociedade brasileira. 5. Aprovar a continuidade e a ampliação do financiamento de programas de residência médica, priorizando as especialidades mais necessárias para a atenção à saúde e corrigindo as disparidades regionais. 6. Recomendar que os programas de residência multiprofissional e em áreas profissionais da saúde sejam ampliados, com ênfase na formação de profissionais para as redes de atenção prioritárias para o Sistema Único de Saúde e nas áreas estruturantes do SUS. 7. Recomendar que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Educação, desenvolva iniciativas para garantir a qualidade dos programas de residência médica e multiprofissional, com ênfase na elaboração de diretrizes curriculares coerentes com as diretrizes curriculares da graduação, avaliação dos programas e desenvolvimento docente. 8. Determinar que o Ministério da Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais, aperfeiçoe os mecanismos de integração ensino-serviço, para que o Sistema Único de Saúde assuma cada vez mais o seu papel de formar, qualificar e dar educação permanente a todos os trabalhadores e profissionais de saúde, transformando-se progressivamente, em Sistema Único de Saúde Escola. IV – COMISSÃO INTERSETORIAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM SAÚDE Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia - CICT A Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia – CICT é uma das comissões do Conselho Nacional de Saúde previstas na Lei nº 8.080 e tem como finalidade articular o Sistema Único de Saúde, com as instituições responsáveis pela formação dos cientistas e pela produção do conhecimento científico, as agências governamentais responsáveis pelo financiamento da pesquisa, o setor produtivo de tecnologias e insumos para a saúde, e, os representantes da sociedade civil, para a formulação das diretrizes e princípios da política nacional de ciência e tecnologia em saúde, visando a definição de prioridadese estabelecimento de mecanismos de avaliação e controle social a serem propostos ao Plenário do Conselho Nacional de Saúde, órgão responsável pela formulação da política nacional de saúde e pelo controle social no SUS. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce 7 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Foi instituída pela Resolução n.º 011, de 31 de outubro de 1991 e reestruturada pela Resolução n.º 386, de 14 de Junho de 2007. RESOLUÇÃO No 386, DE 14 DE JUNHO DE 2007 Resolve: Art. 1º Aprovar a estruturação da Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia - CICT, com a seguinte composição: I – Coordenador: Conselho Associação Brasileira de Pós-Graduação e Saúde Coletiva – ABRASCO. II – Coordenador Adjunto: Federação Nacional dos Diabéticos – FENAD. III – Titulares: a) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS; b) um representante do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde; c) um representante da CNI da área de Fármacos ou Equipamentos Médico-Hospitalares; d) um representante da Federação das Sociedades de Biologia Experimental – FESBE; e) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação e Saúde Coletiva – ABRASCO; f) um representante da Academia Brasileira de Ciências – ABC; g) um representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia - CNPq/MCT; h) um representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação - CAPES/MEC; i) um representante da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ; j) um representante do Conselho Federal de Biologia – CFBio; k) um representante do Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHAN; l) um representante do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente – FBOMS. VI. COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR; Resolução CNS nº 387, de 14 de junho de 2007 Resolve: Art. 1º Aprovar a Reestruturação da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador - CIST, com a seguinte composição: I – Coordenador – Central Única dos Trabalhadores – CUT. II – Coordenador Adjunto – Ministério do Trabalho e Emprego – MTE III – Titulares: a) um representante do Ministério da Saúde – MS; b) um representante do Ministério da Previdência Social – MPS; c) um representante do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE; d) um representante do Ministério da Educação – ME; e) um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS; f) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS; http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Sublinhado taina Realce taina Realce taina Realce 8 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? g) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Seguridade Social – CNTSS; h) um representante da Central Única dos Trabalhadores - CUT; i) um representante da Força Sindical – FS; j) um representante da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil - CGTB k) um representante da Confederação Nacional da Indústria – CNI/SESI; l) um representante da Central de Movimentos Populares – CMP; m) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG; n) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO; o) um representante da União Brasileira de Mulheres – UBM; p) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS; q) um representante das Entidades Médicas. VII – COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO ÍNDIO A Comissão Intersetorial de Saúde Indígena - CISI foi instituída pela Resolução CNS nº 011, de 31 de outubro de 1991. Atualmente a sua composição está definida na Resolução CNS nº 380, de 14 de junho de 2007. Esta composição inclui a diversidade regional das populações indígenas, instituições de pesquisa, ensino e extensão e segmentos do controle social. São 11 (onze) titulares e os respectivos suplentes, mais o coordenador e coordenador adjunto que, por força regimental, são conselheiros nacionais. A CISI tem a missão de assessorar o Conselho Nacional de Saúde no acompanhamento da saúde dos povos indígenas por meio da articulação intersetorial com governos e com a sociedade civil organizada. Dentre as atribuições da CISI ressaltam-se a realização de estudos e debates, produção de conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida das populações indígenas, que se transformam em propostas e recomendações ao plenário do CNS. Anualmente, apresenta ao CNS o calendário das reuniões e o plano de trabalho, com base no Planejamento do Conselho Nacional de Saúde, nas propostas da Conferência Nacional de Saúde, na Conferência Nacional de Saúde Indígena e na Política Nacional de Saúde Indígena. Desde agosto de 1999, com a aprovação da Lei Arouca nº 9.836, de 23 de setembro de 1999, o território da saúde indígena está organizado no país na forma de 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), e seus conselhos de saúde. RESOLUÇÃO CNS Nº 380, DE 14 DE JUNHO DE 2007. Resolve: Art. 1º Aprovar a estruturação da Comissão Intersetorial de Saúde Indígena – CISI, com a seguinte composição: I – Coordenador: Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo – APOINME; II – Coordenador Adjunto: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB. III – Titulares: a) um representante Indígena da Região Norte; http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Sublinhado 9 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? b) um representante Indígena da Região Nordeste; c) um representante Indígena da Região Centro Oeste; d) um representante Indígena da Região Sudeste; e) um representante Indígena da Região Sul; f) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - ABRASCO; g) um representante da Associação Brasileira de Antropologia – ABA; h) um representante do Conselho Indigenista Missionário – CIMI; i) um representante da CNBB – Pastoral da Criança; j) um representante da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA; k) um representante da Fundação Nacional do Índio – FUNAI; IV – Suplentes: a) um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS; b) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS; c) um representante do Ministério da Educação – MEC; d) um representante do Ministério do Meio Ambiente – MAA; e) um representante do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS; f) um representantes dos Prestadores de Serviço de Saúde;. g) um representante da Força Sindical; h) um representante da Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn/FENTAS; i) um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Ministério da Agricultura – EMBRAPA/MAPA; COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE MENTAL – CISM Constituídas pela Lei nº 8.080/90, as Comissões Intersetoriais Permanentes do Plenário do Conselho Nacional de Saúde – CNS têm a finalidade de articular políticas e programas de interesse para saúde, cujas execuções envolvam áreas não integralmente compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. De acordo com a Resolução CNS nº 291, de 6 de maio de 1999, que aprova o Regimento Interno do CNS, compete ao Conselho a criação, coordenação e supervisão das Comissões Intersetoriais, integradas pelos ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. As comissões possuem atribuições de natureza consultiva e de assessoramento e têm como clientela exclusiva o Plenário do Conselho Nacional de Saúde, que lhes encomenda objetivos, planos de trabalho e produtos e que poderá delegar-lhes a faculdade para trabalharcom outras entidades. A constituição e funcionamento de cada Comissão são estabelecidos em resolução específica. No caso das Comissões Intersetoriais Permanentes, a composição prevê no máximo nove conselheiros e um coordenador, obrigatoriamente Conselheiro, com direito a voz e voto. Tanto os membros como o coordenador devem ser indicados pelo Conselho Pleno, já o coordenador-adjunto pode ser escolhido pela própria Comissão. A Comissão Intersetorial de Saúde Mental – CISM foi instituída em 1999, pela Resolução CNS nº 298, de 2 de dezembro de 1999, para acompanhar a política de saúde mental em ambito nacional e fornecer subsídios efetivos ao Conselho Nacional de Saúde na temática de saúde mental. A estruturação e composição atual da CISM estão dispostas na Resolução CNS Nº 377, de 14 de junho de 2007. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce 10 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? As ações da CISM buscam garantir a continuidade da reorientação do Modelo de Atenção em Saúde Mental (desinstitucionalização) e da reforma psiquiátrica. Incluem, entre outras, o acompanhamento da implementação da Lei nº10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e o direito das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE MENTAL – CISM Liga Brasileira de Lésbicas – LBL Conselho Federal de Psicologia – CFP Movimento da Luta Antimanicomial – MNLA Central Única dos Trabalhadores – CUT Federação Brasileira de Hospitais – FBH Usuários dos Serviços de Saúde Mental do MNLA Federação Nacional dos Psicólogos – FENAPSI Familiares dos Usuários dos Serviços de Saúde mental do MNLA Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde –CONASEMS Associação Brasileira de Autismo – ABRA Área Técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde Coordenação das organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB COMISSÕES PERMANENTES DE INTEGRAÇÃO Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior. Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. O artigo 200, da Constituição Federal de 1988, em seu inciso III, atribui ao SUS a competência de ordenar a formação na área da Saúde. Portanto, as questões da educação na saúde passam a fazer parte do rol de atribuições finalísticas do sistema. Para observá-lo e efetivá-lo, o Ministério da Saúde tem desenvolvido, ao longo do tempo, várias estratégias e políticas voltadas para a adequação da formação e qualificação dos trabalhadores de saúde às necessidades de saúde da população e ao desenvolvimento do SUS. Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007 Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e dá outras providências Considerando a responsabilidade constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS) de ordenar a formação de recursos humanos para a área de saúde e de incrementar, na sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico; http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce 11 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Considerando o artigo 14 da lei nº. 8.080, de 19 de setembro de 1990, que trata da criação e funções das comissões permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino. A condução regional da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde se dará por meio dos Colegiados de Gestão Regional, com a participação das Comissões Permanentes de Integração Ensino- Serviço (CIES). POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE CONDUÇÂO REGIONAL COLEGIADOS DE GESTÃO REGIONAL COMISSÕES PERMANENTES DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO Colegiados de Gestão Regional Os Colegiados de Gestão Regional, considerando as especificidades locais e a Política de Educação Permanente em Saúde nas três esferas de gestão (federal, estadual e municipal), elaborarão um Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde coerente com os Planos de Saúde estadual e municipais, da referida região, no que tange à educação na saúde. São as instâncias de pactuação permanente e co-gestão solidária e cooperativa, formadas pelos gestores municipais de saúde do conjunto de municípios de uma determinada região de saúde e por representantes do(s) gestor(es) estadual(ais). Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) são instâncias intersetoriais e interinstitucionais permanentes que participam da formulação, condução e desenvolvimento da Política de Educação Permanente em Saúde previstas no Artigo 14 da lei 8080/90 e na NOB/RH - SUS. São atribuições do Colegiado de Gestão Regional, no âmbito da Educação Permanente em Saúde: ..... V – Incentivar e promover a participação nas Comissões de Integração Ensino-Serviço, dos gestores, dos serviços de saúde, das instituições que atuam na área de formação e desenvolvimento de pessoal para o setor saúde, dos trabalhadores da saúde, dos movimentos sociais e dos conselhos de saúde da sua área de abrangência ... VI – Avaliar periodicamente a composição, a dimensão e o trabalho das Comissões de Integração Ensino-Serviço e propor alterações caso necessário. As Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) deverão ser compostas pelos gestores de saúde municipais, estaduais e do Distrito Federal e ainda, conforme as especificidades de cada região, por: I – Gestores estaduais e municipais de educação e/ou seus representantes; II – Trabalhadores do SUS e/ou suas entidades representativas; III – Instituições de ensino com cursos na área da saúde, por meio de seus distintos segmentos; e IV – Movimentos sociais ligados à gestão das políticas públicas de saúde e do controle social no SUS. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce 12 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? São atribuições das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço: I – Apoiar e cooperar tecnicamente com os Colegiados de Gestão Regional para a construção dos Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde da sua área de abrangência; II – Articular instituições para propor, de forma coordenada, estratégias de intervenção no campo da formação e desenvolvimento dos trabalhadores, à luz dos conceitos e princípios da Educação Permanente em Saúde, da legislação vigente, e do Plano Regional para a Educação Permanente em Saúde, além do estabelecido nos Anexos desta Portaria; III – Incentivar a adesão cooperativa e solidária de instituições de formação e desenvolvimento dos trabalhadores de saúde aos princípios, à condução e ao desenvolvimento da Educação Permanente em Saúde, ampliando a capacidade pedagógica em toda a rede de saúde e educação; IV – Contribuir com o acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações e estratégias de Educação Permanente em Saúde implementadas; e V – Apoiar e cooperar com os gestores na discussão sobre Educação Permanente em Saúde, na proposição de intervenções nesse campo e no planejamento e desenvolvimento de ações que contribuam para o cumprimento das responsabilidades assumidas nos respectivos Termos de Compromisso de Gestão. TÍTULO IV DOS RECURSOS HUMANOS Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos: I - organizaçãode um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; II - (Vetado) III - (Vetado) IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional. Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral. § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). § 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento. Art. 29. (Vetado). Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das entidades profissionais correspondentes. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce 13 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde; CONTROLE SOCIAL Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. VIII - participação da comunidade; LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde. Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990 => LEI ORGÂNCIA A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce taina Sublinhado 14 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. O Sistema Único de Saúde (SUS) contará, em cada esfera de governo com as seguintes instâncias colegiadas: Conferência de Saúde; Conselho de Saúde. CONFERÊNCIA DE SAÚDE REUNIÃO => A CADA 4 ANOS REPRESENTAÇÃO DE VÁRIOS SEGMENTOS SOCIAIS FINALIDADES: Avaliar a situação da saúde Propor diretrizes para a formulação da política de saúde CONVOCAÇÃO: Pelo Poder Executivo Extraordinariamente, pela Conferência ou pelo Conselho de Saúde As Conferências de Saúde sempre foram fundamentais para a democratização do setor. Em 1986 foi realizada a histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde, cujo relatório final serviu como subsídio para os deputados constituintes elaborarem o artigo 196 da Constituição Federal - "Da Saúde". A partir da promulgação da Constituição, em 1988, a saúde ganhou rumos diferentes com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 28 de dezembro de 1990, a Lei n° 8.142 instituiu as Conferências e os Conselhos de Saúde, instâncias de Controle Social. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Sublinhado taina Sublinhado 15 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? CONSELHO DE SAÚDE Atua de forma permanente e deliberativa Órgão colegiado composto por representantes do: Governo Prestadores de serviços Profissionais de saúde Usuários Objetivos de sua atuação: Formulação de estratégias Controle da execução da política de saúde, considerando inclusive aspectos econômicos e financeiros Homologação das decisões => pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo Ao longo dos últimos anos, os Conselhos de Saúde instituídos pela da Lei n.º 8.142/90 e reforçados pela Emenda Constitucional n.º 29, de 13 de setembro de 2000, vêm sendo gradativamente estruturados nos estados e municípios brasileiros, acumulando as mais variadas experiências em busca de ações e instrumentos que favoreçam o desempenho de suas atribuições legais e políticas, que são: atuar na formulação de estratégias de operacionalização da política de saúde; e atuar no controle social da execução da política de saúde. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE Instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde – SUS Caráter permanente e deliberativo Missão: deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas de saúde. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) é um órgão do Ministério da Saúde, de instância colegiada, deliberativa e de natureza permanente Finalidade: Atuar na formulação e controle da execução da política nacional de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, Atuar nas estratégias e na promoção do processo de controle social em toda a sua amplitude, no âmbito dos setores público e privado Órgão colegiado, integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Sublinhado taina Realce taina Sublinhado 16 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Composto por representantes de: usuários, profissionais da saúde governo prestadores de serviços de saúde Seu Presidente é eleito entre os membros do Conselho Suas decisões, consubstanciadas em resoluções, são homologadas pelo Ministro de Estado da Saúde. O Decreto n.º 99.438, de 7 de julho de 1990, regulamentou as novas atribuiçõesdo CNS e definiu as entidades e órgãos que comporiam o novo plenário, com 30 membros. Essa legislação fixou a composição do CNS entre representantes dos usuários, trabalhadores da saúde, gestores (governo) e prestadores de serviço de saúde. Os usuários ficaram com 50% das vagas, e os outros 50% eram divididos entre trabalhadores, gestores e prestadores de serviço. A composição do CNS de 1990 foi fruto de longa negociação do movimento social com o Ministério da Saúde. O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Centésima Trigésima Sexta Reunião Ordinária, realizada nos dias 3 e 4 de novembro de 2003, aprovou a Resolução n° 333, de 4 de novembro de 2003, com as diretrizes para a criação, reformulação, estruturação e funcionamento dos Conselhos de Saúde. Na ocasião foi mantida a composição dos conselhos de saúde como propôs a Resolução n° 33 de 1992, a qual reafirmava a paridade e a composição entre os segmentos. Uma nova estrutura entrou em vigor no ano de 2006 quando foi publicado o Decreto n.º 5.839, de 11 de julho de 2006. Atendendo às deliberações aprovadas na 11ª Conferência Nacional de Saúde e 12ª Conferência Nacional de Saúde , o Conselho passa a escolher seus membros a partir de processo eleitoral e também pela primeira vez na historia elege seu Presidente; cargo até então ocupado pelo Ministro de Estado da Saúde. O Conselho Nacional de Saúde passou a contar com 48 conselheiros titulares representados por usuários, profissionais de saúde, gestores e prestadores. Formado por 48 conselheiros titulares e seus respectivos primeiro e segundos suplentes, Representantes de: entidades e movimentos sociais de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica, entidades de prestadores de serviço, http://www.euvoupassar.com.br/ taina Sublinhado taina Realce taina Sublinhado taina Sublinhado 17 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? entidades empresariais da área da saúde CONASS CONASEMS Governo Federal A composição do Conselho é definida da seguinte forma: Cinquenta por cento dos membros representantes de entidades e dos movimentos sociais de usuários do SUS, escolhidos em processo eleitoral direto; e Cinquenta por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde, de representantes do governo, de entidades de prestadores de serviços de saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS e de entidades empresariais com atividade na área de saúde. Os representantes do governo, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são indicados pelos seus respectivos dirigentes. A escolha das entidades e dos movimentos sociais de usuários do SUS, das entidades de profissionais de saúde e da comunidade científica da área de saúde, das entidades de prestadores de serviços de saúde e das entidades empresariais com atividades na área de saúde que indicarão seus representantes para compor o CNS, será feita por meio de processo eleitoral, a ser realizado a cada três anos, contados a partir da primeira eleição. cinquenta por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde, de representantes do governo, de entidades de prestadores de serviços de saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS e de entidades empresariais com atividade na área de saúde. Vinte e cinco por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde => 12 Vinte e cinco por cento de representantes distribuídos da seguinte forma: => 12 Seis membros representantes do Governo Federal; Um membro representante do CONASS; Um membro representante do CONASEMS; Dois membros representantes de entidades de prestadores de serviços de saúde; Dois membros representantes de entidades empresariais com atividades na área de saúde. A fim de manter equilíbrio dos interesses envolvidos, a distribuição das vagas é paritária, ou seja, 50% de usuários, 25% de trabalhadores e 25% de prestadores de serviço e gestores. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Sublinhado taina Sublinhado 18 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? O último processo eleitoral do Conselho Nacional de Saúde foi realizado em 25 de novembro de 2009, quando foram eleitas as entidades para compor o CNS. Após, a publicação, no Diário Oficial da União, da Portaria n.º 3.047, de 8 de dezembro de 2009 , que designou os membros titulares, primeiros e segundos suplentes para o triênio 2009/2012, os Conselheiros tomaram posse no dia 10 de dezembro de 2010. COMPETÊNCIAS DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE Atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da Política Nacional de Saúde, na esfera do Governo Federal, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros; Estabelecer diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços; Elaborar cronograma de transferência de recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, consignados ao Sistema Único de Saúde - SUS; Aprovar os critérios e os valores para remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura de assistência; Propor critérios para a definição de padrões e parâmetros assistenciais; Acompanhar e controlar a atuação do setor privado da área da saúde, credenciado mediante contrato ou convênio; Acompanhar o processo de desenvolvimento e incorporação científica e tecnológica na área de saúde, visando à observação de padrões éticos compatíveis com o desenvolvimento sociocultural do país; e Articular-se com o ministério da educação quanto à criação de novos cursos de ensino superior na área de saúde, no que concerne à caracterização das necessidades sociais. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE É competência do Conselho, dentre outras, aprovar o orçamento da saúde assim como, acompanhar a sua execução orçamentária. Também cabe ao pleno do CNS a responsabilidade de aprovar a cada quatro anos o Plano Nacional de Saúde. DECRETO Nº 5.839, DE 11 DE JULHO DE 2006. CONSELHOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE SAÚDE Os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde são órgãos permanentes e deliberativos com representantes do Governo, dos prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce 19 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. CONASS e CONASEMS CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) REQUISITOS PARA RECEBIMENTO DOS RECURSOS DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE A SEREM CUMPRIDOS POR ESTADOS/DF/MUNICÍPIOS Fundo de Saúde; Conselho de Saúde, com composição paritária plano de saúde; relatórios de gestão que permitam o controle; contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários, previsto o prazo de 2 anos para sua implantação. Entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990 Revogado peloDecreto nº 5.839 de 2006 CAPÍTULO II Da Gestão Financeira Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. § 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. § 2º (Vetado). http://www.euvoupassar.com.br/ taina Sublinhado taina Realce taina Realce 20 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? § 3º (Vetado). § 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei. Emenda Constitucional n.º 29, de 13 de setembro de 2000 Art. 7º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 77: “Art. 77. .... ... § 3º Os recursos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinados às ações e serviços públicos de saúde e os transferidos pela União para a mesma finalidade serão aplicados por meio de Fundo de Saúde que será acompanhado e fiscalizado por Conselho de Saúde, sem prejuízo do disposto no art. 74 da Constituição Federal." CONSÓRCIO Consórcio significa, do ponto de vista jurídico e etimológico, a união ou associação de dois ou mais de dois entes da mesma natureza. (DOIS ENTES PÚBLICOS) O consórcio não é um fim em si mesmo; constitui, sim, um instrumento, um meio, uma forma para a resolução de problemas ou para alcançar objetivos comuns. Utilizado como instrumento de estímulo ao planejamento local e regional em saúde, o consórcio possibilita, além disso, a viabilização financeira de investimentos e contribui para a superação de desafios locais no processo de implementação do Sistema. CONSÓRCIO PÚBLICO Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei no 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos; CONSÓRCIOS Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. § 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância. § 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce 21 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012 Art. 21. Os Estados e os Municípios que estabelecerem consórcios ou outras formas legais de cooperativismo, para a execução conjunta de ações e serviços de saúde e cumprimento da diretriz constitucional de regionalização e hierarquização da rede de serviços, poderão remanejar entre si parcelas dos recursos dos Fundos de Saúde derivadas tanto de receitas próprias como de transferências obrigatórias, que serão administradas segundo modalidade gerencial pactuada pelos entes envolvidos. Parágrafo único. A modalidade gerencial referida no caput deverá estar em consonância com os preceitos do Direito Administrativo Público, com os princípios inscritos na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, na Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e na Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, e com as normas do SUS pactuadas na comissão intergestores tripartite e aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde. Os consórcios intermunicipais devem obedecer a: Preceitos do Direito Administrativo Público, Princípios inscritos na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, Princípios inscritos na Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, Princípios inscritos na Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, Normas do SUS pactuadas na comissão intergestores tripartite e aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde. CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE Apresentam estrutura de gestão autônoma e orçamentos próprios, constituídos e financiados pelos gestores municipais, objetivando solucionar demandas específicas ou problemas de saúde que não podem ser resolvidos, de forma isolada, por cada município. A partir da edição da Lei nº 11.107/2005, a instituição de consórcios na área de Saúde deve ser baseada em suas orientações. Consórcios públicos na área de saúde A instituição de consórcio público na área da saúde possui uma série de especificidades e particularidades distintas da utilização em outras áreas, reconhecidas na Lei nº 11.107/2005 a qual determina que na área da saúde obedeça aos princípios, diretrizes e normas que regulam o SUS. A regulamentação do consórcio público foi possível a partir de 1998, com a edição da Emenda Constitucional no. 19/1998 que alterou a redação do artigo 241 da Constituição Federal, reconhecendo o consórcio como instrumento de cooperação federativa. Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Sublinhado taina Realce taina Realce taina Realce 22 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? A Lei nº 11.107/2005 define o consórcio público como pessoa jurídica formada exclusivamente pelos entes da federação − União, Estados, Distrito Federal e Municípios −, para o estabelecimento de relações de cooperação federativa na realização de objetivos de interesse comum. Essa Lei modifica o entendimento vigente até então, de que o consórcio só era formado entre pessoas jurídicas da mesma natureza e, consequentemente, constituído tradicionalmente entre Municípios. LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005. O consórcio público passa a ser instrumento tanto de cooperação entre entes da mesma natureza como de diferentes naturezas. Assim, pode ser estabelecido entre Municípios, entre Estados ou com a participação conjunta de diferentes entes federados, por exemplo: entre Municípios com a participação do Estado e até mesmo com a participação da União, desde que respeitadas às determinações legais. Ao constituir o consórcio público os entes podem optar quanto à adoção da personalidade jurídica de direito público (associação pública) ou de direito privado. Em ambos os casos o consórcio é público e, está subordinado às normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, admissão de pessoal, execução de receitas e despesas e a prestação de contas. Assim, a definição do tipo de personalidade jurídica do consórcio público depende fundamentalmente dos objetivos pretendidos. PRINCIPAIS INOVAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI Nº. 11.107/2005. Regulamenta a figura jurídica dos consórcios públicos prevista na Constituição Maior estabilidade ao acordo de cooperação federativa Estabelece normas de contabilidade pública para a gestão financeira e orçamentária do consórciopúblico em conformidade com os pressupostos da responsabilidade fiscal Prevê a possibilidade de participação de todos os entes da federação no consórcio público: União, Estados, Distrito Federal e Municípios Define consórcio público como instrumento para o estabelecimento de relações cooperativas federativas para realização de objetivos de interesse comum Permite que o consórcio público seja constituído com personalidade jurídica de direito público (associação pública) ou de direito privado Define a subordinação do consórcio público às normas de direito público para licitação, celebração de contratos, admissão de pessoal, execução de receitas e de despesas e prestação de contas Prevê a possibilidade de conversão de consórcios administrativos para consórcio público com a opção por uma das modalidades de personalidade jurídica de direito público ou de direito privado http://www.euvoupassar.com.br/ taina Sublinhado taina Realce taina Realce 23 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Determina que os consórcios públicos na área da saúde se submetam aos princípios, diretrizes e normas do SUS LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005. Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado. O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. Os consórcios públicos, ainda que revestidos de personalidade jurídica de direito privado, observarão as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, admissão de pessoal e à prestação de contas. Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS. Objetivos dos consórcios públicos Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais. EXEMPLO: O Consórcio Intermunicipal de Saúde/AMUNPAR É uma Associação entre os 28 Municípios da Região Noroeste do Paraná que compõem a Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná, visando assegurar ações e serviços de saúde à população, com eficiência e eficácia. CONSAÚDE - Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira. Gerencia o Complexo Ambulatorial Regional (CAR), o Laboratório Regional, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU Vale do Ribeira) e o Hospital Regional do Vale do Ribeira (HRVR) Consórcios em saúde nos Estados – 2009 http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce 24 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Objetivos dos consórcios público Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo; (...) ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação. O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções. Cláusulas necessárias => protocolo de intenções O protocolo de intenções deverá ser publicado na imprensa oficial. O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções. É dispensado da ratificação o ente da Federação que, antes de subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público. Os estatutos disporão sobre a organização e o funcionamento de cada um dos órgãos constitutivos do consórcio público. Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio. O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro e seu prazo de vigência não será superior ao das dotações que o suportam. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos. DECRETO Nº 6.017, DE 17 DE JANEIRO DE 2007. Regulamenta a Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos. Os consórcios públicos, ou entidade a ele vinculada, poderão desenvolver as ações e os serviços de saúde, obedecidos os princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde - SUS. A constituição de consórcio público dependerá da prévia celebração de protocolo de intenções subscrito pelos representantes legais dos entes da Federação interessados. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce 25 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Protocolo de intenções: contrato preliminar que, ratificado pelos entes da Federação interessados, converte-se em contrato de consórcio público Ratificação: aprovação pelo ente da Federação, mediante lei, do protocolo de intenções ou do ato de retirada do consórcio público; O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções. O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: De direito público, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; e De direito privado, mediante o atendimento do previsto no inciso i e, ainda, dos requisitos previstos na legislação civil. Reserva: ato pelo qual ente da Federação não ratifica, ou condiciona a ratificação, de determinado dispositivo de protocolo de intenções; Retirada: saída de ente da Federação de consórcio público, por ato formal de sua vontade; Convênio de cooperação entre entes federados: pacto firmado exclusivamente por entes da Federação, com o objetivo de autorizar a gestão associada de serviços públicos, desde que ratificado ou previamente disciplinado por lei editada por cada um deles; Gestão associada de serviços públicos: exercício das atividades de planejamento, regulação ou fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de serviços públicos ou da transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. Responsabilidades Os entes da Federação consorciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do consórcio público. Os dirigentes do consórcio público responderão pessoalmente pelas obrigações por ele contraídas caso pratiquem atos em desconformidade com a lei, os estatutos ou decisão da assembléia geral. A execução das receitas e das despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas. O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do seu representante legal, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos que os entes da Federação consorciados vierem a celebrar com o consórcio público. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce 26 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar –e você? Contrato de rateio: contrato por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público; Os entes consorciados somente entregarão recursos financeiros ao consórcio público mediante contrato de rateio. O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro, com observância da legislação orçamentária e financeira do ente consorciado contratante e depende da previsão de recursos orçamentários que suportem o pagamento das obrigações contratadas. Nenhum ente da Federação poderá ser obrigado a se consorciar ou a permanecer consorciado. A alteração ou a extinção do contrato de consórcio público dependerá de instrumento aprovado pela assembléia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados. Contrato de programa: instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as obrigações que um ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para com outro ente da Federação, ou para com consórcio público, no âmbito da prestação de serviços públicos por meio de cooperação federativa. http://www.euvoupassar.com.br/ 27 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? CONASS e CONASEMS Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). CONASS /CONASEMS/COSEMS § 1º O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. § 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. CONASS Órgão que congrega os secretários de saúde dos estados e do Distrito Federal e seus substitutos legais, tendo por finalidade operar o intercâmbio de experiências e informações entre seus membros, assegurando a implementação dos princípios e diretrizes constitucionais e da legislação complementar da saúde brasileira, na implementação de ações e serviços de saúde. Promove o pleno exercício das responsabilidades das secretarias de saúde, no que diz respeito às políticas de saúde, junto aos órgãos dos governos federal e municipal, ao Poder Legislativo e às entidades da sociedade. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que se pauta pelos princípios que regem o direito público e que congrega os Secretários de Estado da Saúde e seus substitutos legais, enquanto gestores oficiais das Secretarias de Estado da Saúde (SES) dos estados e Distrito Federal. O CONASS foi criado em 3 de fevereiro de 1982 e tem sede em Brasília, Distrito Federal. Realiza diligência no sentido de que as secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal participem da formulação e tomada de decisões que digam respeito ao desenvolvimento dos sistemas de saúde nas unidades federadas, em conjunto com o Ministério da Saúde (MS). Assegura às secretarias municipais de saúde ou órgãos municipais equivalentes, por meio da direção do Conselho ou Associação de Secretários Municipais de Saúde de cada unidade federada, a participação em todas as decisões que digam respeito ao desenvolvimento dos sistemas municipais ou intermunicipais de saúde. MISSÃO DO CONASS É missão do CONASS promover a articulação e a representação política da gestão estadual do SUS, proporcionando apoio técnico às Secretarias Estaduais de Saúde, coletiva e individualmente, de acordo http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce 28 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? com as suas necessidades, por meio da disseminação de informações, produção e difusão de conhecimento, inovação e incentivo à troca de experiências e de boas práticas. FINALIDADES DO CONASS Representar as Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal nas diversas instâncias deliberativas do Sistema Único de Saúde – SUS, conforme consta no §3º do artigo 1º da Lei 8.142 de 28/12/90, como decorrência da gestão compartilhada entre os três entes federativos na forma de organização do SUS. Prestar assessoramento técnico às Secretarias de Saúde dos Estados e DF e às suas equipes técnicas, em assuntos ligados à gestão do sistema de saúde; Promover a capacitação e a pesquisa científica para o aprimoramento do SUS; Desenvolver projetos nacionais e internacionais de intercâmbio e cooperação interinstitucional. Vocalizar para a sociedade as posições técnicas e políticas das Secretarias de Estado da Saúde. Disseminar informações; Produzir e difundir conhecimento; Inovar e incentivar a troca de experiências e de boas práticas. Rendas do CONASS As rendas do CONASS são oriundas de: I. contribuições institucionais obrigatórias das SES, fixadas em Assembléia; II. subvenções, convênios, contratos e auxílios de entidades públicas ou privadas; III. resultado de aplicações financeiras; IV. resultado da administração patrimonial; V. outras fontes. As contribuições institucionais das SES poderão ser depositadas em favor do CONASS mediante cessão de crédito a ser descontada pelo Fundo Nacional de Saúde dos valores das receitas próprias das Secretarias repassados pelo Ministério da Saúde aos Fundos Estaduais de Saúde, mediante prévia solicitação e autorização do Secretário Estadual de Saúde. O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. CONASEMS O CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE designado, abreviadamente, neste Estatuto, pelo termo CONASEMS, é uma associação civil, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade congregar as secretarias municipais de saúde ou órgão equivalente e http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce 29 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? seus respectivos secretários ou detentor de função equivalente para atuarem em prol do desenvolvimento da saúde pública, da universalidade e igualdade do acesso da população às ações e serviços de saúde, promovendo ações conjuntas que fortaleçam a descentralização política, administrativa e financeira do Sistema Único de Saúde - SUS. Entidade não-governamental, sem fins lucrativos, criada com o objetivo de representar as secretarias municipais de Saúde. Sua importância no cenário político brasileiro deve-se à constatação de que cabe, prioritariamente, ao município a prestação de serviços de saúde, com a cooperação técnica e financeira dos estados e da União. Conclusão baseada no entendimento de que é no município onde as necessidades de saúde da população podem ser dimensionadas de perto. Nada mais importante do que a existência de uma entidade que represente as secretarias municipais de Saúde, atuando: na formulação de políticas públicas intersetoriais e de saúde; na disputa política em espaços nacionais de pactuação federativa e de implementação compartilhada das políticas públicas; no intercâmbio de experiências entre os municípios e com outros países e, na propagaçãodos princípios da universalidade, equidade e integralidade da saúde. Na condição de representante das 5.562 secretarias municipais de Saúde do Brasil, o Conasems participa do Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão deliberativo do SUS, e da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne a representação dos três entes federados: o Ministério da Saúde (MS), o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e o Conasems. Na sua atuação o CONASEMS considerará também , a sua participação como representante institucional das secretarias municipais de saúde nos órgãos deliberativos e consultivos da Direção Nacional do SUS, principalmente no Conselho Nacional de Saúde, na forma da Lei. 8142/90, com vista a discutir e aprovar a política nacional de saúde e o seu financiamento, defendendo a descentralização das ações e serviços de saúde e a autonomia dos municípios para planejar as suas ações e serviços, aprovar o seu plano de saúde, de acordo com a sua realidade local, com o apoio técnico e financeiro da União e dos Estados, na forma da lei. Criação do CONASEMS A criação do CONASEMS sintetiza um processo histórico que remonta a década de 70, quando a chamada Reforma Sanitária lançou as bases do que futuramente se consolidaria como movimento municipalista. Contemporâneo da Constituição Cidadã de 1988, o CONASEMS foi criado com a perspectiva de construir um sistema de saúde que garantisse amplo acesso aos cidadãos e que fosse gerido de maneira democrática por municípios, estados e União. Esta ativa participação não foi casual, já que a descentralização, de acordo com as diretrizes constitucionais do SUS, elegeu o município como peça-chave na formatação do novo sistema de saúde. Inserido neste processo, o conselho ajudou a formular os critérios legais que orientaram a transição do http://www.euvoupassar.com.br/ 30 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? modelo centralizador comandado pelo governo federal para o sistema descentralizado, que tinha como premissas a intervenção dos municípios e a participação da sociedade. “Buscando fazer parte do núcleo decisório das políticas de saúde, o CONASEMS tratou de garantir presença em várias outras instâncias da estrutura administrativa da União, ampliando sua representatividade para além da Comissão Tripartite composta por município, estado e União. Pôde, assim, propor, discutir e fechar acordos que mais tarde se transformaram em ações concretas, inserindo-se numa prática que ficou conhecida como pactuação. Embora o princípio municipalista continuasse como tema central, o CONASEMS agregou novos itens na sua pauta de atuação, incluindo assuntos relacionados à qualidade de vida, cidades saudáveis e promoção da saúde. Com o trabalho legitimado no país, o CONASEMS partiu em busca de parcerias além mares, inaugurando uma fase de realização de projetos que, dentre outras instituições, envolveram Unicef, Unesco e Organização Panamericana de Saúde (OPAS).” COSEMS COSEMS - Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) Entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde -CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS. O CNS é composto por quarenta e oito membros titulares, sendo: Cinquenta por cento de representantes de entidades e dos movimentos sociais de usuários do SUS; e Cinquenta por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica da área de saúde, de representantes do governo, de entidades de prestadores de serviços de saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS e de entidades empresariais com atividade na área de saúde. Os representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são indicados pelos seus respectivos dirigentes. http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce 31 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? Financiamento COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional; Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde; Artigo 195 da Constituição Federal § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. § 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Artigo 198 da Constituição Federal § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. FINANCIAMENTO RECURSOS DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL RECURSOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DF E DOS MUNICÍPIOS RECURSOS DE OUTRAS FONTES TÍTULO V DO FINANCIAMENTO CAPÍTULO I Dos Recursos Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de: http://www.euvoupassar.com.br/ taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce taina Realce taina Sublinhado taina Realce taina Realce taina Realce 32 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? I - (Vetado) II - serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; III - ajuda, contribuições, doações e donativos; IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. RECEITA DE OUTRAS FONTES 50% do valor dos bens apreendidos em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes Reverterá em benefício de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo único. Todo e qualquer
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