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LEI 8080 - Comissões intersetoriais e de integração

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1 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Cecília Menezes 
Curso SUS (Sistema Único De Saúde) 
 
Lei nº 8.080, de 19/09/1990 
COMISSÕES INTERSETORIAIS 
COMISSÕES PERMANENTES DE INTEGRAÇÃO 
 
COMISSÕES INTERSETORIAIS 
 
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional 
de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da 
sociedade civil. 
 
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de 
interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS). 
 
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em 
especial, as seguintes atividades: 
I - alimentação e nutrição; 
II - saneamento e meio ambiente; 
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; 
IV - recursos humanos; 
V - ciência e tecnologia; e 
VI - saúde do trabalhador. 
 
Comissões do Conselho Nacional de Saúde 
As comissões do Conselho Nacional de Saúde – CNS – estão constituídas pela Lei nº 8.080/90, com a 
finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde. Com o objetivo de assessorar o 
pleno do CNS, fornecem subsídios de discussão para deliberar sobre a formulação da estratégia e 
controle da execução de políticas públicas de saúde. 
 
O Conselho Nacional de Saúde, em conformidade com o seu regimento, pode ainda criar comissões e 
grupos de trabalho, permanentes ou temporários, de acordo com a necessidade e com a aprovação do 
seu pleno, homologadas pelo Ministro da Saúde e publicadas em Diário Oficial da União. Segundo o 
Regimento do CNS, a “constituição e funcionamento de cada Comissão e Grupo de Trabalho serão 
estabelecidos em Resolução específica e deverão estar embasados na explicitação de suas finalidades, 
objetivos, produtos, prazos e demais aspectos que identifiquem claramente a sua natureza”. 
 
A coordenação das Comissões permanentes é de responsabilidade dos conselheiros nacionais, e as 
“Comissões não coordenadas por conselheiros deverão ter suas atividades acompanhadas por um 
conselheiro especialmente indicado para integrá-las”. 
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2 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Comissões e grupos de trabalho não são deliberativos, nem normatizadores. Seu papel consiste em 
discutir e articular as políticas, normas e programas das instituições e setores de interesse do Sistema 
Único de Saúde, como também submetem ao pleno do CNS as suas recomendações. 
 
Em cumprimento ao estabelecido na Lei nº 8.080/90, as Comissões previstas em Lei são: Alimentação e 
Nutrição; Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiologia; Recursos Humanos; Ciência e Tecnologia; Saúde 
do Trabalhador; e Comissão de Orçamento e Finanças. 
 
 Alimentação e Nutrição (CIAN) 
 Ciência e Tecnologia (CICT) 
 Comunicação e Informação em Saúde (CICIS) 
 Eliminação da Hanseníase (CIEH) 
 Ética em Pesquisa (CONEP) 
 Educação Permanente para o Controle Social no SUS (CIEPCSS) 
 Acompanhamento das Políticas em DST/ AIDS (CIAPAIDS) 
 Orçamento e Financiamento (COFIN) 
 Saúde do Trabalhador (CIST) 
 Recursos Humanos (CIRH) 
 Saneamento e Meio Ambiente (CISAMA) 
 Saúde Mental (CISM) 
 Saúde Indígena (CISI) 
 Saúde da Mulher (CISMU) 
 Saúde do Idoso (CISID) 
 Saúde Suplementar (CISS) 
 Trauma e Violência (CITV) 
 Saúde da Pessoa com Deficiência (CISPD) 
 Pessoas com Patologias (CIPP) 
 Práticas Integrativas e Complementares no SUS (CIPICSUS) 
 Saúde População Negra (CISPN) 
 Saúde da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CISPLGBTT) 
 Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiologia (CIVSF) 
 Assistência Farmacêutica (CIAF) 
 Saúde Bucal (CISB) 
 Atenção Integral à Saúde da Criança, do Adolescente e do Jovem (CAISAJ) 
 
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE 
RESOLUÇÃO Nº 011, DE 31 DE OUTUBRO DE 1991 
 O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, considerando o disposto do Art. 1º da Lei nº 8.142, de 28 de 
dezembro de 1990, e o Art. 2º do seu Regimento Interno, em suas reuniões ordinárias dos dias 26 de 
julho e 31 de outubro de 1991, no uso de suas competências e considerando as determinações dos 
artigos 12 e 13 da Lei nº 8.080/90; 
 
RESOLVE: 
I – Instituir as Comissões Intersetoriais Nacionais, integrantes do Conselho Nacional de Saúde, a seguir 
especificadas: 
http://www.euvoupassar.com.br/
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Sublinhado
 
 
3 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
1. Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição; 
2. Comissão Intersetorial de Saneamento e Meio Ambiente; 
3. Comissão Intersetorial de Recursos Humanos para a Saúde; 
4. Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia em Saúde; 
5. Comissão Intersetorial de Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiologia; 
6. Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador; 
7. Comissão Intersetorial de Saúde do Índio. 
 
Parágrafo Único – As comissões intersetoriais nacionais têm a finalidade de promover a articulação e a 
intercomplementariedade de políticas, programas e ações, no que concerne ao interesse da saúde, cuja 
execução envolva áreas não compreendidas no âmbito específico do Sistema Único de Saúde – SUS. 
 
II – As comissões intersetoriais serão compostas por representantes de órgãos governamentais de 
âmbito nacional e seus centros de referência e de entidades civis relacionadas às suas temáticas, quer 
sejam de prestadores de serviços, de profissionais, de usuários ou de proteção e defesa do cidadão, na 
forma expressa no Anexo desta Resolução. 
 
III – São competências gerais das comissões intersetoriais: 
1. Promover os estudos e propor as medidas que julgar cabíveis para o aperfeiçoamento das políticas, 
programas e ações de que tratam as áreas temáticas das respectivas comissões, no que concerne ao 
interesse da saúde; 
2. Propor as medidas para o aperfeiçoamento das ações do Sistema Único de Saúde relacionadas às 
temáticas das respectivas comissões; 
3. Desenvolver e recomendar instrumentos e mecanismos para o aperfeiçoamento das práticas de 
integração entre órgãos; 
4. Desempenhar atribuições de assessoramento técnico para o Conselho Nacional de Saúde. 
 
IV – As decisões das comissões intersetoriais serão expressas em Recomendações dirigidas ao Conselho 
Nacional de Saúde, deliberadas por maioria simples de votos. 
 
I - Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição – CIAN 
 A Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição – CIAN é uma das comissões do Conselho Nacional 
de Saúde previstas na Lei nº 8.080/90, e tem como objetivo integrar a Política de Alimentação e 
Nutrição em observância aos princípios do Sistema Único de Saúde – SUS, à Política Nacional de Saúde. 
 
A finalidade precípua da comissão é controlar e avaliar a operacionalização das diretrizes e prioridades 
da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, bem como contribuir para a promoção de mecanismos 
para a consolidação do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN, além de 
acompanhar a implementação e controle do Programa Bolsa-Família no país. 
 
Foi instituída pela Resolução nº 011, de 31 de outubro de 1991 e reestruturada pela Resolução nº 373, de 
14 de Junho de 2007. 
 
 
 
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Sublinhado
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Realce
 
 
4 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
RESOLUÇÃO Nº 373, DE 14 DE JUNHO DE 2007 
Art. 1º- Aprovar a reestruturação da Comissão Intersetorial de Alimentação - CIAN, com a seguinte 
composição: 
I - Coordenador: Associação dos Celíacos do Brasil- ACELBRA; 
 
II - Coordenador Adjunto: Conselho Federal de Nutricionistas - CFN; 
 
III - Titulares: 
a) um representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS;b) um representante da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação - ABIA; 
c) um representante da CNBB/Pastoral da Criança; 
d) um representante do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional - FBSAN; 
e) um representante da Coordenação de Alimentação e Nutrição - CGPAN/MS; 
f) um representante da Associação Brasileira de Nutrição - ASBRAN; 
g) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - ABRASCO; 
h) um representante do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde - CONASS; 
i) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS; 
j) um representante do Ministério da Educação - MEC; 
 
III – COMISSÃO INTERSETORIAL DE RECURSOS HUMANOS PARA A SAÚDE 
 
RESOLUÇÃO Nº 388, DE 12 DE JULHO DE 2007 
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Centésima Septuagésima Quinta Reunião Ordinária, 
realizada nos dias 11 e 12 de julho de 2007, no uso de suas competências regimentais e atribuições 
conferidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 e 
pelo Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, e 
 
A exigência da legislação vigente (Art. 12 e 13 da Lei nº 8.080/90) da criação e funcionamento da 
Comissão Intersetorial de Recursos Humanos, subordinada ao Conselho Nacional de Saúde. 
 
Resolve: 
 Art. 1º Aprovar a Reestruturação da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos - CIRH, com a 
seguinte composição: 
I – Coordenador - Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde - Degert 
II – Coordenador Adjunto - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social da Central 
Única dos Trabalhadores - CNTSS/CUT 
 
Titulares: 
a) um representante do Departamento de Gestão da Educação na Saúde - Deges; 
b) um representante do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde - Degert 
c) um representante do Núcleo de Estudos e Pesquisa de Recursos Humanos da FIOCRUZ. 
d) um representante do Ministério da Educação e Cultura – MEC. 
e) um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT. 
f) um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS. 
g) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS. 
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5 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
h) um representante da Federação Brasileira das Associações de Sindrome de Down - FBASD 
i) um representante do Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase - MORHAN 
j) um representante da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos - COBAP. 
k) um representante da Federação Nacional dos Médicos – FENAM 
l) um representante do Conselho Federal de Serviço Social – CFESS 
m) um representante da Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn 
n) um representante da Federação Nacional dos Enfermeiros – FNE 
o) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Seguridade Social – CNTSS 
p) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde – CNTS 
q) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO 
 
RESOLUÇÃO Nº 450, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011 
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Ducentésima Vigésima Sétima Reunião Ordinária, 
realizada nos dias 9 e 10 de novembro de 2011, no uso de suas competências regimentais e atribuições 
conferidas pela Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e 
pelo Decreto n° 5.839, de 11 de julho de 2006, e 
 
Considerando que o art. 200 da Constituição Federal determina que cabe ao Sistema Único de Saúde a 
ordenação da formação de recursos humanos na saúde; 
 
Considerando a importância de formar profissionais de saúde de acordo com as Diretrizes Curriculares 
Nacionais, competentes, humanos, éticos e com responsabilidade social; 
 
Considerando que a rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde é o local privilegiado para a 
formação dos profissionais de saúde; 
 
Considerando a necessidade de aprimorar a qualidade da formação dos profissionais de saúde e os 
sistemas de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação da 
área da saúde; 
 
Considerando a necessidade de formar profissionais de saúde em número suficiente para atender às 
necessidades de saúde da sociedade e corrigir as disparidades regionais; 
 
Considerando a necessidade de formar médicos especialistas, por meio de programas de residência 
médica, com qualidade e número suficientes para atender às necessidades de saúde da sociedade em 
todas as regiões do País; e 
 
Considerando a importância de aumentar e aprimorar os programas de residência multiprofissional e 
áreas profissionais da saúde. 
 
Resolve: 
1. Apoiar o Ministério da Saúde na realização de estudos para determinar o número de profissionais que 
devem ser formados anualmente, em todas as profissões da saúde, para atender às necessidades da 
sociedade brasileira. 
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Sublinhado
 
 
6 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
2. Recomendar que o Ministério da Saúde continue sua ação conjunta com o Ministério da Educação no 
sentido de aprimorar a qualidade dos cursos de graduação das profissões da saúde, aperfeiçoando os 
processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos. 
 
3. Aprovar a continuidade dos programas do Ministério da Saúde de estímulo às mudanças nos cursos 
de graduação da área da saúde, como o Pró-Saúde e o PET-Saúde, recomendando que eles tenham 
ênfase nas redes prioritárias de atenção à saúde e na formação para o trabalho em equipe 
multiprofissional. 
 
4. Apoiar o Ministério da Saúde na realização de estudos para determinar o número de médicos 
especialistas necessários para atender às necessidades de saúde da sociedade brasileira. 
 
5. Aprovar a continuidade e a ampliação do financiamento de programas de residência médica, 
priorizando as especialidades mais necessárias para a atenção à saúde e corrigindo as disparidades 
regionais. 
 
6. Recomendar que os programas de residência multiprofissional e em áreas profissionais da saúde 
sejam ampliados, com ênfase na formação de profissionais para as redes de atenção prioritárias para o 
Sistema Único de Saúde e nas áreas estruturantes do SUS. 
 
 
7. Recomendar que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Educação, desenvolva 
iniciativas para garantir a qualidade dos programas de residência médica e multiprofissional, com ênfase 
na elaboração de diretrizes curriculares coerentes com as diretrizes curriculares da graduação, avaliação 
dos programas e desenvolvimento docente. 
 
 8. Determinar que o Ministério da Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais, 
aperfeiçoe os mecanismos de integração ensino-serviço, para que o Sistema Único de Saúde assuma 
cada vez mais o seu papel de formar, qualificar e dar educação permanente a todos os trabalhadores e 
profissionais de saúde, transformando-se progressivamente, em Sistema Único de Saúde Escola. 
 
IV – COMISSÃO INTERSETORIAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM SAÚDE 
 
Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia - CICT 
A Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia – CICT é uma das comissões do Conselho Nacional de 
Saúde previstas na Lei nº 8.080 e tem como finalidade articular o Sistema Único de Saúde, com as 
instituições responsáveis pela formação dos cientistas e pela produção do conhecimento científico, as 
agências governamentais responsáveis pelo financiamento da pesquisa, o setor produtivo de 
tecnologias e insumos para a saúde, e, os representantes da sociedade civil, para a formulação das 
diretrizes e princípios da política nacional de ciência e tecnologia em saúde, visando a definição de 
prioridadese estabelecimento de mecanismos de avaliação e controle social a serem propostos ao 
Plenário do Conselho Nacional de Saúde, órgão responsável pela formulação da política nacional de 
saúde e pelo controle social no SUS. 
 
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7 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Foi instituída pela Resolução n.º 011, de 31 de outubro de 1991 e reestruturada pela Resolução n.º 386, de 
14 de Junho de 2007. 
 
RESOLUÇÃO No 386, DE 14 DE JUNHO DE 2007 
Resolve: 
 Art. 1º Aprovar a estruturação da Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia - CICT, com a seguinte 
composição: 
I – Coordenador: Conselho Associação Brasileira de Pós-Graduação e Saúde Coletiva – ABRASCO. 
 
II – Coordenador Adjunto: Federação Nacional dos Diabéticos – FENAD. 
 
III – Titulares: 
a) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS; 
b) um representante do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde; 
c) um representante da CNI da área de Fármacos ou Equipamentos Médico-Hospitalares; 
d) um representante da Federação das Sociedades de Biologia Experimental – FESBE; 
e) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação e Saúde Coletiva – ABRASCO; 
f) um representante da Academia Brasileira de Ciências – ABC; 
g) um representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério 
da Ciência e Tecnologia - CNPq/MCT; 
h) um representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério 
da Educação - CAPES/MEC; 
i) um representante da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ; 
j) um representante do Conselho Federal de Biologia – CFBio; 
k) um representante do Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHAN; 
l) um representante do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente – 
FBOMS. 
 
VI. COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR; 
 
Resolução CNS nº 387, de 14 de junho de 2007 
Resolve: 
Art. 1º Aprovar a Reestruturação da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador - CIST, com a 
seguinte composição: 
I – Coordenador – Central Única dos Trabalhadores – CUT. 
 
II – Coordenador Adjunto – Ministério do Trabalho e Emprego – MTE 
 
III – Titulares: 
a) um representante do Ministério da Saúde – MS; 
b) um representante do Ministério da Previdência Social – MPS; 
c) um representante do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE; 
d) um representante do Ministério da Educação – ME; 
e) um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS; 
f) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS; 
http://www.euvoupassar.com.br/
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Sublinhado
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8 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
g) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Seguridade Social – CNTSS; 
h) um representante da Central Única dos Trabalhadores - CUT; 
i) um representante da Força Sindical – FS; 
j) um representante da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil - CGTB 
k) um representante da Confederação Nacional da Indústria – CNI/SESI; 
l) um representante da Central de Movimentos Populares – CMP; 
m) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG; 
n) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO; 
o) um representante da União Brasileira de Mulheres – UBM; 
p) um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS; 
q) um representante das Entidades Médicas. 
 
VII – COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO ÍNDIO 
A Comissão Intersetorial de Saúde Indígena - CISI foi instituída pela Resolução CNS nº 011, de 31 de 
outubro de 1991. Atualmente a sua composição está definida na Resolução CNS nº 380, de 14 de junho 
de 2007. Esta composição inclui a diversidade regional das populações indígenas, instituições de 
pesquisa, ensino e extensão e segmentos do controle social. São 11 (onze) titulares e os respectivos 
suplentes, mais o coordenador e coordenador adjunto que, por força regimental, são conselheiros 
nacionais. 
 
A CISI tem a missão de assessorar o Conselho Nacional de Saúde no acompanhamento da saúde dos 
povos indígenas por meio da articulação intersetorial com governos e com a sociedade civil organizada. 
Dentre as atribuições da CISI ressaltam-se a realização de estudos e debates, produção de 
conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida das populações indígenas, que se transformam em 
propostas e recomendações ao plenário do CNS. Anualmente, apresenta ao CNS o calendário das 
reuniões e o plano de trabalho, com base no Planejamento do Conselho Nacional de Saúde, nas 
propostas da Conferência Nacional de Saúde, na Conferência Nacional de Saúde Indígena e na Política 
Nacional de Saúde Indígena. 
 
Desde agosto de 1999, com a aprovação da Lei Arouca nº 9.836, de 23 de setembro de 1999, o território 
da saúde indígena está organizado no país na forma de 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas 
(DSEIs), e seus conselhos de saúde. 
 
RESOLUÇÃO CNS Nº 380, DE 14 DE JUNHO DE 2007. 
Resolve: 
 
Art. 1º Aprovar a estruturação da Comissão Intersetorial de Saúde Indígena – CISI, com a seguinte 
composição: 
I – Coordenador: Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo – 
APOINME; 
 
II – Coordenador Adjunto: Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB. 
 
III – Titulares: 
a) um representante Indígena da Região Norte; 
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9 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
b) um representante Indígena da Região Nordeste; 
c) um representante Indígena da Região Centro Oeste; 
d) um representante Indígena da Região Sudeste; 
e) um representante Indígena da Região Sul; 
f) um representante da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - ABRASCO; 
g) um representante da Associação Brasileira de Antropologia – ABA; 
h) um representante do Conselho Indigenista Missionário – CIMI; 
i) um representante da CNBB – Pastoral da Criança; 
j) um representante da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA; 
k) um representante da Fundação Nacional do Índio – FUNAI; 
 
IV – Suplentes: 
a) um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS; 
b) um representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS; 
c) um representante do Ministério da Educação – MEC; 
d) um representante do Ministério do Meio Ambiente – MAA; 
e) um representante do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS; 
f) um representantes dos Prestadores de Serviço de Saúde;. 
g) um representante da Força Sindical; 
h) um representante da Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn/FENTAS; 
i) um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Ministério da Agricultura – 
EMBRAPA/MAPA; 
 
COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE MENTAL – CISM 
Constituídas pela Lei nº 8.080/90, as Comissões Intersetoriais Permanentes do Plenário do Conselho 
Nacional de Saúde – CNS têm a finalidade de articular políticas e programas de interesse para saúde, 
cujas execuções envolvam áreas não integralmente compreendidas no âmbito do Sistema Único de 
Saúde - SUS. De acordo com a Resolução CNS nº 291, de 6 de maio de 1999, que aprova o Regimento 
Interno do CNS, compete ao Conselho a criação, coordenação e supervisão das Comissões 
Intersetoriais, integradas pelos ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da 
sociedade civil. As comissões possuem atribuições de natureza consultiva e de assessoramento e têm 
como clientela exclusiva o Plenário do Conselho Nacional de Saúde, que lhes encomenda objetivos, 
planos de trabalho e produtos e que poderá delegar-lhes a faculdade para trabalharcom outras 
entidades. 
 
A constituição e funcionamento de cada Comissão são estabelecidos em resolução específica. No caso 
das Comissões Intersetoriais Permanentes, a composição prevê no máximo nove conselheiros e um 
coordenador, obrigatoriamente Conselheiro, com direito a voz e voto. Tanto os membros como o 
coordenador devem ser indicados pelo Conselho Pleno, já o coordenador-adjunto pode ser escolhido 
pela própria Comissão. 
 
A Comissão Intersetorial de Saúde Mental – CISM foi instituída em 1999, pela Resolução CNS nº 298, de 2 
de dezembro de 1999, para acompanhar a política de saúde mental em ambito nacional e fornecer 
subsídios efetivos ao Conselho Nacional de Saúde na temática de saúde mental. A estruturação e 
composição atual da CISM estão dispostas na Resolução CNS Nº 377, de 14 de junho de 2007. 
http://www.euvoupassar.com.br/
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10 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
As ações da CISM buscam garantir a continuidade da reorientação do Modelo de Atenção em Saúde 
Mental (desinstitucionalização) e da reforma psiquiátrica. Incluem, entre outras, o acompanhamento da 
implementação da Lei nº10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e o direito das pessoas portadoras de 
transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. 
 
COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO 
INTERSETORIAL DE SAÚDE MENTAL – CISM 
 
 Liga Brasileira de Lésbicas – LBL 
 Conselho Federal de Psicologia – CFP 
 Movimento da Luta Antimanicomial – MNLA 
 Central Única dos Trabalhadores – CUT 
 Federação Brasileira de Hospitais – FBH 
 Usuários dos Serviços de Saúde Mental do MNLA 
 Federação Nacional dos Psicólogos – FENAPSI 
 Familiares dos Usuários dos Serviços de Saúde mental do MNLA 
 Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde –CONASEMS 
 Associação Brasileira de Autismo – ABRA 
 Área Técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde 
 Coordenação das organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB 
 
COMISSÕES PERMANENTES DE INTEGRAÇÃO 
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as 
instituições de ensino profissional e superior. 
 
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e 
estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde 
(SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas 
instituições. 
 
O artigo 200, da Constituição Federal de 1988, em seu inciso III, atribui ao SUS a competência de 
ordenar a formação na área da Saúde. 
 
Portanto, as questões da educação na saúde passam a fazer parte do rol de atribuições finalísticas do 
sistema. Para observá-lo e efetivá-lo, o Ministério da Saúde tem desenvolvido, ao longo do tempo, 
várias estratégias e políticas voltadas para a adequação da formação e qualificação dos trabalhadores 
de saúde às necessidades de saúde da população e ao desenvolvimento do SUS. 
 
Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007 
Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em 
Saúde e dá outras providências 
 
Considerando a responsabilidade constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS) de ordenar a 
formação de recursos humanos para a área de saúde e de incrementar, na sua área de atuação, o 
desenvolvimento científico e tecnológico; 
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Considerando o artigo 14 da lei nº. 8.080, de 19 de setembro de 1990, que trata da criação e funções das 
comissões permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino. 
 
A condução regional da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde se dará por meio dos 
Colegiados de Gestão Regional, com a participação das Comissões Permanentes de Integração Ensino-
Serviço (CIES). 
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE 
CONDUÇÂO REGIONAL 
COLEGIADOS DE GESTÃO REGIONAL 
COMISSÕES PERMANENTES DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO 
 
Colegiados de Gestão Regional 
Os Colegiados de Gestão Regional, considerando as especificidades locais e a Política de Educação 
Permanente em Saúde nas três esferas de gestão (federal, estadual e municipal), elaborarão um Plano 
de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde coerente com os Planos de Saúde estadual e 
municipais, da referida região, no que tange à educação na saúde. 
 
São as instâncias de pactuação permanente e co-gestão solidária e cooperativa, formadas pelos 
gestores municipais de saúde do conjunto de municípios de uma determinada região de saúde e por 
representantes do(s) gestor(es) estadual(ais). 
 
Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) 
Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) são instâncias intersetoriais e 
interinstitucionais permanentes que participam da formulação, condução e desenvolvimento da Política 
de Educação Permanente em Saúde previstas no Artigo 14 da lei 8080/90 e na NOB/RH - SUS. 
 
São atribuições do Colegiado de Gestão Regional, no âmbito da Educação Permanente em Saúde: 
..... 
V – Incentivar e promover a participação nas Comissões de Integração Ensino-Serviço, dos gestores, dos 
serviços de saúde, das instituições que atuam na área de formação e desenvolvimento de pessoal para o 
setor saúde, dos trabalhadores da saúde, dos movimentos sociais e dos conselhos de saúde da sua área 
de abrangência 
... 
VI – Avaliar periodicamente a composição, a dimensão e o trabalho das Comissões de Integração 
Ensino-Serviço e propor alterações caso necessário. 
 
As Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES) deverão ser compostas pelos gestores 
de saúde municipais, estaduais e do Distrito Federal e ainda, conforme as especificidades de cada 
região, por: 
I – Gestores estaduais e municipais de educação e/ou seus representantes; 
II – Trabalhadores do SUS e/ou suas entidades representativas; 
III – Instituições de ensino com cursos na área da saúde, por meio de seus distintos segmentos; e 
IV – Movimentos sociais ligados à gestão das políticas públicas de saúde e do controle social no SUS. 
 
 
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São atribuições das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço: 
I – Apoiar e cooperar tecnicamente com os Colegiados de Gestão Regional para a construção dos 
Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde da sua área de abrangência; 
II – Articular instituições para propor, de forma coordenada, estratégias de intervenção no campo da 
formação e desenvolvimento dos trabalhadores, à luz dos conceitos e princípios da Educação 
Permanente em Saúde, da legislação vigente, e do Plano Regional para a Educação Permanente em 
Saúde, além do estabelecido nos Anexos desta Portaria; 
III – Incentivar a adesão cooperativa e solidária de instituições de formação e desenvolvimento dos 
trabalhadores de saúde aos princípios, à condução e ao desenvolvimento da Educação Permanente em 
Saúde, ampliando a capacidade pedagógica em toda a rede de saúde e educação; 
IV – Contribuir com o acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações e estratégias de 
Educação Permanente em Saúde implementadas; e 
V – Apoiar e cooperar com os gestores na discussão sobre Educação Permanente em Saúde, na 
proposição de intervenções nesse campo e no planejamento e desenvolvimento de ações que 
contribuam para o cumprimento das responsabilidades assumidas nos respectivos Termos de 
Compromisso de Gestão. 
 
TÍTULO IV 
DOS RECURSOS HUMANOS 
 
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, 
articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos: 
I - organizaçãode um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive 
de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; 
II - (Vetado) 
III - (Vetado) 
IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo 
de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o 
sistema educacional. 
 
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral. 
§ 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades 
em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). 
§ 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, 
com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento. 
 
Art. 29. (Vetado). 
 
Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas 
por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das 
entidades profissionais correspondentes. 
 
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COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES 
 
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, 
as seguintes atribuições: 
IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos 
humanos para a saúde; 
 
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: 
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem 
como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde; 
 
CONTROLE SOCIAL 
 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e 
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais; 
 
III - participação da comunidade. 
 
VIII - participação da comunidade; 
 
 
LEI Nº 8.142, 
DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990. 
 
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as 
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. 
 
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, 
em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias 
colegiadas: 
 
I - a Conferência de Saúde; e 
II - o Conselho de Saúde. 
 
Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990 => LEI ORGÂNCIA 
 
A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos 
sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde 
nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo 
Conselho de Saúde. 
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Sublinhado
 
 
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O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por 
representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na 
formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, 
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do 
poder legalmente constituído em cada esfera do governo. 
 
A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao 
conjunto dos demais segmentos. 
 
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. 
 
As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento 
definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. 
 
O Sistema Único de Saúde (SUS) contará, em cada esfera de governo com as seguintes instâncias 
colegiadas: 
Conferência de Saúde; 
Conselho de Saúde. 
 
CONFERÊNCIA DE SAÚDE 
 
REUNIÃO => A CADA 4 ANOS 
REPRESENTAÇÃO DE VÁRIOS SEGMENTOS SOCIAIS 
FINALIDADES: 
Avaliar a situação da saúde 
Propor diretrizes para a formulação da política de saúde 
 
CONVOCAÇÃO: 
Pelo Poder Executivo 
Extraordinariamente, pela Conferência ou pelo Conselho de Saúde 
 
As Conferências de Saúde sempre foram fundamentais para a democratização do setor. Em 1986 foi 
realizada a histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde, cujo relatório final serviu como subsídio para os 
deputados constituintes elaborarem o artigo 196 da Constituição Federal - "Da Saúde". A partir da 
promulgação da Constituição, em 1988, a saúde ganhou rumos diferentes com a criação do Sistema 
Único de Saúde (SUS). 
 
Em 28 de dezembro de 1990, a Lei n° 8.142 instituiu as Conferências e os Conselhos de Saúde, instâncias 
de Controle Social. 
 
 
 
 
 
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CONSELHO DE SAÚDE 
 
Atua de forma permanente e deliberativa 
 
Órgão colegiado composto por representantes do: 
Governo 
Prestadores de serviços 
Profissionais de saúde 
Usuários 
 
Objetivos de sua atuação: 
Formulação de estratégias 
Controle da execução da política de saúde, considerando inclusive aspectos econômicos e 
financeiros 
 
Homologação das decisões => pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo 
 
Ao longo dos últimos anos, os Conselhos de Saúde instituídos pela da Lei n.º 8.142/90 e reforçados pela 
Emenda Constitucional n.º 29, de 13 de setembro de 2000, vêm sendo gradativamente estruturados nos 
estados e municípios brasileiros, acumulando as mais variadas experiências em busca de ações e 
instrumentos que favoreçam o desempenho de suas atribuições legais e políticas, que são: 
 
atuar na formulação de estratégias de operacionalização da política de saúde; e 
atuar no controle social da execução da política de saúde. 
 
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE 
 
Instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde – SUS 
 
Caráter permanente e deliberativo 
 
Missão: deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas de saúde. 
 
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) é um órgão do Ministério da Saúde, de instância colegiada, 
deliberativa e de natureza permanente 
 
Finalidade: 
Atuar na formulação e controle da execução da política nacional de saúde, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros, 
 
Atuar nas estratégias e na promoção do processo de controle social em toda a sua amplitude, no 
âmbito dos setores público e privado 
 
Órgão colegiado, integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde 
 
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Composto por representantes de: 
usuários, 
profissionais da saúde 
governo 
prestadores de serviços de saúde 
 
Seu Presidente é eleito entre os membros do Conselho 
 
Suas decisões, consubstanciadas em resoluções, são homologadas pelo Ministro de Estado da Saúde. 
 
O Decreto n.º 99.438, de 7 de julho de 1990, regulamentou as novas atribuiçõesdo CNS e definiu as 
entidades e órgãos que comporiam o novo plenário, com 30 membros. 
 
Essa legislação fixou a composição do CNS entre representantes dos usuários, trabalhadores da saúde, 
gestores (governo) e prestadores de serviço de saúde. 
 
Os usuários ficaram com 50% das vagas, e os outros 50% eram divididos entre trabalhadores, gestores e 
prestadores de serviço. 
 
A composição do CNS de 1990 foi fruto de longa negociação do movimento social com o Ministério da 
Saúde. 
 
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Centésima Trigésima Sexta Reunião Ordinária, 
realizada nos dias 3 e 4 de novembro de 2003, aprovou a Resolução n° 333, de 4 de novembro de 2003, 
com as diretrizes para a criação, reformulação, estruturação e funcionamento dos Conselhos de Saúde. 
 
Na ocasião foi mantida a composição dos conselhos de saúde como propôs a Resolução n° 33 de 1992, a 
qual reafirmava a paridade e a composição entre os segmentos. 
 
Uma nova estrutura entrou em vigor no ano de 2006 quando foi publicado o Decreto n.º 5.839, de 11 de 
julho de 2006. 
 
Atendendo às deliberações aprovadas na 11ª Conferência Nacional de Saúde e 12ª Conferência Nacional 
de Saúde , o Conselho passa a escolher seus membros a partir de processo eleitoral e também pela 
primeira vez na historia elege seu Presidente; cargo até então ocupado pelo Ministro de Estado da 
Saúde. 
 
O Conselho Nacional de Saúde passou a contar com 48 conselheiros titulares representados por 
usuários, profissionais de saúde, gestores e prestadores. 
 
Formado por 48 conselheiros titulares e seus respectivos primeiro e segundos suplentes, 
Representantes de: 
entidades e movimentos sociais de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 
entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade científica, 
entidades de prestadores de serviço, 
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entidades empresariais da área da saúde 
CONASS 
CONASEMS 
Governo Federal 
 
A composição do Conselho é definida da seguinte forma: 
 
Cinquenta por cento dos membros representantes de entidades e dos movimentos sociais de usuários 
do SUS, escolhidos em processo eleitoral direto; e 
 
Cinquenta por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade 
científica da área de saúde, de representantes do governo, de entidades de prestadores de serviços de 
saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, do Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde - CONASEMS e de entidades empresariais com atividade na área de saúde. 
 
Os representantes do governo, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho 
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são indicados pelos seus respectivos 
dirigentes. 
 
A escolha das entidades e dos movimentos sociais de usuários do SUS, das entidades de profissionais de 
saúde e da comunidade científica da área de saúde, das entidades de prestadores de serviços de saúde 
e das entidades empresariais com atividades na área de saúde que indicarão seus representantes para 
compor o CNS, será feita por meio de processo eleitoral, a ser realizado a cada três anos, contados a 
partir da primeira eleição. 
 
cinquenta por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade 
científica da área de saúde, de representantes do governo, de entidades de prestadores de serviços de 
saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, do Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde - CONASEMS e de entidades empresariais com atividade na área de saúde. 
 
Vinte e cinco por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a 
comunidade científica da área de saúde => 12 
Vinte e cinco por cento de representantes distribuídos da seguinte forma: 
 
=> 12 
 
Seis membros representantes do Governo Federal; 
Um membro representante do CONASS; 
Um membro representante do CONASEMS; 
Dois membros representantes de entidades de prestadores de serviços de saúde; 
Dois membros representantes de entidades empresariais com atividades na área de saúde. 
 
A fim de manter equilíbrio dos interesses envolvidos, a distribuição das vagas é paritária, ou seja, 50% de 
usuários, 25% de trabalhadores e 25% de prestadores de serviço e gestores. 
 
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O último processo eleitoral do Conselho Nacional de Saúde foi realizado em 25 de novembro de 2009, 
quando foram eleitas as entidades para compor o CNS. Após, a publicação, no Diário Oficial da União, da 
Portaria n.º 3.047, de 8 de dezembro de 2009 , que designou os membros titulares, primeiros e 
segundos suplentes para o triênio 2009/2012, os Conselheiros tomaram posse no dia 10 de dezembro de 
2010. 
 
COMPETÊNCIAS DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE 
 
Atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da Política Nacional de Saúde, na esfera 
do Governo Federal, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros; 
 
Estabelecer diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das 
características epidemiológicas e da organização dos serviços; 
 
Elaborar cronograma de transferência de recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, consignados ao Sistema Único de Saúde - SUS; 
 
Aprovar os critérios e os valores para remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura de 
assistência; 
 
Propor critérios para a definição de padrões e parâmetros assistenciais; 
 
Acompanhar e controlar a atuação do setor privado da área da saúde, credenciado mediante contrato 
ou convênio; 
 
Acompanhar o processo de desenvolvimento e incorporação científica e tecnológica na área de saúde, 
visando à observação de padrões éticos compatíveis com o desenvolvimento sociocultural do país; e 
 
Articular-se com o ministério da educação quanto à criação de novos cursos de ensino superior na área 
de saúde, no que concerne à caracterização das necessidades sociais. 
 
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE 
É competência do Conselho, dentre outras, aprovar o orçamento da saúde assim como, acompanhar a 
sua execução orçamentária. 
 
Também cabe ao pleno do CNS a responsabilidade de aprovar a cada quatro anos o Plano Nacional de 
Saúde. 
 
DECRETO Nº 5.839, DE 11 DE JULHO DE 2006. 
CONSELHOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE SAÚDE 
 
Os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde são órgãos permanentes e deliberativos com 
representantes do Governo, dos prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. 
 
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Atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos 
aspectos econômicos e financeiros. 
 
CONASS e CONASEMS 
 
CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
 
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) 
 
REQUISITOS PARA RECEBIMENTO DOS RECURSOS DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE A SEREM 
CUMPRIDOS POR ESTADOS/DF/MUNICÍPIOS 
 
Fundo de Saúde; 
 
Conselho de Saúde, com composição paritária 
 
plano de saúde; 
 
relatórios de gestão que permitam o controle; 
 
contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; 
 
Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários, previsto o prazo de 2 
anos para sua implantação. 
 
Entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias 
referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na 
forma do regulamento. 
 
Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990 
 
 
Revogado peloDecreto nº 5.839 de 2006 
 
 
CAPÍTULO II 
Da Gestão Financeira 
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, 
em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. 
 
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros 
Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do 
Fundo Nacional de Saúde. 
 
§ 2º (Vetado). 
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§ 3º (Vetado). 
 
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à 
programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a 
malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas 
previstas em lei. 
 
Emenda Constitucional n.º 29, de 13 de setembro de 2000 
 
Art. 7º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 77: 
“Art. 77. .... 
... 
§ 3º Os recursos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinados às ações e serviços 
públicos de saúde e os transferidos pela União para a mesma finalidade serão aplicados por meio de 
Fundo de Saúde que será acompanhado e fiscalizado por Conselho de Saúde, sem prejuízo do disposto 
no art. 74 da Constituição Federal." 
 
CONSÓRCIO 
 
Consórcio significa, do ponto de vista jurídico e etimológico, a união ou associação de dois ou mais de 
dois entes da mesma natureza. (DOIS ENTES PÚBLICOS) 
 
O consórcio não é um fim em si mesmo; constitui, sim, um instrumento, um meio, uma forma para a 
resolução de problemas ou para alcançar objetivos comuns. 
 
Utilizado como instrumento de estímulo ao planejamento local e regional em saúde, o consórcio 
possibilita, além disso, a viabilização financeira de investimentos e contribui para a superação de 
desafios locais no processo de implementação do Sistema. 
 
CONSÓRCIO PÚBLICO 
Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei no 11.107, de 2005, 
para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse 
comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza 
autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos; 
 
CONSÓRCIOS 
 
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os 
serviços de saúde que lhes correspondam. 
 
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os 
respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância. 
 
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a 
integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. 
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LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012 
Art. 21. Os Estados e os Municípios que estabelecerem consórcios ou outras formas legais de 
cooperativismo, para a execução conjunta de ações e serviços de saúde e cumprimento da diretriz 
constitucional de regionalização e hierarquização da rede de serviços, poderão remanejar entre si 
parcelas dos recursos dos Fundos de Saúde derivadas tanto de receitas próprias como de transferências 
obrigatórias, que serão administradas segundo modalidade gerencial pactuada pelos entes envolvidos. 
 
Parágrafo único. A modalidade gerencial referida no caput deverá estar em consonância com os 
preceitos do Direito Administrativo Público, com os princípios inscritos na Lei nº 8.080, de 19 de 
setembro de 1990, na Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, e na Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, 
e com as normas do SUS pactuadas na comissão intergestores tripartite e aprovadas pelo Conselho 
Nacional de Saúde. 
 
Os consórcios intermunicipais devem obedecer a: 
Preceitos do Direito Administrativo Público, 
Princípios inscritos na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, 
Princípios inscritos na Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, 
Princípios inscritos na Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, 
Normas do SUS pactuadas na comissão intergestores tripartite e aprovadas pelo Conselho Nacional de 
Saúde. 
 
CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE 
Apresentam estrutura de gestão autônoma e orçamentos próprios, constituídos e financiados pelos 
gestores municipais, objetivando solucionar demandas específicas ou problemas de saúde que não 
podem ser resolvidos, de forma isolada, por cada município. 
 
A partir da edição da Lei nº 11.107/2005, a instituição de consórcios na área de Saúde deve ser baseada 
em suas orientações. 
 
Consórcios públicos na área de saúde 
A instituição de consórcio público na área da saúde possui uma série de especificidades e 
particularidades distintas da utilização em outras áreas, reconhecidas na Lei nº 11.107/2005 a qual 
determina que na área da saúde obedeça aos princípios, diretrizes e normas que regulam o SUS. 
 
A regulamentação do consórcio público foi possível a partir de 1998, com a edição da Emenda 
Constitucional no. 19/1998 que alterou a redação do artigo 241 da Constituição Federal, reconhecendo o 
consórcio como instrumento de cooperação federativa. 
 
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os 
consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão 
associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal 
e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
 
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A Lei nº 11.107/2005 define o consórcio público como pessoa jurídica formada exclusivamente pelos 
entes da federação − União, Estados, Distrito Federal e Municípios −, para o estabelecimento de 
relações de cooperação federativa na realização de objetivos de interesse comum. 
 
Essa Lei modifica o entendimento vigente até então, de que o consórcio só era formado entre pessoas 
jurídicas da mesma natureza e, consequentemente, constituído tradicionalmente entre Municípios. 
 
LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005. 
O consórcio público passa a ser instrumento tanto de cooperação entre entes da mesma natureza como 
de diferentes naturezas. 
 
Assim, pode ser estabelecido entre Municípios, entre Estados ou com a participação conjunta de 
diferentes entes federados, por exemplo: entre Municípios com a participação do Estado e até mesmo 
com a participação da União, desde que respeitadas às determinações legais. 
 
Ao constituir o consórcio público os entes podem optar quanto à adoção da personalidade jurídica de 
direito público (associação pública) ou de direito privado. 
 
Em ambos os casos o consórcio é público e, está subordinado às normas de direito público no que 
concerne à realização de licitação, celebração de contratos, admissão de pessoal, execução de receitas 
e despesas e a prestação de contas. Assim, a definição do tipo de personalidade jurídica do consórcio 
público depende fundamentalmente dos objetivos pretendidos. 
 
PRINCIPAIS INOVAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI Nº. 11.107/2005. 
Regulamenta a figura jurídica dos consórcios públicos prevista na Constituição 
 
Maior estabilidade ao acordo de cooperação federativa 
 
Estabelece normas de contabilidade pública para a gestão financeira e orçamentária do consórciopúblico em conformidade com os pressupostos da responsabilidade fiscal 
 
Prevê a possibilidade de participação de todos os entes da federação no consórcio público: União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios 
 
Define consórcio público como instrumento para o estabelecimento de relações cooperativas 
federativas para realização de objetivos de interesse comum 
 
Permite que o consórcio público seja constituído com personalidade jurídica de direito público 
(associação pública) ou de direito privado 
 
Define a subordinação do consórcio público às normas de direito público para licitação, celebração de 
contratos, admissão de pessoal, execução de receitas e de despesas e prestação de contas 
 
Prevê a possibilidade de conversão de consórcios administrativos para consórcio público com a opção 
por uma das modalidades de personalidade jurídica de direito público ou de direito privado 
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Determina que os consórcios públicos na área da saúde se submetam aos princípios, diretrizes e normas 
do SUS 
 
LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005. 
Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras 
providências. 
 
O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado. 
 
O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de 
todos os entes da Federação consorciados. 
 
Os consórcios públicos, ainda que revestidos de personalidade jurídica de direito privado, observarão as 
normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, admissão 
de pessoal e à prestação de contas. 
 
Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que 
regulam o Sistema Único de Saúde – SUS. 
 
Objetivos dos consórcios públicos 
Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se 
consorciarem, observados os limites constitucionais. 
 
EXEMPLO: 
O Consórcio Intermunicipal de Saúde/AMUNPAR 
É uma Associação entre os 28 Municípios da Região Noroeste do Paraná que compõem a Associação 
dos Municípios do Noroeste do Paraná, visando assegurar ações e serviços de saúde à população, com 
eficiência e eficácia. 
 
CONSAÚDE - Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira. 
Gerencia o Complexo Ambulatorial Regional (CAR), o Laboratório Regional, o Serviço de Atendimento 
Médico de Urgência (SAMU Vale do Ribeira) e o Hospital Regional do Vale do Ribeira (HRVR) 
 
Consórcios em saúde nos Estados – 2009 
 
 
 
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Objetivos dos consórcios público 
Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá: 
firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e 
subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo; 
 (...) 
ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a 
licitação. 
 
O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de 
protocolo de intenções. 
 
Cláusulas necessárias => protocolo de intenções 
 
O protocolo de intenções deverá ser publicado na imprensa oficial. 
 
O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de 
intenções. 
 
É dispensado da ratificação o ente da Federação que, antes de subscrever o protocolo de intenções, 
disciplinar por lei a sua participação no consórcio público. 
 
Os estatutos disporão sobre a organização e o funcionamento de cada um dos órgãos constitutivos do 
consórcio público. 
 
Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio. 
O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro e seu prazo de vigência não será 
superior ao das dotações que o suportam. 
 
Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as 
obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com 
consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a 
transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos 
serviços transferidos. 
 
DECRETO Nº 6.017, DE 17 DE JANEIRO DE 2007. 
Regulamenta a Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de 
consórcios públicos. 
 
Os consórcios públicos, ou entidade a ele vinculada, poderão desenvolver as ações e os serviços de 
saúde, obedecidos os princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde - SUS. 
 
A constituição de consórcio público dependerá da prévia celebração de protocolo de intenções 
subscrito pelos representantes legais dos entes da Federação interessados. 
 
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Protocolo de intenções: contrato preliminar que, ratificado pelos entes da Federação interessados, 
converte-se em contrato de consórcio público 
 
Ratificação: aprovação pelo ente da Federação, mediante lei, do protocolo de intenções ou do ato de 
retirada do consórcio público; 
 
O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de 
intenções. 
 
O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: 
 
De direito público, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; e 
 
De direito privado, mediante o atendimento do previsto no inciso i e, ainda, dos requisitos previstos na 
legislação civil. 
 
Reserva: ato pelo qual ente da Federação não ratifica, ou condiciona a ratificação, de determinado 
dispositivo de protocolo de intenções; 
 
Retirada: saída de ente da Federação de consórcio público, por ato formal de sua vontade; 
 
Convênio de cooperação entre entes federados: pacto firmado exclusivamente por entes da Federação, 
com o objetivo de autorizar a gestão associada de serviços públicos, desde que ratificado ou 
previamente disciplinado por lei editada por cada um deles; 
 
Gestão associada de serviços públicos: exercício das atividades de planejamento, regulação ou 
fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação entre 
entes federados, acompanhadas ou não da prestação de serviços públicos ou da transferência total ou 
parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. 
 
Responsabilidades 
Os entes da Federação consorciados respondem subsidiariamente pelas obrigações do consórcio 
público. 
 
Os dirigentes do consórcio público responderão pessoalmente pelas obrigações por ele contraídas caso 
pratiquem atos em desconformidade com a lei, os estatutos ou decisão da assembléia geral. 
 
A execução das receitas e das despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito 
financeiro aplicáveis às entidades públicas. 
 
O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de 
Contas competente para apreciar as contas do seu representante legal, inclusive quanto à legalidade, 
legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do 
controle externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos que os entes da Federação 
consorciados vierem a celebrar com o consórcio público. 
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Contrato de rateio: contrato por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer 
recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio público; 
 
Os entes consorciados somente entregarão recursos financeiros ao consórcio público mediante 
contrato de rateio. 
 
O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro, com observância da legislação 
orçamentária e financeira do ente consorciado contratante e depende da previsão de recursos 
orçamentários que suportem o pagamento das obrigações contratadas. 
 
 Nenhum ente da Federação poderá ser obrigado a se consorciar ou a permanecer consorciado. 
 
A alteração ou a extinção do contrato de consórcio público dependerá de instrumento aprovado pela 
assembléia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados. 
 
Contrato de programa: instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as obrigações que um 
ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para com outro ente da Federação, ou 
para com consórcio público, no âmbito da prestação de serviços públicos por meio de cooperação 
federativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONASS e CONASEMS 
 
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias 
Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais 
e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante 
função social, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
 
CONASS /CONASEMS/COSEMS 
§ 1º O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo 
Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar 
convênios com a União. 
 
§ 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que 
representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde 
que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. 
 
CONASS 
Órgão que congrega os secretários de saúde dos estados e do Distrito Federal e seus substitutos legais, 
tendo por finalidade operar o intercâmbio de experiências e informações entre seus membros, 
assegurando a implementação dos princípios e diretrizes constitucionais e da legislação complementar 
da saúde brasileira, na implementação de ações e serviços de saúde. 
 
Promove o pleno exercício das responsabilidades das secretarias de saúde, no que diz respeito às 
políticas de saúde, junto aos órgãos dos governos federal e municipal, ao Poder Legislativo e às 
entidades da sociedade. 
 
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) é uma entidade de direito privado, sem fins 
lucrativos, que se pauta pelos princípios que regem o direito público e que congrega os Secretários de 
Estado da Saúde e seus substitutos legais, enquanto gestores oficiais das Secretarias de Estado da 
Saúde (SES) dos estados e Distrito Federal. 
 
O CONASS foi criado em 3 de fevereiro de 1982 e tem sede em Brasília, Distrito Federal. 
 
Realiza diligência no sentido de que as secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal participem 
da formulação e tomada de decisões que digam respeito ao desenvolvimento dos sistemas de saúde 
nas unidades federadas, em conjunto com o Ministério da Saúde (MS). 
 
Assegura às secretarias municipais de saúde ou órgãos municipais equivalentes, por meio da direção do 
Conselho ou Associação de Secretários Municipais de Saúde de cada unidade federada, a participação 
em todas as decisões que digam respeito ao desenvolvimento dos sistemas municipais ou 
intermunicipais de saúde. 
 
MISSÃO DO CONASS 
É missão do CONASS promover a articulação e a representação política da gestão estadual do SUS, 
proporcionando apoio técnico às Secretarias Estaduais de Saúde, coletiva e individualmente, de acordo 
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com as suas necessidades, por meio da disseminação de informações, produção e difusão de 
conhecimento, inovação e incentivo à troca de experiências e de boas práticas. 
 
FINALIDADES DO CONASS 
Representar as Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal nas diversas instâncias 
deliberativas do Sistema Único de Saúde – SUS, conforme consta no §3º do artigo 1º da Lei 8.142 de 
28/12/90, como decorrência da gestão compartilhada entre os três entes federativos na forma de 
organização do SUS. 
 
Prestar assessoramento técnico às Secretarias de Saúde dos Estados e DF e às suas equipes técnicas, 
em assuntos ligados à gestão do sistema de saúde; 
 
Promover a capacitação e a pesquisa científica para o aprimoramento do SUS; 
 
Desenvolver projetos nacionais e internacionais de intercâmbio e cooperação interinstitucional. 
 
Vocalizar para a sociedade as posições técnicas e políticas das Secretarias de Estado da Saúde. 
 
Disseminar informações; 
 
Produzir e difundir conhecimento; 
 
Inovar e incentivar a troca de experiências e de boas práticas. 
 
Rendas do CONASS 
As rendas do CONASS são oriundas de: 
I. contribuições institucionais obrigatórias das SES, fixadas em Assembléia; 
II. subvenções, convênios, contratos e auxílios de entidades públicas ou privadas; 
III. resultado de aplicações financeiras; 
IV. resultado da administração patrimonial; 
V. outras fontes. 
 
As contribuições institucionais das SES poderão ser depositadas em favor do CONASS mediante cessão 
de crédito a ser descontada pelo Fundo Nacional de Saúde dos valores das receitas próprias das 
Secretarias repassados pelo Ministério da Saúde aos Fundos Estaduais de Saúde, mediante prévia 
solicitação e autorização do Secretário Estadual de Saúde. 
 
O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional 
de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios 
com a União. 
 
CONASEMS 
O CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE designado, abreviadamente, neste 
Estatuto, pelo termo CONASEMS, é uma associação civil, pessoa jurídica de direito privado, sem fins 
lucrativos, que tem por finalidade congregar as secretarias municipais de saúde ou órgão equivalente e 
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seus respectivos secretários ou detentor de função equivalente para atuarem em prol do 
desenvolvimento da saúde pública, da universalidade e igualdade do acesso da população às ações e 
serviços de saúde, promovendo ações conjuntas que fortaleçam a descentralização política, 
administrativa e financeira do Sistema Único de Saúde - SUS. 
 
Entidade não-governamental, sem fins lucrativos, criada com o objetivo de representar as secretarias 
municipais de Saúde. 
 
Sua importância no cenário político brasileiro deve-se à constatação de que cabe, prioritariamente, ao 
município a prestação de serviços de saúde, com a cooperação técnica e financeira dos estados e da 
União. Conclusão baseada no entendimento de que é no município onde as necessidades de saúde da 
população podem ser dimensionadas de perto. 
 
Nada mais importante do que a existência de uma entidade que represente as secretarias municipais de 
Saúde, atuando: na formulação de políticas públicas intersetoriais e de saúde; na disputa política em 
espaços nacionais de pactuação federativa e de implementação compartilhada das políticas públicas; no 
intercâmbio de experiências entre os municípios e com outros países e, na propagaçãodos princípios da 
universalidade, equidade e integralidade da saúde. 
 
Na condição de representante das 5.562 secretarias municipais de Saúde do Brasil, o Conasems participa 
do Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão deliberativo do SUS, e da Comissão Intergestores 
Tripartite (CIT), que reúne a representação dos três entes federados: o Ministério da Saúde (MS), o 
Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e o Conasems. 
 
Na sua atuação o CONASEMS considerará também , a sua participação como representante institucional 
das secretarias municipais de saúde nos órgãos deliberativos e consultivos da Direção Nacional do SUS, 
principalmente no Conselho Nacional de Saúde, na forma da Lei. 8142/90, com vista a discutir e aprovar 
a política nacional de saúde e o seu financiamento, defendendo a descentralização das ações e serviços 
de saúde e a autonomia dos municípios para planejar as suas ações e serviços, aprovar o seu plano de 
saúde, de acordo com a sua realidade local, com o apoio técnico e financeiro da União e dos Estados, na 
forma da lei. 
 
Criação do CONASEMS 
A criação do CONASEMS sintetiza um processo histórico que remonta a década de 70, quando a 
chamada Reforma Sanitária lançou as bases do que futuramente se consolidaria como movimento 
municipalista. 
 
Contemporâneo da Constituição Cidadã de 1988, o CONASEMS foi criado com a perspectiva de construir 
um sistema de saúde que garantisse amplo acesso aos cidadãos e que fosse gerido de maneira 
democrática por municípios, estados e União. 
 
Esta ativa participação não foi casual, já que a descentralização, de acordo com as diretrizes 
constitucionais do SUS, elegeu o município como peça-chave na formatação do novo sistema de saúde. 
Inserido neste processo, o conselho ajudou a formular os critérios legais que orientaram a transição do 
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modelo centralizador comandado pelo governo federal para o sistema descentralizado, que tinha como 
premissas a intervenção dos municípios e a participação da sociedade. 
 
“Buscando fazer parte do núcleo decisório das políticas de saúde, o CONASEMS tratou de garantir 
presença em várias outras instâncias da estrutura administrativa da União, ampliando sua 
representatividade para além da Comissão Tripartite composta por município, estado e União. Pôde, 
assim, propor, discutir e fechar acordos que mais tarde se transformaram em ações concretas, 
inserindo-se numa prática que ficou conhecida como pactuação. 
 
Embora o princípio municipalista continuasse como tema central, o CONASEMS agregou novos itens na 
sua pauta de atuação, incluindo assuntos relacionados à qualidade de vida, cidades saudáveis e 
promoção da saúde. 
 
Com o trabalho legitimado no país, o CONASEMS partiu em busca de parcerias além mares, inaugurando 
uma fase de realização de projetos que, dentre outras instituições, envolveram Unicef, Unesco e 
Organização Panamericana de Saúde (OPAS).” 
 
COSEMS 
COSEMS - Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) 
 
Entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes 
à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus 
estatutos 
 
DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. 
Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde -CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde -
CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS. 
 
O CNS é composto por quarenta e oito membros titulares, sendo: 
Cinquenta por cento de representantes de entidades e dos movimentos sociais de usuários do SUS; e 
 
Cinquenta por cento de representantes de entidades de profissionais de saúde, incluída a comunidade 
científica da área de saúde, de representantes do governo, de entidades de prestadores de serviços de 
saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, do Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde - CONASEMS e de entidades empresariais com atividade na área de saúde. 
 
Os representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de 
Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são indicados pelos seus respectivos dirigentes. 
 
 
 
 
 
 
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Financiamento 
 
COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES 
 
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, 
as seguintes atribuições: 
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; 
 
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: 
XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o 
aperfeiçoamento da sua atuação institucional; 
 
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: 
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de 
saúde; 
 
Artigo 195 da Constituição Federal 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social 
constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 
 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de 
assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os 
Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
20, de 1998) 
 
Artigo 198 da Constituição Federal 
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da 
seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. 
 
FINANCIAMENTO 
RECURSOS DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL 
RECURSOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DF E DOS MUNICÍPIOS 
RECURSOS DE OUTRAS FONTES 
 
TÍTULO V 
DO FINANCIAMENTO 
CAPÍTULO I 
Dos Recursos 
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a 
receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta 
elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da 
Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
 
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de: 
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I - (Vetado) 
II - serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; 
III - ajuda, contribuições, doações e donativos; 
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; 
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS); e 
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. 
 
RECEITA DE OUTRAS FONTES 
50% do valor dos bens apreendidos em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes 
 
Reverterá em benefício de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de 
viciados 
 
Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas 
psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de 
colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização ao 
proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 
 
Parágrafo único. Todo e qualquer

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