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Oftalmologia Thaís Morghana Uveítes A uveíte caracteriza-se por uma inflamação do trato uveal (íris, corpo ciliar e coroide) ou tecidos adjacentes (retina, nervo óptico e humor vítreo). Pode estar associada a doenças sistêmicas ou representar uma entidade isoladamente. A identificação da etiologia da uveíte é baseada na análise de achados oftalmológicos e em manifestações extraoculares existentes. CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA IUSG (International Uveitis Study Group). 1 INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS UVEÍTES Tipo Sítio primário da inflamação Inclui Uveíte anterior Câmara anterior Irite Iridociclite Ciclite anterior Uveíte intermediária Vítreo Pars planite Ciclite posterior Hialite Uveíte posterior Retina ou coroide Coroidite focal, multifocal ou difusa Coriorretinite Retinocoroidite Retinite Neurorretinite Pan-uveíte (difusa) Câmara anterior, vítreo, retina ou coroide Endoftalmite Inflamação geralmente purulenta envolvendo todos os tecidos oculares, exceto a esclera Pan-oftalmite Todo o bulbo ocular, geralmente com extensão para a órbita Oftalmologia Thaís Morghana A uveíte anterior é a forma mais comum, representando ¼ dos casos. Nesse tipo de uveíte, podem ser observados hiperemia conjuntival, flare e células na câmara anterior, bem como precipitados ceráticos (PKs) e alterações da íris. Observa-se, também, com certa frequência, discreta celularidade do corpo vítreo anterior. As uveítes intermediárias provocam, com frequência, formação de agregados celulares inflamatórios no vítreo inferior, denominados snowballs. A organização mais grosseira e densa desses agregados, sob a pars plana e ora serrata, denomina-se snowbank. As uveítes posteriores podem apresentar envolvimento focal ou multifocal. A infecção pelo Toxoplasma gondii é causa frequente de uveíte posterior em adultos. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO INÍCIO, DURAÇÃO E CURSO CLÍNICO São exemplos de uveítes agudas a uveíte anterior idiopática, irite associada ao HLA-B27, a fase uveítica aguda da síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada, a retinocoroidite toxoplásmica, a necrose retiniana aguda, endoftalmites infecciosas pós-cirúrgicas e a uveíte traumática, entre outras. Entre as principais uveítes crônicas, incluem-se a relacionada com a artrite idiopática 2 Categoria Descrição Comentário Início Súbito Insidioso Duração Limitada ≤ 3 meses de duração Persistente > 3 meses de duração Curso clínico Agudo Episódio com início súbito e duração limitada Recorrente Episódios repetidos separados por períodos de inatividade sem tratamento ≥ 3 meses de duração Crônico Uveíte persistente com recaída em menos de 3 meses após interrupção do tratamento Oftalmologia Thaís Morghana juvenil (AIJ), coriorretinopatia de Birdshot, coroidites serpiginosa e multifocal, endoftalmite pós-operatória por Propionibacterium acnes, linfoma primário intraocular, sarcoidose, uveíte intermediária, entre outras. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ATIVIDADE CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS ACHADOS INFLAMATÓRIOS Uma biomicroscopia detalhada é essencial para identificar e quantificar os achados inflamatórios (PK’s, células e flare na câmara anterior...). Graduação de células na câmara anterior Graduação do flare na câmara anterior 3 Termo Definição Inativa Grau 0 de células Piora da atividade Aumento de 2 graus do nível de inflamação (p. ex., células na câmara anterior, haze vítreo) ou aumento do grau de inflamação de 3+ para 4+ Melhora da atividade Diminuição de 2 graus do nível de inflamação (p. ex., células na câmara anterior, haze vítreo) ou diminuição para o grau 0 Remissão Doença inativa por 3 meses ou mais após interrupção de todos os tratamentos para o olho Graduação Células por campo 0 <1 0.5+/4+ 1-5 1+/4+ 6-15 2+/4+ 16-25 3+/4+ 26-50 4+/4+ >50 Graduação Descrição 0 Ausência 1+/4+ Discreto (mal detectável) Oftalmologia Thaís Morghana Turvação vítrea (haze) com oftalmoscopia binocular indireta e lente de 20D CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UNI OU BILATERALIDADE Embora o paciente possa não apresentar acometimento simultâneo de ambos os olhos, a maioria das causas de uveíte acomete os dois olhos no prazo de alguns meses. Dessa maneira, a classificação de uma uveíte como unilateral (mesmo após meses ou anos de doença) é importante na formação do diagnóstico. São exemplos de uveíte com acometimento geralmente unilateral as causadas por parasitos (com algumas exceções como a toxoplasmose), a uveíte pós-cirúrgica, a uveíte secundária, o corpo estranho intraocular, a necrose retiniana aguda e a ciclite heterocrômica de Fuchs. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA De acordo com sua etiologia, as uveítes podem ser inicialmente classificadas como endógenas ou exógenas. As uveítes endógenas são aquelas provocadas por agentes provenientes de outro local do corpo ou de uma reação imune ocular, podendo ser subdivididas em uveítes não infecciosas ou infecciosas. As uveítes exógenas são secundárias a traumas cirúrgicos ou acidentais, penetrantes ou não. As síndromes mascaradas, que ocorrem quando outra condição clínica simula uma uveíte crônica, podem ser endógenas (tumores, alterações circulatórias etc.) ou exógenas (corpo estranho intraocular). A versão simplificada de classificação etiológica das uveítes está descrita abaixo: 4 2+/4+ Moderado (detalhes da íris e do cristalino claros) 3+/4+ Importante (detalhes da íris e cristalino embaçados) 4+/4+ Intenso (humor aquoso fico, coagulado, com quantidade considerável de fibrina) Graduação Descrição 0 Sem turvação evidente Traços Leve borramento da margem do disco óptico (DO) e reflexo retiniano ausente 1+/4+ Leve borramento do DO e dos vasos 2+/4+ Moderado borramento do DO e dos vasos 3+/4+ Grande borramento do DO e dos vasos 4+/4+ Obscurecimento do DO Infecciosa Não infecciosa Mascarada Bacteriana Virai Com associação sistêmica conhecida Neoplásica Não neoplásica Oftalmologia Thaís Morghana UVEÍTE ANTERIOR UVEÍTE INTERMEDIÁRIA UVEÍTE POSTERIOR 5 Fúngica Parasitária Outras Sem associação sistêmica conhecida PRINCIPAIS TIPOS DE UVEÍTES Granulomatosa Não granulomatosa ● Sarcoidose ● Sífilis ● Tuberculose ● Herpes simplex ● Leptospirose ● Brucelose ● Facoanafilática ● Idiopática ● Associada ao antígeno HLA B27 (espondilite anquilosante, síndrome de Reiter, doença inflamatória intestinal, artrite psoriática) ● Artrite idiopática juvenil ● Posner-Schlossmann (crise glaucomatociclítica) ● Síndromes mascaradas ● Síndrome uveíte-glaucoma-hifema ● Trauma ● Doença de Kawasaki ● Induzida por fármacos (rifabutina, cidofovir) ● Sarcoidose, sífilis ● Doença inflamatória intestinal ● Esclerose múltipla ● Pars planite (idiopática) ● Linfoma ● Doença de Lyme ● Outras (tuberculose, doença de Behçet, Vogt-Koyanagi-Harada, doença de Whipples, toxoplasmose, endoftalmite) Retinites focaisRetinites multifocais ● Toxoplasmose ● Oncocercíase ● Cisticercoses ● Síndrome mascarada ● Sífilis ● Herpes simplex vírus (necrose retiniana aguda-NRA) ● Citomegalovírus ● Sarcoidose ● Síndrome mascarada ● Candidíase ● PORN (necrose progressiva da retina externa) ● Doença de Eales ● DUSN (neurorretinite subaguda Oftalmologia Thaís Morghana PAN-UVEÍTES IDADE, SEXO E RAÇA Observa-se diferenças na prevalência de algumas uveítes de acordo com a idade, sexo e raça. Sexo feminino artrite idiopática juvenil e sarcoidose Sexo masculino espondilite anquilosante, síndrome de Reiter, doença de Behçet, oftalmia simpática e endoftalmites fúngicas Orientais doença de Behçet e síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada Brancos síndrome de Reiter e artrites relacionadas ao HLAB27 Negros sarcoidose Prevalência de uveítes em relação a idade 6 difusa unilateral) ● Oftalmia simpática ● Vogt-Koyanagi-Harada ● Doença de Behçet ● Endoftalmite ● Sarcoidose ● Facoanafilática ● Doença de Lyme ● Síndrome mascarada ● Toxoplasmose ● Sífilis ● Tuberculose ANAMNESE Idade Considerações <5 anos Artrite idiopática juvenil, toxocaríase, síndrome de Kawasaki, neurorretinite pós-viral, leucemia, retinoblastoma, xantogranuloma juvenil 5-15 anos Artritre idiopática juvenil, toxocaríase, uveíte intermediária, neurorretinite pós-viral, DUSN, sarcoidose, leucemia 16-25 anos Uveíte intermediária, espondilite anquilosante, uveíte anterior idiopática, toxoplasmose, sarcoidose, necrose retiniana aguda, DUSN, doença de Behçet Oftalmologia Thaís Morghana ASPECTOS GEOGRÁFICOS A residência e procedência devem ser investigadas, pois existem zonas endêmicas de certas doenças. OCUPAÇÃO E PROFISSÃO Avaliar exposição do paciente a situações propícias à aquisição de certas doenças. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL Devem ser considerados os seguintes aspectos: época e modo do início da doença (súbito ou insidioso); evolução da doença; lateralidade dos sintomas; intensidade dos sintomas; ocorrência de outros sintomas; fatores desencadeantes, agravantes ou atenuantes; coincidência com sintomas sistêmicos; tratamentos efetuados e seus resultados; queixas atuais. ANTECEDENTES PESSOAIS Deve-se pesquisar doenças que possam estar associadas à inflamação, história de infecções congênitas (principalmente em crianças), uso de fármacos, cateterismo, transplante de órgãos, história de trauma, cirurgia e alergias. ANTECEDENTES FAMILIARES É relevante a pesquisa de tuberculose, hanseníase, sífilis congênita, infecção congênita pelo HIV, toxoplasmose congênita, doenças associadas ao HLA-B27 (espondilite anquilosante, artrite psoriásica, artrites enteropáticas e espondiloartropatias juvenis). HÁBITOS DE VIDA 7 25-45 anos Espondilite anquilosante, uveíte anterior idiopática, ciclite heterocrômica de Fuchs, uveíte intermediária idiopática, toxoplasmose, sarcoidose, doença de Behçet, vasculite retiniana idiopática, síndrome dos pontos brancos, síndrome de Vigt-Koyanagy-Harada, AIDS, sífilis, coroidite serpiginosa, esclerose múltipla 45-65 anos Coriorretinopatia de Birdshot, uveíte anterior idiopática, uveíte intermediária idiopática, vasculite retiniana idiopática, doença de Behçet, coroidite serpiginosa, necrose retiniana aguda >65 anos Uveíte anterior idiopática, uveíte intermediária idiopática, vasculite retiniana idiopática, coroidite serpiginosa, síndrome mascarada Oftalmologia Thaís Morghana Questionar o paciente sobre a ingestão de carne crua ou malcozida e água não tratada, contato com animais como gatos e cachorros, uso endovenoso de drogas, alcoolismo, desnutrição, condições de saneamento e atividade sexual. UVEÍTE ANTERIOR AGUDA Caracteriza-se por aparecimento súbito de sintomas intensos e duração ≤ 3 meses. A apresentação é típica com dor unilateral intensa, fotofobia, lacrimejamento, edema palpebral e hiperemia. O paciente geralmente apresenta acuidade visual boa e o exame externo mostra injeção ciliar com tonalidade violácea. UVEÍTE ANTERIOR CRÔNICA A queixa predominante é a diminuição gradual da acuidade visual. Frequentemente, em crianças a inflamação só é detectada quando há aparecimento de complicações, como ceratopatia em faixa ou catarata. Os pacientes também podem se queixar da mudança de coloração de um dos olhos (ciclite heterocrômica de Fuchs) ou de irregularidade pupilar (devido à sinequias posteriores). UVEÍTE INTERMEDIÁRIA Há queixa de baixa acuidade visual (devido à vitreíte ou edema cistoide de mácula), percepção de moscas volantes (miiodopsia) e de imagens distorcidas (metamorfopsia), geralmente em ambos os olhos. UVEÍTE POSTERIOR A queixa principal é o embaçamento da visão associado a opacidades flutuantes decorrentes da turvação do corpo vítreo. Metamorfopsia pode ocorrer quando há comprometimento da mácula. Quando o segmento anterior for acometido o paciente referirá dor, fotofobia, lacrimejamento ou hiperemia conjuntival. SINTOMAS OCULARES Dor Geralmente é secundária ao espasmo ciliar. 0 corpo ciliar é inervado pelo nervo trigêmeo, portanto, a dor pode irradiar por toda área de distribuição deste nervo. Fotofobia ocorre na ceratite, irite e iridociclite. Surge em consequência do espasmo ciliar. Lacrimejamento resultado da irritação do nervo trigêmeo. Embaçamento da visão turvação dos meios (córnea, humor aquoso, cristalino e corpo vítreo) ou por alterações da retina ou do nervo óptico. São frequentes as queixas de escotomas positivos associados a floaten (opacidades), células e haze no corpo vítreo. ACUIDADE VISUAL Pode encontrar-se comprometida por alterações da córnea, câmara anterior, cristalino, corpo vítreo, retina e nervo óptico. A tabela de Snellen nem sempre é útil pois é comum nas uveítes 8 APRESENTAÇÃO CLÍNICA Oftalmologia Thaís Morghana uma acuidade menor que 20/100. Assim, pode-se fazer uso da tabela do ETDRS (early treatment of diabetic retinopathy study). A terapêutica das uveítes basicamente possui dois importantes aspectos, o tratamento do agente infeccioso e a modulação da resposta inflamatória intraocular. O processo inflamatório presente nas doenças infecciosas e autoimunes necessita de um tratamento rápido e agressivo com anti-inflamatórios e imunomoduladores. Agentes adjuvantes, como os midriáticos e os cicloplégicos são úteis para o controle álgico e prevenção de sinéquias posteriores. As uveítes crônicas e recorrentes podem necessitar de agentes imunomoduladores por um período prolongado para manter a reação inflamatória. AGENTES MIDRIÁTICOS E CICLOPLÉGICOS O uso dessas substâncias apresenta três objetivos: a) controle da dor ocular secundária ao espasmo do músculo ciliar e esfíncter da pupila; b) rotura das sinéquias posteriores preexistentes ou concorrentes; c) prevenção da formação de novas sinéquias posteriores. Anticolinérgicos bloqueiam a ação da acetilcolinae de outros agonistas colinérgicos (ação parassimpaticolítica) do músculo longitudinal do corpo ciliar e do esfíncter pupilar (bloqueio parassimpático pós-ganglionar), induzindo midríase e cicloplegia. São exemplares deste grupo: atropina, escopolamina, homatropina, ciclopentolato e tropicamida. Adrenérgicos agem estimulando diretamente receptores adrenérgicos presentes no músculo dilatador da pupila (midríase), nas arteríolas conjuntivais (vasoconstrição) e no músculo de Müller (elevação da pálpebra superior e aumento da fenda palpebral). Nas uveítes o principal uso terapêutico é como adjuvante aos anticolinérgicos na rotura de sinéquias posteriores. Seu efeito cicloplégico é mínimo. O principal representante desse grupo é a fenilefrina. CORTICOSTERÓIDES Agem inespecificamente disparando uma série de sinais intracelulares que modulam vários mecanismos anti-inflamatórios e imunossupressores. Podem ser utilizados para tratamento das uveítes através das vias: tópica, oral, periocular (subtenoniana) e intraocular (intravítrea). Mecanismo de ação dos corticosteróides 9 TRATAMENTO Inibição das vias da ciclo-oxigenase e lipo-oxigenase, reduzindo a síntese de prostaglandinas e leucotrienos. Estabilização das membranas de mastócitos e monócitos, reduzindo a liberação de mediadores inflamatórios (histamina, bradicinina, fator antiplaquetário e fator quimiotático eosinofílico) Sequestro de linfócitos da medula óssea (linfopenia) Oftalmologia Thaís Morghana Administração tópica utilizada para o controle da reação inflamatória do segmento anterior, seja nas uveítes anteriores isoladas, como também nas uveítes posteriores, intermediárias e pan-uveítes. A administração tópica não proporciona concentrações terapêuticas do fármaco no segmento posterior do olho. Os principais corticosteróides de uso tópico utilizados no tratamento das uveítes são: dexametasona a 0,1% e prednisolona a 1,0%. A prednisolona a 1,0% tem melhor penetração ocular que a dexametasona a 0,1%. Administração oral e endovenosa indicada para uveítes anteriores com reação inflamatória intensa, não responsivas à medicação tópica, Esclerites refratárias ou necrosantes, uveítes intermediárias de acometimento bilateral, ou unilateral, quando é contraindicado as vias periocular ou intravítreo) e nas uveítes posteriores e pan-uveítes de diversas etiologias, para controle do processo inflamatório. Nas uveítes infecciosas não devem ser usados isoladamente ou sem a medicação antibiótica específica. Administração periocular e intravítrea as injeções periocular e intravítrea de corticosteróides são vantajosas por proporcionarem bons níveis terapêuticos no segmento posterior. Em geral, é utilizada a triancinolona acetonida, corticosteróide de depósito, seja para injeção subtenoniana (20 a 40 mg) ou para a intravítrea (4 mg). O corticosteróide periocular pode ter indicação: 1) em casos selecionados de uveíte anterior aguda intensa (p. ex. espondilite anquilosante); 2) em casos unilaterais de uveíte intermediária e baixa da acuidade visual por edema macular ou vitreíte; 3) em casos de uveítes crônicas refratárias, como adjuvante ou naqueles em que a via sistêmica não pode ser utilizada; 4) na cirurgia de olhos com uveítes graves, em que se espera uma reação inflamatória intensa no pós-operatório. O corticosteróide intravítreo tem indicações mais restritas. FERNANDO, Oréfice; FREITAS NETO, Clovis Arcoverde; ALVES, Milton Ruiz. Uveítes. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. KANSKI, Jack J. Oftalmologia clínica: uma abordagem sistemática. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 10 Inibição do recrutamento / migração de macrófagos e da resposta imune celular Inibição da síntese de diversas citocinas pró-inflamatórias, notadamente IL-1 Redução da atividade e da adesão dos neutrófilos Redução da permeabilidade vascular Redução da fibroplasia REFERÊNCIAS
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