Buscar

FIBRILAÇÃO ATRIAL

Prévia do material em texto

É a arritmia cardíaca sustentada mais frequente, é uma 
arritmia supraventricular em que não há sístole atrial, por 
completa desorganização na atividade elétrica atrial. 
 
ECG: ausência de despolarização atrial organizada, ausência 
de ondas P e substituição por um tremor de alta frequência 
na linha de base. 
 
Fatores de risco 
HAS 
DM 
IAM 
IC 
Obesidade 
Apneia obstrutirva do sono 
Bebidas alcoólicas 
Exercícios físicos 
Histórico familiar 
Fatores genéticos 
 
 
 
Diagnóstico 
1- Historia clinica: palpitação taquicardica, dispneia, 
fadiga, tontura, dor torácica, síncope. 
2- ECG 
3- RX tórax 
4- Sangue: função tiroidiana, hemograma, eletrólitos, 
função hepática e renal. 
5- Ecocardiograma 
6- Estratificação de risco: score. 
No exame físico o paciente tem um pulso irregular (arterial e 
venoso), variação da fonese da B1 e desaparece a B4. 
 
Tratamento 
Aqui temos dois pilares, anticoagulação e se eu vou fazer 
controle de FC ou de ritmo. As opções que eu tenho para 
controle de FC são Betabloqueadores, Bloqueadores de canal 
de Ca e Digitálicos. As opções de controle de ritmo são 
Amiodarona e Propafenona. 
Agora vamos adicionar que também podemos fazer controle 
de ritmo através da cardioversão elétrica sincronizada 
(choque pra reverter arritmia). Primeiro passo que vamos 
seguir é a anticoagulação que é o ponto chave da aula. 
 
Risco Trombólico Anticoagulação 
 
 
 
 
 
 
Ablação é um procedimento pra diminuir a chance da FA 
voltar mas ela vai voltar, é um procedimento que não tem 
uma eficácia alta. 
 
O benefício aqui é reduzir a recorrência de FA, o paciente vai 
permanecer em ritmo sinusal por mais tempo. Ela não reduz 
a necessidade de anticoagulante porque não muda o 
CHA2DS2VASc. 
 
Pra eu indicar ablação, o paciente tem que ter FA paroxística, 
crise sintomática de arritmia, já tentou drogas antiarrítmicas e 
elas falharam e é indicada a manutenção de ritmo. 
 
Conduta 
Quando chega pra mim um paciente com FA, meu primeiro 
passo é verificar necessidade de anticoagulação, isso eu faço 
através do CHA2DS2VASc. Depois, fazemos controle de ritmo 
 
e frequência e sempre, pra todos os pacientes, vou tratar as 
comorbidades. 
Obs: AAS não é opção para tratar FA. 
Nossas opções de anticoagulantes hoje são, Varfarina, 
Dabigatrana, Rivaroxabana e o Apixaban. 
 
 situações que só podemos usar a Varfarina: Prótese 
Mecânica ou Estenose Mitral. 
Se o paciente tiver um sangramento severo, independente do 
valor, precisamos tomar algumas medidas: suspender a 
Varfarina, dar vitamina K venosa e vou dar plasma ou 
complexo protrombinico para reverter a anticoagulação.

Continue navegando