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RESENHA DO DOCUMENTARIO O SILENCIO DOS HOMENS

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL FAUSTO PINTO DA FONSECA
FACULDADE DE NOVA SERRANA – FANS
CURSO DE PSICOLOGIA
NÚBIA LARISSA TELES M. ALMEIDA
TRABALHO DO DOCUMENTÁRIO: o silencio dos homens
NOVA SERRANA – MG
2020
*Trabalho substituição ao Filme - Individual 
Em detrimento dos que, por motivo de força maior, estão limitados a assistirem o filme proposto para o trabalho 3 sugere-se como substituição o trabalho individual:
Resenha de 5 laudas com análise sobre o tema e a inclusão/exclusão, bem como preconceito no Brasil.
Documentário “O Silêncio dos Homens” que está disponível gratuitamente no Youtube.
https://youtu.be/NRom49UVXCE
o documentário “o silencio dos homens” relata sobre a história da masculinidade no Brasil, provoca uma reflexão sobre a masculinidade, está cultural histórica ligada ao cuidado, que começa na educação infantil,  A obra tem o objetivo de provocar reflexão sobre o modelo de masculino que se impõe sobre meninos e homens e como isso acaba por silenciá-los ao longo da vida, contada pelos próprios homens, discute masculinidade e opressão emocional, traz depoimentos de homens e profissionais ligados à saúde mental e sociologia, além de dados de uma pesquisa de Informações Sociais (CIS) da USP (Universidade de São Paulo). que ouviu mais de 40 mil pessoas em questões relacionadas à masculinidade. O filme traz depoimentos de homens relacionando a masculinidade aprendida com dificuldades de se expressar emocionalmente.
como as masculinidades são construídas nos primeiros anos de vida.
que tipo de homens formamos quando oferecemos aos meninos está educação.
O machismo é esse tipo de pai abusivo que os filhos defendem mesmo quando fazem mal. É essa capa protetora de potenciais ofensas, bullyings e descréditos que fica difícil abandonar, mesmo sabendo que ela mais machuca do que protege. Ao se reconhecer machista, o homem que se dispõe a desconstruir as suas limitações segue cheio de ambivalências. Sentir-se cavalheiro com as garotas permitiu-lhe conquistar a pessoa amada, a obsessão por status e poder proporcionou conquistas materiais e viagens, a casca grossa emocional impediu tiração de sarro de colegas de trabalho.(MATTOS, p.115, 2019.)
O impacto da masculinidade desconectada da educação socioemocional também aparece no filme atrelada à paternidade, em depoimentos que contam como isso afeta a relação com os filhos. O agricultor José Antônio Ciríaco Neto compartilha que se tornar pai trouxe a percepção de como sua própria educação foi baseada em exemplos de autoridade excessiva e violência.
“Tudo isso me oprimiu até eu ouvir minha esposa dizer ‘estou grávida’. Eu quero para o meu filho coisas diferentes das que o meu pai fez comigo”, conta Ciríaco.
Quando o documentário passou pela reflexão dos homens negros minha garganta deu outro nó. Havia um cenário ainda mais sombrio da perspectiva social que eu, como homem branco, jamais conseguiria conceber. Eu não fui educado a não correr de um policial e agir de forma bem submissa para não sofrer violência ou ter que parecer mais dócil em contextos sociais para não amedrontar pessoas na rua. Machucou ouvir esse tipo de relato. Para os homens negros a ferida é cruzada, há o peso de ser homem, a sobrecapa do macho sexualizado e avantajado ao mesmo tempo em que pesa o estigma social e o passado histórico da escravidão, hoje atrelada com a criminalidade e o trabalho serviçal. É quase uma surpresa imaginar um homem negro, letrado e ético, mesmo que ninguém admita em voz alta. A comprovação acontece sempre quando se cruza com alguém assim numa calçada ao final da noite. (MATTOS, 2019, P. 115)
Apesar de os homens terem o privilégio de andar nas ruas sem o temor de serem estuprados, eles são impedidos por si mesmos de transitar pelos terrenos de sua subjetividade. É verdade que os homens não morrem como as mulheres pela quantidade lamentável de feminicídios. Ele próprio se encarrega do suicídio, por motivos também ligados ao silêncio emocional. A recusa por viver com limitações físicas, de ter dívidas impagáveis, de buscar ajuda para transtornos mentais. (MATTOS, 2019, P. 115)
Referencia 
https://lunetas.com.br/o-silencio-dos-homens/
MATTOS, Frederico ASO. O Silêncio dos Homens. Nova Perspectiva Sistêmica, v. 28, n. 65, p. 114-116, 2019.

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