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Resenha: A importância das redes sociais como vantagem competitiva nos negócios corporativos.

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NANNI, Henrique Cesar; CAÑETE, Karla Vaz Siqueira. A importância das 
redes sociais como vantagem competitiva nos negócios corporativos. In: 
Congresso Virtual Brasileiro De Administração, 7., 2010, Santos. Anais... 
São Paulo: CONVIBRA, 2010. p. 1 - 15. 
 
Resenhado por: 
 
Os autores começam com a contextualização histórica sobre a mudança 
de comportamento do público no Brasil. A televisão era a principal forma de 
entretenimento, informação, contato com o mundo e, principalmente, era a 
forma como as marcas entravam em contato com o seus clientes. 
A partir dos anos 90, a internet vai se popularizando pouco a pouco, até 
ultrapassar a função de comunidade de pesquisa interativa e se consolidar 
como o meio mais utilizado pelas pessoas para comunicação, informação, 
diversão e interação. 
O artigo visa à evolução das redes sociais e a forma como as empresas 
passam a utiliza-las como ferramenta de marketing para tornar sua imagem 
mais conhecida, e também conhecer melhor os anseios de seu público alvo. 
Ao longo de seu desenvolvimento, os autores explicam porque as 
pessoas se conectam através das redes sociais, sendo pelo fato de que eles 
propiciam que indivíduos que possuem os mesmos interesses possam se 
conectar e trocar suas experiências e anseios. Mesmo na época das cavernas, 
segundo os autores, os homens se aglutinavam por motivos em comum, neste 
caso sendo a sobrevivência, a necessidade de reprodução, alimentação. 
Portanto, as redes sociais são um caminho natural de união de interesses 
comuns. 
O marketing, sabendo usar as redes sociais como ferramenta para 
angariar e conhecer os anseios do consumidor passa a ser mais efetivo, pois o 
feedback através desse meio é instantâneo, fazendo com que a utilização 
desse potencial que as redes sociais oferecem, seja muito enriquecedor para a 
relação cliente-empresa. 
Com a popularização da internet, os veículos passam a investir mais na 
interação com seu público, buscando a sua participação através da 
interatividade. Trazendo com isso, de forma evolutiva, o aparecimento das 
primeiras comunidades comerciais, lojas online, sites de busca e comparação 
de preço, e com isso a transformação do consumidor, que a partir desse 
momento, passa a ser mais crítico com relação ao que e onde consome. É 
mais fácil o consumidor elogiar ou denegrir a imagem de uma empresa, e os 
autores sugerem que as empresas estejam atentas a essa mudança de 
comportamento, e que conheçam essa dinâmica, e usem a seu favor. 
Quando mencionam os benefícios das comunidades virtuais, fala-se que 
o diferencial de um produto não é mais tão importante quanto uma boa imagem 
virtual e fazer o que se propõe com relação aos clientes. Entregar o pedido no 
tempo proposto, por exemplo, mesmo q o produto tenha um mínimo exigido de 
qualidade, a satisfação do cliente com o processo é o que vai determinar o 
sucesso. E também, estar sempre atento ao que os clientes tem a dizer de 
produtos, concorrência, pois são essas experiências que vão dar as 
informações necessárias para mapear os processos da empresa, e conseguir 
consertar possíveis erros que a empresa sequer precisa ter realmente 
cometido. 
Quanto ao mercado das redes sociais e o foco nelas, em que os autores 
mencionam a evolução e aderência de algumas redes sociais no mercado 
brasileiro já está bem obsoleto, pois a pesquisa foi feita em 2009. Algumas das 
redes mencionadas, como o Orkut que já foi descontinuado, possuem 
características completamente diferentes. O Twitter já é bem mais consolidado, 
assim como o Facebook. O Youtube também sofreu muitas transformações. 
Logo, é preciso atualizar estes dados, pois a tecnologia é ágil, e as relações 
com as redes mudam de acordo com a tecnologia vai surgindo. Hoje por 
exemplo temos o Instagram, sequer mencionado na pesquisa e no artigo, 
porém, é muito popular e consolidado para relacionamento com clientes, 
vendas, imagem de empresas, entre outros. 
Apesar destes dados que estão obsoletos, este é um artigo visionário 
visto que foi escrito em um momento que as redes sociais ainda estavam em 
fase de desenvolvimento na vida do brasileiro, em que a falta de dados tanto 
na internet quanto de literatura acadêmica ainda era um problema, os autores 
conseguiram perceber a grande perspectiva das redes sociais como ferramenta 
para o marketing e formularem grandes sacadas para os profissionais que 
quiserem utilizar esse meio.

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