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Metodologias de ensino- Tipos de Metodologia de ensino e científcos e metodoscientíficos

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Metodologias de ensino: confira 10 das mais conhecidas e entenda as características delas
Tempo estimado de leitura: 8 minutos (1587 palavras, 9448 caracteres)
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17 de janeiro - 2020
Se você pretende abrir uma escola ou mesmo reformular a metodologia da instituição de ensino que já possui, nada melhor do que conhecimento para tomar a decisão mais acertada, não é verdade? E é justamente isso o que você encontrará por aqui! Elaboramos uma lista das metodologias de ensino mais conhecidas. Confira a que mais faz sentido para você:
 
Sumário
· 1. Método Tradicional
· 2. Método Montessori
· 3. Método Freiriano
· 4. Método Construtivista
· 5. Método Sócio-interacionista
· 6. Método Logosófico
· 7. Método Waldorf
· 8. Método Freinet
· 9. Método Ativo
· 10. Método Sala de Aula Invertida
1. Método Tradicional
 
Entre as metodologias de ensino vigentes nas escolas, a tradicional é a mais comum de se encontrar. Surgiu na Europa do século XVIII quando o movimento iluminista pedia a universalização e o acesso do indivíduo ao conhecimento. Nesse método, a transmissão de informações ocorre de maneira hierárquica – do professor ao aluno – e o progresso do estudante é medido por avaliações periódicas, às quais são atribuídas notas de desempenho. Quem não atinge os parâmetros mínimos deve repetir o ano.
 
O objetivo é fornecer ao aluno uma base sólida de informações. A ele cabe absorver os conhecimentos transmitidos de maneira passiva, memorizando-os, mas não agregando na construção deles. O método começou a ser visto como ultrapassado entre os anos 60 e 70, mas ainda hoje é adotado por um grande número de escolas.  
 
2. Método Montessori
 
O método Montessori foi desenvolvido pela médica e pedagoga italiana Maria Montessori após uma série de pesquisas científicas e empíricas. É focado em crianças, por isso é adotado por escolas de ensino infantil e fundamental. No conceito, parte-se do pressuposto de que as crianças são capazes de aprender sozinhas, e devem ser incentivadas a exercer atividades com autonomia, iniciativa e independência. O professor exerce um papel de guia nesse processo.
 
As salas de aula normalmente não seguem o formato tradicional. Elas costumam usar o formato de U ou de grupos. Além de mesas e cadeiras, o chão é um elemento bastante utilizado, por isso é comum o uso de tapetes ou tatames. Pelo ambiente são espalhados objetos que estimulam o aprendizado. As atividades são distribuídas pela sala e o estudante escolhe o que fazer naquele dia. Há módulos obrigatórios a serem seguidos, mas o ensino acontece com alto grau de liberdade.
 
3. Método Freiriano
 
A metodologia freiriana, também conhecida como Educação Libertadora, entende que o aluno é capaz de libertar-se por meio do conhecimento. Ela leva em conta aspectos socioculturais do estudante e o contexto no qual ele está inserido, pois associar o conhecimento à realidade dele ajuda-o a compreender o mundo.
 
Paulo Freire aplicou a própria tese quando, em 1960, alfabetizou 300 trabalhadores em 45 dias. Ele usou as experiências de vida deles para escolher “palavras geradoras” que foram utilizadas para principiar o conhecimento. Assim, termos como “tijolo”, por exemplo, que estavam mais ligados à realidade deles, eram ensinadas primeiro. Depois se tornava mais fácil ampliar o vocabulário.
 
4. Método Construtivista
 
O método surgiu por volta de 1970 e baseia-se nas teses do psicólogo e epistemologia suíço Jean Piaget. No conceito há o entendimento de que o indivíduo deve ter um papel ativo na construção do próprio conhecimento. Assim, os conteúdos didáticos servem de suporte para que os alunos, a partir deles, edifiquem o saber. O processo estimula o debate, a formulação de hipóteses, a resolução de problemas e o uso de vivências pessoais.
 
O objetivo não é dar respostas ao estudante, e sim estimulá-lo a fazer perguntas. O conhecimento, nessa concepção, não segue uma via de mão única, cada aluno encontra um caminho próprio até ele. Por isso mesmo, a metodologia não propõe provas, mas é comum que as instituições de ensino que a utilizam optem pela realização de avaliações.
 
5. Método Sócio interacionista
 
O método sócio interacionista é uma abordagem histórica e cultural do desenvolvimento humano proposta pelo psicólogo russo Lev Vygotsky. Conforme suas ideias, o indivíduo só desenvolve cultura, linguagem e raciocínio se estiver em contato com outras pessoas. Para ele, as informações são intermediadas por aqueles que nos cercam, e as trocas de experiências resultam nas funções mentais superiores.
 
A metodologia sócio interacionista valoriza as interações sociais, por isso os trabalhos em grupo ganham papel de destaque. A bagagem histórica que o aluno traz é valorizada, bem como a curiosidade, a autonomia e a participação ativa.
 
6. Método Logosófico
 
A metodologia de ensino logosófica foi desenvolvida pelo pedagogo, escritor, educador, conferencista e pensador Carlos Bernardo González Pecotche, conhecido também pelo pseudônimo Raumsol. O método busca o autoconhecimento e o auto aperfeiçoamento por meio de um processo de evolução consciente, que deve ser experimentado tanto pelos alunos quanto pelos professores.
 
A quantidade de estudantes por sala é limitado, para que assim os educadores possam acompanhar o desenvolvimento físico, mental, sensível e moral deles. Os ensinamentos obtidos em casa e os da escola atuam de forma complementar para a formação do aluno como um ser humano empático e inclinado a boas atitudes. Portanto, é necessário um esforço conjunto entre as entidades “família” e “escola” nesse processo.
 
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7. Método Waldorf
 
Baseado na filosofia de Rudolf Steiner, o método Waldorf busca o aprimoramento físico, anímico e espiritual do estudante. As aulas estimulam tanto o pensar quanto o sentir. O objetivo é que o aluno seja preparado para a vida, desenvolvendo clareza de raciocínio, iniciativa para ação, equilíbrio emocional e capacidade crítica.
 
O ensino é dividido em ciclos de aprendizagem conforme a idade. Nas aulas, parte-se do princípio de que cada ser humano é diferente, e que essas características devem ser levadas em conta na aprendizagem. Assim, um mesmo assunto recebe várias abordagens diferentes. Originalmente o método não prevê provas e nem repetências.
 
8. Método Freinet
 
Desenvolvido por Célestin Freinet, o método que recebe o nome do pedagogo propõe que a escola seja menos teórica e mais conectada com a vida. Segue-se a ideia de que a educação deve preparar o aluno para a realização de um trabalho real. Assim, a experimentação é incentivada, pois entende-se que ela permite avanços no processo de aprendizado. Já os materiais didáticos têm um papel secundário, porque ao não se conectarem à realidade da criança, não forneceriam grandes estímulos ao aprendizado.
 
O contato com a realidade é considerado fundamental nessa abordagem, e por isso são incentivadas práticas como jornais escolares, trabalhos em grupo, troca de informações entre os estudantes e aulas-passeios. O método também estimula o envolvimento com a comunidade, com o ambiente político e social no entorno da escola e diversas formas de participação e colaboração.
 
9. Método Ativo
 
A metodologia ativa de aprendizagem é uma ruptura brusca com as concepções de ensino mais comumente encontradas nas escolas. Nela, o lugar do aluno não é na plateia, assistindo passivamente à própria educação acontecer. Aqui a participação do estudante é protagonista, e o aprendizado não acontece sem ela. O aluno não fica sentado ouvindo e anotando, ele debate, critica, faz. Ele ajuda a construir o conhecimento junto com o professor e com os colegas. 
 
A forma como o aprendizado é processado pelo cérebro se altera completamente dessa maneira. Conforme a pirâmide do aprendizado de Willian Glasser, aprendemos 80% a mais quando fazemos, e 95% quando ensinamos. Já quando temos papel passivo, o percentual é bem menor: 10% quando lemos, 20% quando escutamos, 30% quando observamos e 50% quando vemos e ouvimos ao mesmo tempo.
 
10.Método Sala de Aula Invertida
 
As metodologias de ensino híbridas são concepções que valem-se das possibilidades tecnológicas dos tempos atuais. Entre elas está a sala de aula invertida, que como o próprio nome diz, inverte toda a lógica tradicional da sala de aula. Nela, o aprendizado começa em casa, e não na escola. O aluno faz suas próprias pesquisas na internet e em materiais online sobre temas passados previamente, e já chega em aula com conhecimento na bagagem, que é então debatido com professores e colegas.
 
O método permite a otimização do tempo em aula, que é então usado para aprofundar os conhecimentos sobre o assunto e tirar dúvidas. Após a aula, o aluno pode fixar ainda mais o conhecimento com recursos multimídia que podem ser disponibilizados pelo professor por agenda digital escolar. Algumas das características mais marcantes do modelo são: protagonismo, flexibilidade, colaboração e autonomia.
 Fonte: https://www.clipescola.com/metodologias-de-ensino-confira/
METODOLOGIA CIENTÍFICA
O que é e quais os tipos de pesquisa científica?
18 junho, 2018
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4 min read
Conteúdo  ocultar 
1 O que é Pesquisa Científica?
2 Tipos de Pesquisa Científica
2.1 Trabalho Científico Original
2.2 Resumo de Assuntos
2.3 Pesquisa Bibliográfica
2.4 Pesquisa Documental
2.5 Pesquisa de Campo
2.6 Pesquisa de Laboratório
2.7 Pesquisa Quantitativa
2.8 Pesquisa Qualitativa
2.9 Pesquisa Exploratória
2.10 Pesquisa Descritiva
2.11 Pesquisa Explicativa
3 Conclusão
O que é Pesquisa Científica?
Segundo Andrade (2001, p.121) a pesquisa científica é um conjunto de procedimentos sistemáticos, apoiado no raciocínio lógico e que usa métodos científicos para encontrar soluções para problemas pesquisados. A pesquisa científica é muito importante pois é responsável pela aquisição a a produção de conhecimento. É por meio dela que os pesquisadores entendem o mundo e solucionam problemas que transformam o mundo em que vivemos.
Tipos de Pesquisa Científica
Trabalho Científico Original
Acontece quando os pesquisadores realizam a pesquisa com o objetivo de descobrir e trazer novos conhecimentos para a comunidade e para a sociedade. Traz resultados inovadores que contribuem para o progresso da ciência como um todo.
Resumo de Assuntos
Acontece quando o pesquisador não pretende trazer nada inovador, o objetivo desse tipo de pesquisa é apenas a aprendizagem. Trabalhos já publicados de outros pesquisadores são analisados, avaliados e tem seus resultados reunidos.
Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa realizada de forma indireta, é feita utilizando fontes secundárias de informação, ou seja, livros, artigos, revistas e artigos científicos.
Pesquisa Documental
Também é considerada uma forma indireta de pesquisa que utiliza fontes primárias. Esse tipo de pesquisa utiliza como material fonte de informação, testamentos, leis, gravações, registros de nascimento e até fotografias.
Pesquisa de Campo
Considerado como sendo um tipo de pesquisa de forma direta, utiliza dados coletados no local (campo) onde um determinado fenômeno aconteceu, e ocorre em situação natural, espontaneamente.
Pesquisa de Laboratório
Pesquisa feita de forma direta, utiliza dados coletados no laboratório. Nesse tipo de pesquisa o pesquisador tenta produzir ou reproduzir determinado fenômeno em condições controladas. O pesquisador utiliza instrumentos específicos em um ambiente completamente controlado.
Pesquisa Quantitativa
Utilizando quando a pesquisa esta interessada na quantificação, análise e interpretação de dados coletados a partir do estudo de algum fenômeno estudado. Nesse tipo de pesquisa os resultados são analisados utilizando estatística descritiva por meio de porcentagens, médias, mediana, moda, coeficiente de correlação, desvio padrão, analise de regressão, etc. O R Project é um programa bastante utilizado para fazer a análise desses dados e gerar diferentes gráficos.
Pesquisa Qualitativa
Utilizada quando não tem ou não emprega estatística para analisar os dados. A pesquisa qualitativa é utilizada quando os números e estatísticas não conseguem representar, como por exemplo: comportamentos, opiniões, atitude de indivíduos e grupos, etc.
Pesquisa Exploratória
Pesquisa realizada para aprimorar ideias, buscar informação sobre determinado fenômeno ou assunto, ou até mesmo descobrir algum problema de pesquisa. É comum utilizar esse tipo de pesquisa quando o pesquisador ainda não tem maturidade suficiente em um tópico de pesquisa e adquiri a partir dos resultados desse tipo de pesquisa. Além de amadurecer a respeito daquele tópico, esse tipo de pesquisa serve também para definir e delimitar temas, hipóteses, objetivos geral e específico. É considerada como um estudo inicial para a realização de um outro estudo.
Pesquisa Descritiva
A pesquisa descritiva é uma maneira de descrever fenômenos ou estabelecer relações entre variáveis. O pesquisador vai observar, registrar, analisar e interpretar o fenômeno estudado, por meio de técnicas de coleta de dados como questionários e observações. Nesse tipo de pesquisa estudamos a relação entre variáveis de um fenômeno sem qualquer tipo de manipulação. Esse estudo constata e avalia essa relação entre variáveis que se manifestam espontaneamente. A pesquisa descritiva é muito solicitada por partidos políticos, organizações e empresas comerciais.
Pesquisa Explicativa
É considerada uma das mais complexas, pois busca o conhecimento mais profundo sobre um fenômeno e fundamenta seus resultados no conhecimento científico. O principal objetivo é entender o que faz com que determinado fenômeno aconteça e procura explicar as razões e causas dessa ocorrência. O método experimental é bastante utilizado para fazer a pesquisa explicativa, o pesquisador manipula variáveis e verifica o impacto dessa manipulação nos resultados.
Conclusão
É importante ressaltar que existem diferentes classificações em relação ao tipo de pesquisa. Além disso, o pesquisador pode utilizar mais de um tipo de pesquisa para estudar um determinado fenômeno. Ele pode começar com uma pesquisa bibliográfica, com base em seus resultados partir par um pesquisa de campo e descritiva e finalizar com uma pesquisa quantitativa. Quanto maior o número de pesquisas utilizados, maior será a qualidade do seu estudo, a relevância e você terá resultados mais confiáveis.
Fonte: https://blog.fastformat.co/o-que-e-e-quais-os-tipos-de-pesquisa-cientifica/
Método científico: saiba escolher o melhor para os objetivos da pesquisa Naína Tumelero | 29/05/2017
O método científico é um conjunto de regras básicas para realizar uma experiência, visando produzir um novo conhecimento, ou atualizar e integrar conhecimentos pré-existentes.
INTRODUÇÃO
O método científico tem fundamental importância para a execução de qualquer tipo de pesquisa acadêmica, seja ela TCC, monografia, artigo científico, tese, entre tantos outros tipos de trabalho acadêmico.
A formação do conhecimento científico perpassa, obrigatoriamente pela compreensão de que a Ciência atende a um procedimento metódico cujo objetivo é conhecer, interpretar e intervir na realidade.
Para tanto, partimos de problemas formulados que sustentam tais regras e ações adequadas, ou seja, nosso problemas de pesquisa.
Pensando nisso, elaboramos esse conteúdo com todo o cuidado e cheio de informações importantes. Veja!
1. O QUE É MÉTODO CIENTÍFICO?
O método científico é um conjunto de regras básicas para realizar uma experiência, visando produzir um novo conhecimento, ou atualizar e integrar conhecimentos pré-existentes.
Utilizar essas regras com seriedade traz inúmeros benefícios, não apenas para quem lê a pesquisa, mas igualmente para quem a está produzindo.
Por exemplo, protegem o pesquisador da subjetividade, e direcionam sua pesquisa à produção de conhecimentos válidos e científicos.
Isso impede que a pesquisa seja questionada de forma negativa, como se o pesquisador tivesse tirado os resultados de sua imaginação.
2. DIFERENÇA ENTRE MÉTODO CIENTÍFICO E TÉCNICAS DE PESQUISA
Inicialmente, é importante que você saiba que métodos etécnicas são coisas diferentes.
Neste sentido, a técnica é responsável por informar a maneira de fazer uma atividade.
Assim, a técnica é responsável por informar o como “como” fazer, quer dizer, quais serão os passos dentro da pesquisa.
Enquanto o método estabelece “o que” fazer.
Em resumo, a forma de aplicação do método é a técnica.
NATUREZA DO MÉTODO CIENTÍFICO
O cuidado da utilização adequada de termos, conceitos e definições significa metodologicamente expressar, na Ciência, aquilo o que sabemos e queremos transmitir.
Desta forma, elencamos alguns conceitos importantes para melhor compreendermos a natureza do método científico, quadro elaborado por Tartuce (2006, p. 12).
a) Fatos – acontecem na realidade, independentemente de haver ou não
quem os conheça.
b) Fenômeno – é a percepção que o observador tem do fato.
Pessoas diversas podem observar no mesmo fato fenômenos diferentes, dependendo de seu paradigma.
c) Paradigmas – constituem-se em referenciais teóricos que servirão
de orientação para a opção metodológica de investigação.
Mesmo que os paradigmas sejam constituídos por construções teóricas, não há cisão entre a teoria e a prática, ou entre a teoria e a lei
científica.
Portanto, um e outro coexistem gerando o que se pode denominar praxiologia.
d) Método Científico – é a expressão lógica do raciocínio associada à
formulação de argumentos convincentes.
Esses argumentos, uma vez apresentados, têm por finalidade informar, descrever ou persuadir um fato.
Para isso o estudioso vai utilizar-se de:
e) Termos – são palavras, declarações, significações convencionais que
se referem a um objeto.
f) Conceito – é a representação, expressão e interiorização daquilo que
a coisa é (compreensão da coisa). É a idealização do objeto.
O conceito é uma atividade mental que conduz um conhecimento, tornando não apenas compreensível essa pessoa ou essa coisa, mas
todas as pessoas e coisas da mesma época.
g) Definição – é a manifestação e apreensão dos elementos contidos no
conceito, tratando de decidir em torno do que se duvida ou do que é
ambivalente.
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3. TIPOS DE MÉTODO CIENTÍFICO
Tendo em vista a importância de articular bem o método científico, ele não poderia ser único, porquanto cada modelo de pesquisa tem as suas particularidades, que devem ser respeitadas.
Assim, você poderá tomar diferentes caminhos ao realizar seu trabalho.
Temos, dentre diversos tipos de métodos científicos, alguns que são mais utilizados e popularmente mais conhecidos, e outros que, pela sua complexidade, não são tão utilizados.
Nenhum deles é "melhor" ou "pior", porque, como dissemos, cada pesquisa tem as suas próprias particularidades.
De qualquer forma, preparamos uma lista com todos os eles, com destaque especial para o dedutivo, indutivo e hipotético-dedutivo.
Método Empírico-analítico
Segue a lógica empírica ao diferenciar os elementos de um fenômeno e rever cada um deles, de modo separado.
Método Experimental
Mais utilizado nas exatas e da terra, engloba os métodos hipotético-dedutivo, de observação científica e de medição.
Para tanto, submete o fenômeno estudado à influência de variáveis controladas para analisar o impacto dessas mudanças no objeto estudado.
Esse tipo de método exige um planejamento rigoroso e passos metodológicos claros de como será feito.
Exemplo - Método Experimental
Então, pensando que o fenômeno X estudado, ocorre na presença dos fatores, A, B, C e D.
Para isso é necessário controlar os fatores para identificar qual deles influencia ou anula a ocorrência dos demais.
Veja:
A,B e C produzem X
A, B e D não produzem X
B, C, e D produzem X
Deste modo, concluiria-se que C precisa acontecer para que se tenha X.
Portanto, se removermos os demais e mesmo assim X acontecer, podemos dizer que C é condição necessária e suficiente para que X aconteça.
Método Dialético
Para a execução do método dialético o primeiro passo deve ser definir uma tese considerada uma provável verdade.
Na sequência, teremos ama antítese que vai negar a primeira tese apresentada.
No embate resultante entre a tese e antítese surge a síntese.
Essa síntese pode originar outra tese e recomeçar o ciclo. Esse ciclo acontecerá até que a tese não seja mais contestada. Este método é considerado bastante complexo, veja:
Exemplo - Método Dialético
Tese: a mortalidade dos peixes à vegetação encontrada no lago.
Antítese: a mortalidade dos peixes é causada pela alta concentração de cromo na água.
Síntese: existe uma combinação de fatores que influenciam na mortalidade e que parte dela é caudada pela vegetação e pelo cromo presente na água.
Método Hermenêutico
Se ocupa de estudar a coerência entre diferentes textos.
Basicamente o estudo da hermenêutica, o ramo da filosofia que estuda a teoria da interpretação.
Ainda pode se referir tanto à arte da interpretação quanto à prática e treino de interpretação.
Por fim, a hermenêutica tradicional se refere ao estudo da interpretação de textos escritos, especialmente nas áreas de literatura, religião e direito.
Método científico Histórico
Basicamente é utilizando para relacionar o objeto ou fenômeno ao conhecimento de etapas pelas quais eles passaram, em uma sucessão cronológica
Método científico Estatístico
Esse método utiliza a estatística para investigar um determinado fenômeno.
Assim, contribui para a coleta, organização, descrição, análise e a interpretação dos dados.
Se relaciona com a quantificação, análise e interpretação dos dados coletados a partir de técnicas estatísticas como média, moda, mediada, etc.
Desta forma, a estatística permite fazer generalizações a partir de uma amostragem ou ocorrência de determinado fenômeno.
Portanto, se torna possível determinar em termos numéricos a probabilidade de acerto de determinada conclusão, além de calcular a margem de erro dessa conclusão.
Método científico Comparativo
Inicialmente, tal investigação é feita por meio da análise de dois ou mais fatos e fenômenos.
Portanto, se dá pela análise das diferenças e similaridades existente entre eles.
Por ser versátil, este método pode ser utilizado em diferentes áreas de conhecimento.
Desde ciências sociais por exemplo comparando dois grupos, até na química comparando substâncias diferentes.
Método Experimental
Esse método científico submete o fenômeno estudado a influência de variáveis controladas para analisar o impacto dessas mudanças no objeto estudado.
Para isso, deve-se ter planejamento rigoroso de como será feito.
Método científico dedutivo
Um dos métodos mais conhecidos e utilizados, o método dedutivo foi proposto por René Descartes (1596-1650) a partir da matemática e de suas regras de evidência, análise, síntese e enumeração.
Esse método parte do geral para o particular.
Então, o raciocínio dedutivo é o silogismo, que, a partir de duas premissas, retira uma terceira, a conclusão.
Exemplo - Método dedutivo
Todo mamífero tem um coração.
Todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.
No exemplo apresentado, as duas premissas são verdadeiras, portanto a conclusão é verdadeira.
Portanto, deve-se partir de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis, possibilitando chegar a conclusões de maneira puramente formal, em virtude de sua lógica.
Método científico indutivo
Neste sentido, outro método popularmente conhecido, o indutivo, proposto por Francis Bacon (1561-1626), para quem o conhecimento científico é o único caminho seguro para a verdade dos fatos.
Assim, o conhecimento seria fundamentado exclusivamente na experiência, desconsiderando princípios preestabelecidos.
Portanto, o conhecimento científico, para Bacon, teria por finalidade servir à humanidade e dar-lhe poder sobre a natureza.
Exemplo -  Método indutivo
Antônio é mortal.
Benedito é mortal.
Carlos é mortal.
Zózimo é mortal.Ora, Antônio, Benedito, Carlos, ... e Zózimo são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
A partir da observação, é possível formular uma hipótese explicativa da
causa do fenômeno.
Portanto, por meio da indução chega-se a conclusões que são apenas prováveis.
Método científico hipotético-dedutivo
Por fim, outro método bastante conhecido, o hipotético-dedutivo, foi definido por Karl Popper, a partir de suas críticas ao método indutivo.
Neste sentido, Popper acreditava que aquele método não se justifica porquanto o salto indutivo de “alguns” para “todos” exigiria que a observação de fatos isolados fosse infinita.
Assim, o método hipotético-dedutivo pode ser explicado pelo esquema:
- Problema -Hipóteses - Dedução de consequências observadas -Tentativa de falseamento - Corroboração
Para tentar explicar o problema, são formuladas hipóteses; destas deduzem-se consequências que deverão ser testadas ou falseadas.
Falsear significa tentar tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses.
Por isso, quando não se consegue derrubar a hipótese, tem-se sua corroboração.
Deste modo, para Popper, a hipótese se mostra válida quando superou todos os testes, mas não definitivamente confirmada, pois a qualquer momento poderá surgir um fato que a invalide.
DIFERENÇA ENTRE MÉTODO CIENTÍFICO DEDUTIVO, INDUTIVO E HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
Enquanto no método dedutivo se procura confirmar a hipótese,
no método hipotético-dedutivo se procuram evidências empíricas para derrubá-la.
Já, o método indutivo busca formar as hipóteses.
Neste sentido, elaboramos o quadro abaixo para facilitar:
4. ETAPAS DA PESQUISA UTILIZANDO MÉTODO CIENTÍFICO
Normalmente, mas não necessariamente, a utilização do método científico segue algumas etapas básicas que orientam o planejamento da pesquisa científica.
Uma ordem lógica comum pode ser representada desta forma: observação > elaboração do problema > levantamento de hipóteses > experimentação > análise de resultados > conclusão.
Vamos esclarecer, em linhas gerais, o que cada uma das etapas do método científico representa.
Observação
Na observação, aplica-se os sentidos a um objeto, acontecimento ou fenômeno, de modo a estudá-lo da forma como se apresenta na realidade, na natureza.
Assim, um pesquisador pode observar, por exemplo, que “as crianças de hoje não estão assistindo mais aos canais abertos de tevê”, ou então que “um tipo de soja X não está mais se desenvolvendo em uma região Y”.
A partir desse olhar cuidadoso, inicia-se a elaboração do problema.
Portanto, a elaboração do problema é a etapa do método científico em que o pesquisador organiza questões sobre o que está sendo observado.
Por exemplo:
· “Por que as crianças não estão mais assistindo à tevê aberta?”;
· “Quais fatores originaram esse fenômeno?”;
· “Qual a importância desse fenômeno para as futuras gerações?”.
Levantamento de hipótese
Para tentar responder as perguntas elaboradas durante a elaboração do problema, o pesquisador passa a trabalhar na etapa de levantamento das hipóteses.
Aqui serão utilizados conhecimentos prévios para supor respostas plausíveis aos questionamentos.
Por isso, essa etapa exige total cuidado do pesquisador, pois hipóteses mal elaboradas irão comprometer a etapa seguinte.
Experimentação
Nesta etapa, as energias são todas direcionadas à pesquisa bibliográfica e aos experimentos que deverão confirmar as hipóteses levantadas.
Portanto, unindo teoria e prática, cada questionamento precisa ser respondido e todos os resultados analisados
Análise de resultados
Na sequência, chega o momento de analisar seus resultados.
Nesta etapa, é preciso checar se o que foi reunido é suficiente para explicar cada um dos problemas, de acordo com as hipóteses iniciais.
Também bastante delicada porque aqui será decidido se haverá a necessidade de levantamento de novas hipóteses, que irão desencadear mais pesquisa e experimentação, ou se há resultados satisfatórios suficientes para se chegar à conclusão.
Conclusão
Finalmente, a partir de tudo o que foi pesquisado e analisado, é nesta etapa do método científico que o pesquisador faz as afirmações sobre o objeto ou fenômeno estudado.
Por isso, essas afirmações são chamadas de teorias.
Adiante, quando diferentes hipóteses e experimentos realizados trazem sempre um mesmo resultado, as teorias passam a ser consideradas, cientificamente, como verdades.
5. FORMATAÇÃO AUTOMÁTICA NAS NORMAS DA ABNT
Agora que você pode entender um pouco mais sobre método científico, é hora de pensar sobre a sua aplicação.
Por isso, lembre-se de que, seja qual for a sua fase na vida acadêmica, além de saber sobre método científico, você vai precisar deixar tudo o que produzir formatado de acordo com as normas ABNT.
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Fonte:https://blog.mettzer.com/metodo-cientifico/
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