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Mariana Alencastro Turma XVII Lesão celular reversível Lesão celular reversível é o estágio da lesão no qual a função prejudicada e a morfologia das células lesionadas podem retornar ao normal se o estímulo prejudicial for removido. Nas lesões reversíveis as células e organelas intracelulares normalmente ficam tumefeitas porque absorvem água pois há falha das bombas iônicas dependentes de energia na membrana, resultando em incapacidade de manter a homeostase. Em algumas formas de lesão, organelas degeneradas e lipídios podem se acumular dentro da célula lesionada. Causas de lesão celular: privação de oxigênio, agentes químicos, agentes infecciosos, agentes físicos, reações imunológicas, defeitos genéticos, desequilíbrios nutricionais, envelhecimento. Em algumas situações insultos prejudiciais induzem alterações nas organelas celulares como o retículo endoplasmático. Tumefação celular: é comumente observada na lesão celular associada a maior permeabilidade da membrana plasmática. Pode ser de difícil visualização na microscopia óptica, mas muitas vezes é aparente ao nível do órgão inteiro. No exame microscópico, podem ser observados vacúolos pequenos e claros dentro do citoplasma, que representam segmentos distendidos e separados do RE. Este padrão de lesão não letal algumas vezes é chamado alteração hidrópica ou degeneração vacuolar. Alteração gordurosa: manifesta-se pelo aparecimento de vacúolos lipídicos contendo triglicerídeos no citoplasma. O citoplasma das células lesionadas também pode tornar-se mais avermelhado (eosinofílico), uma alteração que se torna muito mais pronunciada à medida que progride para a necrose Outras alterações: (1) alterações da membrana plasmática, como bolhas, apagamento ou distorção das microvilosidades e afrouxamento de anexos intercelulares (2) alterações mitocondriais, como tumefação e aparecimento de densidades amorfas ricas em fosfolipídios (3) dilatação do RE com destacamento de ribossomos e dissociação dos polissomas (4) alterações nucleares, como condensação de cromatina. Com exposições nocivas excessivas ou persistentes, a lesão celular passa para um ponto “de não retorno” e há morte celular.
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