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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA
CAMPUS SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
A DIFICULDADE DO DOCENTE NA ERA DIGITAL
Maria Domingas Rocha Coelho
jcjr.22@hotmail.com
Ernando Gomes de Sousa
ernando.sousa@ifma.edu.br
RESUMO
Tem-se como tema deste trabalho, a dificuldade do docente na era digital, objetivando refletir sobre as principais dificuldades que o professor pode vir a encontrar na escola na tentativa de integrar tecnologias ao currículo. A educação vive uma nova realidade e existe uma necessidade de apropriação de novas posturas e métodos de ensino-aprendizagem. A ideia sobre o conceito de tecnologia é muito abrangente e, de fato, pode-se dizer que as tecnologias sempre existiram, com objetivo de aperfeiçoar ou facilitar o trabalho do homem, ajudando assim a executar tarefas específicas e a solucionar problemas. Sendo assim, a aplicabilidade da tecnologia pode ocorrer em diversas áreas apresentando-se em situações em que poucos indivíduos consideram envolver a tecnologia inclusive como instrumento importante na mediação do ensino-aprendizagem em âmbito escolar. A educação vive uma nova realidade e existe uma necessidade de apropriação de novas posturas e métodos de ensino-aprendizagem. Daí surge a questão: porque grande parte dos docentes tem dificuldades de utilizar as tecnologias digitais? Sabe-se, que essas ferramentas vêm a facilitar a forma do trabalho dentro e fora das escolas, o que não quer dizer que essa facilidade seja aceita por todos, pois, há uma grande quantidade de profissionais da educação, principalmente professores, que não aceitam as novas tecnológicas como instrumento transformador na sua prática pedagógica. Deste modo é necessário formar um novo professor para atuar neste ambiente em que a tecnologia torna-se mediadora no processo de ensino aprendizagem. Se faz necessário também, ter acesso às ferramentas para que esse novo professor possa atuar com êxito, isso inclui além de formação dos professores, também equipamentos disponíveis, ambiente propício e manutenção, o que na maioria das escolas públicas não tem esse acesso havendo uma grande carência em todos os fatores citados, tornando a função de inserir as TICS no âmbito escolar, uma árdua tarefa.
 Palavras-chave: Tecnologias. Educação. Era Digital. Professor.
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO 
Tem-se como tema deste trabalho, a dificuldade do docente na era digital, objetivando fazer uma reflexão sobre principais dificuldades que o professor pode vir a encontrar na escola na tentativa de integrar tecnologias ao currículo. 
Sabe-se que a educação tem vivido uma realidade inovado, havendo uma necessidade de apropriação de novas posturas e métodos de ensino-aprendizagem.
Ao analisar como tem crescido a informatização em todos os serviços que são oferecidos à atual sociedade, busca-se incessantemente a inclusão digital por necessidade dos ambientes e das pessoas. Quando acontece o uso desses recursos tecnológicos, devem ser aprimorados com a finalidade de valer a inclusão. Sendo assim, a escola deve ser apresentada como um ambiente propicio emergindo tais tecnologias a serviço de uma nova metodologia de ensino que os alunos possam interagir. 
Vive-se na educação uma nova era com uma necessidade de apropriação de novas posturas e métodos de ensino-aprendizagem. Daí surge a questão: porque grande parte dos docentes tem dificuldades de utilizar as tecnologias digitais? 
Sabe-se, tais ferramentas são facilitadoras dentro e fora da escola, não dizendo, que essa facilidade seja aceita por todos, pois, sabe-se que ainda existe muitos profissionais da educação no caso em sua maioria os professores, que não aceitam as novas tecnologias, continuam com velho, não aprimorando sua pratica pedagógica.
As novas tecnologias trazem com elas uma instigação para educação, pois provocam a discussão de um novo refletir para a atuação das tão conhecidas práticas educativas.
Através da revisão de literatura, teve-se alguns dos resultados sobre as dificuldades no uso das tecnologias como: falta de domínio das tecnologias; receio por parte dos professores de não corresponder às expectativas dos alunos. E apontam também que o professor precisa vencer o receio de usar as tecnologias em seu trabalho docente e terá que ser responsável por esta ruptura paradigmática a partir da mudança do próprio comportamento.
2 METODOLOGIA
Usou-se como metodologia uma pesquisa bibliográfica a fim de mostrar as dificuldades do professor com as tecnologias digitais junto com as práticas pedagógicas realizadas em sala de aula diante dos avanços que vem acontecendo em nossa sociedade.
Segundo Lakatos, (2011), a pesquisa bibliográfica “trata-se do levantamento de toda a bibliografia já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto. 
O material consultado na pesquisa bibliográfica abrange todo referencial já tornado público em relação ao tema de estudo, desde publicações sem sites, artigos e monografias, entre outros. Por meio dessas bibliografias reúnem-se conhecimentos sobre a temática pesquisada. Com base nisso é que se elaborou este artigo acadêmico, com perspectiva histórica ou simplesmente para atribuir uma nova leitura.
3 TECNOLOGIAS: PRINCIPAIS DESAFIOS NO ÂMBITO ESCOLAR
 
Tem-se observado que são várias as mudanças ao longo dos anos, dando-se em períodos curtos. Como diz Drucker (2008.) São várias às invenções criadas após o século XX, essas invenções requereram inovação, simplesmente reinventando algo já criado, mas de uma maneira diferente. Para que tudo isso ocorra são necessárias pessoas capacitadas. 
A falta de capacitação aos professores nesse âmbito tem desejado muito, é um momento que requer muito compromisso e com a aceitação dos educadores, tem que haver não só um momento, mas vários, dando ao professor habilidade para acompanhar as novas formas tecnológicas de ensinar. 
Entre as várias tecnologias encontradas hoje na escola, há uma grande dificuldade dos professores em fazer uso pois em sua maioria não tem na pratica uma capacitação que habilite este profissional. As mudanças existem, mas o professor tem direito de ter o momento para sua pratica. 
Teruya (2006) cita que “o computador passa a ser considerado uma ferramenta educacional, não mais um instrumento de memorização, mas um instrumento de mediação na construção do conhecimento” (p. 74).
A autora ressalta ainda que seu uso deve ter por objetivo a aprendizagem, “[...] sabendo-se que é um dos recursos facilitador da aprendizagem exigindo do professor uma fundamentação teórica e metodologia para trabalhar no ambiente informatizado, (Teruya, 2006, p. 23). 
Entre as questões que merecem ser pensadas, numa sugestão com o uso de TIC, Teruya ainda afirma que “[...] é preciso que o professor preste muita atenção para que o trabalho educacional com uso de equipamentos eletrônicos não se torne uma “muleta” para realizar as tarefas que necessitariam ser realizadas na escola”.
 O professor deve fazer uso da tecnologia, como uma aliada que o ajude a melhorar sua metodologia e que o aluno possa aprender com esse uso.
Outro ponto não menos importante a se ficar atento é o acúmulo de dados na internet. Se faz necessário saber o que estar procurando e onde se procurar. 
Atentar-se também quanto as atividades exigidas dos alunos, para que quem não tenha acesso a equipamentos eletrônicos, não saia prejudicado. 
Essas questões, devem ser repensadas no momento do planejamento da aula. Um dos maiores obstáculos a ser vencido é fazer do contexto escolar um espaço de análise e pertinência das TICs, pois elas avançam, em curtos espaços de tempo e, no entanto, ainda se é pouco discutida. 
Vê-se portanto, que na maioria das escolas públicas, as tecnologias de informação e comunicação restringem-se na maioria das vezes em apenas conhecer quem sabe ou não utilizar taisrecursos. Vencer as frustrações e receios e se lançar no novo conhecendo as mais diversas possibilidades que os recursos tecnológicos podem oferecer, é o início para torna-la uma ferramenta pedagógica. 
Segundo Sampaio e Leite (1999), “[...] o professor deve ter muita clareza do papel da tecnologia como um aliado construindo a forma melhor do aluno pensar, encarar o mundo e aprender a lidar com elas como ferramentas de trabalho” (p. 74). Sendo assim, pode-se perceber que se faz necessário construir uma educação em consonância com os avanços que ocorrem.
3.1 Trabalho Docente e Tecnologias
Vê-se que através da estrutura organizacional se torna necessário uma cultura informática educativa na qual integre os instrumentos, tanto no nível da concepção quanto no da prática, levando em conta a complicação da relação entre os recursos tecnológicos, os conhecimentos e as técnicas utilizadas pelo docente. 
Sabe-se que por mais que a tecnologia exista, nunca vai substituir o trabalho do professor, mas pode apoiar o mesmo, pois são ferramentas que auxiliam o educador a melhorar sua metodologia em sala de aula. Ainda que a utilização das TIC na educação não vai substituir o professor, reconhece-se, hoje em dia, que o trabalho docente pode ser apoiado por essas ferramentas. Ao pensar a utilizar as tecnologias como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem.
Nas palavras de Quartiero (1999) destaca que há 3 aspectos que determinam suas potencialidades e sua efetividade no espaço escolar: primeiro, verificar a validade da incorporação da tecnologia na aula; segundo, refletir, com os professores, os objetivos, os métodos e os conteúdos de tais experiências e os métodos de avaliação de sua eficiência; terceiro, proporcionar aos professores a capacitação técnica elementar, sem querer formar especialistas. 
Como diz Peixoto, Brandão e Santos (2007), o sentido mais amplo da tecnologia não se refere só à sua utilidade funcional. É necessário observar a tecnologia como uma das práticas pedagógicas que deve ter os sujeitos envolvidos e que possa ser incorporada. 
Isso quer dizer que o professor e aluno precisam apropriar-se das TIC de forma que sua utilização e a construção do conhecimento se efetuem como criação e não simplesmente como transmissão.
Para isso é necessário que o docente atue com base em um novo modelo, não sendo apenas um transmissor de informação, mas criando situações que possa ter aprendizado nas quais as atividades são realizadas pelo aluno construindo seu conhecimento.
 Porém, Valente (2008) afirma que é de grande importância ter entendimento que a tecnologia tem características próprias, vantagens e desvantagens, as quais têm de ser mencionadas e discutidas para que possam ser usadas no trabalho docente. 
Ressalta Chaves (2004, p.2) que:
Faz sentido lembrar aos educadores o fato de que a fala humana, a escrita, e, consequentemente, aulas, livros e revistas, para não mencionar currículos e programas, são tecnologia, e que, portanto, educadores vêm usando tecnologia na educação há muito tempo. É apenas a sua familiaridade com essas tecnologias que as torna transparentes para eles.
Percebe-se que o uso das tecnologias no trabalho docente exigem concepções e metodologias de ensino diferentes das tradicionais, para atender as necessidades educacionais contemporâneas. Portanto, é necessário que os professores desenvolvam um debate sobre a relevância das tecnologias no trabalho docente e sobre a melhor maneira de usá-las, para que não sejam vistas e trabalhadas como um recurso meramente técnico.
Souza Junior (2007), ao desenvolverem um trabalho coletivo sobre a utilização deum determinado software para o processo de ensinar e aprender ¨funções¨, em uma escola pública, discutem a questão de olhar o trabalho educativo desenvolvido no laboratório de informática como um espaço de produção de saberes docentes que podem propiciar um espaço de formação e desenvolvimento profissional.
A escola tem um papel fundamental na formação de cidadãos; porém, enquanto instituição social que é a escola atual também possui vários problemas que dificultam ou inviabilizam a concretização deste papel. Atualmente observamos que esta dificuldade se torna mais complexa devido ao fato de que diferentes estratégias pedagógicas provenientes da utilização das tecnologias da informação e da comunicação estão ¨batendo na porta da sala de aula¨. Compreendemos que ao se alterar a cultura escolar a atividade profissional o professor também se torna mais complexa (SOUZA JUNIOR, 2007, p.89).
Togni (2007) também apresenta em seu trabalho uma prática com o uso de novas tecnologias aplicadas na Educação, ao abordar uma das dificuldades do cotidiano escolar de conhecer professores que utilizam, em suas aulas, o uso dos computadores, ou outras tecnologias no ensino:
Sabe-se, no entanto, que ao longo do tempo o professor sempre foi considerado como aquele que tinha maior conhecimento do que seus alunos, em nível teórico ou prático. O professor também era aquele que dominava técnicas. Hoje, porém, percebe-se que frequentemente os alunos têm mais familiaridade com a tecnologia que o professor (TOGNI, 2007, p. 78).
Sendo assim, as escolas públicas brasileiras começam a mudar o paradigma de não aceitação das novas tecnologias, vislumbrando um novo contexto em que essa utilização será tão natural quanto o uso do quadro negro e giz; entretanto, não nos devemos esquecer de que só a implementação de novas tecnologias não será suficiente, mas, sim, a criação de uma política permanente de capacitação dos professores.
Faz sentido lembrar aos educadores o fato de que a fala humana, a escrita, e, consequentemente, aulas, livros e revistas, para não mencionar currículos e programas, são tecnologia, e que, portanto, educadores vêm usando tecnologia na educação há muito tempo. É apenas a sua familiaridade com essas tecnologias que as torna transparentes para eles.
Percebe-se que o uso das tecnologias no trabalho docente exigem concepções e metodologias de ensino diferentes das tradicionais, para atender as necessidades educacionais contemporâneas. Portanto, é necessário que os professores desenvolvam um debate sobre a relevância das tecnologias no trabalho docente e sobre a melhor maneira de usá-las, para que não sejam vistas e trabalhadas como um recurso meramente técnico.
3.2 Dificuldades do Docente no uso das tecnologias
São muitas as dificuldades dos docentes com o uso das tecnologias, as mesmas tem-se apresentado como ferramentas que permitem fazer registros, editar manipular, combinar as informações, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. 
O uso O seu uso nas práticas pedagógicas pode proporcionar a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados. 
Nas palavras de Moran (2006) afirma que em geral os professores têm dificuldades no domínio das tecnologias e, tentam fazer o máximo que podem, diante deste hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Muitos tentam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não sentem preparados para experimentar com segurança. 
Muitos docentes, as vezes tem vontade de mudar, mas não tem ajuda para isso, em sua maioria não tem conhecimento das tecnologias e as vezes querem mudar mas não sabem como, outros não estão preocupados com essa mudança, mesmo sabendo que o novo é melhor e traz mais conhecimento e melhora a metodologia e conhecimento dos docentes.
Ainda segundo o Moran (2006, p. 32), “é importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades e de avaliar”. Porém, 
O autor acima, fala da diversificação no âmbito escolar, mas deve-se ter o cuidado com cada tipo de tecnologia utilizado, cada método de ensino que vai ser aplicado. A reflexão do professor é importante e ter questionamentos sobre como a tecnologia pode favorecer aprendizado ao aluno.
Segundo Almeida (2001, p. 43), o professor ao incorporar as TIC aos métodos ativos de aprendizagem, “alémde desenvolver a habilidade de uso das mesmas, estabelece uma ligação entre esse domínio, a prática pedagógica, as teorias educacionais refletindo sobre sua própria prática buscando transformá-la”. 
Várias instituições de acordo com Moran (2006), exigem mudanças dos professores mas não dão nenhuma condição de aprendizado. Muitas das organizações introduzem computadores, conectam com a Internet e esperam que só isso melhore o processo educativo, não mostrando passo a passo para esse conhecimento.
 Almeida (2009) destaca que é necessário integrar os recursos tecnológicos e midiáticos de forma significativa no processo ensino e aprendizagem. É importante ir além do acesso, proporcionar condições para que alunos e demais membros da comunidade acadêmica possam se expressar por meio das múltiplas linguagens, de modo a utilizar as operações e funcionalidades das tecnologias, compreendendo suas propriedades específicas e potencialidades para produção do conhecimento e do desenvolvimento pessoal e cultural.
3.3 O Uso dos Recursos Tecnológicos na Sala de Aula 
Ao falar na inserção dos recursos tecnológicos em sala de aula, é importante que todo esse aparato tenha um bom planejamento, isso facilitara o processo o processo didático-pedagógico da escola, buscando aprendizagens que sejam significativas melhorando os indicadores de desempenho do sistema educacional como um todo, onde as tecnologias sejam empregadas de forma eficiente e eficaz.
Nas palavras de MORAES, (1997):
 “O simples acesso à tecnologia, em si, não é o aspecto mais importante, mas sim, a criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do uso dessas novas ferramentas”. É preciso conhecer e saber incorporar as diferentes ferramentas computacionais na educação.
 Não deve-se ter a preocupação somente de utilizar as mídias, mas saber se o que os alunos estão utilizando está tendo aprendizado, isso requer muita cautela do professor, pois ele é o mediador entre o aluno e o aprendizado.
As mídias integradas em sala de aula passam a exercer um papel importante no trabalho dos educadores, se tornando um novo desafio, que podem ou não produzir os resultados esperados. DEMO (2008), sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação, aponta: “Toda proposta que investe na introdução das TICs na escola só pode dar certo passando pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem, não é a máquina, o programa eletrônico, o software, mas o professor, em especial em sua condição socrática.
As mídias integradas em sala de aula passam a exercer um papel importante no trabalho dos educadores, se tornando um novo desafio, que podem ou não produzir os resultados esperados. DEMO (2008), sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação, aponta: “Toda proposta que investe na introdução das TICs na escola só pode dar certo passando pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem, não é a máquina, o programa eletrônico, o software, mas o professor, em especial em sua condição socrática.
Deve-se considerar como ideal um ensino usando diversos meios, um ensino no qual todos os meios deveriam ter oportunidade, desde os mais modestos até os mais elaborados: desde o quadro, os mapas e as transparências de retroprojetor até as antenas de satélite de televisão. Ali deveriam ter oportunidade também todas as linguagens: desde a palavra falada e escrita até as imagens e sons, passando pelas linguagens matemáticas, gestuais e simbólicas. (SANCHO, 2001, p. 136).
Antigamente como as tradições a tarefa de ensinar era apenas da escola. Sabendo-se que os as crianças adquiriam o conhecimento logo ao entrarem na escola e tinham limitações e determinados; ao final de uma determinada formação, o aluno era considerado uma pessoa formada, já que possuía conhecimentos necessários para o ingresso em alguma profissão.
Hoje, esse mesmo pensamento já não é possível, pois as rápidas mudanças tecnológicas atribuem novas formas à atividade de ensinar e aprender, estando constantemente em processo de aprendizagem e adaptação, não sendo mais possível considerar uma pessoa completamente formada, independente do seu grau de formação (KENSKI, 2010). 
As novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem fixa um fator de inovação pedagógica, dando possibilidades a novas modalidades de trabalho na escola, devendo esta acompanhar as transformações sociais. É papel fundamental da escolar, tornar-se atrativa, estreitando a linha que a divide do mundo externo, no qual o aluno vai absorver grande parte das informações. 
A escola necessita urgentemente deixar de ser simples transmissora de conhecimentos e ter mais organização na aprendizagem reconhecendo reconhecer que já não detém a posse da transmissão dos saberes, dando ao aluno os meios que eles necessitam para aprender a obter a informação, para construir o conhecimento e adquirir competências, desenvolvendo o espírito crítico (ROSA, 1999).
Educar é colaborar para que professores e alunos transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional e a tornarem-se cidadãos realizados e produtivos. Na sociedade da informação todos estão reaprendendo a conhecer, a comunicar-se, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social. Uma mudança qualitativa no processo de ensino-aprendizagem acontece quando se consegue integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, as musicais, as lúdicas e as corporais. Passamos muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a internet, sem aprender e explorar todas as possibilidade desde cada meio (MORAN, 2000).
Vê-se que a mudança sempre existe, mas nesse caso das tecnologias, veio para a melhoria do aprendizado tanto do aluno como professor, tem sido um despertar que motiva todos a uma educação de qualidade, quando é bem aplicada e aceita. A melhoria na comunicação educativa tem melhorado e caminhado para um mundo digital diferente, onde todos tem se aprimorado e crescido aprendendo e ensinando.
Como diz Almeida (2007), a utilização das tecnologias no processo educativo tem proporcionado um ambiente novo de aprender e ensinar de forma diferenciada dos ambientes tradicionais, e as reais contribuições das tecnologias para a educação surgem à medida que são utilizadas como mediadoras para a construção do conhecimento. 
Já para Graça (2007), a presença das tecnologias na educação é indispensável, pois estas objetivam escolarizar as atividades da sociedade, adequando-as aos seus objetivos, “[...] permitindo assim uma compreensão profunda do mundo e enriquecendo o conhecimento” (GRAÇA, 2007). 
É através dessas tecnologias que o aluno estuda sozinho, de maneira virtual, com outros em que a aprendizagem ocorre de forma presencial, valorizando a interação entre pares e entre aluno.
Pode-se ainda fazer interações com o aluno através de um filme, um documentário, ilustrações ou até mesmo uma simples apresentação de slides, complementando a aula expositiva, torna-a mais dinâmica, atraindo a atenção dos alunos, gerando, dessa forma, maiores possibilidades de construção do conhecimento. 
Hoje, tudo o que se precisa é encontrado na internet. Através dela são possíveis “viagens” incríveis, ter acesso a bibliotecas, ambientes, jogos, simulações, que possibilitam uma infinidade de novos conhecimentos e que vem a complementar o processo de ensino-aprendizagem. Por exemplo, existem diversos sites de jogos educativos, onde, brincando, os alunos aprendem, explorando o conteúdo em estudo de uma forma totalmente diferente da tradicional. Também existem diversos sites que possibilitam à aplicação de simulações e desafios, permitindo ver na prática a teoria estudada.
Outro exemplo que também pode ser citado são os blogs construídos por professores, que sempre são atualizados com informações queagregam conhecimento aos alunos, por meio de leituras complementares relacionadas com os conteúdos em estudo, e os próprios alunos também podem fazer comentários, gerando assim uma construção coletiva e colaborativa do conhecimento.
Polato (2009) comenta que da união entre tecnologia e conteúdos nascem oportunidades de ensino, entretanto é necessário analisar se essas oportunidades são significativas, por exemplo, quando as tecnologias ajudam a enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. 
Sabendo da importância, das contribuições e das potencialidades das tecnologias, é possível utilizá-las de acordo com a necessidade e em momentos em que realmente ela irá contribuir para o processo de ensino-aprendizagem, o qual acontecerá de forma diferente e inovadora.
O perfil do trabalhador é baseado em conhecimentos atualizados, iniciativa, flexibilidade, atitude crítica, competência técnica, capacidade de criar novas soluções, tendo competência para lidar com a grande e crescente quantidade de informações em novos formatos e com novas formas de acesso. Dessa forma, temos na educação a esperança de redução das diferenças e das desigualdades. Nesse sentido, é imprescindível que a escola ofereça uma formação que contemple os seguintes aspectos: informações técnicas, desenvolvimento de habilidades e atitudes e formação de cidadãos críticos e reflexivos. Além disso, é fundamental que os alunos conheçam as tecnologias e aprendam a utilizá-las (PEREIRA, 2007, p. 19).
As tecnologias, de acordo com Jacinski e Faraco (2002), dão lugar a novas formas de representar o mundo, além da linguagem oral, da linguagem escrita ou das linguagens visuais e audiovisuais utilizadas isoladamente. É através das tecnologias que são constituídas linguagens diferenciadas proporcionando a união de todas as linguagens, ampliando o funcionamento de cada uma delas. 
A educação, sozinha, não tem condições de atender a demanda da sociedade atual sem se aliar às tecnologias e a realidade do acesso às tecnologias não soluciona os atuais desafios nesse âmbito. É preciso saber aplicar as tecnologias no processo de ensino-aprendizagem para que sejam alcançados resultados que garantam a qualidade do ensino (NUNES, 2008).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao fazer uma pesquisa em vários autores sobre o tema acima abordado, pode-se observar que o professor ainda tem muitas dificuldades ao usar as novas tecnologias, mas ainda existem professores acomodados que não aceitam o novo, ou por outro lado, tem medo de não saber lidar com essa novidade. 
As tecnologias causaram enormes benefícios em termos de avanço científico, educação, comunicação, lazer, processamento de dados, busca e produção do conhecimento. Assim sendo, se constituem como molas propulsoras e recursos dinâmicos para favorecer o trabalho docente, à medida que, quando bem utilizadas pelos professores e alunos permitem intensificar a melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula e fora dela. 
A tecnologia em sala precisa ter um elemento substancial de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incluída no currículo escolar, e não vista apenas como um suplemento ou ferramenta periférica.
 É preciso se pensar como inseri-la nas aulas de maneira definitiva. Mais além, é necessária a criação de conteúdos inovadores, que utilizem toda a competência dessas tecnologias. Não basta usar os recursos tecnológicos para projetar em uma tela e fazer o aluno copiar em seu caderno. A questão é como repassar o que se tem objetivo de uma maneira que só é possível por meio das ferramentas de tecnologias, pois elas dão oportunidades de concepção do conhecimento que o copiar por si só não permitem tal aprendizagem. Por fim, é importante atentar-se aos resultados para o final, analisar se essas práticas de fato fazem a diferença.
É um desafio enorme, mas se o professor tiver vontade de fazer, ele faz. Impor-se imediatamente que faça uma reavaliação das metodologias tradicionais, visando à exploração das tecnologias da informação e comunicação existentes na escola, capazes de motivar os alunos à leitura por prazer a saber olhar, e sobretudo a aprender fazer.
Portanto, conclui-se que o professor precisa vencer o receio de usar as tecnologias em seu trabalho docente e terá que ser responsável por esta ruptura paradigmática a partir da mudança do próprio comportamento. Pois, somente mediante esta mudança as dificuldades aqui apresentadas e muitas outras que possam surgir serão superadas permitindo a utilização dos potenciais educativos das TIC.
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, Maria Elizabeth de; ProInfo: Informática e Formação de Professores– Vol. 1; Brasília: MEC/ Secretaria de Educação à Distância –, 2000.
ALMEIDA, Maria Elizabeth de; ProInfo: Informática e Formação de Professores– Vol. 1; Brasília: MEC/ Secretaria de Educação à Distância –, 2000.
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CHAVES, E. Tecnologia na educação. 2004. Disponível em: < http://chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/tecned2.htm#II. Tecnologia na Educação> Revista Encontro de Pesquisa em Educação Uberaba, v. 1, n.1, p. 214-227, 2013. 226 Acesso em: 27 out. 2020.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e Espírito Empreendedor: EntrepreneurShip. São Paulo: Pioneira, 1987.
GRAÇA, A. Importância das TIC na sociedade actual. 23 fev. 2007. Disponível em: . Acesso em 26 out. 2020.
GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin. Educação tecnológica: desafios e perspectivas. 3ª ed. São Paulo: Cortez. 2002.
JACINSKI, E.; FARACO, C. A. Tecnologias na educação: uma solução ou um problema pedagógico? Revista Brasileira de Informática na Educação, v. 10, n. 2, set. 2002.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 5.ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. p. 141.
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NUNES, J. S. Funções pedagógicas dos mapas conceituais na perspectiva do docente brasileiro. Dissertação (Mestrado Europeu em Engenharia de Mídias para a Educação), Universidade Nacional de Educação a Distância da Espanha, Universidade de Poitiers, França e Universidade Técnica de Lisboa, Portugal,. 2008. p. 263.
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