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Projeto Integrador Pedagogia Univesp

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Monotipia no processo de alfabetização: A leitura de formas e texturas
	Vídeo do Projeto Integrador
<link>
Jaú - SP
2020
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Monotipia no processo de alfabetização: A leitura de formas e texturas
Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP).
Jaú - SP
2020
BIONDI, Milva Garcia; BONELI, Raitisa Cavallieri; GARCIA, Juliana Aguirre; ROVERO, Tatiane Camila; DE SOUSA, Isis. Monotipia no processo de alfabetização: A leitura de formas e texturas. 00f. Relatório Técnico-Científico. Curso de Licenciatura em Pedagogia – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Paula Caroline Lopes Custodio. Polo Jaú, 2020.
RESUMO
A Base Nacional Curricular Comum ao fornecer orientações relacionadas à alfabetização e ao letramento nos anos iniciais do ensino fundamental deixa claro o caráter multidisciplinar do processo. Em especial nos anos iniciais do ensino fundamental, nos quais, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a arte, por exemplo, pode ser um modo particular de dar sentido à essa experiência. Técnicas de artes, se utilizadas nos anos iniciais do ensino fundamental, não só desenvolvem a coordenação fina, como podem ser uma excelente ferramenta para que o processo de alfabetização seja fluído e prazeroso. Uma boa estratégia didática para o processo de alfabetização e letramento no primeiro ano do ensino fundamental é partir de um símbolo conhecido historicamente e reproduzi-lo inúmeras vezes até sua memorização e incorporação do símbolo pela criança de maneira lúdica.
PALAVRAS-CHAVE: Letramento; Alfabetização; Ensino fundamental, Técnicas de artes.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................7
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................8
2. 1. Problema e objetivos.............................................................................................................8
2. 2. Justificativa............................................................................................................................9
2. 3. Fundamentação teórica........................................................................................................10
2. 4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador..................................................11
2. 5. Metodologia........................................................................................................................11
3. RESULTADOS.....................................................................................................................13
3.1. Protótipo inicial....................................................................................................................13
3.2. Protótipo Final.....................................................................................................................15
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................17
REFERENCIAS .......................................................................................................................18
1. INTRODUÇÃO
O professor da educação infantil é tão essencial e eficaz quanto o ato de promover arte na educação. A brincadeira se faz presente o tempo todo em todas as formas e processos de linguagens. A arte remota está relacionada a um ato e pensamento passado, com os concebíveis pensamentos de que a criança é um sujeito social que tem a sua auto confiança, é natural a influência que a criança recebe de uma forma autônoma quando se conecta com a arte, ela cria, desenha, transforma, imagina e age com espontaneidade. O desenvolvimento pessoal da criança não ocorre de uma forma padrão, isso não acontece, pois, cada criança tem seu momento, cultura e história diferente, cada progresso é uma realização significativa e única de cada um. Por isso, podemos ver a felicidade que se encontram nesse método educativo, pois encontram infinitas possibilidades de se expressarem. Essa reflexão da interação da criança com essas atividades é estimulantepara que cresçam expressando seus próprios conhecimentos e visões pessoais do mundo.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Problema e objetivos
O projeto integrador desenvolvido tem como objeto de estudo o uso da técnica de arte Monotipia como estratégia didática lúdica de desenvolvimento do processo de alfabetização, leitura, interpretação e produção de texto, salientando a importância do uso dessa ferramenta no Ensino Fundamental, para alunos do primeiro ano.
Concomitantemente, demonstrar que o desenvolvimento integraldo aluno permite o desenvolvimento de valores fundamentais para a sociedade em que vive;estimular o educando a conhecer as possibilidades das diversas linguagens da gravura através de materiais, espaço, formastexturase também propiciar o conhecimento da linguagem que levará a habilidade de decifrar códigos.
O problema em questão de como a arte pode ser aliada no processo de alfabetização e leitura, os desafios e possibilidades de diálogo nesse contexto cujo o foco é a Alfabetização. Quais são as dificuldades que os profissionais da educação infantil encontram para desempenhar satisfatoriamente sua função? Pegando um pequeno recorte do ensino fundamental em escola pública onde a carência de material didático, espaço físico, defasagem na aprendizagem dos estudantes e a deficiência na capacitação desses profissionais da educação que carecem de formação continuada específica para cada disciplina que o professor venha desenvolver com os alunos, são alguns obstáculos que a nossa educação enfrenta diariamente.
Barbosa defende que há uma alfabetização visual, porque é o primeiro canal por onde passa a alfabetização, seguido pela audição. A autora afirma que “a representação plástica visual, muito ajuda a comunicação verbal, que é restrita a umas setenta palavras para uma criança de seis anos”. (BARBOSA, 1999, p.28), isto é, ao estimular os sentidos da criança, ela distingue as letras e constrói seu sistema de escrita. Esse entendimento se apresenta nos estudos de Pillar (1993) que compara os processos de desenvolvimento gráfico-plástico com os da escrita afirmando que as atividades visuais contribuem positivamente na construção de representações de forma e espaço, elementos que são essenciais para alfabetização. A pesquisadora junto ao Grupo de Estudos sobre Educação – Metodologia de Pesquisa e Ação (GEEMPA) buscou desenvolver um projeto pedagógico que apresentasse conexão positiva entre Arte e Alfabetização enfatizando a linguagem plástica, no campo das representações de espaço. A autora afirma que 
Em relação à alfabetização, a organização das representações de espaço é fundamental, uma vez que a compreensão dos sistemas de leitura e escrita passa necessariamente pelo espaço através do movimento. Além disso, a criança só pode ler e expressar em palavras a sua realidade a partir de vivências que ocorreram num contexto espacial. Neste sentido, as atividades de expressão plástica são essenciais para que a criança possa expressar e comunicar o seu mundo interior, pois as palavras nem sempre exprimem em toda a plenitude a intensidade de uma vivência; as realidades subjetivas exigem meios particulares de expressão como os jogos simbólicos e as artes plásticas (PILLAR, 1993, p.25).
Pillar, dá ênfase às Artes Plásticas, por ser especialista na linguagem, mas ela concorda que o ensino de Arte em sua totalidade visa enriquecer o processo de alfabetização, permitindo “uma melhor leitura de mundo, bem como uma correlação positiva na construção das representações e dos símbolos” (PILLAR, 1993, p.16).
Alfabetização e Arte devemcaminhar juntas, sendo que a segunda torna possível a primeira, facilitando a aprendizagem da língua.
2.2. Justificativa
A Base Nacional Curricular Comum (BRASIL, 2017, p.197) ao fornecer orientações relacionadas à alfabetização e ao letramento nos anos iniciais do ensino fundamental deixa claro o caráter multidisciplinar do processo. 
Em especial nos anos iniciais do ensino fundamental, nos quais, “a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização” (BRASIL, 2017, p. 59), a arte, por exemplo, pode ser um modo particular de dar sentido à essa experiência.
A base curricular oficial orienta que “o componente Arte, ao possibilitar o acesso à leitura, à criação e à produção nas diversas linguagens artísticas, contribui para o desenvolvimento de habilidades relacionadas tanto à linguagem verbal quanto às linguagens não verbais” (BNCC, artes, p. 197).
Técnicas de artes, se utilizadas nos anos iniciais do ensino fundamental, não só desenvolvem a coordenação fina (ainda em desenvolvimento neste período escolar), como podem ser uma excelente ferramenta para que o processo de alfabetização seja fluído e prazeroso. Uma boa estratégia didática para o processo de alfabetização e letramento no primeiro ano do ensino fundamental é partir de um símbolo conhecido historicamente (uma letra, por exemplo) e reproduzi-lo inúmeras vezes até sua memorização e incorporação do símbolo pela criança de maneira lúdica. 
Inventada no século XVII (CHILVES, 2001), a técnica de Monotipia permite que estes processos de reprodução de imagem sejam realizados de maneira lúdica. A arte com a Monotipia nos permiti criar diferentes versões de letras, palavras, aguçando a imaginação e a curiosidade frente às letras.
Isto porque a monotipia é um versátil processo de impressão, que aponta a exploração de gravuras através de técnicas e experimentos ilimitados.Trata-se de impressão em que a imagem é pintada sobre uma lâmina plana de metal ou vidro e então transferida diretamente para uma folha de papel. (CHILVES, 2001).
2. 3. Fundamentação teórica
A construção da leitura, da escrita e de toda a leitura de mundo realizadas pela criança se dá por meio de gestos e signos visuais.
Para Luria, as crianças iniciam o desenvolvimento da escrita mesmo antes de estarem expostas a um processo escolar de aprendizagem da linguagem escrita. 
No começo, a criança relaciona-se com coisas escritas sem compreender o significado da escrita; no primeiro estágio, escrever não é um meio de registrar algum conteúdo específico, mas um processo autocontido, que envolve a imitação de uma atividade do adulto, mas que não possui, em si mesmo, significado funcional. Esta fase é caracterizada por rabiscos não-diferenciados; a criança registra qualquer ideia com exatamente os mesmos rabiscos. Mais tarde – e vimos como se desenvolve – começa a diferenciação: o símbolo adquire um significado funcional e começa graficamente a refletir o conteúdo que a criança deve anotar. (LURIA, 1988, p. 181).
Ao iniciar o processo de escolarização, a criança é exposta sistematicamente à aprendizagem de um novo sistema de escrita, utilizado socialmente. Tendo que utilizar essa nova forma de escrita, Luria acredita que as crianças passam pela mesma fase primitiva, ou seja, retomam uma escrita indiferenciada. Nesse sentido, o desenvolvimento da escrita não é um processo linear e de contínuo aperfeiçoamento e a aprendizagem de uma nova forma de escrita pode propiciar o retorno às formas primárias de as crianças se relacionarem com os registros. 
Para a BNCC, é nos anos iniciais (1º e 2º anos) do Ensino Fundamental que se espera que a criança se alfabetize e para que esse processo ocorra, é preciso que os estudantes conheçam o alfabeto e a mecânica da escrita/leitura (BRASIL, ano, p. 89).
O processo de codificar e decodificar é, portanto, essencial a ser desenvolvido. 
Do mesmo modo, conhecer os símbolos e reproduzi-los utilizando-se o próprio corpo é fundamental para a compreensão da escrita como ferramenta de comunicação. 
A premissa do projeto aqui desenvolvido é permitir, através da arte, que os alunos possam se relacionar com diferentes letras, registros escritos permitindo-os interagir com este processo não linear da formação e compreensão dos símbolos escritos.
A atividade de monotipia proposta faz com que o aluno possa experimentar texturas e os elementos disponíveis ao redor, experimentando-se e construindo significados a partir do concreto, da escrita com os próprios dedos.	
2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador
Na disciplina de Arte e Música na Educação, aprendemos que a aprendizagem em arte na escola promove as interações das crianças com a produção social e histórica da área e ainda com a de outras crianças. As ideias e as práticas que a criança constrói quando faz e conhece arte são promovidas por ações autoestruturadas e por outras, estruturadas pelos professores com o objetivo de que ela aprenda. Entre as ações autoestruturadas do fazer artístico, a oficina de percurso criador, por exemplo, está próxima das práticas modernas, com o diferencial de que nelas o aluno põe em ação as aprendizagens dos momentos intencionalmente planejados pelos educadores, nos quais pode aprender por intermédio do fazer e do refletir sobre arte. (IAVELBERG, 2015, p.135) O que gera oportunidade de aprendizagem e alfabetização através das diversas possibilidades encontradas no oceano das Artes na Educação. Além disso, é de extrema importância a capacidade de aplicar projetos e atividades de artes para os alunos de forma adequada.Para pensar o ensino da Arte na escola, vale lembrar que, sobretudo para as crianças pequenas, a frequência é um fator determinante para a aprendizagem. Uma atividade que foi realizada na semana anterior com os pequenos não será facilmente resgatada por eles, o que desafia o estabelecimento de relações entre uma experiência e outra. Ao mesmo tempo, se dedicarmos um tempo muito extenso a uma mesma atividade, as crianças tendem a se desmotivar, já que costumam diversificar seus focos de interesse num tempo mais curto.O ideal é que possam viver experiências com a linguagem visual diariamente e que as atividades estejam organizadas de modo a contemplar os campos fundamentais para a aprendizagem que já destacamos anteriormente: sentir, fazer e conhecer.
2.5. Metodologia
As tintas utilizadas variam de acordo com o material que vai levar a impressão. Utilizamo-nos de guache para transferência em papel dos desenhos em moldes de plástico, isopor e papelão.
Para a produção de monotipias são utilizados, basicamente, dois métodos: o aditivo e o subtrativo. No procedimento aditivo são feitas interferências com a tinta e outros meios; a imagem é inscrita diretamente sobre diferentes suportes como placa de vidro, acrílico, papéis diversos, acetato, isopor ou materiais como gesso, argila, metal e outros. No procedimento subtrativo, a tinta é aplicada sobre a placa e a imagem é desenvolvida a partir da remoção da mesma com instrumentos diversos como cotonetes, tecidos, dedos, pincéis, palitos ou quaisquer outros que retirem a tinta criando linhas, manchas, borrões, tramas e grafismos. Ao utilizarmos os procedimentos das monotipias logo descobrimos que se abrem múltiplas possibilidades de exploração e criação, as quais não são possíveis com outros meios, sendo assim os alunos experimentaram com a monotipia a criarem suas próprias interpretações em forma de cores, imagens e padrões. Suas características específicas de geração de uma imagem sobre um suporte e sua transferência para outro, especialmente pelo contato, provocam surpresas, em sua maioria satisfatórias, pois nessa transposição invertida são revelados gestos, marcas, cores, densidades e transparências que, de outra maneira, não seriam notados, pois esta é a proposta quando se usa essa técnica é exatamente explorar suas peculiaridades para criar obras exclusivas, não sendo permitido a reprodução fiel do primeiro desenho. 
3. RESULTADOS
3.1. Protótipo inicial
A monotipia além de ser uma arte,é uma atividade manual que auxilia no processo de desenvolvimento da criança, na qual também tornou-se uma brincadeira pelas crianças, e provoca efeitos e técnicas únicas.
O objetivo central é fazer com que a criança compreenda por meio da monotipia, o processo da impressão, utilizando materiais necessários para a realização dessa tarefa, entre elas, letras, papel, plástico, tinta, figuras etc.
Nesta atividade, os materiais utilizados foram: tinta guache, bandejas de isopor, papel e tesoura.
Nesses primeiros modelos elaborados acima, as crianças pintaram os dedos com guache no papel sulfite, e desenharam letras em espaços alternados, com espaçamento entre uma letra, para depois preencherem com palavras que se encaixam na descrição que precisa ser completada e que tenha aquelas letras em sua ordem.
3.2. Protótipo Final
Nestas imagens abaixo, as crianças desenharam letras iguais e iniciais, em forma de linhas, com a finalidade de completarem com palavras que se iniciem com aquela letra.
Nas atividades há uma boa receptividade e engajamento por parte da criança que executou o protótipo, afinal, os materiais são os mais legais para eles. E os resultados os impulsionam para mais desafios e criações. 
Percebe-se também que há uma melhoria entre as crianças por meio dessas atividades, além aperfeiçoar suas técnicas, essas atividades motoras geram uma certa tranquilidade e terapia para conflitos internos e externos da criança, ela consegue criar e elaborar, se esquecendo de suas realidades por certo tempo. 
Cenário ilustrativo, devido a quarentena do Covid-19.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Constantemente, é possível observar nas práticas rotineiras escolares uma preocupação com a construção de letras e palavras do que o próprio ensino da linguagem escrita. Tal distorção parece fugir da compreensão de que a alfabetização na escola deve ser um meio de reproduzir significados, organizar os conceitos aprendidos e de construir e ampliar interações sociais. 
O desenvolvimento do presente trabalho possibilitou a compreensão de que a linguagem escrita, o ensino escolar e o lúdico estão intrinsecamente ligados e os professores precisam atuar como formadores e mediadores de leitura no espaço escolar, constituindo e construindo sentidos e práticas de leitura em todas as disciplinas, já que a leitura de mundo é um processo multidisciplinar.
REFERÊNCIAS
BRASIL. BNCC – Base Nacional Comum Curricular. Ensino Fundamental. 2017 Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc. Acesos em: abr 2020.
CHILVERS, Ian. DICIONÁRIO Oxford de Arte. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001, 2001, p. 358.
LURIA 
VYGOTSKI, L. S. A pré-história da linguagem escrita. In: VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda. 1991.
BARBOSA, Ana Mae. A Imagem no Ensino de Arte. São Paulo: Perspectiva, 1999.
PILLAR, Analice Dutra. Fazendo Artes na Alfabetização – Artes Plásticas e Alfabetização. GEEMPA. Porto Alegre: Editora Kuarup. 1993.

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