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ODONTOGENÉTICA. • Quando um gene possui algum dano no DNA, faz com que a proteína codificada por ele não funcione adequadamente ou não seja gerada. Isso consequentemente irá gerar uma doença. • É ramo da genética que estuda: ➢ Técnicas de analise de DNA: exames que vão avaliar cromossomos e genes. ➢ Técnicas de manipulação do DNA: com a finalidade de tratamento. ❖ TÉCNICAS DE ESTUDO • Surgiu em 1956. • Exame que estuda os cromossomos. • Vai determinar a existência de todos os cromossomos do indivíduo e se estão todos com a morfologia adequada. • Com seu avanço tecnológico nasceu a Hibridização in situ por hibridização. - Coloração dos cromossomos e pode- se destacar (em cores) aqueles que utilizarão no estudo. • Surgiu em 1970. • Técnica que permite a manipulação do DNA e por exemplo, a produção de insulina humana, de organismos transgênicos (animais e plantas) e terapia gênica. • Tem finalidade: produzir copias idênticas de um determinado trecho de DNA. • Se é necessário fazer algo com um determinado gene, como estudar ou encontrar tratamentos mais eficientes. O gene sozinho é muito pequeno e é necessário fazer várias cópias amplificando-o, então de fato se clona um gene para obter várias cópias e a partir disso pode-se estuda-los de forma intensa. • PASSO A PASSO: ➢ Separar o gene que se pretende clonar e retirá-lo da fita de DNA. - Para isso existem as chamadas enzimas de restrição, que é sinônimo de nucleasses e tesouras moleculares. Elas vão cortar as fitas de DNA em sequências específicas. - Essas enzimas de restrição foram descobertas por pesquisadores através das bactérias. Quando eles observaram como a bactéria de defende um vírus viu-se que as bactérias sintetizavam enzimas de restrição para clivar o DNA do vírus. - Essas enzimas são produzidas naturalmente por bactérias, mas para se aplicar no método do DNA recombinantes precisa-se fazê-la sinteticamente. ➢ Enzimas de restrição levam o gene retirado do DNA e vai liga-lo ao plasmídeo recombinando-o. ➢ Essa recombinação é inserida na bactéria e coloca ela em meio propicio para reprodução para que ele seja multiplicado. • Surgiu em 1980. • Serve, assim como a técnica doo DNA recombinante, para multiplicar o gene. • Possibilita Bilhoes de cópias de genes. • É rápida e fácil. • É feita através de um equipamento chamado Termociclador, que faz vários ciclos alterando a temperatura. - Dentro desse equipamento se coloca um tubinho com vários ingredientes e quando ligá-lo haverá uma reação e no fim haverá bilhões de copias do gene. • Componentes do tubo (ingredientes): ➢ DNA molde. ➢ Par de primes (par de duas sequencias que delimitam o gene). ➢ Bases nitrogenadas (DNTPS), que vão compor os genes. ➢ Enzima Taki Polimerase, responsável pela reação. ➢ Íons de magnésio. ➢ Solução tampão que permite um PH ótimo. • O que acontece nos ciclos da PCR: ➢ Temperatura vai subir acima de 98 graus, para que aconteça a separação da dupla-hélice (desnaturação). ➢ Temperatura vai descer até 48 graus e depois subir para 72, para que o par de primer delimite o trecho a ser duplicado (é como se fossem as tesouras). ➢ Temperatura vai de 68 a 72 graus para que a enzima Taki realize sua função, que é formar novas fitas de DNA, a partir dos componentes do PCR. • Cada ciclo promove 4 cópias. • Em 4h ocorrem cerca de 30 ciclos. ❖ TRATAMENTO • É um tipo de tratamento promissor que consiste em pegar um gene defeituoso e torná-lo normal. • Não é feito ainda modo corriqueiro no ser humano, mas é feito em laboratórios e em animais. • Células do paciente são retiradas, normalmente da medula óssea, e com essas células defeituosas será feito uma manipulação. - Um vírus modificado em um laboratório receberá o gene já corrigido, servindo como vetor transportando o DNA correto para dentro do indivíduo. - Quando se coloca a célula defeituosa dentro do vírus, eles vão se misturar e as células vão começar a se reproduzir a partir do DNA trazido pelo vírus, como se estivesse fazendo uma correção. • Células imaturas ou indiferenciadas que tem a capacidade de se auto renovar (gerar cópias de si mesma) e podem se diferenciar em outros tecidos. • Sempre se tem um estoque de células- tronco no organismo. - Em adultos se encontram de forma mais limitada. • Elas estão presentes em diversos tecidos. • Células nervosas por exemplo, não tem muita capacidade de regeneração, então o estoque de células-tronco nesses tecidos é muito pequenas e chega a acabar, enquanto em outros tecidos como pele e sangue que se renovam mais se encontram de forma mais abrangente. • Na boca podem se encontrar em: ➢ POLPA – de dentes decíduos e permanentes (mas mais nos decíduos). ➢ FOLÍCULO DENTÁRIO ➢ PERIODONTO – ligamento periodontal. ➢ PAPILA APICAL DOS DENTES. • São mais indiferenciadas quando estão nos estágios iniciais de formação como mórula e blastocisto. - Depois elas vão amadurecendo e vão se diferenciando. • Muitas doenças que necessitarem de regeneração se beneficiarão desse estudo. • Existe uma hierarquia em relação a esses tipos de células: ➢ TOTIPOTENTE: Após a fertilização existe o zigoto, que é a primeira célula tronco que existe e recebe o nome de totipotente. - Tem a maior capacidade de diferenciação possível. - Capazes de se diferenciarem em anexos embrionários ➢ PLURIPOTENTESE: essa célula começa a se multiplicar e então surgem as pluripotentes. - Não são capazes de se diferenciar em anexos embrionários. ➢ MULTIPOTENTES: Elas continuam se diferenciando até virarem as multipotentes. - Só são capazes de se diferenciar nos tecidos em que elas se encontram. • Além dessa hierarquia as células tronco podem ser classificadas em: ➢ EMBRIONÁRIAS – só existem enquanto o indivíduo é um embrião. - Por terem capacidade de proliferação rápida pode correr o risco de formação de células neoplásicas. ➢ ADULTAS – passam a existir quando nascemos. - São encontradas em tecidos hematopoiéticos, mesenquimais e endoteliais. • Antigamente existia uma grande polemica para lidar com esse estudo e surgiu uma lei que permitiu esse estudo de acordo com as circunstancias: ➢ Células- tronco embrionárias deviam ser de embriões congelados a mais de 3 anos ou inviáveis com consentimento dos genitores. • Célula-tronco do cordão umbilical não serve para curar doenças regenerativas se a mesma for por questões genéticas. • Para que uma célula-tronco doada possa ser utilizada retira-se o núcleo do doador e injeta-se nessa célula o núcleo do paciente, para que ela possa ser implantada no paciente e tenha compatibilidade. - No laboratório quando for colocar o núcleo do paciente na célula doada, pode-se induzir a célula a favorecer uma diferenciação para um certo tipo de tecido especifico, como pele. ❖ CÉLULAS-TRONCO E ODONTOLOGIA • Nos dentes existem células-tronco capazes de se diferenciarem em vários tecidos, porém existe uma restrição em relação aos permanentes. • Nos permanentes se diferenciam em polpa, semento e esmalte. • Nos dentes decíduos, podem se diferenciar além dos tecidos dentários. - São as multipotentes e adultas, mas com grande capacidade de diferenciação. • Outra fonte é o germe do terceiro molar.
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