Buscar

Dietoterapia - Doenças Cardiovasculares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TERAPIA NUTRICIONAL NAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
DOCENTE: NATHALIA MELO
OUTUBRO, 2020
Sugestões de aplicações para apresentações diversas. Além dos 16 slides ao lado, clicando em “novo slide” na Página Inicial, outras opções aparecerão para inclusão e facilitar sua apresentação. 
Marque onde você deseja adicionar o slide: selecione um slide existente no painel Miniaturas, clique no botão Novo Slide e escolha um layout. 
‹#›
INTRODUÇÃO
São mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos). 
As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que as todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças  respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções incluindo a AIDS. 
http://www.cardiometro.com.br/
INTRODUÇÃO
¾ dos óbitos ocorreram em países de baixa e média renda;
Maioria das DCV pode ser prevenida por meio da abordagem de fatores comportamentais de risco – como o uso de tabaco, dietas não saudáveis e obesidade, falta de atividade física e uso nocivo do álcool –, utilizando estratégias para a população em geral.
OPAS e OMS, 2017
INTRODUÇÃO
20% dos óbitos no Brasil, em indivíduos > 30 anos, principalmente no Sudeste e Sul;
FREIRE et al., 2017
Consequência da diminuição das doenças infecciosas agudas associada a maior expectativa de vida populacional, às alterações no em estilo de vida, condições socioeconômicas e fatores genéticos.
FATORES DE RISCO
FREIRE et al., 2017
Tabagismo;
Dislipidemias;
Hipertensão arterial;
Diabetes mellitus;
Obesidade e sobrepeso;
Sedentarismo;
Dieta pobre em vegetais e frutas;
Uso de álcool;
Estresse psicossocial;
Idade acima de 45 anos para homens e 55 anos para mulheres.
5 fatores = Importância da Nutrição
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Compõem um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos e incluem:
Doença coronariana – doença dos vasos sanguíneos que irrigam o músculo cardíaco;
Doença cerebrovascular – doença dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro;
Doença arterial periférica – doença dos vasos sanguíneos que irrigam os membros superiores e inferiores;
Doença cardíaca reumática – danos no músculo do coração e válvulas cardíacas devido à febre reumática, causada por bactérias estreptocócicas;
Cardiopatia congênita – malformações na estrutura do coração existentes desde o momento do nascimento;
Trombose venosa profunda e embolia pulmonar – coágulos sanguíneos nas veias das pernas, que podem se desalojar e se mover para o coração e pulmões.
OPAS e OMS, 2017
SUMÁRIO
Principais Doenças Cardiovasculares:
1) Aterosclerose e Doença Arterial Coronariana 
2) Doença Arterial Periférica
3) Hipertensão Arterial Sistêmica
4) Insuficiência Cardíaca Congestiva
5) Transplante Cardíaco
ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
CONCEITOS:
Ateroma: Depósito de lipídio na superfície interna das artérias.
Aterogênese: Formação das placas ateroscleróticas.
Aterosclerose: Doença inflamatória crônica de origem multifatorial, que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
1º) Estreitamento e perda da elasticidade da parede do vaso devido ao depósito de gordura;
2º) Resposta fagocitária no vaso leva a formação de placa de gordura endurecida;
3º) Interação entre os macrófagos e colesterol leva a formação de células espumosas brancas que, ao passar do tempo, se transformam em estrias gordurosas no interior dos vasos;
4º) Essas estrias se calcificam, formando depósitos rígidos de gordura cobertos por fibrina. 
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
Produção de enzimas que auxiliam na remodelação do vaso para compensar a redução do fluxo sanguíneo
Aneurisma
Trombo
Infarto
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
Aterosclerose
Função endotelial diminuída
ANGINA PECTORIS
MORTE SÚBITA
INFARTO DO MIOCÁRDIO
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
OBSTRUÇÃO DA ARTÉRIA CORONÁRIA
ATEROSCLEROSE E OUTRAS DOENÇAS
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
ANGINA PECTORIS: Dor torácica causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração. 
- ESTÁVEL: Geralmente ocorre ao esforço e a dor desaparece ao repouso.
- INSTÁVEL: Surge de repente e não desaparece ao repouso, podendo ser sinal de ataque cardíaco.
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO(IAM): Necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária.
ATEROSCLEROSE E DISLIPIDEMIA
DISLIPIDEMIA: ALTERAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO SANGUÍNEO QUE REPERCUTE NO AUMENTO DO RISCO DE ATEROSCLEROSE
Comumente está associada ao aumento do LDL e redução do HDL;
Medidas bioquímicas importantes: Lipoproteínas, Colesterol total e Triglicerídeos.
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
ATEROSCLEROSE E DISLIPIDEMIA
Como os lipídios são insolúveis em água, na corrente sanguínea circulam ligados a moléculas de proteína, originando as lipoproteínas;
As lipoproteínas variam em tamanho, densidade e composição a depender do conteúdo de colesterol, triglicerídeos, fosfolipídios e proteínas;
Seu papel fisiológico inclui o transporte dos lipídios para as células (fornecimento de energia, armazenamento	ou	utilização como	substrato para a síntese de outros compostos)
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
ATEROSCLEROSE E DISLIPIDEMIA
A mensuração do colesterol total	capta	o colesterol contido em todas as frações de lipoproteínas: 60% a 70% são transportados no LDL, 20% a 30% no HDL e 10% a 15% no VLDL;
Os quilomícrons e remanescentes de VLDL são as lipoproteínas mais ricas em triglicerídeos e possuem alto poder aterogênico por ativar plaquetas, a cascata de coagulação induzir a formação de coágulos. 
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
LIPOPROTEÍNAS
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
FORMAÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
DISLIPIDEMIA
Primária: Relacionada a predisposição genética;
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
DISLIPIDEMIA
Secundária: Relacionada ao uso de medicamentos, estilo de vida e comorbidades clinicas preexistentes.
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
DIAGNÓSTICO CLÍNICO DA ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
TESTES NÃO INVASIVOS: Eletrocardiograma/ Teste ergométrico/ Cintilografia do miocárdio/Ecocardiografia.
TESTES INVASIVOS: Bioquímica/ Ressonância Magnética/ Tomografia/ Angiografia (Cateterismo cardíaco): Injeção de contraste nas artérias para obtenção de imagens radiográficas do coração. 
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA DA DISLIPIDEMIA 
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
MARCADORES INFLAMATÓRIOS
FIBRINOGÊNIO:
Preditor independente para o risco da doença arterial;
Pode estarenvolvido no processo de aterogênese ou atua como marcador da lesão vascular;
PROTEÍNA C REATIVA:
Sintetizada no fígado em resposta a inflamação aguda;
Mostra-se elevada em indivíduos com doença arterial independente de outros fatores, porém não é fator de risco cardíaco exclusivamente;
Tem sido encontrada no ateroma, sendo considerada tanto um fator de risco (grave = >2mg/L) como agente causal para aterotrombose. 
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
MARCADORES INFLAMATÓRIOS
HOMOCISTEÍNA:
Aminoácido metabólico da metionina, considerado um importante fator de risco para doença arterial;
Quando em concentrações totais elevadas, se relaciona, independentemente, com aumento das chances de Acidente vascular encefálico, principalmente em jovens. 
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
A redução dos fatores de risco diminui a incidência de doença arterial coronariana em indivíduos de todas as idades.
Cerca de ¼ do declínio da doença arterial coronariana é atribuível a um melhor tratamento e mais da metade é decorrente da redução dos fatores de risco.
Muitos eventos coronarianos poderiam ser evitados com a adoção de um estilo de vida saudável (alimentação saudável, exercícios regulares, controle do peso e abstenção do fumo) e a adesão ao tratamento farmacológico da hipertensão arterial sistêmica e das condições lipídicas.
Estudo de Framingham!!!! 
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
ESTUDO DE FRAMINGHAM
CLASSIFICAÇÃO
< 10% = BAIXO RISCO 
(Acompanhamento anual)
10-20% = RISCO INTERMEDIÁRIO (Acompanhamento semestral)
>20% = RISCO ELEVADO
 (Acompanhamento trimestral)
RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS E DE ESTILO DE VIDA
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2018.
ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS ATRELADAS A ATEROSCLEROSE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
A dieta é a causa ambiental predominante de aterosclerose e a modificação do hábito alimentar de forma adequada pode reduzir o risco de doença arterial coronariana.	
Alterações nutricionais comuns nos pacientes:
Ingestão excessiva de calorias e gorduras (saturadas); Ingestão inadequada de vitaminas, minerais e substâncias bioativas; Consumo excessivo de bebida alcóolica; Déficit de conhecimento relacionado com alimentos e nutrição; Escolhas alimentares impróprias; Adesão limitada às recomendações relacionadas com a nutrição; Obesidade ou sobrepeso. 
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
A intervenção dietética atua como estratégia primária no tratamento da aterosclerose e doença coronariana;
A complexidade das mudanças e a motivação do paciente é que irão ditar quantas consultas serão necessárias para que a adesão do paciente seja bem sucedida;
As intervenções nutricionais são tentadas antes do tratamento farmacológico e mantidas durante o mesmo para aumentar a eficácia dos medicamentos.
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017/2019
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Evidências atuais não recomendam a restrição ou ditam valores de corte para o colesterol alimentar, já que novos estudos mostraram pouca relação entre colesterol alimentar e risco cardiovascular.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
Para a Hipertrigliceridemia primária grave (GENÉTICA): redução importante da gordura na dieta, que deve atingir, no máximo, 10% do valor calórico total.
Na Hipertrigliceridemia primária moderada: recomendam-se aproximadamente 25 a 35% das calorias na forma de gorduras e controle da ingestão de açúcares.
Para a perda de peso, um déficit de 500 – 1000kcal/dia pode resultar na redução de 20% dos TG totais;
 Recomenda-se o consumo máximo de 5% do VET da dieta na forma de açucares de adição (sacarose e o xarope de milho);
 O consumo de ômega 3 proveniente de fontes animais fornece os ácidos graxos EPA e DHA, onde 500 mg de EPA + DHA/dia está relacionado à redução de 39% do risco de DCV fatal e de 46% do risco de DAC fatal.
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO E NUTRIENTES ESSENCIAIS
A suplementação de ômega 3 (EPA e DHA), entre 2 a 4 g ao dia, pode reduzir a concentração plasmática de TG em até 25 - 30%.
O consumo de 2 g de fitoesterois ao dia reduz em cerca de 10% o LDL-c, com diminuições maiores quando associado a uma dieta pobre em gorduras saturadas;
O consumo diário de 1-2 porções de alimentos fonte de proteína de soja, totalizando 15 a 30 g de proteína, está associado à redução de 5% de LDL-c, ao aumento de 3% de HDL-c e à redução de 11% na concentração de TG;
A ingestão recomendada mínima de fibras por dia é de 25 g, a fim de proteger contra DCV;
 Doses de 7 a 15 g ao dia de psyllium estão associadas com uma redução de 5,7% a 20,2% de LDL-c e redução de 2 a 14,8% de CT. 
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO E NUTRIENTES ESSENCIAIS
 O consumo do farelo de aveia, onde se encontra a maior concentração de betaglucanas (mínimo 3g/dia), esta a associado com redução de 5,3 a 5,6% do LDL-c;
NÃO há evidência científica que reforce a utilização de probióticos no tratamento da dislipidemia. 
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017
CONCLUSÃO
Doença crônica e silenciosa, que pode ter inicio desde o início da vida;
Associada a fatores genéticos e ambientais, onde a alimentação tem papel importante na sua prevenção/ desenvolvimento/ tratamento;
A modificação do hábito alimentar aparece como estratégia primária de tratamento, devendo ser instituída o mais precocemente possível, respeitando-se as particularidades de cada paciente.
Os requerimentos nutricionais dos indivíduos devem estar de acordo com seu diagnóstico nutricional, favorecendo uma melhor qualidade de vida e prognóstico clínico.
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
É semelhante a doença arterial coronariana, diferindo apenas em relação ao tipo de artéria e região afetada.
90% dos casos estão associados a aterosclerose;
Caracteriza-se por uma doença de natureza obstrutiva do lúmen arterial, que resulta em um déficit de fluxo sanguíneo aos tecidos periféricos, tendo como consequência a isquemia, gangrena e amputação.
American Heart Association, 2011. VAZ, C. et al, 2013.
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
Afeta 3 – 10% da população, aumentando para 15-20% na população idosa;
Constitui importante fator de risco de mortalidade por doença cardiovascular
FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
Ausência de prática regular de atividade física;
Hipertensão Arterial Sistêmica;
Hipercolesterolemia;
Histórico familiar de Angina;
Histórico clínico de infarto agudo do miocárdio/ AVC/ Aneurisma de aorta abdominal.
American Heart Association, 2011. VAZ, C. et al, 2013.
POPULAÇÃO DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
Tabagistas
Diabéticos
Obesos
Hipertensos 
Aumento da probabilidade de lesões na camada intima dos vasos
American Heart Association, 2011. VAZ, C. et al, 2013.
MANIFETAÇÕES DA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
Dor nas pernas ao caminhar, que melhora com o cessar do esforço;
Sensação de dormência ou fraqueza nas pernas;
Feridas que não cicatrizam;
Dor nos pés ou dedos durante repouso e coloração escura ou azulada nas extremidades.
Os sintomas vão se agravando ao passar do tempo devido a redução do fornecimento de oxigênio aos tecidos
American Heart Association, 2011.VAZ, C. et al, 2013.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CLÍNICO DA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
Exames de imagem (Ultrasson com doppler/ Angiotomografia/ Angioressonância/ Arteriografia) + anamnese e exame físico do paciente.
O tratamento vai depender da extensão e gravidade da lesão, mas tem inicio com a modificação do estilo de vida (modificação do hábito alimentar + prática de exercício regular);
Também faz-se uso de tratamento farmacológico e/ou cirúrgico.
American Heart Association, 2011. VAZ, C. et al, 2013.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE, 2017/2019
CONCLUSÃO
Doença de etiologia multifatorial que, se não prevenida ou tratada, pode levar a incapacitação do indivíduo;
A alimentação se torna de extrema importância por minimizar o risco de novas áreas obstruídas, assim como por auxiliar no processo de cicatrização de feridas e de áreas amputadas.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
PRESSÃO ARTERIAL
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140, para a PAS, e/ou ≥ 90 mmHg, para a PAD.
Pré-hipertensão: condição caracterizada por PA sistólica (PAS) entre 121 e 139 e/ou PA diastólica (PAD) entre 81 e 89 mmHg.
Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco (dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito);
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Mantém associação independente com eventos como morte súbita, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica.
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
VIGITEL, 2019
BRASIL: Prevalência de 24,5%, sendo maior entre mulheres (27,3%) do que entre homens (21,2%). Em ambos os sexos, essa frequência aumentou com a idade e diminuiu com a elevação da escolaridade;
Atinge mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular;ª
RECIFE: 2ª cidade com mais hipertensos (28,4%)
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
CLASSIFICAÇÃO:
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
IDADE: Mais prevalente em idosos;
SEXO E ETNIA: Mais prevalente em homens e negros;
EXCESSO DE PESO: IMC maior que 25kg/m²;
INGESTÃO DE SAL: Consumo diário em torno de 11,4g de sódio/dia/pessoa, no Brasil;
INGESTÃO ALCOOLICA: Mulher com ingestão > 30g etanol/dia e Homem > 31g etanol/dia;
SEDENTARISMO: < 150 minutos semanais de atividade física (laser, trabalho, deslocamento);
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
FATORES SOCIOECONÔMICOS: Menor escolaridade – maiores níveis de hipertensão;
GENÉTICA
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR NO HIPERTENSO
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E FATORES DE RISCO ADICIONAIS
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
PLANO DE ENFRENTAMENTO DCNT 2012- 2022
Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% /ano;
Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes;
Deter o crescimento da obesidade em adultos;
Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool;
Aumentar a prevalência de atividade física no laser;
Aumentar o consumo de frutas e hortaliças;
Reduzir o consumo médio de sal;
Reduzir a prevalência de tabagismo em adultos.
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
 TERAPIA CLÍNICA ANTI-HIPERTENSIVA
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
META DE PRESSÃO ARTERIAL PARA PARA HIPERTENSOS APÓS INICIO DA TERAPIA CLINICA
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
METAS DIETOTERÁPICAS PARA HIPERTENSOS
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
METAS DIETOTERÁPICAS PARA HIPERTENSOS
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
METAS DIETOTERÁPICAS PARA HIPERTENSOS
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
Os efeitos de diferentes e apropriadas alterações ao nível do estilo de vida na PA podem atrasar e, de forma segura e apropriada, prevenir o aparecimento da HAS em indivíduos normotensos
Assim como, pode prevenir a terapêutica medicamentosa em doentes hipertensos grau 1 (ou ainda contribuir para a diminuição da PA em hipertensos com terapêutica medicamentosa já instituída, com a subsequente redução do número e dose de fármacos anti-hipertensores)
METAS DIETOTERÁPICAS PARA HIPERTENSOS
Consumo de sódio de 2g/dia (5g de cloreto de sódio/dia);
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
Restrição de Sódio
O excesso de sódio eleva, inicialmente a PA por aumento da volemia e, consequentemente do débito cardíaco;
Posteriormente, por mecanismo de autorregulação, há aumento da resistência vascular periférica – Níveis de PA elevados;
A palatabilidade das dietas hipossódicas é um fator de má aceitação!
Deve-se orientar opções naturais de temperos (alho, cebola, orégano, limão, coentro, etc). 
Adicionado no preparo, 5%
Adicionado na mesa, 6%
Intrínseco nos alimentos, 12%
Alimentos Processados 77%
FONTES DE SÓDIO DA DIETA
METAS DIETOTERÁPICAS PARA HIPERTENSOS
A ingestão ≥ 2g/dia de EPA+DHA reduz a PA e doses menores (1 a 2 g/dia) reduzem apenas a PAS;
A ingestão de fibras promove discreta diminuição da PA, destacando-se o beta glucano proveniente do farelo aveia (fibras = 25-30g/dia);
O consumo de diferentes tipos de castanha foi eficiente em diminuir a PA, porém não há uma dose diária recomendada;
 O leite, pobre em gordura, contém vários componentes como cálcio, potássio e peptídeos bioativos que podem diminuir a PA;
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
METAS DIETOTERÁPICAS PARA HIPERTENSOS
 Discreta diminuição da PA tem sido relatada com a suplementação de várias formas do alho (alicina, encontrada no alho cru, e a s-alil-cisteína, encontrada no alho processado -5G/DIA;
 O consumo de café em doses habituais, baixas a moderadas, não está associado com maior incidência de hipertensão nem com elevação da pressão arterial; 
O chocolate 70% de cacau pode promover discreta redução da PA, devido às altas concentrações de polifenóis;
7º DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2016
CONCLUSÃO
O hábito alimentar exerce importante influência sobre a prevenção/desenvolvimento/tratamento da HAS;
A modificação de estilo de vida, para que seja duradoura, deve atingir e suprir as necessidades nutricionais do indivíduo, assim como deve ser adotada por todos no ambiente do lar;
A educação nutricional contínua é uma ferramenta essencial para o sucesso da dietoterapia.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
Síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear o sangue de forma a atender as necessidades tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento, resultando em sinais de baixo débito cardíaco e/ou congestão pulmonar ou sistêmica, em repouso ou aos esforços;
Pode ser causada por alterações estruturais ou funcionais cardíacas;
Subdividida em Insuficiência Cardíaca Congestiva Crônica (natureza progressiva e persistente da doença) e Insuficiência Cardíaca Congestiva Aguda (alterações rápidas ou graduais, que resultam em necessidade de intervenção terapêutica urgente);
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
ETIOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
A IC pode ser determinada de acordo com a fração de ejeção (preservada, intermediáriae reduzida), a gravidade dos sintomas (classificação funcional da New York Heart Association − NYHA) e o tempo e progressão da doença (diferentes estágios);
Convencionou-se definir os pacientes com IC de acordo com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE).
 FEVE normal (≥ 50%), denominada IC com fração de ejeção preservada (ICFEp), e aqueles com FEVE reduzida (< 40%).
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
A sobrevida após 5 anos de diagnóstico pode ser de apenas 35%, com prevalência que aumenta conforme a faixa etária;
A doença reumática e a doença de chagas, embora menos relevantes do que no passado, continuam presentes, gerando quadros graves. A doença de chagas está relacionada ao atendimento ambulatorial de até 21% de portadores de IC;
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
SINTOMATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
DIAGNÓSTICO CLÍNICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
EXAME DE IMAGEM: Ecocardiograma transtorácico/ Ventriculografia radioscópica/ Ressonância magnética/ Tomografia;
MARCADORES BIOQUIMICOS: Peptideos natriuréticos (BNP e NT-proBNP)
DIAGNÓSTICO CLÍNICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
PREVENÇÃO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
Prevenção para o estagio A
Envolvimento da intervenção nutricional
Prevenção do estagio B: Tratamento medicamentoso
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
PROGRAMAS DE CUIDADO MULTIPROFISSIONAL;
RESTRIÇÃO DE SÓDIO;
RESTRIÇÃO HÍDRICA;
DIETA E PERDA PONDERAL;
ABSTENÇÃO DO FUMO E ALCOOL;
VACINAÇÃO;
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR;
ATIVIDADE LABORAL;
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO FAMILIAR.
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
RESTRIÇÃO DE SÓDIO:
O consumo excessivo de sódio e o de fluidos associa-se ao agravamento da hipervolemia, constituindo fator de descompensação e risco de hospitalização em pacientes com IC crônica sintomática;
A restrição excessiva de sódio (< 5 g de sal por dia), em comparação com dieta com teor normal de sódio (~ 7 g de sal por dia), pode associar-se a efeitos deletérios nos pacientes com IC crônica, incluindo exacerbação da ativação neuro-hormonal, maior número de hospitalização, maior mortalidade e redução da aceitação alimentar;
RECOMENDAÇÃO: Evitar a ingesta excessiva de sódio ( >7g de cloreto de sódio/dia) para todos pacientes com IC crônica.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
RESTRIÇÃO HÍDRICA:
A ingesta liberal de fluidos não exerceu efeito desfavorável sobre hospitalizações ou mortalidade nos pacientes com IC;
Não há recomendações específicas e detalhadas na literatura sobre o emprego de restrição hídrica em pacientes com IC crônica, dessa forma, cada caso deve ser avaliado individualmente.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
DIETA E PERDA PONDERAL:
A obesidade e a sua duração têm correlação com desenvolvimento de remodelamento e queda da função sistólica ventricular esquerda, potencialmente reversíveis com a perda de peso;
 Em indivíduos com risco de desenvolver IC, deve-se buscar a manutenção de peso adequado por dieta saudável;
Na coexistência de IC e obesidade mórbida (IMC > 40 kg/m2) é preciso almejar redução de peso; 
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
DIETA E PERDA PONDERAL:
Máxima mortalidade ocorre em pacientes com caquexia (IMC < 20 kg/m²), mortalidade mais baixa nos pacientes com IMC nas faixas do normal, sobrepeso e obesidade leve (entre 20 e 35 kg/m²) e aumento da mortalidade quando o IMC >35 kg/m².
ÔMEGA 3 E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIENCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA, 2018
Pequeno benefício do emprego de ácidos graxos poli-insaturados n-3 (1g/dia), que estão relacionados a redução na mortalidade e no desfecho combinado de morte ou hospitalização por causa cardiovascular;
CONCLUSÃO
Doença multifatorial que pode levar ao hipercatabolismo, comprometendo o estado nutricional do indivíduo, repercutindo em piora do prognóstico clínico e qualidade de vida;
Atenção especial deve ser dada a alimentação, com objetivo de minimizar perdas nutricionais e favorecer a ingestão alimentar conforme tolerância. 
TRANPLANTE CARDÍACO
TRANSPLANTE CARDÍACO
3º DIRETRIZ BRASILEIRA DE ITRANSPLANTE CARDÍACO, 2018
É a opção terapêutica considerada em pacientes com IC avançada e refratária ao tratamento otimizado, de acordo com diretrizes nacionais e internacionais e com estimativa em pacientes de prognóstico adverso;
TRANSPLANTE CARDÍACO
3º DIRETRIZ BRASILEIRA DE ITRANSPLANTE CARDÍACO, 2018
AVALIAÇÃO DO CANDIDATO AO TRANSPLANTE CARDÍACO
3º DIRETRIZ BRASILEIRA DE ITRANSPLANTE CARDÍACO, 2018
AVALIAÇÃO DO CANDIDATO AO TRANSPLANTE CARDÍACO
3º DIRETRIZ BRASILEIRA DE ITRANSPLANTE CARDÍACO, 2018
OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL NO CANDIDATO A TRANSPLANTE CARDÍACO
3º DIRETRIZ BRASILEIRA DE ITRANSPLANTE CARDÍACO, 2018
Favorecer a manutenção ou recuperação do estado nutricional;
Minimizar perdas nutricionais;
Favorecer o balanço nitrogenado positivo;
Auxiliar no processo de cicatrização;
Minimizar o tempo de antibioticoterapia;
Auxiliar no controle das complicações decorrentes do uso de imunossupressão;
Minimizar as repercussões do processo inflamatório;
Melhorar a qualidade de vida do paciente, conforme sua tolerância.
TERAPIA NUTRICIONAL DO CANDIDATO A TRANSPLANTE CARDÍACO
3º DIRETRIZ BRASILEIRA DE ITRANSPLANTE CARDÍACO, 2018
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE PORTADORES DE DOENÇA CARDIOVASCULAR
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO CARDIOPATA
ANTROPOMETRIA;
BIOQUIMICA;
EXAME FÍSICO;
ANAMNESE ALIMENTAR.
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADO
ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS E POSTERIOR ORIENTAÇÃO DIETÉTICA
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
PADRÕES DIETÉTICOS RECOMENDADOS PARA PORTADORES DE DOENÇA CARDIOVASCULAR
DIETA DASH 
(Dietary Approach to Stop Hypertension)
Um alto grau de adesão à dieta DASH reduziu em 14%	 o desenvolvimento de HA e potencializa os efeitos de orientação para emagrecimento
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
DIETA DASH
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
PIRÂMIDE ALIMENTAR DA DIETA DASH
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
DIETA DASH vs DIETA HABITUAL (2000KCAL)
	Nutriente	Dieta comum	DASH
	Gordura total(%)	37	27
	Gordura saturada (%)	16	6
	Gord. Monosaturada(%)	13	13
	Gord. Polinsaturada (%)	8	8
	Relação poli/saturada	0,5	1,35
	Colesterol (mg)	300	150
	Carboidrato(%)	48	55
	Proteina(%)	15	18
	Potassio (mg)	1700	4700
	Magnésio (mg)	165	500
	Cálcio (mg)	450	1240
	Fibras(g)	9	31
	Sódio(mg)	2000	2000
DIETA DO MEDITERRÂNEO
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013. 
PIRÂMIDE ALIMENTAR DIETA DO MEDITERRÂNEO
MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S., RAYMOND, J.L. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2013.CONCLUSÃO

Continue navegando