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Prótese EAD - articuladores 31-03 Função do articulador: transportar a fase clinica para um aparelho. Com isso consegue trabalhar e realizar grande parte dos movimentos da boca com o articulador. A função é representar a ATM. São aparelhos mecânicos que representam as articulações temporomandibulares, e reproduzem as relações estáticas (ex: quando a boca tá fechada) e dinâmicas entre os dentes superiores e inferiores. Finalidades: →Diagnóstico: cirurgia, prótese, ortodontia; Faço uma moldagem, monto o caso no articulador, faço todos os movimentos que eu vi que é possível de fazer e com isso eu consigo fechar um diagnostico (junto com radiografias e etc); →Planejamento: enceramento diagnostico; a partir daquele diagnostico eu tenho um planejamento. O enceramento diagnostico é quando, por ex, o paciente tem dentes e quer melhorar a estéticas deles, o primeiro passo é colocar o modelo no articulador e a partir disso eu faço o enceramento com cera simulando o tratamento. Com essa simulação consigo ver como vai ficar o resultado na boca do paciente. Até com esse enceramento eu faço os provisórios. Depois disso vou pra boca do paciente realizar o tratamento efetivo. →Tratamento: próteses, aparelhos oclusais, analise oclusal e guias cirúrgicos; fiz o diagnóstico, planejei e aí farei o tratamento. Em 1955, Stuart criou o articulador totalmente ajustável (ATA) e o semi (ASA) Classificação: →Articuladores não-ajustáveis: não consegue fazer nada com ele, o único movimento que faz é abaixar e levantar. Tem o verticulador e o charneira: não reproduz o eixo para mostrar os movimentos. Para prótese total jamais usar. →Articuladores com trajetória condilar fixa: onde tem a articulação e o côndilo, entre os dois tem uma trajetória. Também não permite fazer os movimentos. →Articuladores semi-ajustáveis: reproduz PARCIALMENTE os movimentos mandibulares; Avaliação da oclusão fora da boca; Reproduz o movimento inicial e final e é isso que precisamos; Determinação da guia condilar (inclinação da aleta com relação ao plano horizontal). Ângulo de Bennett (regulagem de uma aleta que tem em cima em que ela vai para direita e esquerda), distancia intercondilar (seria a distancia de um côndilo ao outro, nosso articulador não tem isso); Determinação do eixo terminal de rotação (determina através do arco facial onde é o eixo terminal de rotação em que o côndilo executa o ultimo movimento de fechamento, abertura ou lateralidade da minha mandíbula). O que usamos é o A7 plus e o protético usa o A7 fix. →Articuladores totalmente ajustáveis: reproduz movimentos mandibulares; Avaliação de oclusão fora boca; Determinação da guia condilar, ângulo de Bennet, distancia intercondilar; Determinação do eixo terminal de rotação. Complexidade na montagem; Custo; Tempo. Ele é excelente, é mais usado para pesquisas. →Articuladores de fossa individualizada: “imagem que nós temos scanners e impressoras 3D, imaginem que eu faço uma tomografia e isso vira um arquivo em 3D que é editável. O que eu faço nesse arquivo? Recorto a região da ATM e imprimo as duas ATM um pouco menor que uma caixa de fosforo, esse impressão você encaixa no articulador.” Qual a vantagem disso? Eu levo qualquer acidente que tenha nessa articulação, e consigo realizar os movimentos. SUB-CLASSIFICAÇÃO: localização das esferas condilares Será de acordo com onde estão os côndilos do meu articulador →Arcon: apresentam a cavidade articular no ramo superior e os dispositivos condilares no ramo inferior. →Não-arcon: apresentam a cavidade articular no ramo inferior e os dispositivos condilares no ramo superior. Só muda a classificação, os dois tem mesma vantagens, são ótimos. Partes do articulador: Caixa condilar: tem dois parafusos, um vai servir para inclinação (em graus) do guia condilar (30°) em relação ao plano horizontal. E o outro serve para regulagem da esquerda e direita do ângulo de Bennett (15°). Os 30 e 15° que usamos é uma média universal. Sempre usar assim. Poste condilar: equivale ao côndilo na articulação humana. Cabeça pequena colocamos no 1, cabeça média no 2 e grande no 3 (ou seja, vai do tamanho da distancia intercondilar). Mesa incisal: corresponde aos movimentos dos dentes anteriores Pino incisal: tem um “risco” que dá a volta completa, corresponde ao zero. ARCO FACIAL: Transfere para o articulador efetivamente a condição clinica: →distância dos dentes superiores em relação ao eixo terminal de rotação; →distância intercondilar; →inclinação do plano oclusal superior; →relação do ângulo formado entre o plano oclusal e o plano de Frankfurt. Resumindo: qual a função do arco facial? Transferir tridimensionalmente a posição espacial da minha maxila em relação ao eixo terminal de rotação, dos dois lados. Monta sempre o arco superior primeiro. Tipos de arco facial: →Arco facial arbitrário simples: é o que usamos. →Arco facial cinemático: vantagem é que é um arco que consegue marcar os movimentos que a mandíbula faz. →Pantógrafo: manda pra um software e vira tudo virtual. Componentes do arco facial: →Haste horizontal (vai de um meato acústico ao outro); →Regulagem da distância intercondilar (1,2 ou 3), o nosso não tem →Olivas: vão dentro do meato acustico →Garfo: onde vai colocar na maxila do paciente →Relator násio: tem a função de estabilizar o arco facial quando estiver na face do paciente; →Junta universal: tem uma haste vertical e uma horizontal, vai ser posicionado o garfo e vai o conjunto para a boca do paciente. Planos de referência: →Plano de Camper: vai da parte superior do trágus (pório) até a asa do nariz. É importante pois é paralelo ao plano oclusal, em PT não temos o plano oclusal, mas temos o plano de camper. Ele tem uma relação angular com o plano de Frankfurt. →Plano oclusal: é paralelo ao plano de camper. Passa por todos os dentes. →Plano horizontal ou de Frankfurt: vai da parte superior do trágus até a tangente inferior da órbita (FORAME INFRAORBITARIO). É paralelo ao solo. Estará paralelo ao plano superior do articulador. OBS da vídeo chamada: →O plano de cera superior será posicionado com o arco facial, colocado com o garfo →O inferior, depois de ajustado na boca do paciente, vamos fixar o superior e o inferior com o grampo, coloca no articulador e vira de cabeça para baixo no articulador. Tira o grampo, quando tira vira o articulador de novo vai estar montado certinho. →Uma das funções do guia condilar é proteger os dentes anteriores. →A mesa incisal é fixa, serve para dar movimento aos dentes anteriores. →A charneira só usar se for fazer, por ex, 1 premolar que não tenha chave de oclusao importante.
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