Buscar

Prévia do material em texto

80
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
JOSÉ EDUARDO SALGADO – RA 1754336
PROCEDIMENTOS PREVENCIONISTA NA EMPRESA CONSÓRCIO ALINFRA: Meio Ambiente e Gestão de Resíduos, Saúde Ocupacional e Comunicação e Treinamento.
PRAIA GRANDE
2020
JOSÉ EDUARDO SALGADO – RA 1754336
PROCEDIMENTOS PREVENCIONISTA NA EMPRESA CONSÓRCIO ALINFRA: Meio Ambiente e Gestão de Resíduos, Saúde Ocupacional e Comunicação e Treinamento.
Projeto Integrado Multidisciplinar XI para a obtenção do título de graduação de Tecnólogo em Segurança do Trabalho apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Orientadora: Profª. Carla Domenico.
PRAIA GRANDE
2020
JOSÉ EDUARDO SALGADO – RA 1754336
PROCEDIMENTOS PREVENCIONISTA NA EMPRESA CONSÓRCIO ALINFRA: Meio Ambiente e Gestão de Resíduos, Saúde Ocupacional e Comunicação e Treinamento.
Projeto Integrado Multidisciplinar XI para a obtenção do título de graduação de Tecnólogo em Segurança do Trabalho apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Aprovado em:
EXAMINADOR
________________________________
Professor Rogério Traballi
RESUMO
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar XI (PIM XI) está sendo realizado na Empresa “Consórcio Jofege/Enotec – III Etapa Tiete” do ramo da Construção Civil com CNAE 42.22-7-01 construção de rede de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas, exceto obras de irrigação. Com sede na Cidade de Itatiba/SP na Av. Pedro Mascagni nº 659 - bairro Jardim Galeto – CEP 13.253-140. E vem discorrer e apresentar informações relevantes de pesquisa bibliográfica e de compilação de documentos da Empresa sobre as disciplinas de Meio Ambiente e Gestão de Resíduos, Saúde ocupacional e Comunicação e Treinamento, tendo como intuito demonstrar de forma clara e em linguagem de fácil alcance, o funcionamento da Empresa. As informações aqui descritas poderão ser desenvolvidas e implantadas pela empresa em seus ambientes de trabalho para analisar os resultados finais e de que forma deve-se controlar ou intervir no ambiente, a fim de se preservar a saúde e garantir a segurança física e mental do colaborador. Também observar se as informações a conscientização e os treinamentos aplicados conseguem alterar atos e condições inseguras e inadequadas na rotina laboral e assim contribuir para melhorar a qualidade nos ambientes de trabalho e consequentemente a qualidade de vida dos trabalhadores. Inserir também neste contexto as doenças decorrentes dos riscos laborais, os cuidados adotados, os meios de contaminação, a relação do ambiente com a saúde do trabalhador e a forma de controle ou eliminação dos mesmos. Este projeto poderá permitir, ainda, reduzir falhas operacionais, promover melhoria de desempenho e integrar todos os setores organizacionais, podendo ser uma excelente ferramenta para o melhor entendimento dos processos e a eliminação ou simplificação dos que necessitam de mudanças.
Palavras-chaves: Disciplina, Informações. Ambiente, Integrar.
	
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.	7
2 METODOLOGIA.	7
3 HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO.	8
3.1 Meio Ambiente e Gestão de Resíduos.	10
3.2 Saúde Ocupacional.	13
3.3 Comunicação e Treinamento.	16
4 CONDIÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA O EMPREENDIMENTO.	24
5 OBJETIVOS.	25
6 RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS DO SISTEMA E AS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SEGURANÇA.	25
6.1 Diretória.	26
6.2 Gerência da Obra.	27
6.3 Coordenador de Segurança.	27
6.4 Equipe de Segurança do Trabalho.	28
6.5 Coordenador de Meio Ambiente.	28
6.6 Equipe de Meio Ambiente.	29
6.7 Coordenador de Comunicação.	30
6.8 Equipe de Comunicação.	30
6.9 Mestre de Obras.	31
6.10 Encarregado de Frente de Serviço.	31
6.11 Colaboradores.	32
7 GESTÃO AMBIENTAL E DE RESÍDUOS.	32
7.1 Aspectos Ambientais e Gestão de Resíduos.	33
7.1.1 Canteiro de Obras.	34
7.1.2 Frentes de Trabalhos em Canteiro de Obras.	34
8 GESTÃO DE COMUNICAÇÃO.	36
8.1 Formas de Abordagens.	36
8.2 Vistoria de Imóvel.	37
8.3 Ferramentas Utilizadas.	37
8.4 Monitoramento da Equipe – Comunicação e Vistoria.	38
8.5 Dificuldades e Impactos Junto a População.	39
9 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SEESMT.	39
9.1 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.	40
10 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS – PPRA.	40
11 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO.	41
11.1 Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP	41
12 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT.	42
12.1 Projeto de Execução das Proteções Coletivas	42
12.1.1 Cones.	43
12.1.2 Cavaletes.	44
12.1.3 Projetos de Placas de Sinalização Viária.	44
12.1.4 Sinal PARE portátil.	48
12.1.5 Tapume e balde com iluminação.	49
12.1.6 Fita Zebrada e Tela de Proteção.	49
12.1.7 Sinalização Viária e Disposição dos Equipamentos de Sinalização.	51
13 CONTROLE DE RISCO.	57
14 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.	59
14 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC.	59
15 ANÁLISE PRÉVIA.	65
15.1 Início.	65
15.2 Remediação.	66
16 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.	67
16.1 Transporte de Materiais, Equipamentos e Colaboradores.	67
16.2 Armazenagem e Estocagem de Materiais em Canteiro de Obra, Frente de Trabalho ou Local de Serviço.	68
16.3 Resíduos Líquidos, Sólidos e Gasosos, Lixo e Entulhos.	69
16.4 Trabalhos em Áreas Contaminadas.	69
16.5 Trabalhos Subterrâneos / Espaços Confinados	70
16.6 Treinamentos.	70
17 PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA.	72
17.1 Atuação Básica para Combate a Princípio de Incêndio.	74
17.2 Atuação Básica para Desmoronamento ou Soterramento.	75
17.3 Atuação Básica em Espaço Confinado.	75
17.4 Remoção das Vítimas.	75
18 BOAS PRÁTICAS EM ERGONOMIA.	76
19 CONSIDERAÇÕES FINAIS.	78
19. 1 Conclusão.	78
	
5
6
1 INTRODUÇÃO.
Este Projeto Integrado Multidisciplinar XI (PIM XI) destina-se a apresentar a Empresa “Consórcio Jofege/Enotec, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o nº 12.589.424/0001-12, Empresa atuante no ramo da Construção Civil, mas que tem como foco a construção de redes coletoras de esgoto e construções correlatas.
O Consórcio Jofege/Enotec foi formado no ano de 2010, pelas Empresas Jofege Pavimentação e Construção LTDA e Enotec Engenharia Obras e Tecnologia LTDA. Para executar conforme o contrato CSO 61.603/09 - obras do interceptor IPI-8, coletores troncos e estação elevatória de esgoto, integrantes do Projeto de Despoluição do Rio Tiete, na zona oeste de São Paulo.
Esta Obra pertence ao programa de redução da carga poluidora do Rio Tietê na Bacia do Alto Tietê denominado: “Projeto de Despoluição do Rio Tietê”, este programa se iniciou em 1.992 em prosseguimento ao programa anterior denominado Sanegran - Programa de Tratamento de Esgotos para a Grande São Paulo e esta este contrato refere-se a sua terceira etapa de implantação. Portanto, constitui objeto deste contrato a Prestação de Serviços Técnicos Especializados de Execução de Obras do Projeto Tietê – 3ª Etapa por meio de mão de obra qualificada em todos os níveis de atuação.
O prazo de duração do contrato foi de 36 meses, contados a partir da emissão de sua A.S - Autorização de Serviço ocorrida em 27/12/2010.
2 METODOLOGIA.
Para este Projeto Integrado Multidisciplinar XI (PIM XI) a metodologia consiste em discorrer e apresentar informações relevantes de pesquisa bibliográfica e de compilação de documentos da Empresa sobre as disciplinas Meio Ambiente e Gestão de Resíduos, Saúde Ocupacional e Comunicação e Treinamento, tendo como intuito demonstrar de forma clara e em linguagem de fácil entendimento, a todos os colaboradores da empresa.
3 HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO.
O homem desde o início teve sua integridade física e capacidade produtiva diminuída pelos acidentes decorridos da atividade de caça, da pesca e da guerra, que eram as atividades mais importantes de sua época. Depois, quando o homem das cavernas se transformou em artesão ou lavrador, descobrindo e manipulando os metais e o solo, puderam facilitar seu trabalho pela fabricação das primeiras ferramentas, conhecendoassim, as primeiras doenças do trabalho, provocadas pelos próprios materiais que utilizava.
A partir daí grande parte das atividades às quais o homem tem se dedicado ao longo dos anos, apresentam uma série de riscos em potencial, frequentemente caracterizados como lesões que afetam sua integridade física ou sua saúde. 
	As primeiras referências escritas, relacionadas ao ambiente de trabalho e dos riscos inerentes a eles, datam de 2.360 A.C, encontradas num papiro egípcio, o “Papiro Seller II”, que diz: “Eu jamais vi ferreiros em embaixadas e fundidores em missões. O que vejo sempre é o operário em seu trabalho; ele se consome nas goelas de seus fomos. O pedreiro, exposto a todos os ventos, enquanto a doença o espreita, constrói sem agasalho; seus dois braços se gastam no trabalho; seus alimentos vivem misturados com os detritos; ele se come a si mesmo, porque só tem como pão os seus dedos. O barbeiro cansa os seus braços para encher o ventre. O tecelão vive encolhido - joelho ao estômago - ele não respira. As lavadeiras sobre as bordas do rio são vizinhas do crocodilo. “O tintureiro fede a morrinha de peixe, seus olhos são abatidos de fadiga, suas mãos não param e suas vestes vivem em desalinho. (SOTO 1978).
Com o avanço tecnológico permitiu-se a organização das primeiras fábricas modernas, a extinção das fábricas artesanais e o fim da escravatura, significando uma revolução econômica, social e moral. 
Contudo, foi com o surgimento das primeiras indústrias que os acidentes de trabalho se alastraram. Os acidentes eram, em grande parte, provocados por substâncias e ambientes inadequados ao trabalhador, dadas as condições sub-humanas em que as atividades se desenvolviam, e grande era o número de doentes e mutilados. 
Esta situação continuou até a Primeira Guerra Mundial, apesar de apresentar algumas melhoras com o surgimento dos trabalhadores especializados e mais treinados para manusear equipamentos complexos, que necessitavam cuidados especiais para garantir maior proteção e melhor qualidade.
Começa o movimento prevencionista, durante a Segunda Grande Guerra, pois foi quando se pôde perceber que a capacidade industrial dos países em luta seria o ponto crucial para determinar o vencedor, capacidade esta, mais facilmente adquirida com um maior número de trabalhadores em produção ativa. 
A partir daí a Higiene e Segurança do Trabalho transformou-se, definitivamente, numa função importante nos processos produtivos e enquanto nos países desenvolvidos este conceito já é popularizado, os países em desenvolvimento lutam para implantá-lo. 
Nos países da América Latina, a exemplo da Revolução Industrial, a preocupação com os acidentes do trabalho e doenças ocupacionais também ocorreu, porém, mais tardiamente. No Brasil os primeiros passos surgem no início da década de 1930 sem grandes resultados, tendo sido inclusive apontado na década de 70 como o campeão em acidentes do trabalho. 
Segurança e Saúde no trabalho se tornam assuntos fundamentais para qualquer empresa, visto que a legislação ora vigente prima pela garantia dos direitos dos empregados em detrimento aos deveres do empregador e a segurança laboral deve ser implantada em toda empresa e de qualquer segmento.
No Brasil existem as normas regulamentadoras que asseguram o direito a saúde e segurança laboral pelos trabalhadores, assim como aponta a observância de tais normas pelos empregadores, segundo assinala a Norma Regulamentadora nº 01 em seu item 1.2.
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (BRASIL, 1978)
Como visto então, o conceito de saúde e segurança no trabalho está evidentemente associado à prevenção e que todos devem prezar pela manutenção da segurança laboral, pois sobre o assunto sempre há muito que se discutir para se chegar a um consenso sobre o que é risco, o que é risco calculado e o que pode estar diretamente associado à prevenção de riscos ambientais, evitando-se falhas ou preparando-se para evitá-las.
3.1 Meio Ambiente e Gestão de Resíduos.
Não é de hoje que as inter-relações entre população, recursos naturais e desenvolvimento têm sido objeto de preocupação social e de estudos científicos. Desde há muito, as exigências cada vez mais complexas da sociedade moderna vêm acelerando o uso dos recursos naturais, resultando em danos ambientais que colocam em risco a sobrevivência da humanidade no planeta.
A história mostra que o homem sempre utilizou os recursos naturais para o desenvolvimento da tecnologia e da economia e, com isso, garantir uma vida com mais qualidade. Entretanto, é fácil constatar que essa equação (exploração dos recursos naturais = desenvolvimento econômico e tecnológico = qualidade de vida) não vem se relevando verdadeira. Isso porque os recursos oriundos da natureza estão sendo aproveitados de forma predatória, causando graves danos ao meio ambiente e refletindo negativamente na própria condição de vida e de saúde do homem. A busca do homem por uma vida melhor está lhe trazendo doenças, problemas sociais e comprometendo seu futuro na Terra, já que suas ações são altamente degradantes, fica claro que meio ambiente e saúde são temas completamente indissociáveis.
Adotar uma postura de prevenção e de controle, através da aplicação das medidas protetivas que visam melhorar o meio ambiente do trabalho, além de relevante e fundamental é ainda a melhor forma de se evitar as assombrosas estatísticas que permeiam os infortúnios laborais e perdas de recursos naturais.
O meio ambiente e o desenvolvimento social são dois elementos indissociáveis que não podemos continuar a abordar como dois pilares independentes do desenvolvimento sustentável. Este enfoque integrado converte o interesse na sustentabilidade ambiental numa grande oportunidade para o desenvolvimento, com mais e melhores empregos, maior inclusão social e menos pobreza. 
Tornou-se evidente a urgência de romper com as políticas habituais que defendiam “crescer primeiro e limpar mais tarde”. A maioria das instituições políticas internacionais alerta para a urgência de mudar de rumo. A necessidade de adotar uma abordagem integrada foi destacada no documento final da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável 2012 (Rio +), onde também se chamou a atenção para o fato de o trabalho digno ser um dos objetivos centrais e um dos motores do desenvolvimento sustentável e de uma economia mais amiga do ambiente. A OIT e os seus mandantes sempre favoreceram e apoiaram ativamente o desenvolvimento sustentável e este novo impulso da comunidade internacional oferece à OIT uma oportunidade histórica para desempenhar a sua missão e ao mesmo tempo contribuir para criar economias sustentáveis do ponto de vista ambiental. Os mandantes da OIT podem aproveitar esta etapa do processo de mudança estrutural no sentido de um modelo de consumo e de produção sustentável para criar oportunidades de emprego de qualidade, em grande escala, ampliar o nível adequado de proteção social, fomentar a inclusão social e fazer cumprir os princípios e direitos fundamentais, com benefícios para as gerações atuais e futuras.
A gestão de resíduos sólidos é uma prática que deve ser parte essencial no planejamento da execução das atividades em uma empresa. As atividades ligadas à construção civil demandam um grande consumo de matérias primas, isso consequentemente gera durante e ao final da obra uma quantidade significativa de resíduos. Assim, é necessário que as empresas repensem a forma como tem executado o gerenciamento de resíduos sólidos, ou que comecem a adotar um sistema de gestão de resíduos a fim de reduzir e minimizar os impactos dos resíduos que produzem.
A Gestão de resíduos sólidos é um conjunto de soluções que visam à prevenção e redução de resíduos e práticas sustentáveispara o reaproveitamento de materiais, além do destinamento correto daqueles que oferecem riscos à saúde e poluem o meio ambiente.
Esse sistema conta com metodologias e práticas de hábitos de consumo responsável que, incorporadas à gestão ambiental da empresa e partes fundamentais do processo de produção.
Gerenciamento ou gestão de resíduos sólidos é um conjunto de medidas adotadas por empresas ou instituições a fim de dar a destinação correta aos resíduos gerados e como realizar seu descarte de forma responsável. Dessa forma, essa ação visa prevenir ou reduzir os danos para a natureza e a saúde pública.
São ainda iniciativas que a gestão de resíduos sólidos urbanos adotam para a destinação e o tratamento de resíduos de uma forma geral, essas ações visam o alcance de metas e estabelecem programas para a redução dos níveis de poluição causados pela indústria naquele determinado lugar.  
Visando reduzir os impactos dos resíduos para o Meio Ambiente, a Lei nº 12.305 de 2 de agosto de 2010 atribui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) a função de fiscalizar e adotar medidas para redução, tal como, ser responsável pelo devido funcionamento da gestão dos resíduos sólidos nas atividades da indústria. Essas ações devem incentivar a reciclagem, a reutilização de materiais e o descarte correto daqueles que oferecem perigo para saúde e o meio ambiente, os resíduos perigosos.
Esta lei também define que a responsabilidade sobre esses resíduos devem ser dos comerciantes, fabricantes, consumidores e produtores dos resíduos, assim como o seu tratamento pós-consumo. A essas práticas é dado o nome de logística reversa.
A logística reversa é o instrumento responsável pela execução do compartilhamento da responsabilidade pelos resíduos e pelo seu ciclo de vida enquanto matéria no meio ambiente.
Esse instrumento de desenvolvimento econômico e social se caracteriza por viabilizar o tratamento e a restituição do resíduo sólido de volta às empresas, para que haja o seu reaproveitamento.
A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) torna obrigatório executar o sistema de logística reversa, às empresas que produzem os seguintes produtos:
· Pneus;
· Pilhas;
· Produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro;
· Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
· Agrotóxicos e suas embalagens;
· Óleos lubrificantes e suas embalagens;
· Produtos eletroeletrônicos e componentes.
As empresas que não executarem esse sistema da maneira correta estarão sujeitas a recebimento de multas, além do recebimento de um título negativo de descumpridora de seus deveres relacionados à gestão de resíduos sólidos.
Também é previsto a criação de metas a fim de eliminar lixões e a criação de projetos em todas as esferas de governo, seja ela municipal, regional ou federal para o alcance dessas metas.
Nas empresas privadas, essa lei impõe a elaboração de um programa de gestão de resíduos sólidos específico para suas atividades e que também deve atender aos requisitos exigidos pela legislação.
A responsabilidade compartilhada é também um sistema adotado pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que tem por objetivo distribuir para todos a tarefa de elaborar medidas para a solução dos problemas ligados aos resíduos sólidos. Para cada setor foi atribuído um objetivo:
· Redução da geração de resíduos sólidos;
· Redução do desperdício de materiais;
· Redução da poluição;
· Redução dos danos ambientais;
· Estímulo ao desenvolvimento de mercados, produção e consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis.
 No âmbito governamental há uma grande escassez de profissionais especializados em gestão de resíduos. Isso implica diretamente na forma como as ações são implementadas e fiscalizadas, resultando em problemas de poluição e contaminação ao meio ambiente e aos seres humanos.
Por este motivo, as empresas devem ter como prioridade adotar um sistema de gestão de resíduos eficaz, que assegure fazer da forma correta o descarte de entulho e o tratamento dos resíduos de maneira consciente.
3.2 Saúde Ocupacional.
A principal preocupação desse ramo da saúde é a qualidade de vida e segurança do trabalhador. Sua origem está entre o século XIX e XX com evolução do capitalismo e o avanço da legislação trabalhista, que exigem condições dignas de trabalho. Entre as principais funções da medicina ocupacional, está a conservação de salubridade e da higiene do local laboral, através de fiscalização e acompanhamento da condição física e mental dos colaboradores de uma empresa. Quem avalia, atende e cuida dos detalhes da saúde ocupacional são profissionais especializados como médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliares de enfermagem.
A saúde no trabalho é um direito conferido por lei a qualquer cidadão empregado sob o regime CLT à lei nº 6.514, de 1977, responsabiliza empresas e empregados pela segurança e cuidado com a saúde no ambiente de trabalho. Os governos federais, estaduais e municipais também são responsáveis por zelar pelos trabalhadores fiscalizando e investindo na melhoria das condições trabalhistas.
PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), prevê o cuidado da vida do colaborador e torna obrigatório, para as empresas, realizar exames antes de admitir o colaborador e o avalia periodicamente, a fim de acompanhar a saúde desse para evitar as doenças ocupacionais.
Esse tipo de doença pode se manifestar mesmo com todos os cuidados conferidos ao colaborador. Elas são causadas depois de muito tempo e podem prejudicar os sentidos, como a visão e audição, provocar lesões ou mesmo levar a distúrbios de natureza mental.
Os profissionais responsáveis se empenham em prevenir acidentes e problemas de saúde decorrentes de determinados ofícios, assim como tratar daqueles que sofrem com consequências de acidentes causados pelas atividades que exercem.
A organização da empresa em torno da saúde do empregado é uma obrigação do empregador, mas é também uma maneira de fortalecer o negócio, porque os colaboradores trabalham com mais segurança e afinco, melhorando as relações humanas e aumentando a produtividade.
Os acidentes do trabalho causam impactos negativos sobre a produtividade, a economia e a sociedade como um todo. Estima-se que 4% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam gastos com acidentes e doenças ocupacionais. Uma parte desses gastos recai sobre o Ministério do Trabalho e Previdência Social, pois este tem a missão de garantir, mediante contribuição, o direito dos trabalhadores aos benefícios previdenciários acidentários, tais como: auxílio doença, auxílio acidente, aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, reabilitação profissional, pensão por morte entre outros. Em resposta aos problemas que os acidentes do trabalho apresentam, a Previdência Social tem desenvolvido uma série de normas com objetivo de incentivar o investimento em saúde e segurança no trabalho, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. O cenário brasileiro em matéria de acidentes do trabalho também apresenta números alarmantes. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho – AEAT, da Previdência Social, em 2012, foram registrados 705.239 acidentes, contra 720.629 em 2011. Houve uma pequena redução, mas o total continua acima dos 700 mil por ano, o que continua sendo preocupante. O número de trabalhadores mortos em 2012 foi de 2.731, enquanto em 2011 foram 2.938. Ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho 14.755 trabalhadores. Foram 541.286 acidentes com Comunicados de Acidente de Trabalho – CAT emitidos e 163.953 sem emissão de CAT.
O elevado número de acidentes do trabalho no Brasil gera um custo altíssimo para o INSS, que implanta e paga os benefícios acidentários (como auxílio-doença, pensão por morte, aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-acidente entre outros) decorrentes das inadequadas condições ambientais do trabalho. A título de informação, o INSS gastou, em setembro de 2013, o equivalente a R$ 733.638.248,00 (setecentos e trinta e trêsmilhões, seiscentos e trinta e oito mil e duzentos e quarenta e oito reais) com benefícios de natureza acidentária, segundo o Boletim Estatístico da Previdência Social – BEPS do mês em comento.
Em resposta aos problemas que os acidentes do trabalho apresentam, a Previdência Social tem desenvolvido uma série de normas com objetivo de incentivar o investimento em saúde e segurança no trabalho, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. De fato, há diversas normas previdenciárias aplicadas à segurança e saúde do trabalho e que estão em constantes alterações, o que dificulta o entendimento sistêmico do assunto. Dentre as normas que estão em vigor, destacam-se aquelas que possuem estreita relação com a segurança e saúde do trabalho, tais como:
· Elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) que, inclusive, deve ser emitido com base no LTCAT, e a sua exigência está condicionada ao alcance dos níveis de ação de que tratam os subitens do item 9.3.6, da NR-09, do MTE, conforme estabelece o art. 266, §5 e §6, da Instrução Normativa IN INSS/PRES nº 77, de 21/01/2015;
· Elaboração do Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) que, inclusive, seus textos sofreram profundas modificações ao longo da última década, conforme previsto nas Instruções Normativas do INSS; 
· Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP); 
· Fator Acidentário de Prevenção (FAP); 
· Financiamento e procedimentos de fiscalização tributária, previdenciária e trabalhista;
· Acidente e Doenças do Trabalho e Comunicação de Acidentes do Trabalho; 
· Concessão de Benefícios Previdenciários Acidentários e;
· Entre outras ações regressivas acidentárias do INSS.
3.3 Comunicação e Treinamento.
A Comunicação no ambiente de trabalho também é usada em treinamentos, palestras, convenções, cerimônias comemorativas, campanhas de incentivo e eventos corporativos, os principais canais de comunicação nas empresas são:
Jornal Corporativo: publicação impressa e periódica que é distribuída a todos os colaboradores e às vezes aos familiares, fornecedores com o objetivo de manter todos informados sobre fatos e dados relevantes sobre a organização.
Revista Corporativa: semelhante ao jornal impresso, porém produzida em formato de revista, com materiais mais nobres e capa diferenciada.
Boletim Impresso: semelhante a um pequeno jornal, sem periocidade definida.
Jornal, Revista ou Boletins Virtuais: com o mesmo conteúdo dos materiais impressos, só que enviados por e-mail.
Newsletter: o mais tradicional dos informativos via email, desempenhando funções similares às dos materiais acima.
Jornal Mural: espaço reservado, geralmente em locais de grande circulação na empresa, onde são afixados e expostos cartazes, outros materiais impressos e mesmo edições dos jornais das empresas para conhecimento geral.
Faixas e cartazes: muito usados em campanhas motivacionais, de incentivo de vendas e para divulgação de eventos internos.
Site da empresa: por estar aberto ao público, em geral também acaba sendo usado de alguma forma para a empresa se comunicar no ambiente corporativo.
Intranet: usa a internet de forma mais reservada, com acesso restrito por login e senha, garantindo a segurança e a privacidade da comunicação no ambiente corporativo.
Mídias Sociais: um canal muito importante de comunicação com os clientes da empresa, pode ser usada de forma cautelosa para se comunicar com os colaboradores, sem misturar excessivamente as mensagens para diferentes receptores.
Sistemas, softwares de informação e gestão em comunicação, são as ferramentas mais efetivas para a disseminação da informação, permitem atualizações em tempo real, definição de acessos por hierarquia, filtros, pesquisas, gráficos, avisos, alertas e outras funcionalidades que tornam a informação ágil, podendo ser tratada de forma estratégica e que traz mais resultados.
A escolha do canal correto sempre traz ganhos à comunicação no local de trabalho, um software pode ajudar na gestão de comunicação na empresa, mas é preciso implementar uma cultura eficaz de comunicação e treinamentos. 
Falar pessoalmente sempre é uma maneira muito eficaz de passar mensagens. É por isso que a comunicação no local de trabalho não pode prescindir de discursos de líderes, cerimônias de inauguração ou lançamento de produtos, festas de final de ano ou entrega de premiações.
Na nova Norma Regulamentadora n° 01 – Disposições Gerais, publicada na Portaria SEPRT 915, de 30 de julho de 2019, que aprovou sua nova redação traz informações sobre o como será as capacitações e treinamentos em Segurança e Saúde no Trabalho.
1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco, deve receber informações sobre: 
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho; 
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos; 
c) as medidas adotadas pela organização; 
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência e; 
e) os procedimentos a serem adotados em conformidade com os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.
1.4.4.1 As informações podem ser transmitidas: 
a) durante os treinamentos; 
b) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico. 
1.5 Da prestação de informação digital e digitalização de documentos 
1.5.1 As organizações devem prestar informações de segurança e saúde no trabalho em formato digital, conforme modelo aprovado pela STRAB, ouvida a SIT.
1.5.1.1 Os modelos aprovados pela STRAB devem considerar os princípios de simplificação e desburocratização. 
1.5.2 Os documentos previstos nas NR podem ser emitidos e armazenados em meio digital com certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira. (ICP-Brasil), normatizada por lei específica. 
1.5.3 Os documentos físicos, assinados manualmente, inclusive os anteriores à vigência desta NR, podem ser arquivados em meio digital, pelo período correspondente exigido pela legislação própria, mediante processo de digitalização conforme disposto em Lei. 
1.5.3.1 O processo de digitalização deve ser realizado de forma a manter a integridade, a autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira. (ICP-Brasil). 
1.5.3.2 Os empregadores que optarem pela guarda de documentos prevista no caput devem manter os originais conforme previsão em lei. 
1.5.4 O empregador deve garantir a preservação de todos os documentos nato digitais ou digitalizados por meio de procedimentos e tecnologias que permitam verificar, a qualquer tempo, sua validade jurídica em todo território nacional, garantindo permanentemente sua autenticidade, integridade, disponibilidade, rastreabilidade, irretratabilidade, privacidade e interoperabilidade. 
1.5.5 O empregador deve garantir à Inspeção do Trabalho amplo e irrestrito acesso a todos os documentos digitalizados ou natos digitais. 
1.5.5.1 Para os documentos que devem estar à disposição dos trabalhadores ou dos seus representantes, a organização deverá prover meios de acesso destes às informações de modo a atender os objetivos da norma específica. 
1.6 Capacitação e treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho.
1.6.1 O empregador deve promover capacitação e treinamento dos trabalhadores em conformidade com o disposto nas NR. 
1.6.1.1 Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou eventual, previstos nas NR, deve ser emitido certificado contendo o nome e assinatura do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável técnico do treinamento. 
1.6.1.2 A capacitação deve incluir: 
a) treinamento inicial; 
b) treinamento periódico e; 
c) treinamento eventual. 
1.6.1.2.1 O treinamento inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas funções ou de acordo com o prazo especificado em NR. 
1.6.1.2.2 O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade estabelecida nas NR ou, quando nãoestabelecido, em prazo determinado pelo empregador. 
1.6.1.2.3 O treinamento eventual deve ocorrer: 
a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que impliquem em alteração dos riscos ocupacionais;
 b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo treinamento. 
c) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 (cento e oitenta) dias. 
1.6.1.2.3.1 A carga horária, o prazo para sua realização e o conteúdo programático do treinamento eventual deve atender à situação que o motivou.
1.6.1.3 A capacitação pode incluir: 
a) estágio prático, prática profissional supervisionada ou orientação em serviço; 
b) exercícios simulados ou; 
c) habilitação para operação de veículos, embarcações, máquinas ou equipamentos. 
1.6.2 O tempo despendido em treinamentos previstos nas NR é considerado como de trabalho efetivo. 
1.6.3 O certificado deve ser disponibilizado ao trabalhador e uma cópia arquivada na organização. 
1.6.4 A capacitação deve ser consignada nos documentos funcionais do empregado. 
1.6.5 Os treinamentos previstos em NR podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da organização, observados os conteúdos e a carga horária previstos na respectiva norma regulamentadora. Aproveitamento de conteúdos de treinamento na mesma organização 
1.6.6 É permitido o aproveitamento de conteúdos de treinamentos ministrados na mesma organização desde que:
a) o conteúdo e a carga horária requeridos no novo treinamento estejam compreendidos no treinamento anterior;
 b) o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no prazo inferior ao estabelecido em NR ou há menos de 2 (dois) anos, quando não estabelecida esta periodicidade e; 
c) seja validado pelo responsável técnico do treinamento. 
1.6.6.1 O aproveitamento de conteúdos deve ser registrado no certificado, mencionando o conteúdo e a data de realização do treinamento aproveitado.
1.6.6.1.1 A validade do novo treinamento passa a considerar a data do treinamento mais antigo aproveitado. Aproveitamento de treinamentos entre organizações.
1.6.7 Os treinamentos realizados pelo trabalhador poderão ser avaliados pela organização e convalidados ou complementados. 
1.6.7.1 A convalidação ou complementação deve considerar: 
a) as atividades desenvolvidas pelo trabalhador na organização anterior, quando for o caso; 
b) as atividades que desempenhará na organização; 
c) o conteúdo e carga horária cumprida; 
d) o conteúdo e carga horária exigida e; 
e) que o último treinamento tenha sido realizado em período inferior ao estabelecido na NR ou há menos de 2 (dois) anos, nos casos em que não haja prazo estabelecido em NR. 
1.6.8 O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou parcialmente, não exclui a responsabilidade da organização de emitir a certificação da capacitação do trabalhador, devendo mencionar no certificado a data da realização dos treinamentos convalidados ou complementados. 
1.6.8.1 Para efeito de periodicidade de realização de novo treinamento, é considerada a data do treinamento mais antigo convalidado ou complementado. Dos treinamentos ministrados na modalidade de ensino a distância ou semipresencial.
1.6.9 Os treinamentos podem ser ministrados na modalidade de ensino a distância ou semipresencial desde que atendidos os requisitos operacionais, administrativos, tecnológicos e de estruturação pedagógica previstos no Anexo II desta NR. 
1.6.9.1 O conteúdo prático do treinamento pode ser realizado na modalidade de ensino a distância ou semipresencial desde que previsto em NR específica. 
1.7 Tratamento diferenciado ao Microempreendedor Individual - MEI, à Microempresa - ME e à Empresa de Pequeno Porte – EPP.
1.7.1 O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as informações digitais na forma do subitem 1.5.1 e não possuírem riscos químicos, físicos e biológicos, ficará dispensado de elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. 
1.7.1.1 As informações digitais de segurança e saúde no trabalho declarado devem ser divulgadas junto aos trabalhadores. 
1.7.2 O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as informações digitais na forma do subitem 1.5.1 e não possuírem riscos químicos, físicos, biológicos e ergonômicos, ficará dispensado de elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO. 
1.7.2.1 A dispensa do PCMSO não desobriga a empresa da realização dos exames médicos e emissão do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO. 
1.7.3 Os graus de riscos 1 e 2 mencionados nos subitens 1.7.1 e 1.7.2 são os previstos na Norma Regulamentadores n.º 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT. 
1.7.4 O empregador é o responsável pela prestação das informações previstas nos subitens 1.7.1 e 1.7.2.
Ainda no Anexo II da Norma Regulamentadora nº 01 traz as diretrizes e requisitos mínimos para utilização da modalidade de ensino a distância e semipresencial.
1.1 Estabelecer diretrizes e requisitos mínimos para utilização da modalidade de ensino a distância e semipresencial para as capacitações previstas nas NR, disciplinando tanto aspectos relativos à estruturação pedagógica, quanto exigências relacionadas às condições operacionais, tecnológicas e administrativas necessárias para uso desta modalidade de ensino.
2.1 O empregador que optar pela realização das capacitações por meio das modalidades de ensino a distância ou semipresencial poderá desenvolver toda a capacitação ou contratar empresa ou instituição especializada que a oferte, devendo em ambos os casos observar os requisitos constantes deste Anexo e da NR-01.
2.1.1 A empresa ou instituição especializada que oferte às capacitações previstas nas normas regulamentadoras na modalidade de ensino a distância e semipresencial deve atender aos requisitos constantes deste Anexo e da NR-01 para que seus certificados sejam considerados válidos. 
2.2 O empregador, que optar pela contratação de serviços de empresa ou instituição especializada, deve fazer constar na documentação que formaliza a prestação de serviços a obrigatoriedade pelo prestador de serviço do atendimento aos requisitos previstos neste Anexo e nos itens relativos à capacitação previstos nas NR. 
2.3 As capacitações que utilizam ensino a distância ou semipresencial devem ser estruturadas com, no mínimo, a duração definida para as respectivas capacitações na modalidade presencial. 
2.4 A elaboração do conteúdo programático deve abranger os tópicos de aprendizagem requeridos, bem como respeitar a carga horária estabelecida para todos os conteúdos. 
2.5 As atividades práticas obrigatórias devem respeitar as orientações previstas nas NR e estar descritas no Projeto Pedagógico do curso.
3.1 Sempre que a modalidade de ensino a distância ou semipresencial for utilizada, será obrigatória a elaboração de projeto pedagógico que deve conter:
 a) objetivo geral da capacitação; 
b) princípios e conceitos para a proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores, definidos nas NR; 
c) estratégia pedagógica da capacitação, incluindo abordagem quanto à parte teórica e prática, quando houver; 
d) indicação do responsável técnico pela capacitação; 
e) relação de instrutores, quando aplicável; 
f) infraestrutura operacional de apoio e controle; 
g) conteúdo programático teórico e prático, quando houver; 
h) objetivo de cada módulo; 
i) carga horária; 
j) estimativa de tempo mínimo de dedicação diária ao curso; 
k) prazo máximo para conclusão da capacitação; 
l) público alvo; 
m) material didático; 
n) instrumentos para potencialização do aprendizado e; 
o) avaliação de aprendizagem. 
3.2 O projeto pedagógico do curso deverá ser validado a cada 2 (dois) anos ou quando houver mudança na NR, procedendo a sua revisão, caso necessário.
4.1 O empregador deve manter o projeto pedagógico disponível para a inspeção do trabalho, para a representação sindical da categoria no estabelecimento e para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. 
4.1.1 A empresa ou instituição especializadadeve disponibilizar aos contratantes o projeto pedagógico. 
4.2 Devem ser disponibilizados aos trabalhadores todo o material didático necessário para participar da capacitação, conforme item 3.1 deste Anexo. 
4.3 Devem ser disponibilizados recursos e ambiente que favoreça a concentração e a absorção do conhecimento pelo empregado, para a realização da capacitação. 
4.4 O período de realização do curso deve ser exclusivamente utilizado para tal fim para que não seja concomitante com o exercício das atividades diárias de trabalho. 
4.5 Devem ser mantidos canal de comunicação para esclarecimento de dúvidas, possibilitando a solução das mesmas, devendo tal canal estar operacional durante o período de realização do curso. 
4.6 A verificação de aprendizagem deve ser realizada de acordo com a estratégia pedagógica adotada para a capacitação, estabelecendo a classificação com o conceito satisfatório ou insatisfatório. 
4.6.1 A avaliação da aprendizagem se dará pela aplicação da prova no formato presencial, obtendo, dessa forma, o registro da assinatura do empregado, ou pelo formato digital, exigindo a sua identificação e senha individual. 
4.6.2 Quando a avaliação da aprendizagem for online, devem ser preservadas condições de rastreabilidade que garantam a confiabilidade do processo.
4.6.3 O processo de avaliação da aprendizagem deve contemplar situações práticas que representem a rotina laboral do trabalhador para a adequada tomada de decisões com vistas à prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 
4.7 Após o término do curso, as empresas devem registrar a realização do mesmo, mantendo o resultado das avaliações de aprendizagem e informações sobre acesso dos participantes (logs). 
4.7.1 O histórico do registro de acesso dos participantes (logs) deve ser mantido pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos após o término da validade do curso.
5.1 Somente serão válidas as capacitações realizadas na modalidade de ensino a distância ou semipresencial que sejam executadas em um Ambiente Virtual de Aprendizagem apropriado à gestão, transmissão do conhecimento e à aprendizagem do conteúdo. 
4 CONDIÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA O EMPREENDIMENTO.
As disposições a seguir descritas apresentam as condições e requisitos mínimos que serão seguidos, e que poderão ser complementadas por procedimentos específicos, sempre que necessário, buscando a excelência na Segurança, Higiene, Medicina, Vivência no Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação. Abrangendo indistintamente, toda a força de trabalho e instalações do Consórcio e de seus eventuais Fornecedores qualificados.
Esses procedimentos buscam atender prioritariamente à legislação Federal, Estadual e Municipal vigente, procedimentos e instruções aplicáveis emitidas por entidades públicas com atribuição para regular estas questões.
Complementarmente objetiva, também, o atendimento ao acordado pela contratante com o Ministério Público do Trabalho em Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta, firmado em 11 de abril de 2003. Explicitado em item específico do edital de licitação correspondente, bem como o cumprimento dos termos de Acordos Coletivos de Trabalho firmados pelo SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo com os sindicatos de colaboradores da Região Metropolitana de São Paulo.
Por outro lado, alinhado às metas de longo prazo de melhoria da qualidade de vida e de saúde das populações atendidas e do consequente incremento do IDH (Índice de desenvolvimento Humano). Portanto, busca-se o atendimento as exigências relativas à vivência, que inclui alimentação e transporte dos colaboradores do Consórcio, propiciando condições dignas e compatíveis com o nível hierárquico de cada colaborador.
5 OBJETIVOS.
A Segurança, Higiene, Medicina, Vivência no Trabalho, Meio Ambiente e a Comunicação têm como objetivo estabelecer os preceitos e as diretrizes básicas de segurança e medicina do trabalho, visando à preservação e a proteção dos colaboradores, terceiros, meio ambiente e da imagem do Cliente (Sabesp), durante a execução das obras objeto do contrato:
· Cumprir as Normas e procedimentos internos e a legislação vigente;
· Promover a prevenção de acidentes e doenças e a melhoria da qualidade das obras e serviços;
· Estabelecer metodologias para o desenvolvimento e execução segura dos serviços de forma a garantir e manter a integridade física, mental e social dos colaboradores.
· Estabelecer sistemas para controle de dados relativos à estatística de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais.
· Colaborar com a contratante no cumprimento do Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta nº 85, firmado com o Ministério Público do Trabalho, em 11 de abril de 2003.
6 RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS DO SISTEMA E AS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SEGURANÇA.
As responsabilidades administrativas do sistema as políticas e programas de segurança dos principais cargos no organograma da empresa em relação aos aspectos de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e a Comunicação encontram-se descritas a seguir e tomam por base a definição da estrutura organizacional do Consórcio Jofege/Enotec.
A colaboração deve envolver todos os Colaboradores, este envolvimento é fundamental na implantação uma Política de Segurança e Saúde do Trabalhador (PSST), passando pela normatização (regras internas), possíveis ajustes corretivos e por fim, monitoramento da evolução da política de segurança. A premissa básica é envolver todos os níveis da empresa e de forma clara e objetiva mostrar a real importância da “Segurança no Trabalho, Meio Ambiente e a Comunicação” no dia a dia da organização empresarial.
Propondo desta maneira que todos sejam incitados a participar e detectar os problemas existentes nos locais de trabalho. Despertar a cultura prevencionista de forma consciente e voluntária e em todos os níveis da empresa, bem como a participação do maior número possível de colaboradores. Atuando assim de forma conjunta identificando os riscos, propondo soluções e por fim, aderindo à ideia de desenvolver suas atividades laborais de forma segura.
6.1 Diretória.
Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e a Comunicação;
Determinar as Políticas, Diretrizes e Objetivos do Consórcio, divulgando-as a todos os seus colaboradores;
Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
Divulgar as obrigações e proibições que os colaboradores devam conhecer e cumprir;
Dar conhecimento aos colaboradores do Consórcio o que será passível de punição pelo descumprimento das Políticas e Diretrizes de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência no Trabalho, Meio Ambiente e a Comunicação;
Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
Adotar as medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Sabesp;
Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho;
Informar aos seus colaboradores:
Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pelo Consórcio;
Os resultados dos exames médicos ocupacionais, e exames complementares de diagnóstico aos quais os colaboradores forem submetidos;
Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
Permitir que representantes dos colaboradores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares.
Disponibilizar os recursos e meios para o cumprimento dos procedimentos, Normas e dispositivos legais aplicáveis;
Realizar reuniões periódicas para avaliação dos dados estatísticos, bem como identificar e prover os recursos necessários para o alcance dos objetivos e metas;
6.2 Gerência da Obra.
Representar a Diretoria do Consórcio perante seus colaboradores;
Exigir o cumprimento deste Plano, da legislação trabalhista pertinente e das Normas de Segurança e Saúde da Sabesp;
Promover a conscientizaçãoe o treinamento nos procedimentos e Normas integrantes do sistema de Gestão de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência no Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação;
Determinar as sanções cabíveis pelo não cumprimento das obrigações perante a Política e Diretrizes de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência no Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação;
Realizar a interface entre a Sabesp, o Consórcio e Fornecedores qualificados para execução de obras e serviços, no sentido de conjugar os esforços necessários para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos.
 6.3 Coordenador de Segurança.
Organizar o serviço de segurança, higiene, medicina, vivência e meio ambiente do trabalho na obra;
Implementar os programas de segurança, incluindo campanhas e treinamentos;
Organizar a CIPA;
Coordenar os serviços de segurança do trabalho de sua equipe;
Zelar pela higiene das instalações de Canteiro e da manutenção das áreas de vivência;
Zelar pela segurança do trabalho e saúde ocupacional de seus colaboradores;
Organizar e apoiar o serviço de medicina da obra;
Realizar a interface direta com os responsáveis por Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho da SABESP ou da Fiscalização;
Implantar e operacionalizar o SEESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho na obra.
 6.4 Equipe de Segurança do Trabalho.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho aplicáveis ao empreendimento, em especial as da SABESP;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Realizar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Comunicar imediatamente ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Efetuar o controle do meio ambiente do trabalho na área sob sua responsabilidade, incluindo as avaliações permanentes de riscos à segurança e saúde dos colaboradores do Consórcio;
Efetuar os registros das inspeções, auditorias e verificações rotineiras em formulário próprio ou relatórios, de acordo com o estabelecido nos procedimentos de segurança;
Elaborar cronogramas, programações, planos de treinamento, registros de ocorrências, mapas estatísticos e outros que se fizerem necessários;
Colaborar com a Sabesp para que todas as exigências previstas nos procedimentos e Normas aplicáveis ao empreendimento sejam cumpridas;
Efetuar a gestão da documentação de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho.
6.5 Coordenador de Meio Ambiente.
Organizar o serviço de Meio Ambiente na obra;
Implementar os programas de Meio Ambiente, incluindo campanhas e treinamentos;
Garantir o treinamento de técnicos e colaboradores em relação a procedimentos que minimizem os impactos ambientais no canteiro e nas frentes de serviços;
Coordenar os serviços de Meio Ambiente de sua equipe;
Controlar a emissão e aquisição das licenças ambientais bem como garantir o atendimento as exigências apresentadas nestes documentos e;
Verificar o cumprimento das atividades dos técnicos em campo.
6.6 Equipe de Meio Ambiente.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Meio Ambiente aplicáveis ao empreendimento, em especial as da SABESP;
Verificar em campo o cumprimento das atividades relacionadas ao Meio Ambiente
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Meio Ambiente;
Orientar os colaboradores nos canteiros e frentes de trabalho em relação aos procedimentos adequados para evitar e minimizar impactos ambientais;
Efetuar o controle do Meio Ambiente na área sob sua responsabilidade, incluindo as avaliações permanentes de riscos ao Meio Ambiente;
Realizar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Meio Ambiente;
Efetuar os registros das inspeções, auditorias e verificações rotineiras em formulário próprio ou relatórios, de acordo com o estabelecido nos procedimentos de Meio Ambiente;
Comunicar imediatamente ao Coordenador de Meio Ambiente a ocorrência de não conformidade na área sob sua responsabilidade e;
Colaborar com a Sabesp para que todas as exigências previstas nos procedimentos e Normas aplicáveis ao empreendimento sejam cumpridas.
6.7 Coordenador de Comunicação.
Coordenar as atividades da implantação, emissão de relatórios mensais e desenvolvimento das atividades de campo, procurando sempre a melhor forma de atingir os objetivos traçados pelo Consórcio e aprovados pela gerenciadora da obra;
Organizar o serviço de Comunicação na obra e em seu entorno;
Implementar os programas de Comunicação, incluindo campanhas e treinamentos e;
Garantir o treinamento de técnicos e colaboradores em relação a procedimentos que minimizem os impactos da obra nas comunidades envolvidas. 
6.8 Equipe de Comunicação.
Conhecer, praticar e disseminar os procedimentos de Comunicação aplicáveis ao empreendimento, em especial os da SABESP;
Responsáveis pela implantação das atividades de campo e comunicação direta com a comunidade envolvida.
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Comunicação;
Orientar os colaboradores nos canteiros e frentes de trabalho em relação aos procedimentos adequados para evitar e/ou minimizar impactos nas comunidades ou danos em bens públicos ou privados próximos a obra;
Efetuar o controle da Comunicação na área sob sua responsabilidade, incluindo as avaliações permanentes de riscos a Comunidades ou riscos de danos em bens públicos ou privados próximas a obra;
Realizar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento dos procedimentos corretos;
Efetuar os registros das inspeções, auditorias e verificações rotineiras em formulário próprio ou relatórios, de acordo com o estabelecido nos procedimentos de Comunicação;
Comunicar imediatamente ao Coordenador de Comunicação a ocorrência de não conformidade ou danos em bens públicos ou privados na área sob sua responsabilidade e;
Colaborar com a Sabesp para que todas as exigências previstas nos procedimentos e Normas aplicáveis ao empreendimento sejam cumpridas.
.
 6.9 Mestre de Obras.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação aplicáveis ao empreendimento, em especial as da Sabesp;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Acompanhar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação;
Comunicar imediatamente ao Gerente da Obra e ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Colaborar na Segurança do Trabalho, junto à sua área e;
Demonstrar o seu comprometimento com a Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho perante sua equipe através de ações efetivas de prevenção de acidentes e doenças.
 6.10 Encarregado de Frente de Serviço.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação aplicáveis ao empreendimento, em especial as da Sabesp;
Orientar efetivamente e permanentemente sua equipe para o trabalho seguro;
Exigir o cumprimento dos procedimentos de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Acompanhar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação;
Comunicar imediatamente ao Engenheiro de Campo e ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Colaborar com a Sabesp e os Fornecedores qualificados para que todas as exigências previstasnos procedimentos e Normas aplicáveis ao empreendimento sejam cumpridas e;
Demonstrar o seu comprometimento com a Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação perante sua equipe através de ações efetivas de prevenção de acidentes e doenças.
 6.11 Colaboradores.
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação, inclusive os procedimentos e Normas estabelecidas pelo CONSÓRCIO;
Usar obrigatoriamente os Equipamentos de Proteção Individual – EPI fornecidos pelo Consórcio, responsabilizando-se por sua guarda, higiene e conservação, bem como pela solicitação de substituição quando estes não se demonstrarem eficazes;
Submeter-se aos exames médicos previstos no PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional do Consórcio;
Colaborar na aplicação e cumprimento das Normas Regulamentadoras – NR do Ministério do Trabalho e Emprego e dos procedimentos de Segurança da Sabesp;
Participar de reuniões e eventos de treinamento em Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação, sempre que convocado pelo Consórcio e;
Acionar seu superior imediato sempre que observada alguma irregularidade na sua área de trabalho, com relação ao cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência do Trabalho, Meio Ambiente e Comunicação.
7 GESTÃO AMBIENTAL E DE RESÍDUOS.
O atendimento ao conjunto de exigências ambientais integrantes de processo de licenciamento ambiental do empreendimento requer a estruturação do Consórcio Jofege/Enotec de maneira a cumprir com as suas responsabilidades no que tange a observância das obrigações legais, além da adoção de boas práticas que minimizem os impactos de suas operações. Para tanto a Gestão Ambiental e de Resíduos, busca garantir a operacionalização na estrutura organizacional do Consórcio, com disponibilidade suficiente de recursos humanos e materiais e linha de ligação hierárquica direta da Diretória e o detalhamento de procedimentos integrantes de gestão que garantam a condução metódica de todas as tarefas necessárias e organizem as interfaces entre a ação da equipe de Gestão Ambiental e outras áreas funcionais responsáveis pela execução do contrato.
Garantir a qualidade ambiental das obras e criar dentro da organização do Consórcio Jofege/Enotec, estruturas internas de responsabilidade pelo controle ambiental e de resíduos que sejam compatíveis com os requisitos ambientais do empreendimento e com suas particularidades. Para atender os aspectos ambientais em conformidade com a legislação vigente, a Gestão Ambiental e de Resíduos visa ainda evitar, reduzir e minimizar impactos, para impedir a geração de passivos ambientais e ao final das obras a contratante obter a licença ambiental de operação deste empreendimento.
A Gestão do Meio Ambiente e de Resíduos irá desenvolver procedimentos, instruções e registros para garantir a implementação e operação do sistema de gestão da obra buscando atender requisitos das normas ambientais. Nestes procedimentos e instruções estarão descritas orientações que tem como objetivo implementar, manter e aprimorar continuamente a gestão durante a realização da obra, estes procedimentos serão atualizados conforme a necessidade. Ainda irá estabelecer e manter procedimentos relacionados aos aspectos ambientais e a gestão ambiental das obras, para:
· Comunicação interna e;
· Recebimento, tratamento da documentação e a resposta a comunicações externas
7.1 Aspectos Ambientais e Gestão de Resíduos.
A seguir estão relacionados os aspectos Ambientais e a Gestão de Resíduos que serão controlados durante a execução da obra, as respectivas instruções, procedimentos e registros que serão adotados e gerados para garantir a qualidade da Gestão Ambiental e de Resíduos. 
7.1.1 Canteiro de Obras.
Nas áreas de instalações dos canteiros serão realizados diagnósticos prévios com o objetivo de avaliar as condições ambientais e propor medidas de controle da geração de resíduos. Nestas áreas os encarregados serão orientados a realizar a coleta seletiva de resíduos, sendo que os materiais recicláveis (sacarias, sucatas de ferro, fios elétricos, alumínio, plástico) oriundos da obra deverão ser segregados e destinados para as Cooperativas de reciclagem locais. 
Será dada a preferência na instalação dos canteiros próximos às cidades, pois nessas localidades há favorecimento pela infraestrutura urbana (comunicações, abastecimento de água, esgoto, transporte, energia elétrica, e coleta de lixo) e viária (estradas, ferrovias e aeroportos), pelas condições de hospedagem e alojamento, suprimento de insumos, materiais e equipamento, e disponibilidade de mão de obra qualificada. Somente após a análise ambiental e aprovação pela Gerenciadora, é que os canteiros serão instalados e liberados para operação. 
A instalação dos canteiros atendem ao disposto nas normas internas da SABESP e as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. 
7.1.2 Frentes de Trabalhos em Canteiro de Obras. 
· Coleta seletiva de resíduos: Os materiais recicláveis (sacarias, sucatas de ferro, fios elétricos, alumínio, plástico) oriundos da obra deverão ser segregados e destinados para Cooperativas de reciclagem locais. Será verificada a possibilidade de destinação de resíduos para cooperativas de catadores e entidades beneficentes locais os resíduos gerados na coleta seletiva em escritórios como papel/papelão e plástico, observando-se os seguintes aspectos: 
a) A legalidade do recebedor, como alvarás de funcionamento e licenças ambientais;
b) Condições de transporte;
c) Exigência de recibo individualizado para cada material, constando data, quantidade, natureza do produto e local de destino;
d) Não inclusão de resíduos perigosos.
· Destinação de entulho: O entulho deverá ser disposto em local para triagem deste material e enviado posteriormente para Aterro devidamente licenciado. 
· Lixo comum: o Consórcio irá estocar em recipientes providos de tampa em local abrigado e recolhido com frequência que impeça o mau cheiro e atração de vetores. Os recipientes deverão ser limpos periodicamente e encaminhados para Coleta Municipal de acordo com os dias estipulados. Estes resíduos em hipótese alguma serão lançados em bota fora ou queimados.
· Esgotos domésticos no canteiro e alojamento: Sistema de fossa séptica: o Consórcio será orientado a optar por sistema de fossa séptica com esgotamento periódico dos resíduos acumulados através de caminhão limpa fossas.
7.1.3 Frentes de Trabalhos em Vias Públicas.
 O Consórcio irá utilizar banheiros químicos (secos) portáteis com remoção, limpeza e desinfecção periódicas. Os colaboradores deverão receber orientação formal para que não usem áreas externas para necessidades fisiológicas, gerando contaminação e incômodo.
Materiais de montagem, formas, pontaletes e outros itens para conformação de estruturas em concreto o Consórcio irá considerar como preferencial o uso de opções reutilizáveis e madeiras de fonte renovável como eucalipto tratado, sempre que houver viabilidade técnica e econômica, compatível com o Contrato.
Combate ao desperdício o Consórcio irá reduzir desperdícios de materiais e refazer através de orientação e treinamento dos colaboradores, acompanhamento da execução, monitoramento dos volumes descartados e o detalhamento de projeto adequado.
Vegetação arbórea isolada e no entorno o Consórcio irá somente remover árvores se estritamente necessário e observando-se a legislação vigente, em especial em se tratando de espécies nativas.
Na abertura de estradas de acesso, áreas de bota-fora, aceiros na cerca perimetral ou outras atividades impactantes, o Consórcio irá a buscar minimizar danos para a flora existente, ainda que não arbórea.
Geração de ruído o Consórcio seguirá a legislação vigente e os horários de restrição noturna. 
8 GESTÃO DE COMUNICAÇÃO.
O Plano de Comunicação deve transmitir à população atendida, os benefícios das obras implantadas pela Sabesp através do Consórcio Jofege/Enotec, divulgando,esclarecendo, conscientizando e mobilizando o público alvo através das ferramentas de comunicação.
Na atuação da equipe no trecho de obra para melhor interface com os moradores e transeuntes, teremos uma barraca desmontável (stand) com mesa e cadeiras para atendimento ao público e material de divulgação do empreendimento (prospectos e comunicado).
Toda equipe comunicação estará envolvida nos levantamentos de campo de cada trecho de obra, registrando os imóveis e comércios envolvidos na execução da obra.
Após este levantamento, os dados serão planilhados registrando para cada trecho/rua/bairro, a quantidade de imóveis, escolas, associações, feiras livres, creches, Igrejas, comércios em geral classificando o tipo de público por nível cultural e poder aquisitivo.
Esta atividade tem por princípio base diagnosticar no a infraestrutura do local, bem como levantar os fatores sócio econômicos da região, para focar a forma correta de abordagem do público alvo.
8.1 Formas de Abordagens.
A equipe estará atuando devidamente uniformizados, com crachá de identificação e foto. A função destes eventos é estabelecer um fluxo de informações que garanta o cumprimento dos objetivos do programa.
Agendaremos palestras possibilitando o contato direto com os moradores para que possamos esclarecer suas duvidas em Instituições, Órgãos da Administração Municipal, Conselhos Municipais de Participação Popular, Sindicatos, Entidades Beneficentes, Associações da Terceira Idade, Escolas e Creches.
Nas escolas locais, a equipe participara juntamente com a Coordenação efetuando palestras, vídeos e dinâmica em grupo passando aos alunos o nosso trabalho e sua importância para um futuro sustentável.
A comunicação será ampliada em feiras livres, igrejas, locais e eventos programados junto a eventos proporcionados pela Prefeitura da local.
Nossa comunicação atuará nas residências e comércios de porta em porta passando ao proprietário sobre a obra que estará ocorrendo no local.
Com a distribuição dos prospectos aos transeuntes esclarecendo dúvidas e conscientizando a comunidade local envolvida do nosso trabalho, como também os benefícios gerados. Informando todos os aspectos da obra e a sua importância, como tempo de duração, interdições e demais dados pertinentes ao dia a dia da população afetada pelas obras em si.
Cadastrar os moradores que necessitem do acesso liberado de seu imóvel, ou seja, enfermos ou portadores de qualquer deficiência, para que possamos tomar as devidas providências antes do início da obra e unto ao setor competente.
No decorrer da obra, o retorno da equipe in loco se faz necessário para colher possíveis reclamações e esclarecer novas duvidas da população, como atender o público que possa não ter sido atendido na última visita da equipe, explicando e ainda dar continuidade a conscientização sobre a obra.
Atuaremos em uma constante triagem no local, com a equipe de comunicação e vistoria até o termino de cada trecho.
8.2 Vistoria de Imóvel.
Levantamento de arquivo fotográfico de antes, durante e posterior à obra, com a verificação de previas nos imóveis que antecedem a passagem da obra.
Planilha de vistoria anexando fotos relacionadas ao trecho separadamente por trecho/rua/bairro.
8.3 Ferramentas Utilizadas.
Ferramentas para informação, conscientização da população objetivando os benefícios como minimizar os impactos causados durante a execução do empreendimento.
Tabela 1 – Quadro de ferramentas utilizadas.
	Material elaborado
	Público alvo
	Objetivo
	Comunicado de conscientização.
	Residências/Comércios
	Planilha monitorar equipe
	Vistoria de imóvel
	Residências/Comércios
	Registro fotográfico
	Prospecto do projeto
	Público em Geral
	Propagar passo/passo a obra
	Comunicado antecede a obra
	Residências/Comércios
	Formador de opinião
	Comunicado Morador ausente
	Residências/Comércios
	Formador de opinião
	Banner 01 modelo Sabesp
	Eventos
	Conscientização ambiental
	Banner 02 modelo Sabesp
	Frente do stand móvel
	Direcionar público ao stand
	Banner 03 modelo Sabesp
	Eventos
	Conhecimento sobre a obra
	Banner 04 modelo Sabesp
	Percurso da obra
	Cooperação do moradores
	Faixa 01 modelo Sabesp
	Frente stand móvel
	Cooperação da população
	Faixa 02 modelo Sabesp
	Percurso da obra
	Cooperação dos motoristas
	Faixa 03 modelo Sabesp 
	Frente stand móvel
	Atenção da população
	Faixa 04 modelo Sabesp
	No trecho de obras
	Conscientização do Projeto
 Fonte: Autor, 2020.
8.4 Monitoramento da Equipe – Comunicação e Vistoria.
O monitoramento será feito por relatórios diários, lançados em planilhas que são abastecidas com informações e levantamentos das equipes in loco.
Haverá reuniões semanais, para colher e avaliar informações constantes em planilhas e buscar melhor excelência na elaboração da próxima jornada.
8.5 Dificuldades e Impactos Junto a População.
Trabalho conjunto com a Segurança de Trabalho, iniciando as medidas necessárias para divulgação sobre as ações que envolvam questões de segurança para a população.
Informações com faixas, placas, comunicados, prospectos que possam fazer a integração da população com o projeto, dentro das diretrizes e aprovação da Gerenciadora e conforme a Legislação de Transito.
No decorrer da obra, a equipe de comunicação estará fazendo um feedback junto aos moradores, comércios e transeuntes para dar suporte e esclarecendo duvidas ou questionamento pendente de cada situação e verificando a necessidade do ir e vir da população. (conforme legislação federal o “Direito Ir e Vir do Cidadão”).
Em casos especiais que ocorrerem o bloqueio na frente do imóvel, estaremos providenciando locação de vaga para o veiculo, ou estaremos disponibilizando vigia para a guarda do mesmo.
9 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SEESMT.
O Consórcio instituirá e registrará o SEESMT, dimensionando-o pelo número total de empregados, de acordo com a Norma Regulamentadora nº 4 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.
O Consórcio apresentará por escrito à Sabesp a relação nominal, cargo e currículo dos profissionais integrantes de seu SEESMT. Dentre esses profissionais, o responsável pelo SEESMT, será submetido à aprovação da Sabesp, assumindo a Coordenação de Segurança.
Também colocará à disposição do seu SEESMT 01 (uma) sala específica de treinamentos, com dimensões compatíveis a sua finalidade.
 9.1 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
O Consórcio constituirá a CIPA, de acordo com as Normas Regulamentadoras nº 5 e 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT, informando a Sabesp de todas as providências correlatas. Também encaminhará à Sabesp, toda a documentação prevista na legislação quanto à instalação, posse e funcionamento da CIPA.
O Presidente da CIPA do Consórcio participará das reuniões da CIPA da Sabesp da unidade a qual pertence à Fiscalização da Obra, sempre que convocado. Por meio da CIPA, fixará o Mapa de Riscos em local visível no canteiro de obra ou frente de trabalho, enviando cópia atualizada à Sabesp.
Promoverá, ainda, o treinamento previsto na Legislação para os membros da CIPA, bem como proverá todos os recursos e meios necessários para o bom funcionamento da Comissão.
10 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS – PPRA.
O Consórcio providenciará a elaboração e o cumprimento do PPRA, providenciando a entrega de uma cópia à Gerenciadora, incluindo as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço.
O PPRA contemplará as exigências da nova estruturação da NR-09 que prevê, no corpo da norma, a sistemática de avaliação e controle dos agentes ambientais e, nos seus anexos, as medidas para cada agente específico, a exemplo das atualmente estabelecidas para vibrações, calor e demais agentes, como ruído, agentes químicos e biológicos, e serem elaboradosde acordo com o cronograma de atividades anexo ao PPRA. Estabelecer definições para os nível de ação e de aplicação aos critérios e limites de tolerância constantes na NR-15 e seus anexos e, na sua ausência, daqueles previstos pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists (ACGIH). O PPRA será elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho, sendo mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo do Coordenador de Segurança do Consórcio, à disposição dos órgãos de fiscalização Federal, Estadual e Municipal. 
11 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO.
O Consórcio providenciará a elaboração e o cumprimento do PCMSO no canteiro de obra ou frente de trabalho, providenciando a entrega de uma cópia à Sabesp, incluindo as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço que exijam a realização de exames admissionais, periódicos ou de mudança de função;
O coordenador do PCMSO será um Médico do Trabalho responsável pela elaboração de todas as ações do programa.
O PCMSO irá incluir, entre outros, a realização dos exames médicos admissionais, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, com a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, ficando a primeira via arquivada no local de trabalho, frente de trabalho, canteiro de obra ou local de serviço, a segunda via entregue ao colaborador, contra recibo, e a terceira ou cópia, quando necessário, enviada ao sindicato da categoria;
O ASO – Atestado de Saúde Ocupacional atenderá às recomendações da NR. 09, além de observadas as leis estaduais nº 610/50 e 9.002/94, quando da emissão do ASO, atentando para a obrigatoriedade da colocação do selo médico.
O PCMSO obedecerá a um planejamento onde estarão previstas as ações de saúde a ser executado durante o período de desenvolvimento da obra ou serviço, devendo estas ser objeto de um relatório do referido período ou anual. Este relatório será arquivado e mantido no local de trabalho, frente de trabalho ou canteiro de obra, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da Inspeção do Trabalho. Uma cópia do relatório será enviada ao sindicato da categoria, quando couber, e outra entregue à Sabesp, de acordo com os prazos pré-estabelecidos no Procedimento 050/03 da Sabesp.
O Consórcio disponibilizará no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, material necessário para a prestação de primeiros socorros, guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada e qualificada para este fim.
11.1 Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP
O CONSÓRCIO providenciará a elaboração e a implementação do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP dos seus empregados, por estabelecimento, canteiro de obras ou frentes de trabalho, entregando à SABESP o Termo Declaratório conforme previsto no Procedimento 050/03.
12 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT.
O Consórcio providenciará a elaboração e o cumprimento do PCMAT, providenciando a entrega de uma cópia à Gerenciadora, incluindo as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço.
O PCMAT contemplará as exigências contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, sendo eles a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais.
O PCMAT será elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho, sendo mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo do Coordenador de Segurança do Consórcio, à disposição dos órgãos de fiscalização Federal, Estadual e Municipal.
Os documentos que integram o PCMAT e que complementam as ações previstas são:
Memorial descritivo sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças ocupacionais e suas respectivas medidas preventivas;
Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;
Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
“Layout” inicial do canteiro da obra contemplando, inclusive, dimensionamento das áreas de vivência;
Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, com sua carga horária.
12.1 Projeto de Execução das Proteções Coletivas
Para a obra em questão, os projetos de sinalização viária serão de acordo com as exigências do sistema de padronização dos procedimentos de sinalização da CET.
As Proteções Coletivas (elementos de sinalização) deverão ser implantadas diariamente de acordo com as atividades a serem executadas no trecho. Para a implantação das proteções coletivas no trecho, deverão ser observadas as seguintes regras básicas:
· Ficar sempre de frente ao tráfego;
· Não obstruir o tráfego;
· Posicionar-se sempre dentro das barreiras de segurança;
· Quando da colocação dos cones de sinalização, posicionar-se sempre dentro da área já interditada, atrás da sinalização;
· Para interdição de pistas de rolamento seguir o projeto básico estabelecido;
· Colocação no sentido do tráfego e;
· Retirada no sentido contrário ao tráfego.
12.1.1 Cones.
São utilizados para canalizar o fluxo em situações de emergência, em serviços de curta duração, em serviços móveis (caso da obra em questão) e para dividir fluxos opostos em desvios.
Posicionam-se a no mínimo 15m um do outro.
Devem ser ocos para possibilitar a sobreposição, que facilita o transporte e o armazenamento.
Suas dimensões devem ser: altura de 0,75 m; base quadrada com 0,40 m de lado. 
 Figura 1 - Cone
 Fonte: Web Online, 2010.
12.1.2 Cavaletes.
Os cavaletes são confeccionados de tabuas de peroba com 20 cm de largura x 2,5 cm de espessura, caibros de 7,5 x 7,5 cm, pregos com bitola de 18 x 27, pintados com tarjas oblíquas ou verticais nas cores laranja e brancas, alternada com largura de 10 cm. A altura dos cavaletes será de 1,00 m (um metro) e largura de 0,80 m (oitenta centímetros).
Posicionam-se perpendicularmente nas áreas de transição e proteção.
 Figura 2 – Cavalete Figura 3 - Cavalete
 (
0,80 M
1,00 M
0,20 M
0,10 M
0,10 M
) (
0,80 M
1,00 M
0,20 M
0,10 M
)
 Fonte: Web Online, 2010. Fonte: Web Online, 2010.
12.1.3 Projetos de Placas de Sinalização Viária.
Indica aos motoristas a existência, à frente, de trecho da via pública com máquinas em serviço. Medidas 50 x 40 cm.
Figura 4 – Placa
 (
MÁQUINAS NA
PISTA
)
 
Fonte: Autor, 2010
Indica aos pedestres o local de circulação. Medidas 50 x 40 cm.
Figura 5 - Placa
 (
PEDESTRES
)
 
Fonte: Autor, 2010.
Devem ser utilizadas sempre que há desvio para pista de fluxo no sentido contrário ou para a pista variante provisória. Medidas 50 x 40.
 Figura 6 - Placa Figura 7 - Placa
 (
DESVIO
) (
DESVIO
) 
 Fonte: Autor, 2010 Fonte: Autor, 2010.
Indica aos motoristas a existência, à frente, de obras na via pública, à distância indicada. Medidas 50 x 40.
Figura 8 - Placa
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 
50 M
)
Fonte: Autor, 2010
Indica aos motoristas e pedestres a existência de pessoas trabalhando nas vias públicas. Medidas 50 x 40.
Figura 9 - Placa
 (
HOMEMS TRABALHANDO
)
Fonte: Autor, 2010
Indica aos motoristas que a rua está interditada estando permitido o acesso apenas pelos moradores da mesma. Medidas 80 x 40 cm.
Figura 10 - Placa
 (
INTERDITADO OBRAS
SOMENTE TRÂNSITO LOCAL
)
Fonte: Autor, 2010.
Advertem os motoristas da existência, à frente, de estreitamento da pista

Continue navegando