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73
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
JOSÉ EDUARDO SALGADO – RA 1754336
PROCEDIMENTOS PREVENCIONISTA NA EMPRESA CONSÓRCIO JOFEGE/ENOTEC: Gestão de Segurança do Trabalho, Ética Profissional e Auditoria e Atividades Periciais.
PRAIA GRANDE
2019
JOSÉ EDUARDO SALGADO – RA 1754336
PROCEDIMENTOS PREVENCIONISTA NA EMPRESA CONSÓRCIO JOFEGE/ENOTEC: Gestão de Segurança do Trabalho, Ética Profissional e Auditoria e Atividades Periciais. 
Projeto Integrado Multidisciplinar X para a obtenção do título de graduação de Tecnólogo em Segurança do Trabalho apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Orientadora: Carla de Domenico.
PRAIA GRANDE
2019
JOSÉ EDUARDO SALGADO – RA 1754336
PROCEDIMENTOS PREVENCIONISTA NA EMPRESA CONSÓRCIO JOFEGE/ENOTEC: Gestão de Segurança do Trabalho, Ética Profissional e Auditoria e Atividades Periciais.
Projeto Integrado Multidisciplinar X para a obtenção do título de graduação de Tecnólogo em Segurança do Trabalho apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Aprovado em:
EXAMINADOR
________________________________
Professor Rogério Traballi
Universidade Paulista - UNIP
RESUMO
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar X (PIM X) está sendo realizado na Empresa “Consórcio Jofege/Enotec – III Etapa Tiete” do ramo da Construção Civil com CNAE 42.22-7-01 construção de rede de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas, exceto obras de irrigação. Com sede na Cidade de Itatiba/SP na Av. Pedro Mascagni nº 659 - bairro Jardim Galeto – CEP-13.253-140. E vem discorrer e apresentar informações relevantes de pesquisa bibliográfica e de compilação de documentos da Empresa sobre as disciplinas de Gestão de Segurança do Trabalho, Ética Profissional e de Auditoria e Atividades Periciais, tendo como intuito demonstrar de forma clara e em linguagem de fácil alcance, o funcionamento da Empresa. As informações aqui descritas poderão ser desenvolvidas e implantadas pela Empresa em seus ambientes de trabalho para analisar os resultados finais e de que forma deve-se controlar ou intervir no ambiente, a fim de se preservar a saúde e garantir a segurança física e mental do colaborador. Também observar se as informações a conscientização e os treinamentos aplicados conseguem alterar atos e condições inseguras e inadequadas na rotina laboral e assim contribuir para melhorar a qualidade nos ambientes de trabalho e consequentemente a qualidade de vida dos trabalhadores. Inserir também neste contexto as doenças decorrentes dos riscos laborais, os cuidados adotados, os meios de contaminação, a relação do ambiente com a saúde do trabalhador e a forma de controle ou eliminação dos mesmos. Este projeto poderá permitir, ainda, reduzir falhas operacionais, promover melhoria de desempenho e integrar todos os setores organizacionais, podendo ser uma excelente ferramenta para o melhor entendimento dos processos e a eliminação ou simplificação dos que necessitam de mudanças.
Palavras-chaves: Abastecimento, Informações. Ambientes, Controlar.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Cone 			 33 
Figura 2 – Cavalete 34
Figura 3 – Cavalete 34
Figura 4 – Placa Máquinas na Pista 35
Figura 5 – Placa Pedestre 35
Figura 6 – Placa Desvio à Direita 35
Figura 7 – Placa Desvio à Esquerda 35
Figura 8 – Placa Atenção Obras à 50 m 35
Figura 9 – Placa Homens Trabalhando 36 
Figura 10 – Placa Interditado Obras 36
Figura 11 – Placa Estreitamento de Pista à Esquerda 36
Figura 12 – Placa Estreitamento de Pista à Direita 37
Figura 13 – Placa Pare 							 37
Figura 14 – Placa Proibido Ultrapassagem 			 37
Figura 15 – Placa Velocidade Máxima 38
Figura 16 – Pare 38
Figura 17 – Siga 38
Figura 18 – Tapume e Balde com iluminação 39
Figura 19 – Fita Zebrada 40
Figura 20 – Tela Cerquite 40
Figura 21 – Obra no Terço 41
Figura 22 – Prolongamento 42
Figura 23 – Obra em Cruzamento 43
Figura 24 – Obra em Curva 44
Figura 25 – Nivelamento P.V. (Eixo) 45
Figura 26 – Obras no passeio 			 46 
	
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Telefones úteis e endereços 56
Tabela 2 - Telefones - Consórcio Jofege/Enotec 56
Tabela 3 - Fluxograma para procedimentos em caso de emergência 59
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.	7
2. METODOLOGIA.	7
3. HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO.	8
3.2. Controle Ambiental e Recursos Naturais.	11
3.2.1. Desenvolvimento Sustentável.	12
3.3. Medicina do Trabalho.	13
4. CONDIÇÕES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA OS PROCEDIMENTOS.	16
5. OBJETIVOS.	17
6. RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS DO SISTEMA E AS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SEGURANÇA.	17
6.1 Diretória do Consórcio.	18
6.2 Gerência da Obra.	19
6.3 Coordenador de Segurança.	19
6.4 Equipe de Gestão de Segurança.	20
6.5 Mestre de Obras.	21
6.6 Encarregado de Frente de Serviço.	21
6.7 Colaboradores.	22
7. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SEESMT.	22
8. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA.	23
9. CONTROLE DE RISCO.	23
10. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.	25
11. SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC.	26
12. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT.	32
12.1 Projeto de Execução das Proteções Coletivas	32
12.1.1 Cones	33
12.1.2 Cavaletes	33
12.1.3 Projetos de Placas de Sinalização Viária.	34
12.1.4 Sinal PARE portátil.	38
12.1.5 Tapume e balde com iluminação.	39
12.1.6 Fita Zebrada e Tela de Proteção.	39
12.1.7 Sinalização Viária e Disposição dos Equipamentos de Sinalização.	41
13. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO.	47
14. ANÁLISE PRÉVIA.	48
14.1 Início.	48
14.2 Remediação.	49
15. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.	49
15.1 Transporte de Materiais, Equipamentos e Colaboradores.	49
15.2 Armazenagem e Estocagem de Materiais em Canteiro de Obra, Frente de Trabalho ou Local de Serviço.	51
15.3 Resíduos Líquidos, Sólidos e Gasosos, Lixo e Entulhos.	5115.4 Trabalhos em Áreas Contaminadas.	52
15.5 Trabalhos Subterrâneos / Espaços Confinados	53
15.6 Treinamentos.	53
16. PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA.	55
16.1 Atuação Básica para Combate a Princípio de Incêndio.	57
16.2 Atuação Básica para Desmoronamento ou Soterramento.	58
16.3 Atuação Básica em Espaço Confinado.	58
16.4 Remoção das Vítimas.	58
17. BOAS PRÁTICAS EM ERGONOMIA.	59
18. CONCLUSÃO.	61
19. CONSIDERAÇÕES FINAIS.	63
	
5
6
	
1. INTRODUÇÃO.
Este Projeto Integrado Multidisciplinar X (PIM X) destina-se a apresentar a Empresa “Consórcio Jofege/Enotec, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o nº 12.589.424/0001-12, Empresa atuante no ramo da Construção Civil, mas que tem como foco a construção de rede coletora de esgoto e construções correlatas.
O Consórcio Jofege/Enotec foi formado no ano de 2010, pelas Empresas Jofege Pavimentação e Construção LTDA e Enotec Engenharia Obras e Tecnologia LTDA. Para executar conforme Licitação CSO 61.603/09 - obras do interceptor IPI-8, coletores troncos e estação elevatória de esgoto, integrantes do Projeto de Despoluição do Rio Tiete, na zona oeste de São Paulo.
Esta Obra pertence ao programa de redução da carga poluidora do Rio Tietê na Bacia do Alto Tietê denominado: “Projeto de Despoluição do Rio Tietê”, este programa se iniciou em 1.992 em prosseguimento ao programa anterior denominado Sanegran - Programa de Tratamento de Esgotos para a Grande São Paulo e este contrato refere-se a sua terceira etapa de implantação. Portanto, constitui objeto deste contrato a Prestação de Serviços Técnicos Especializados de Execução de Obras do Projeto Tietê – 3ª Etapa por meio de mão de obra qualificada em todos os níveis de atuação.
O prazo de duração do contrato foi de 36 meses, contados a partir da emissão de sua A.S - Autorização de Serviço ocorrida em 27/12/2010.
2. METODOLOGIA.
Para este Projeto Integrado Multidisciplinar X a metodologia consiste em discorrer e apresentar informações relevantes de pesquisa bibliográfica e de compilação de documentos da Empresa sobre as disciplinas de Gestão de Segurança do Trabalho, Ética Profissional e de Auditoria e Atividades Periciais, tendo como intuito demonstrar de forma clara e em linguagem de fácil alcance, o funcionamento da Empresa.
3. HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO.
O homem desde o início teve sua integridade física e capacidade produtiva diminuída pelos acidentes decorridos da atividade de caça, da pesca e da guerra, que eram as atividades mais importantes de sua época. Depois, quando o homem das cavernas se transformou em artesão ou lavrador, descobrindo e manipulando os metais e o solo, puderam facilitar seu trabalho pela fabricação das primeiras ferramentas, conhecendo assim, as primeiras doenças do trabalho, provocadas pelos próprios materiais que utilizava.
A partir daí grande parte das atividades às quais o homem tem se dedicado ao longo dos anos, apresentam uma série de riscos em potencial, frequentemente caracterizados como lesões que afetam sua integridade física ou sua saúde. 
	As primeiras referências escritas, relacionadas ao ambiente de trabalho e dos riscos inerentes a eles, datam de 2.360 a.c. encontradas num papiro egípcio, o “Papiro Seller II”, que diz: “Eu jamais vi ferreiros em embaixadas e fundidores em missões. O que vejo sempre é o operário em seu trabalho; ele se consome nas goelas de seus fomos. O pedreiro, exposto a todos os ventos, enquanto a doença o espreita, constrói sem agasalho; seus dois braços se gastam no trabalho; seus alimentos vivem misturados com os detritos; ele se come a si mesmo, porque só tem como pão os seus dedos. O barbeiro cansa os seus braços para encher o ventre. O tecelão vive encolhido - joelho ao estômago - ele não respira. As lavadeiras sobre as bordas do rio são vizinhas do crocodilo. “O tintureiro fede a morrinha de peixe, seus olhos são abatidos de fadiga, suas mãos não param e suas vestes vivem em desalinho. (SOTO 1978).
Com o avanço tecnológico permitiu-se a organização das primeiras fábricas modernas, a extinção das fábricas artesanais e o fim da escravatura, significando uma revolução econômica, social e moral. 
Contudo, foi com o surgimento das primeiras indústrias que os acidentes de trabalho se alastraram. Os acidentes eram, em grande parte, provocados por substâncias e ambientes inadequados ao trabalhador, dadas as condições sub-humanas em que as atividades se desenvolviam, e grande era o número de doentes e mutilados. 
Esta situação continuou até a Primeira Guerra Mundial, apesar de apresentar algumas melhoras com o surgimento dos trabalhadores especializados e mais treinados para manusear equipamentos complexos, que necessitavam cuidados especiais para garantir maior proteção e melhor qualidade.
Começa o movimento prevencionista, durante a Segunda Grande Guerra, pois foi quando se pôde perceber que a capacidade industrial dos países em luta seria o ponto crucial para determinar o vencedor, capacidade esta, mais facilmente adquirida com um maior número de trabalhadores em produção ativa. 
A partir daí a Higiene e Segurança do Trabalho transformou-se, definitivamente, numa função importante nos processos produtivos e enquanto nos países desenvolvidos este conceito já é popularizado, os países em desenvolvimento lutam para implantá-lo. 
Nos países da América Latina, a exemplo da Revolução Industrial, a preocupação com os acidentes do trabalho e doenças ocupacionais também ocorreu, porém, mais tardiamente. No Brasil os primeiros passos surgem no início da década de 1930 sem grandes resultados, tendo sido inclusive apontado na década de 70 como o campeão em acidentes do trabalho. 
Segurança e Saúde no trabalho se tornam assuntos fundamentais para qualquer empresa, visto que a legislação ora vigente prima pela garantia dos direitos dos empregados em detrimento aos deveres do empregador e a segurança laboral deve ser implantada em toda empresa e de qualquer segmento.
No Brasil existem as normas regulamentadoras que asseguram o direito a saúde e segurança laboral pelos trabalhadores, assim como aponta a observância de tais normas pelos empregadores, segundo assinala a Norma Regulamentadora de nº 1 em seu item 1.1.
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (BRASIL, 1978). 
A saúde no trabalho é um direito conferido por lei a qualquer cidadão empregado sob o regime C.L.T. A lei nº 6.514, de 1977, responsabiliza empresas e empregados pela segurança e cuidado com a saúde no ambiente de trabalho. Os governos federais, estaduais e municipais também são responsáveis por zelar pelos trabalhadores fiscalizando e investindo na melhoria das condições trabalhistas.
PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) prevê o cuidado da vida do colaborador e torna obrigatório, para as empresas, realizar exames antes de admitir o colaborador e o avalia periodicamente, a fim de acompanhar a saúde desses para evitar as doenças ocupacionais.
A doença ocupacional pode se manifestar mesmo com todos os cuidados conferidos ao colaborador. Elas são causadas depois de muito tempo e podem prejudicar os sentidos, como a visão e audição, provocar lesões ou mesmo levar a distúrbios de natureza mental.
Os profissionais responsáveis se empenham em prevenir acidentes e problemas de saúde decorrentes de determinados ofícios, assim como tratar daqueles que sofrem com consequências de acidentes causados pelas atividades que exercem.
A organização da empresa em torno da saúde do empregado é uma obrigação do empregador, mas é também uma maneira de fortalecer o negócio, porque os colaboradores trabalham com mais segurança e afinco, melhorando as relações humanas e aumentando a produtividade.
Os acidentes do trabalho causam impactos negativos sobre a produtividade,a economia e a sociedade como um todo. Estima-se que 4% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam gastos com acidentes e doenças ocupacionais. Uma parte desses gastos recai sobre o Ministério do Trabalho e Previdência Social, pois este tem a missão de garantir, mediante contribuição, o direito dos trabalhadores aos benefícios previdenciários acidentários, tais como: auxílio doença, auxílio acidente, aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, reabilitação profissional, pensão por morte entre outros. Em resposta aos problemas que os acidentes do trabalho apresentam, a Previdência Social tem desenvolvido uma série de normas com objetivo de incentivar o investimento em saúde e segurança no trabalho, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. O cenário brasileiro em matéria de acidentes do trabalho também apresenta números alarmantes. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho – AEAT, da Previdência Social, em 2012, foram registrados 705.239 acidentes, contra 720.629 em 2011. Houve uma pequena redução, mas o total continua acima dos 700 mil por ano, o que continua sendo preocupante. O número de trabalhadores mortos em 2012 foi de 2.731, enquanto em 2011 foram 2.938. Ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho 14.755 trabalhadores. Foram 541.286 acidentes com Comunicados de Acidente de Trabalho – CAT emitidos e 163.953 sem emissão de CAT.
O elevado número de acidentes do trabalho no Brasil gera um custo altíssimo para o INSS, que implanta e paga os benefícios acidentários (como auxílio-doença, pensão por morte, aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-acidente entre outros) decorrentes das inadequadas condições ambientais do trabalho. A título de informação, o INSS gastou, em setembro de 2013, o equivalente a R$ 733.638.248,00 (setecentos e trinta e três milhões, seiscentos e trinta e oito mil e duzentos e quarenta e oito reais) com benefícios de natureza acidentária, segundo o Boletim Estatístico da Previdência Social – BEPS do mês em comento.
Em resposta aos problemas que os acidentes do trabalho apresentam, a Previdência Social tem desenvolvido uma série de normas com objetivo de incentivar o investimento em saúde e segurança no trabalho, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. De fato, há diversas normas previdenciárias aplicadas à segurança e saúde do trabalho e que estão em constantes alterações, o que dificulta o entendimento sistêmico do assunto. Dentre as normas que estão em vigor, destacam-se aquelas que possuem estreita relação com a segurança e saúde do trabalho, tais como:
· Elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) que, inclusive, deve ser emitido com base no LTCAT, e a sua exigência está condicionada ao alcance dos níveis de ação de que tratam os subitens do item 9.3.6, da NR-09, do MTE, conforme estabelece o art. 266, §5 e §6, da Instrução Normativa IN INSS/PRES nº 77, de 21/01/2015;
· Elaboração do Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) que, inclusive, seus textos sofreram profundas modificações ao longo da última década, conforme previsto nas Instruções Normativas do INSS; 
· Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP); 
· Fator Acidentário de Prevenção (FAP); 
· Financiamento e procedimentos de fiscalização tributária, previdenciária e trabalhista;
· Acidente e Doenças do Trabalho e Comunicação de Acidentes do Trabalho; 
· Concessão de Benefícios Previdenciários Acidentários e, entre outras;
· Ações regressivas acidentárias do INSS.
Como visto então, o conceito de saúde e segurança no trabalho está evidentemente associado à prevenção e que todos devem prezar pela manutenção da segurança laboral, pois sobre o assunto sempre há muito que se discutir para se chegar a um consenso sobre o que é risco, o que é risco calculado e o que pode estar diretamente associado à prevenção de riscos ambientais, evitando-se falhas ou preparando-se para evitá-las.
3.1. Gestão de Segurança do Trabalho.
Gestão é uma ação intencional vinculada a um objetivo de sistematizar os processos a gestão de segurança do trabalho é essencial para garantir a saúde e segurança ocupacional no ambiente da empresa. A estrutura permite que os técnicos identifiquem e controlem riscos à integridade dos colaboradores, o que reduz consideravelmente o índice de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. 
O SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) é quem regulamenta as normas da saúde e segurança do trabalho nas empresas, e exige a conformidade total à legislação. Para assim regularizar o ambiente de trabalho e garantir a proteção à vida, podendo as empresas conforme a necessidade contar com consultorias e assessorias especializadas em segurança do trabalho para adequação de suas condições.
Os procedimentos de gestão de Segurança do Trabalho inclui diversas áreas de atuação o processo avalia situações que podem causar danos ao colaborador, medidas para emergências e medidas para a promoção da saúde.
Os treinamentos e conscientização também são importantíssimos para capacitar os colaboradores e informá-los sobre métodos seguros de trabalho. A gestão também deve considerar a consulta constante às equipes para aprimoramento contínuo, além da avaliação de desempenho e monitoramento das atividades no ambiente de trabalho.
Há inúmeras vantagens em adotar um sistema de Gestão de Segurança do Trabalho com procedimentos formais. O ambiente de trabalho é fundamental para determinar a qualidade de vida dos colaboradores, bem como sua produtividade. O cotidiano de insalubridade, insegurança, desorganização e estresse podem causar inúmeras doenças e prejudicar o desempenho da equipe de profissionais como um todo, por isso a Gestão da Segurança ocupacional é ideal para oferecer as condições de trabalho necessárias para o desenvolvimento da empresa e seus colaboradores.
3.2. Ética Profissional.
Não há duvidas que fazer prevalecer a ética profissional na área de Segurança do Trabalho é um grande desafio, o profissional em Segurança do Trabalho é confrontado com uma série de cenários paralelos de alta complexidade sendo que frequentemente a única constante é a do empregador que visa lucro sobre lucro.
É função do profissional de Segurança do Trabalho informar o empregador através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes da empresa, bem como orientar quais são as ações para minimizar, eliminar ou neutralizar. Mediante a este cenário árduo, temos o profissional que com presteza não mede esforços para criar e manter um ambiente seguro, e há casos que temos o diplomado em Segurança do Trabalho com pensamento egoísta, que toma as ações em direção do seu auto interesse. Todas as profissões exigem ética profissional, mas em algumas essa condição tem que ser extrema, exemplo a de Técnico de Segurança do Trabalho que tem como premissa proteger a vida e saúde dos colaboradores, sendo assim, nada mais digno que promover os mais elevados princípios éticos.
Os profissionais de Segurança do Trabalho devem informar a alta administração e os colaboradores sobre os riscos na empresa que possam gerar acidentes ou prejudicar a saúde, mas devem manter sigilo desse tipo de assunto com pessoas externas, incluindo-se colegas de profissão, devem estabelecer relações de confiança mútua e de equidade com as pessoas que prestam serviços. Todos os colaboradores devem ser tratados igualmente, sem discriminação com base na classe social, etnia, idade, religião, sexo e opiniões políticas. A responsabilidade do profissional de Segurança do Trabalho é semelhante a da profissão do médico, você não pode permitir causar danos aos colaboradores, e em seguida dado o que esta disponível para você, faça o seu melhor, com objetivo de proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável, dedicando-se a atuar com competência, dedicação, honestidade e zelo, buscando atender as legislações aplicáveis, sobretudo salvaguardar a saúde e segurança dos colaboradores deve ser a prioridade do profissional ético.
3.3. Auditoriae Atividades Periciais.
A auditoria é realizada com o objetivo de verificar a eficiência dos processos de saúde e segurança da empresa. Geralmente, ela é realizada por engenheiros ou técnicos da área que seguem um procedimento padrão de avaliação.
Esse é um trabalho importante para a empresa, pois permite que ela faça uma auto avaliação sobre as práticas adotadas e contribui para corrigir possíveis falhas. De modo geral, ela é uma ação preventiva, pois averígua se todas as normas regulamentadoras estão sendo cumpridas.
Em alguns casos, também, ela pode ser realizada em processos de obtenção de certificações — como a OHSAS 18001, que será substituída pela ISO 45001. Nessa situação, ocorre uma pré-auditoria para obtenção do certificado e verificações posteriores para manutenção.
As perícias, por sua vez, são executadas em situações diferentes. Elas podem ser originadas de ações trabalhistas ou para a investigação de acidentes do trabalho. Geralmente, elas se originam a partir de uma determinação de um juiz da Vara Trabalhista.
Nesse sentido, é importante compreender que a auditoria e perícia servem para averiguar a situação de saúde e segurança do trabalhador a fim de, evitar que acidentes ocorram ou venham a se repetir. Assim profissional de segurança do trabalho deve orientar o gestor da empresa para que ele atenda as exigências, em casos de solicitação de perícia. Isso porque se um colaborador acionar a empresa na justiça trabalhista em função de um adicional de insalubridade, por exemplo, o juiz pode determinar que seja realizada a perícia.
Nesse caso, o perito fará uma avaliação dos níveis de exposição a um determinado agente ambiental a fim de verificar se eles configuram características de insalubridade. Caso a perícia não seja realizada, a empresa pode ser condenada a pagar o adicional de periculosidade e todos os valores retroativos.
E ainda se ocorrerem acidentes de trabalho poderá originar a interdição parcial ou integral da empresa até o embargo das atividades. Somado a isso, serão aplicadas multas conforme a legislação vigente.
Fazer uma relação com as principais situações que precisam ser avaliadas dentro da empresa traz mais segurança e tranquilidade para o profissional em segurança do trabalho, isso evita que ele ou a empresa sejam acusados de negligência, pois a documentação permite, identificar os riscos, avaliar o cumprimento das regras e adotar medidas para prevenir acidentes.
Alguns aspectos podem se diferenciar, dependendo das atividades que a empresa realiza. Contudo, de maneira geral, os cuidados para a preparação de uma auditoria ou perícia envolvem as seguintes análises:
· Máquinas: verificar regularmente a situação do maquinário deve avaliar os freios, luzes, sons e outros equipamentos essenciais. Também pode orientar os colaboradores para que avisem caso ocorra algum problema na máquina.
· Ferramentas: É essencial acompanhar se as ferramentas utilizadas pelos colaboradores estão funcionando corretamente. Caso precisem de reparos, eles devem ser providenciados o mais rápido possível. Se não houver a possibilidade de ajustes, um novo equipamento deve ser adquirido. Essa é uma maneira de evitar acidentes de trabalho.
· EPI: Verificar, com certa frequência, a validade e a situação dos equipamentos de proteção. Caso os produtos apresentem falhas ou defeitos, eles devem ser trocados imediatamente. Lembre-se de escolher EPI certificados e dentro do prazo de validade.
· Processos: analisar os procedimentos adotados na empresa, rotas de fuga em casos de emergência, realização de treinamentos com frequência, e identificar se há equipamentos de proteção coletiva (EPC) para indicar possíveis situações de risco. Essa revisão frequente nos processos permite melhorar algumas práticas e corrigir eventuais falhas.
Elaborar check list de acordo com as atividades desenvolvidas na empresa e estabelecer uma rotina para fazer a análise de todos os equipamentos, EPI e EPC. Documentar todos os trabalhos que foram realizados e também as orientações fornecidas aos colaboradores.
É fundamental que o profissional em segurança do trabalho oriente o gestor sobre a importância de realizar auditorias internas para verificar os aspectos de saúde e segurança do trabalhador. Essa prática pode evitar os casos de perícias na empresa e consequências mais graves, como os acidentes.
4. PLANO DE GESTÃO DA SEGURANÇA, HIGIENE, MEDICINA, VIVÊNCIA E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO.
4.1. Objetivo
O presente Plano de Gestão da Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho tem como objetivo estabelecer os preceitos e as diretrizes básicas de segurança e medicina do trabalho, visando à preservação e a proteção dos colaboradores, terceiros, meio ambiente e da imagem do Cliente, a SABESP, durante a execução das obras objeto do contrato para implantação das obras do Interceptor IPI-8, Coletores-Tronco e Estação Elevatória de Esgoto, integrantes do Projeto de Despoluição do Rio Tiete, Etapa III, na Zona Oeste da RMSP, Grupo A1- Lote 2, pertinentes ao escopo do Edital de Concorrência CSO nº 61603/09, projeto financiado pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento.
São objetivos, também, do presente Plano de Gestão:
· Cumprir as Normas e procedimentos internos da SABESP e da legislação vigente;
· Promover a prevenção de acidentes e doenças e a melhoria da qualidade das obras e serviços;
· Estabelecer metodologias para o desenvolvimento e execução segura dos serviços de forma a garantir e manter a integridade física, mental e social dos colaboradores do Consórcio Jofege/Enotec.
· Estabelecer sistemas para controle de dados relativos à estatística de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais.
· Colaborar com a SABESP no cumprimento do Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta nº 85, firmado com o Ministério Público do Trabalho, em 11 de abril de 2003.
Este Plano faz parte do Sistema de Gestão Integrada que inclui a interface da área de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho com as demais áreas da gestão da implantação das obras, apresentando as diretrizes a serem seguidas durante todo o empreendimento.
4.1. Normas e Procedimentos Aplicáveis.
NR – Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, instituídas através da Portaria 3.214 de 08/10/1978.
Procedimento PE RH0003 – Segurança, Medicina e Meio Ambiente do Trabalho da SABESP.
Edital de Licitação de Concorrência CSO nº 61603/09.
4.2. Plano de Gestão.
As disposições a seguir descritas apresentam as condições e requisitos mínimos que serão seguidos, e que poderão ser complementadas por procedimentos específicos, sempre que necessário, buscando a excelência na Gestão de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho, abrangendo indistintamente, toda a força de trabalho e instalações do Consórcio Jofege/Enotec e de seus eventuais fornecedores qualificados e certificados conforme a necessidade.
Esses procedimentos buscam atender prioritariamente à legislação Federal, Estadual e Municipal vigente e às normas, procedimentos e instruções aplicáveis, emitidas por entidades públicas com atribuição para regular estas questões inclusive integralmente o constante do PROCEDIMENTO SABESP - 050/03 - SEGURANÇA, MEDICINA E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO EM OBRAS E SERVIÇOS CONTRATADOS, complementado por especificações correlatas integrantes da respectiva documentação de licitação bem como das correspondentes regulamentações de preços e respectivos critérios de medição e pagamento da SABESP.
Complementarmente objetiva, também, o atendimento ao acordado pela SABESP com o Ministério Público do Trabalho em Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta – TAC firmado em 11 de abril de 2003 e explicitado em item específico do edital de licitação correspondente, bem como o cumprimento dos termos de Acordos Coletivos de Trabalho firmados pelo SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo com os sindicatos de colaboradores da Região Metropolitana de São Paulo.
Por outro lado, alinhadoàs metas de longo prazo de melhoria da qualidade de vida e de saúde das populações atendidas e do consequente incremento do IDH (Índice de desenvolvimento Humano), no presente Plano de Gestão busca-se o atendimento as exigências relativas à vivência, que inclui alimentação e transporte dos colaboradores do CONSÓRCIO, propiciando condições dignas e compatíveis com o nível hierárquico de cada colaborador.
4.3. Responsabilidades Administrativas do Sistema e as Políticas e Programas de Segurança.
As responsabilidades administrativas do sistema as políticas e programas de segurança dos principais cargos no organograma da empresa em relação aos aspectos de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho encontram-se descritas a seguir e tomam por base a definição da estrutura organizacional do Consórcio Jofege/Enotec.
A colaboração deve envolver todos os Colaboradores, este envolvimento é fundamental na implantação uma Política de Segurança e Saúde do Trabalhador (PSST), passando pela normatização (regras internas), possíveis ajustes corretivos e por fim, monitoramento da evolução da política de segurança. A premissa básica é envolver todos os níveis da empresa e de forma clara e objetiva mostrar a real importância da “Segurança no Trabalho” no dia a dia da organização empresarial.
Propondo desta maneira que todos sejam incitados a participar e detectar os problemas existentes nos locais de trabalho. Despertar a cultura prevencionista de forma consciente e voluntária e em todos os níveis da empresa, bem como a participação do maior número de colaboradores. Atuando assim de forma conjunta identificando os riscos, propondo soluções e por fim, aderindo à ideia de desenvolver suas atividades laborais de forma segura.
4.3.1. Diretória do Consórcio.
Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Determinar as Políticas, Diretrizes e Objetivos do Consórcio, divulgando-as a todos os seus colaboradores;
Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
Divulgar as obrigações e proibições que os colaboradores devam conhecer e cumprir;
Dar conhecimento aos colaboradores do Consórcio o que será passível de punição pelo descumprimento das Políticas e Diretrizes de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
Adotar as medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Sabesp;
Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho;
Informar aos seus colaboradores:
Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pelo Consórcio;
Os resultados dos exames médicos ocupacionais, e exames complementares de diagnóstico aos quais os colaboradores forem submetidos;
Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
Permitir que representantes dos colaboradores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares.
Disponibilizar os recursos e meios para o cumprimento dos procedimentos, Normas e dispositivos legais aplicáveis;
Realizar reuniões periódicas para avaliação dos dados estatísticos, bem como identificar e prover os recursos necessários para o alcance dos objetivos e metas;
4.3.2. Gerência da Obra.
Representar a Diretoria do Consórcio perante seus colaboradores;
Exigir o cumprimento deste Plano, da legislação trabalhista pertinente e das Normas de Segurança e Saúde da Sabesp;
Promover a conscientização e o treinamento nos procedimentos e Normas integrantes do sistema de Gestão de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Determinar as sanções cabíveis pelo não cumprimento das obrigações perante a Política e Diretrizes de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Realizar a interface entre a Sabesp, o Consórcio e Fornecedores qualificados para execução de obras e serviços, no sentido de conjugar os esforços necessários para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos.
 4.3.3. Coordenador de Segurança.
Organizar o serviço de segurança, higiene, medicina, vivência e meio ambiente do trabalho na obra;
Implementar os programas de segurança, incluindo campanhas e treinamentos;
Organizar a CIPA;
Coordenar os serviços de segurança do trabalho de sua equipe;
Zelar pela higiene das instalações de Canteiro e da manutenção das áreas de vivência;
Zelar pela segurança do trabalho e saúde ocupacional de seus colaboradores;
Organizar e apoiar o serviço de medicina da obra;
Realizar a interface direta com os responsáveis por Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho da SABESP ou da Fiscalização;
Implantar e operacionalizar o SEESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho na obra.
 4.3.4. Equipe de Gestão de Segurança.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho aplicáveis ao empreendimento, em especial as da SABESP;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Realizar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Comunicar imediatamente ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Efetuar o controle do meio ambiente do trabalho na área sob sua responsabilidade, incluindo as avaliações permanentes de riscos à segurança e saúde dos colaboradores do Consórcio;
Efetuar os registros das inspeções, auditorias e verificações rotineiras em formulário próprio ou relatórios, de acordo com o estabelecido nos procedimentos de segurança;
Elaborar cronogramas, programações, planos de treinamento, registros de ocorrências, mapas estatísticos e outros que se fizerem necessários;
Colaborar com a Sabesp para que todas as exigências previstas nos procedimentos e Normas aplicáveis ao empreendimento sejam cumpridas;
Efetuar a gestão da documentação de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho.
 4.3.5. Mestre de Obras.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho aplicáveis ao empreendimento, em especial as da Sabesp;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Acompanhar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Comunicar imediatamente ao Gerente da Obra e ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Colaborar na Segurança do Trabalho, junto à sua área;
Demonstrar o seu comprometimento com a Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho perante sua equipe através de ações efetivas de prevenção de acidentes e doenças.
 4.3.6. Encarregado de Frente de Serviço.
Conhecer, praticar e disseminar as Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho aplicáveis ao empreendimento, em especial as da Sabesp;
Orientar efetivamente e permanentemente sua equipe para o trabalho seguro;
Exigir o cumprimento dos procedimentos de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Participar de todos os treinamentos, encontros e reuniões sobre Segurança;
Acompanhar as inspeções junto às frentes de serviços, de forma a verificar e orientar o cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
Comunicar imediatamente ao Engenheiro de Campo e ao Coordenador de Segurança a ocorrência de acidentes de trabalho na área sob sua responsabilidade;
Colaborar com a Sabesp e os Fornecedores qualificados para que todas as exigênciasprevistas nos procedimentos e Normas aplicáveis ao empreendimento sejam cumpridas;
Demonstrar o seu comprometimento com a Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho perante sua equipe através de ações efetivas de prevenção de acidentes e doenças;
 4.3.7. Colaboradores.
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho, inclusive os procedimentos e Normas estabelecidas pelo Consórcio Jofege/Enotec;
Usar obrigatoriamente os Equipamentos de Proteção Individual – EPI fornecidos pelo Consórcio, responsabilizando-se por sua guarda, higiene e conservação, bem como pela solicitação de substituição quando estes não se demonstrarem eficazes;
Submeter-se aos exames médicos previstos no PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional do Consórcio;
Colaborar na aplicação e cumprimento das Normas Regulamentadoras – NR do Ministério do Trabalho e Emprego e dos procedimentos de Segurança da Sabesp;
Participar de reuniões e eventos de treinamento em Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho, sempre que convocado pelo Consórcio;
Acionar seu superior imediato sempre que observada alguma irregularidade na sua área de trabalho, com relação ao cumprimento das Normas de Segurança, Higiene, Medicina, Vivência e Meio Ambiente do Trabalho;
5. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SEESMT.
O Consórcio instituirá e registrará o SEESMT, dimensionando-o pelo número total de empregados, de acordo com a Norma Regulamentadora nº 4 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.
O Consórcio apresentará por escrito à Sabesp a relação nominal, cargo e currículo dos profissionais integrantes de seu SEESMT. Dentre esses profissionais, o responsável pelo SEESMT, será submetido à aprovação da Sabesp, assumindo a Coordenação de Segurança.
Também colocará à disposição do seu SEESMT 01 (uma) sala específica de treinamentos, com dimensões compatíveis a sua finalidade.
 6. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA.
O Consórcio constituirá a CIPA, de acordo com as Normas Regulamentadoras nº 5 e 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT, informando a Sabesp de todas as providências correlatas. Também encaminhará à Sabesp, toda a documentação prevista na legislação quanto à instalação, posse e funcionamento da CIPA.
O Presidente da CIPA do Consórcio participará das reuniões da CIPA da Sabesp da unidade a qual pertence à Fiscalização da Obra, sempre que convocado. Por meio da CIPA, fixará o Mapa de Riscos em local visível no canteiro de obra ou frente de trabalho, enviando cópia atualizada à Sabesp.
Promoverá, ainda, o treinamento previsto na Legislação para os membros da CIPA, bem como proverá todos os recursos e meios necessários para o bom funcionamento da Comissão.
7. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.
O Consórcio Jofege/Enotec fornecerá os EPI necessários e adequados ao risco de cada atividade e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos colaboradores, conforme determina a Norma Regulamentadora nº 6 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.
Somente serão adquiridos equipamentos aprovados pelo Ministério do Trabalho, portadores de Certificado de Aprovação – CA.
Todos os colaboradores do Consórcio e de seus fornecedores qualificados receberão o treinamento quanto ao uso adequado dos EPI.
No treinamento de integração que cada colaborador irá receber, será enfatizada a obrigatoriedade do uso, higienização e manutenção dos EPI, bem como as punições decorrentes do não cumprimento desta determinação. Os EPI danificados ou extraviados serão prontamente substituídos, sendo mantido para atendimento a esta diretriz, um estoque mínimo permanente no canteiro de obras.
A especificação dos EPI por função, bem como os padrões mínimos de qualidade dos equipamentos serão estabelecidos em procedimento específico, complementarmente ao PCMAT – Programa de Controle do Meio Ambiente do Trabalho ou do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conforme o caso.
8. SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC.
O Consórcio Jofege/Enotec irá, prioritariamente, prever e adotar medidas de proteção coletiva, destinadas a eliminar as condições de risco, de modo a preservar a integridade física de seus colaboradores, de terceiros e do meio ambiente, mantendo as frentes de serviço, em andamento ou não, em conformidade com as Normas Regulamentadoras nº 10, 12, 18, 23 e 26 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
As medidas básicas de proteção coletiva a serem adotadas pelo Consórcio se constituem em:
a) Sinalização e isolamento.
Todo serviço realizado em vias públicas, logradouros públicos, canteiro de obra, frente de trabalho, local de serviço, dependências da SABESP e outros, que ofereçam possibilidade de risco a terceiros e empregados, será provido de sinalização e isolamento através de barreiras, tapumes, cercas, muros, grades, placas indicativas e de advertência, cones, bandeiras, fitas zebradas, sinalização luminosa elétrica ou outros, conforme a natureza do trabalho, do local e do turno de trabalho;
As obras ou serviços realizados em vias públicas serão comunicados ao departamento de trânsito local, com antecedência mínima, para que as medidas contingentes em relação à sinalização e ao tráfego local estejam de acordo com a legislação vigente, conforme as ações previstas no Plano de Gestão do Sistema Viário. Em situações emergenciais, a sinalização viária será executada em conformidade com as Normas e procedimentos internos da Sabesp pertinentes;
Em casos de embargo, interrupção temporária ou qualquer outra ocorrência que venha a paralisar a obra ou serviço, as condições de sinalização, isolamento e segurança serão mantidas de maneira a não oferecer riscos de qualquer natureza aos colaboradores, a terceiros e ao meio ambiente. Nestes casos, o Consórcio solicitará às autoridades responsáveis pelo embargo ou interdição, autorização para o cumprimento deste item.
b) Escoramento de escavações.
O Consórcio Jofege/Enotec executará projeto e planejamento adequado em qualquer obra de escavação, de modo a garantir as condições de estabilidade das paredes da escavação em todas as fases de execução e durante sua existência, considerando eventual perda parcial de coesão pela formação de fendas ou rachaduras por ressecamento do solo, influência de xistosidade, problemas de expansibilidade e colapsibilidade;
Os taludes das escavações com profundidade superior a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) terão sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim e irão dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos colaboradores;
Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou fundação, serão levantadas as informações a respeito da existência de galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem como realizados estudos sobre o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos nocivos.
O material retirado da escavação será depositado a uma distância da borda da vala superior a metade da profundidade da mesma;
Em todos os serviços de escavação, o Consórcio Jofege/Enotec seguirá as Normas internas da SABESP, os requisitos do respectivo edital de licitação, a NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto, Norma Regulamentadora nº 18 da Portaria nº 3.214, de08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT;
Durante o processo de escavação mecanizada ou descida de materiais por equipamentos de guindar, será proibida a permanência de pessoas no interior da vala e nas suas adjacências;
Todos os escoramentos serão inspecionados diariamente, interrompendo-se os serviços quando apresentarem riscos de acidentes, principalmente em condições de excesso de umidade, decorrentes de infiltrações ou chuvas;
O Consórcio Jofege/Enotec responsabilizar-se-á por todos os danos causados às propriedades públicas, privadas ou a terceiros advindos da execução da atividade de escavação integrante do objeto contratado, promovendo a recomposição de passeios ou calçadões, propriedades vizinhas ou adjacentes com os mesmos materiais dos pisos e estruturas anteriormente existentes.
c) Proteção em máquinas e equipamentos.
Todas as partes móveis dos motores, transmissões de força e partes perigosas das máquinas e equipamentos ao alcance dos empregados serão devidamente protegidas;
Será estabelecida e divulgada amplamente a proibição de retirada de qualquer proteção de máquinas ou equipamentos e dispositivos de segurança salvo quando da limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, sendo imediatamente recolocada;
A manutenção de máquinas e equipamentos será realizada com a mesma parada, salvo nos casos em que o funcionamento for essencial a sua manutenção;
Toda máquina e equipamento elétrico portátil manual irá dispor de dupla isolação, constituindo situação de risco grave e iminente se o mesmo não for obedecido;
As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou partes destas terão os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos, como exemplo, as serras circulares serão providas de coifa protetora do disco, cutelo divisor, proteção das correias e polias do motor bem como coletor de serragem;
Será estabelecida e divulgada a proibição da utilização de esmerilhadeira ou equipamento manual portátil, nos serviços de corte de tubos ou materiais metálicos, sem que estejam devidamente dimensionados e preparados para esta tarefa;
Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos permanecerão apenas o operador e as pessoas autorizadas;
Os operadores serão orientados a não se afastarem das áreas de controle das máquinas sob sua responsabilidade, quando em funcionamento;
Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos, será disponibilizado um sinaleiro para orientá-lo;
As ferramentas pneumáticas possuirão dispositivo de partida capaz de impedir seu funcionamento acidental;
As máquinas e ferramentas movidas por combustíveis líquidos ou gasosos, ou acionadas por pólvora, serão operadas somente por pessoal qualificado autorizado;
Será proibido o trânsito ou passagem de empregados ou terceiros sob carga em movimento ou partes de equipamentos de transporte, escavação ou de remoção de materiais, sendo este item objeto de treinamento intenso.
d) Proteção em instalações elétricas.
As máquinas, equipamentos e instalações, inclusive as provisórias, instaladas no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, que utilizarem ou gerarem energia elétrica serão aterradas eletricamente;
Nas instalações e serviços em eletricidade, será observada no projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, as Normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes.
e) Sistemas de ventilação e exaustão.
Nas atividades que exponham os colaboradores a risco de asfixia, explosão, intoxicação e doença ocupacional serão adotadas medidas que garantam a exaustão dos contaminantes e ventilação do ambiente, de forma a renovar continuamente o ar, assegurando concentração de oxigênio acima de 19,5 (dezenove e meio) % em volume, em todos os locais de trabalho;
Nas atividades em locais confinados, será realizada a inspeção prévia do local, bem como o monitoramento permanente, com equipamento destinado a detecção de gases e presença de oxigênio, por e com o acompanhamento de colaborador qualificado, sendo atribuição do responsável técnico a liberação para a realização dos serviços no local, conforme orientação da Coordenação de Segurança do Consórcio ou da Sabesp mediante solicitação.
f) Proteção contra incêndio.
O Consórcio Jofege/Enotec adotará medidas que atendam de forma eficaz as necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos presentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, exceto quando em áreas internas da Sabesp;
Os extintores de incêndio a serem utilizados obedecerão às Normas brasileiras e os regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO;
Será providenciado um sistema de alarme sonoro capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais do canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, alertando os colaboradores quanto à presença de um princípio de incêndio;
No canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviços, com mais de 10 (dez) empregados ou quando a natureza do risco assim o exigir, serão mantidas equipes de colaboradores organizadas e especialmente treinadas, bem como guardas e vigias, no correto manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo;
Nos demais locais de trabalho, independente da presença ou não de empregados da Sabesp, serão mantidos empregados treinados para a prevenção e combate a incêndio, que passarão por treinamento adequado;
O dimensionamento das unidades extintoras no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, exceto em áreas internas da SABESP, será realizado em conformidade com a Norma Regulamentadora nº 23 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e suas alterações, da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que regulamenta o Capítulo V do Título II da CLT.
g) Armações de aço.
A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra ou frente de trabalho serão feitas em área coberta, sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas entre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias afastadas da área de circulação de colaboradores;
As pontas verticais de vergalhões de aço serão devidamente protegidas, devendo as áreas onde elas se encontrarem, serão sinalizadas e isoladas;
Durante a descarga de vergalhões de aço, a área será devidamente isolada.
h) Proteção em alturas e contra queda em diferenças de níveis.
Será providenciado o fechamento provisório das aberturas no piso, do perímetro das lajes das edificações, das passagens, dos vãos etc., sinalizando-as e protegendo-as com guarda corpo, cancela ou similar;
O dimensionamento e manutenção de escadas, rampas provisórias, passarelas, andaimes, plataformas de proteção contra quedas, cadeiras suspensas e demais equipamentos será efetuado de modo a suportar com segurança as cargas de trabalho a que estarão sujeitos e ao fluxo de colaboradores ao qual se destina;
As rampas serão utilizadas sempre que houver diferenças de níveis com seu ângulo de inclinação, no máximo, de 30º (trinta graus) em relação ao piso;
Será determinada a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança tipo paraquedista em trabalho com diferença de nível acima de 2 (dois) metros, com a utilização de equipamento de trava quedas para aos shafts. 
Em qualquer atividade que não seja possível a utilização de andaimes será utilizada cadeira suspensa cuja sustentação se fará por meio de cabo de aço. Nestas condições, o colaborador deverá fazer uso do cinto de segurança tipo paraquedista ligado ao trava quedas em cabo guia independente;
As escadas fixas tipo marinheiro serão providas de gaiola protetora a partir de 2 (dois) metros acima da base até 1 (um) metro acima da última superfície de trabalho e ser fixada a cada 3 (três) metros. Para cada lance de 9 (nove) metros existirá um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda corpo e rodapé;
Para os serviços em altura coma utilização de andaimes, os mesmos atenderão o especificado pelo subitem 18.15 da Norma Regulamentadora nº 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações.
i) Proteção contra descargas atmosféricas.
Será realizado o dimensionamento, instalação e manutenção de sistemas contra descargas elétricas atmosféricas a que estarão sujeitas as estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, administrativos, conforme determinado pela NBR 5419 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. 
As medidas de proteção coletiva adotadas devem ser inspecionadas periodicamente a fim de garantir as condições de segurança existentes quando da sua implantação.
9. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT.
O Consórcio Jofege/Enotec providenciará a elaboração e o cumprimento do PCMAT, providenciando a entrega de uma cópia à Sabesp, incluindo as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço.
O PCMAT contemplará as exigências contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, sendo eles a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais.
O PCMAT será elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho, sendo mantido no canteiro de obra ou frente de trabalho, a cargo do Coordenador de Segurança do Consórcio, à disposição dos órgãos de fiscalização Federal, Estadual e Municipal.
Os documentos que integram o PCMAT e que complementam as ações previstas no presente Plano de Gestão são:
Memorial descritivo sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças ocupacionais e suas respectivas medidas preventivas;
Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;
Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
“Layout” inicial do canteiro da obra contemplando, inclusive, dimensionamento das áreas de vivência;
Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, com sua carga horária.
9.1. Projeto de Execução das Proteções Coletivas.
Para a obra em questão, os projetos de sinalização viária serão de acordo com as exigências do sistema de padronização dos procedimentos de sinalização da C.E.T.
As Proteções Coletivas (elementos de sinalização) deverão ser implantadas diariamente de acordo com as atividades a serem executadas no trecho. Para a implantação das proteções coletivas no trecho, deverão ser observadas as seguintes regras básicas:
· Ficar sempre de frente ao tráfego;
· Não obstruir o tráfego;
· Posicionar-se sempre dentro das barreiras de segurança;
· Quando da colocação dos cones de sinalização, posicionar-se sempre dentro da área já interditada, atrás da sinalização;
· Para interdição de pistas de rolamento seguir o projeto básico estabelecido;
· Colocação no sentido do tráfego;
· Retirada no sentido contrário ao tráfego.
9.1.1 Cones.
São utilizados para canalizar o fluxo em situações de emergência, em serviços de curta duração, em serviços móveis (caso da obra em questão) e para dividir fluxos opostos em desvios.
Posicionam-se a no mínimo 15m um do outro.
Devem ser ocos para possibilitar a sobreposição, que facilita o transporte e o armazenamento.
Suas dimensões devem ser: altura de 0,75 m; base quadrada com 0,40 m de lado. 
 Figura 1 - Cone
 Fonte: Web Online, 2010.
9.1.2. Cavaletes.
Os cavaletes são confeccionados de tabuas de peroba com 20 cm de largura x 2,5 cm de espessura, caibros de 7,5 x 7,5 cm, pregos com bitola de 18 x 27, pintados com tarjas oblíquas ou verticais nas cores laranja e brancas, alternada com largura de 10 cm. A altura dos cavaletes será de 1,00 m (um metro) e largura de 0,80 m (oitenta centímetros).
Posicionam-se perpendicularmente nas áreas de transição e proteção.
 Figura 2 – Cavalete Figura 3 - Cavalete
 (
0,80 M
1,00 M
0,20 M
0,10 M
0,10 M
) (
0,80 M
1,00 M
0,20 M
0,10 M
)
 Fonte: Web Online, 2010. Fonte: Web Online, 2010.
9.1.3. Projetos de Placas de Sinalização Viária.
Indica aos motoristas a existência, à frente, de trecho da via pública com máquinas em serviço. Medidas 50 x 40 cm.
Figura 4 – Placa
 (
MÁQUINAS NA
PISTA
)
 
Fonte: Autor, 2010
Indica aos pedestres o local de circulação. Medidas 50 x 40 cm.
Figura 5 - Placa
 (
PEDESTRES
)
 
Fonte: Autor, 2010.
Devem ser utilizadas sempre que há desvio para pista de fluxo no sentido contrário ou para a pista variante provisória. Medidas 50 x 40.
 Figura 6 - Placa Figura 7 - Placa
 (
DESVIO
) (
DESVIO
) 
 Fonte: Autor, 2010 Fonte: Autor, 2010
Indica aos motoristas a existência, à frente, de obras na via pública, à distância indicada. Medidas 50 x 40.
Figura 8 - Placa
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 50 M
)
Fonte: Autor, 2010.
Indica aos motoristas e pedestres a existência de pessoas trabalhando nas vias públicas. Medidas 50 x 40.
Figura 9 - Placa
 (
HOMEMS TRABALHANDO
)
Fonte: Autor, 2010
Indica aos motoristas que a rua está interditada estando permitido o acesso apenas pelos moradores da mesma. Medidas 80 x 40 cm.
Figura 10 - Placa
 (
INTERDITADO OBRAS
SOMENTE TRÂNSITO LOCAL
)
Fonte: Autor, 2010.
Advertem os motoristas da existência, à frente, de estreitamento da pista pela redução do número de faixas de trânsito.
Devem preceder eventual sinalização adicional de advertência – para desvios, parada obrigatória etc. Podem ser acompanhadas de mensagem complementar de distância. Medidas 50 x 50 cm.
 Figura 11 - Placa Figura 12 – Placa
 Fonte: Autor, 2010. Fonte: Autor, 2010.
Determina aos motoristas que parem o veículo junto ao ponto em que o sinal está posicionado. Deve ser utilizada quando há necessidade de controle do fluxo de tráfego em faixa de circulação alternada. Neste caso deve ser operada por um sinalizador. Posiciona-se na área de proteção junto ao ponto em que se inicia a alternância de circulação. Diâmetro Ø 60 cm.
 (
 Fonte: Web Online
, 2010
)Figura 13 - Placa
Assinala aos motoristas o ponto a partir do qual se inicia um trecho com restrição ao movimento de ultrapassagem. Diâmetro Ø 60 cm.
Figura 14 - Placa
 (
 
 Fonte: Web Online, 2010
)
Assinala aos motoristas o ponto a partir do qual é proibido transitar em velocidade superior à que ela indica. Deve ser utilizada sempre que for necessário controlar a velocidade dos veículos para reduzir riscos decorrentes de obras nas vias públicas. Diâmetro Ø 60 cm.
 (
 Fonte: Web Online
, 2010
.
)Figura 15
9.1.4. Sinal PARE portátil.
 Figura 16 – Pare Figura 17 - Pare
 
 Fonte: Autor, 2010. Fonte: Autor, 2010.
Quando a execução de obras ou serviços de emergência reduz a via a apenas uma faixa para circulação de veículos em sentidos opostos, o tráfego deve ocorrer com alternância de passagem.
Cada um desses sinais deve ser operado por um sinalizador posicionado em local protegido, mas, visível e mantendo a face da placa voltada para o fluxo de veículos que lhe cabe controlar. A transmissão da mensagem deve serreforçada com gesto de mão espalmada.
Após a passagem do último veículo do fluxo contrário, o sinalizador deve colocar-se lateralmente ao fluxo que controla, abaixar o sinal e fazer gestos para informar o início de circulação. 
O sinalizador deve vestir colete nas cores laranja refletiva e branca.
A utilização do sinal pare portátil se torna inviável quando os operadores não conseguem visualizar um ao outro. Nesse caso, adota-se um procedimento especial, chamado leva – bandeira. O último motorista a transitar pela seção de mão única recebe do sinalizador uma bandeira que deverá entregar ao sinalizador do outro extremo, indicando assim que a pista está livre para o trânsito no sentido contrário.
9.1.5. Tapume e balde com iluminação.
Serve para delimitar a obra tornando proibida a presença de terceiros no interior da mesma, bem como para orientar o sentido do desvio do tráfego, inclusive no período noturno.
 (
0,20
1,10
1,30
Iluminação Noturna
45º
Sentido do Trânsito
 
Bloco de Concreto
)
 (
0,50
) Figura 18
 
 
Fonte: Web Online, 2010.
9.1.6. Fita Zebrada e Tela de Proteção. 
A fita zebrada é utilizada para isolar áreas nos casos em que haja necessidade de alertar pessoas quanto a riscos de queda com diferença de nível (valas abertas), risco de queda de mesmo nível (locais onde são colocados materiais e equipamentos). Altura 1.20 m.
Figura 19
Fonte: Web Online, 2010.
A tela de proteção é utilizada diariamente nas frentes de serviço para delimitar os locais das escavações tornando proibida a permanecia de terceiros próximo das valas. Distanciamento dos pontaletes de 5 m.
Figura 20 – Tela de Proteção
 (
Deve ser colocada em todo o perímetro da escavação.
)
 (
Ba
se bloco de concreto de 0,30 m 
de l
argura x 0,30 m de comprimento
 
x 
0,15 m de espessura. 
)
Fonte: Web Online, 2010
9.1.7. Sinalização Viária e Disposição dos Equipamentos de Sinalização.
OBRA NO TERÇO
 Figura 21
 (
Fazer a mesma sinalização no sentido
 
contrário.
)
 (
MÁQUINA
)
 (
OBS: Para coordenar o tráfego em locais com tipo de transito intenso, deverão ser utilizados no mínimo 04 sinaleiros (dois para cada sentido do tráfego).
)
 (
Este PROJETO de sinalização será utilizado nas frentes de serviço com tipo de tráfego médio 
e que não tenha projeto da CET.
Nas frentes de serviço com tipo de tráfego intenso, seguir projeto de sinalização da CET.
) (
PASSEIO
)
 (
PEDESTRES
)
 (
50 M
)
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 50 M
)
 (
LEGENDA
Obra
Cones
CAVALETE
TELA DE PROTEÇÃO
)
 (
MÁQUINAS NA PISTA
) (
100 M
)
 (
25 M
)
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 100 M
) (
25 M
)
 (
A 150 M
) (
50 M
)
 (
50 M
)
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 200 M
)
 Fonte: Autor, 2010.
PROLONGAMENTO
 Figura 22
 (
50 M
) (
ATENÇÃO
OBRAS A 50 M
)
 (
Passagem para Pedestres
)
 (
LEGENDA
)
 (
OBRA
CAVALETES
TELA DE PROTEÇÃO
)
 (
Alinhamento Predial
) (
Alinhamento Predial
Guia
Guia
)
 (
50 M
) (
ATENÇÃO
OBRAS A 50 M
)
 Fonte: Autor, 2010
OBRA EM CRUZAMENTO
 Figura 23
 (
LEGENDA
OBRA
CONES
CAVALETES
TELA DE PROTEÇÃO
)
 (
Alinhamento Predial
 Guia
)
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 50 M
) (
OBS.: Neste caso, dependendo da intensidade do tráfego e a extensão da vala, o serviço deverá ser executado com o apoio das equipes de sinalização, conforme projeto 8.6.1 ou
 de acordo com o projeto da CET.
)
 (
200 M
)
 (
0,80 M
)
 (
PRÓXIMA A ESQUERDA
EM OBRAS
)
 (
0,60 M
)
 (
Tipo de placa ainda não utilizado
)
 Fonte: Autor, 2010
OBRA EM CURVA
 Figura 24
 (
Fazer a mesma sinalização no
 sentido
 contrário.
)
 (
OBS: Para coordenar o tráfego em locais com tipo de transito intenso, deverão ser utilizados no mínimo 04 sinaleiros (dois para cada sentido do tráfego).
)
 (
MÁQUINA
)
 (
Este PROJETO de sinalização será utilizado nas frentes de serviço com tipo de tráfego médio
 e que não haja projeto da CET.
Nas frentes de serviço com tipo de tráfego intenso, seguir projeto de sinalização da CET.
)
 (
PEDESTRES
)
 (
PASSEIO
)
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 50 M
)
 (
MÁQUINAS NA PISTA
) (
50 M
)
 (
100 M
)
 (
25 M
)
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 100 M
) (
LEGENDA
)
 (
A 150
 
M
) (
25 M
)
 (
OBRA
CONES
CAVALETES
TELA DE PROTEÇÃO
)
 (
50 M
)
 (
50 M
)
 (
ATENÇÃO
OBRAS A 200 M
)
 Fonte: Autor, 2010
NIVELAMENTO P.V. (EIXO).
 Figura 25
 (
10 M
)
 (
10 M
)
 (
10 M
)
 (
10 M
)
 (
10 M
)
 (
10 M
10 M
10 M
10 M
10 M
)
 (
LEGENDA
)
 (
POÇO DE VISITA
CONES
HOMENS
TRABALHANDO
)
 Fonte: Autor, 2010 
OBRA NO PASSEIO
 Figura 26
	
 (
LEGENDA
)
 (
OBRA
CAVALETES
CONES
)
 (
Alinhamento Predial
)
 (
Alinhamento Predial
)
 (
Guia
) (
Guia
)
Fonte: Autor, 2010.
10. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO.
O Consórcio providenciará a elaboração e o cumprimento do PCMSO no canteiro de obra ou frente de trabalho, providenciando a entrega de uma cópia à Sabesp, incluindo as suas alterações, decorrentes do início de cada fase ou etapa da obra ou serviço que exijam a realização de exames admissionais, periódicos ou de mudança de função;
O coordenador do PCMSO será um Médico do Trabalho responsável pela elaboração de todas as ações do programa.
O PCMSO irá incluir, entre outros, a realização dos exames médicos admissionais, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, com a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, ficando a primeira via arquivada no local de trabalho, frente de trabalho, canteiro de obra ou local de serviço, a segunda via entregue ao colaborador, contra recibo, e a terceira ou cópia, quando necessário, enviada ao sindicato da categoria;
O ASO – Atestado de Saúde Ocupacional atenderá às recomendações da NR. 09, além de observadas as leis estaduais nº 610/50 e 9.002/94, quando da emissão do ASO, atentando para a obrigatoriedade da colocação do selo médico.
O PCMSO obedecerá a um planejamento onde estarão previstas as ações de saúde a ser executado durante o período de desenvolvimento da obra ou serviço, devendo estas ser objeto de um relatório do referido período ou anual. Este relatório será arquivado e mantido no local de trabalho, frente de trabalho ou canteiro de obra, de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da Inspeção do Trabalho. Uma cópia do relatório será enviada ao sindicato da categoria, quando couber, e outra entregue à Sabesp, de acordo com os prazos pré-estabelecidos no Procedimento 050/03 da Sabesp.
O Consórcio disponibilizará no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, material necessário para a prestação de primeiros socorros, guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada e qualificada para este fim.
11. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP
O Consórcio Jofege/Enotec providenciará a elaboração e a implementação do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP dos seus colaboradores, por estabelecimento, canteiro de obras ou frentes de trabalho, entregando à SABESP o Termo Declaratório conforme previsto no Procedimento 050/03.
12. CONTROLE DE RISCO.
E importante entender que em matéria de segurança a identificação dos riscos é uma tarefa criteriosa a qual deve fazer parte da política de toda e qualquer empresa. É importante que haja um trabalho coletivo entre todos os setores e colaboradores estudando cada tarefa nos ambientes de trabalho para assim analisar todos os riscos potenciais. Após esta etapa vem à avaliação do risco que pode ajudar a determinar sua severidade, se há medidas existentes e se as mesmas são eficazes, para assim, determinar quais medidas devem ser adotadas e qual urgência que será feito o controle de tais riscos.
Diante de uma condição de risco a primeira providencia de muitas empresas é justamente a aplicação de um equipamento de proteção individual e a aplicação de procedimentos e normas para que o colaborador siga. Devemossempre nós atentar que EPI e/ou EPC não elimina a condição de risco e sim evita e ou diminuiu a lesão no colaborador diante de um possível acidente ou uma doença profissional ou do trabalho, uma vez exposto as condições inseguras.
Quando um colaborador está exposto trabalhando em uma máquina sem proteção facilitando assim um grave acidente, podendo ele ter sua mão ou membros puxados por suas partes moveis. O que fazer em primeiro momento? Qual a melhor decisão a tomar? Vamos pensar em cinco passos simples na hora de trabalhar a gestão de risco. Sempre prezar pelas ações de maior efetividade em ordem decrescente:
•	Eliminação: Sem discussão é a melhor e mais correta das ações. Pois consiste em garantir a não mais a existência do fator de risco no ambiente laboral. Eliminar qualquer probabilidade da ocorrência do acidente, doença ou lesão.
•	Substituição ou redução: Substituir ou então ações em que possamos diminuir ao máximo a possibilidade da ocorrência ou caso ele venha ocorrer; venha a ser o menos grave possível. Isso se dá pela substituição de uma máquina por outra mais segura. Um produto por outro menos agressivo. Um procedimento de trabalho por outro que não envolva situação de risco. Agora se não for possível a aplicação dessa regra, partimos para a próxima opção.
•	Controles de engenharia: É de certa forma uma ação corretiva, mas tendo uma intenção preventiva. É fazer adequações no ambiente de trabalho que sejam permanentes garantindo que máquinas, processos e produtos ofereça maior segurança ao trabalhador. Um exemplo é instalação de proteção de máquinas e equipamentos, implantação de enclausuramentos, sistema de ventilação, conforto térmico e outros. Não podemos esquecer que não basta apenas implantar. É imprescindível que haja uma manutenção constante para garantir a eficácia das medidas.
•	Controles administrativos: O controle administrativo envolve na maior parte a gestão de pessoas, programas, processos e procedimentos. É justamente fazer o controle e a administração dos riscos através de procedimentos como as permissões de trabalho e análises preliminares de risco – APR. Outra forma é controlar os riscos através de programas como Programa de Proteção Respiratória – PPR, Programa de Controle Auditivo – PCA e o principal deles exigido pela NR – 9 o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. O que também não podemos esquecer é a importância dos cursos, treinamentos e suas reciclagens. E claro, um ambiente de trabalho bem sinalizado, com seus riscos mapeados é maior garantia de menos acidentes.
•	Uso de EPI. Se você tentou todas as formas acima descritas e mesmo assim o risco ainda se faz presente, então só nesse caso você vai partir para a entrega de EPI. Então conforme a NR 6 o EPI deve ser adotado sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; ou então enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e para atender a situações de emergência. Ou seja, uma vez adotado o EPI é assumir a existência do risco seja em maior ou menor grau. Mas o mais importante do que a simples entrega é que o EPI seja testado, selecionado, as pessoas sejam bem treinadas e conscientes quanto sua importância e claro que haja uma constante fiscalização.
O controle de riscos é um processo contínuo é preciso estar atento a toda e qualquer mudança nos ambientes de trabalho. Por essa razão os procedimentos de controle e gestão de risco devem ser revisados regularmente para assim garantir sua qualidade e eficácia.
13. ANÁLISE PRÉVIA.
Antes do início da obra, será elaborada pelo Técnico de Segurança à Análise Preliminar de Risco (APR), neste documento serão informados todos os riscos existentes e sua forma de neutralização. Os colaboradores envolvidos nessa frente de serviço serão informados quanto ao risco e sua forma de neutralização
13.1 Início.
O setor de segurança do trabalho deverá elaborar planejamento prévio do início da obra, assegurando que a legislação vigente, normas de segurança do trabalho e procedimentos internos serão seguidos.
O local será devidamente isolado (proibição de acesso à área);
· O local será devidamente sinalizado, quanto à obrigatoriedade dos EPI (equipamento de proteção individual) e placas de advertência/segurança;
· Setor de meio ambiente será responsável pela movimentação de resíduos gerados na execução dos trabalhos.
· Área de vivência, o local será provido de área de vivência, com área contra intempéries, mesa, cadeiras em número suficiente, água potável, copos descartáveis e água não potável para lavagem das mãos;
· Sanitário Químico;
· O trabalho só terá início, após todos os trabalhadores serem devidamente treinados, uniformizados, identificados através de crachá e com EPI adequado a função;
· Será realizado DDS (diálogo diário de segurança), todos os dias, antes do início dos trabalhos, sempre com temas específicos aos trabalhos.
· O local deve possuir 1 container para ferramentas e 1 container para roupas e EPI, não será permitido o armazenamento de ferramentas e EPI num mesmo container devido ao risco de contaminação;
· Quando da execução da obra, será seguido o procedimento interno existente;
· Serão adotadas todas as medidas de segurança do trabalho, conforme legislação vigente e procedimento interno;
· Serão adotados todos os cuidados em relação ao meio ambiente, conforme Plano do Meio Ambiente existente.
13.2 Remediação.
Iremos adotar métodos para minimizar os riscos existentes para a execução das obas, entre eles:
Equipamento de proteção individual (EPI):
· Calçado de Segurança bota de borracha cano alto para lugares alagados;
· Calçado de Segurança;
· Capacete de Segurança;
· Protetor Facial
· Máscara PFF 2 com válvula;
· Luvas de Segurança em borracha (PVC) cano longo para lugares alagados;
· Luvas de Segurança em raspa cano longo;
· Luvas de Segurança em vaqueta;
· Macacão impermeável para lugares alagados, entre outros que se tornarem necessários.
Equipamentos de proteção coletiva (EPC):
· Monitoramento de gases, com registro em formulário;
· Ventilação e/ou exaustão dos poços, caso haja necessidade;
· Tapumes em chapa metálica; 
· Telas cerquite;
· New Jersey (barreiras de concreto);
· Placas de Sinalização, entre outros que se tornarem necessários.
· Toda ferramenta será devidamente lavada no final do expediente. 
14. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.
14.1. Transportes de Materiais, Equipamentos e Colaboradores.
Os veículos utilizados no transporte de materiais, equipamentos e empregados serão mantidos em bom estado de conservação e funcionamento, em conformidade com a legislação de trânsito vigente.
Não será permitido o transporte simultâneo de empregados e materiais ou equipamentos, exceção feita as ferramentas, materiais e equipamentos acondicionados em compartimentos separados dos colaboradores, de forma a não causar lesões aos mesmos numa eventual ocorrência de acidente com o veículo.
O transporte de colaboradores será realizado através de veículos apropriados, acomodados nos assentos dimensionados conforme a Norma Regulamentadora nº 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações.
Os operadores de equipamentos de transporte motorizados serão devidamente habilitados.
Os veículos que transportam equipamentos, materiais e ferramentas serão selecionados e dimensionados de acordo com a carga a ser transportada, não sendo utilizados veículos considerados de passeio para esse fim;
Os equipamentos de transporte vertical de material ou pessoas serão dimensionados por profissional legalmente habilitado. A manutenção, a montagem e desmontagem destes equipamentos serão executadas por profissional qualificado sob supervisão do profissional legalmente habilitado.
Para serviços em que seja necessária a utilização de transporte vertical, incluindo os temporários, serão atendidos os subitens 18.14.21, 18.14.22 e 18.14.23 da Norma Regulamentadora nº 18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de1978, do Ministério do Trabalho e suas alterações.
Todos os equipamentos de movimentação, remoção e transporte de materiais e pessoas serão operados por colaborador qualificado, o qual terá sua função anotada em carteira de trabalho.
Serão tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas e outras interferências físicas.
Os equipamentos de transporte, remoção ou movimentação de materiais possuirão dispositivos que impeçam a descarga acidental da carga transportada.
Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar, movimentar, remover e transportar materiais serão vistoriados por colaborador qualificado, com relação à capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento.
Os equipamentos de guindar apresentarão de forma indelével e em local visível, a capacidade máxima de içamento.
Os cabos de aço, as roldanas e as correntes serão inspecionados diariamente por profissional qualificado.
14.2. Armazenagem e Estocagem de Materiais em Canteiro de Obra, Frente de Trabalho ou Local de Serviço.
Os materiais serão armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de colaboradores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas, rotas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento. 
Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão serão arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peças.
Os materiais não podem ser armazenados, estocados ou empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado.
Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos serão armazenados em locais devidamente dimensionados, isolados, apropriados, sinalizados, trancados com sistema de segurança e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas terão conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.
As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos serão empilhadas somente depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração.
14.3. Resíduos Líquidos, Sólidos e Gasosos, Lixo e Entulhos.
Os resíduos líquidos, sólidos e gasosos, lixo e entulhos produzidos ou gerados no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, serão convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados do limite do mesmo, de acordo com a legislação vigente pertinente nos níveis federal, estadual e municipal, e em estrito atendimento às práticas determinadas no Plano de Gestão Ambiental das obras.
14.4. Trabalhos em Áreas Contaminadas.
Uma área contaminada pode ser definida como uma área, local ou terreno onde há comprovadamente poluição ou contaminação, causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidental ou até mesmo natural. Nesta área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em subsuperfície em diferentes compartimentos ambientais, por exemplo, no solo, nos sedimentos, nas rochas, nos materiais utilizados para aterro, nas águas subterrâneas ou, de uma forma geral. Os poluentes ou contaminantes podem ser transportados a partir desses meios, propagando-se por diferentes vias, como, por exemplo, o ar, o próprio solo, as águas subterrâneas e as superficiais, alterando características ambientais e determinando impactos negativos e/ou riscos sobre os bens a proteger, localizados na própria área ou em seus arredores. 
A periculosidade de uma área contaminada se define pela probabilidade de acontecer um efeito adverso causado pela sua existência. Esta probabilidade se chama RISCO, que é definido em função de três elementos principais:
· Características da fonte, que inclui a quantidade e composição dos contaminantes, especialmente sua toxicidade e mobilidade determinam a nocividade básica destes.
· Características do meio físico, que inclui a probabilidade de contaminantes serem propagados, transportados, espalhados, ou mesmo, atenuados.
· Características da exposição que inclui a natureza e a sensibilidade dos receptores ou bens a proteger.
Alguns padrões de trabalho serão adotados, com isso esperamos minimizar ou até mesmo neutralizar os possíveis riscos que serão encontrados na execução das obras.
14.5. Trabalhos Subterrâneos / Espaços Confinados
Não será permitido o trabalho no subsolo por pessoas inexperientes e desacompanhadas. Ainda que experiente, o colaborador estará sob a vigilância de outro profissional qualificado.
Será instalado sistema de ventilação eficaz e permanente que garanta a renovação contínua do ar, sua pureza e condições satisfatórias de temperatura e umidade.
A quantidade de ar puro posta em circulação será mantida na proporcionalidade ao número de colaboradores e equipamentos que consumam oxigênio.
Não será permitido o uso de oxigênio para ventilação em local confinado. Nestes locais será permanente a avaliação da atmosfera presente para se constatar a existência de gases tóxicos e explosivos.
Não será permitido o uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que possibilitem meios seguros de resgate dos empregados em atividades no subsolo ou em espaços confinados.
Serão providenciadas lanternas elétricas de segurança, motores e instalações, blindadas à prova de explosão.
14.6. Serviços em Eletricidade.
Os serviços de manutenção ou reparos em partes de instalações elétricas, inclusive provisórias, sob tensão, serão executados por profissionais qualificados, devidamente treinados, em cursos especializados, habilitados de acordo com a NR10, com emprego de ferramentas e equipamentos especiais, atendidos os requisitos tecnológicos e as prescrições previstas nas Normas técnicas oficiais vigentes.
Durante a construção ou reparo em instalações elétricas ou obras de construção civil, próximas de instalações sob tensão, serão tomados cuidados especiais, quanto ao risco de contatos eventuais e de indução elétrica.
Quando forem necessários serviços de manutenção em instalações elétricas sob tensão, estes serão planejados, programados e executados por profissionais qualificados, determinando-se todas as operações que envolvam riscos de acidentes, para que possam ser estabelecidas as medidas preventivas necessárias.
Nas partes das instalações elétricas sob tensão, sujeitas a riscos de contato durante os trabalhos de reparação, manutenção e instalação, serão colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e/ou outros meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.
As instalações elétricas serão inspecionadas por profissionais qualificados, designados pelo responsável pelas instalações elétricas ou Engenheiro responsável pela obra, nas fases de execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, sendo elaborado, ao final, um laudo técnico.
Quando da realização de serviços em locais úmidos ou encharcados, bem como quando o piso oferecer condições propícias para condução de corrente elétrica, serão utilizados cordões elétricos alimentados por transformador de segurança ou por tensão elétrica não superior a 24 (vinte e quatro) Volts em corrente contínua ou por tensão elétrica não superior a 50 (cinquenta) Volts em corrente alternada.
O profissional qualificado para serviços em eletricidade receberá treinamento e estará apto a prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente através das técnicas de reanimação cardiorrespiratória, e a manusear e operar equipamentos de combate a incêndio, utilizados nessas instalações.
Não será permitido o acesso e a permanência de pessoas não autorizadas em ambientes próximos às partes das instalações elétricas que ofereçam riscos de danos às pessoas e às próprias instalações.
Não serão permitidas quaisquer instalações e serviços em eletricidade, mesmoque provisórias, em desacordo com as Normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes, principalmente em emendas de circuitos e ligações diretas.
14.7. Serviços de Solda e Corte a Quente.
As operações de soldagem a quente somente serão realizadas por colaboradores qualificados.
As mangueiras possuirão mecanismos contra retrocesso de chamas na saída do cilindro e chegada ao maçarico.
Nas operações de soldagem e corte a quente em locais confinados serão adotadas medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão ou intoxicação dos colaboradores.
Os recipientes de gases para soldagem serão sinalizados, transportados e armazenados adequadamente, obedecendo-se às prescrições quanto ao transporte e armazenamento de produtos inflamáveis. Irão operar sempre na posição vertical, ficando proibido o seu uso deitado, ficando afastados de fontes de calor, de produtos químicos e explosivos.
Nas operações de soldagem e corte a quente, será utilizado anteparo eficaz para a proteção dos colaboradores, vizinhos e terceiros. O material utilizado nesta proteção será do tipo incombustível.
14.8. Treinamentos.
Todos os colaboradores do Consórcio e de seus Fornecedores qualificados receberão treinamento admissional, periódico e de reciclagem, visando garantir a execução de suas atividades com segurança.
O treinamento admissional terá carga horária de 6 (seis) horas sendo complementado por treinamentos para as atividades específicas, ministrado dentro do horário de trabalho, antes do início das obras ou serviços, sendo distribuído material impresso aos colaboradores contendo os assuntos ministrados no treinamento, constando de:
· Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
· Riscos inerentes a sua função;
· Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
· Informações sobre os Sistemas e Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC existentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço;
· Informações sobre princípios de combate a incêndio e seus meios de extinção;
· Informações sobre primeiros socorros inerentes às atividades a serem desenvolvidas durante a execução da obra ou da fase para qual o treinamento estiver sendo dado.
O Consórcio administrará treinamento específico, destinado aos colaboradores que exerçam atividades em: vias públicas; espaços confinados; eletricidade; alturas; escavações; túneis; na operação de equipamentos, máquinas e veículos; operações envolvendo produtos químicos, inflamáveis, explosivos, movimentação de cargas e outros que exponham os colaboradores a riscos adicionais.
Para os serviços em eletricidade em instalações e equipamentos em geral e para os trabalhos subterrâneos, serão observadas as condições de qualificação da NR. 10.
O treinamento periódico e a reciclagem serão realizados antes do início de cada fase da obra ou serviço e sempre que se tornarem necessários. Os treinamentos serão ministrados por profissionais legalmente habilitados no assunto específico, devendo para os treinamentos admissional, periódico e de reciclagem, terem formação em Segurança do Trabalho ou Medicina do Trabalho, podendo fazer parte do SESMET do Consórcio Jofege/Enotec ou serem subcontratados para tanto. A Empresa comprovará os treinamentos ministrados através de listas de presença, com assinatura de todos os participantes em todos os períodos.
Além disso, promoverá palestras periódicas na prevenção de acidentes, ministradas no canteiro de obra, frente de trabalho ou no local de serviço, evidenciando através de listas de presença, com assinatura de todos os participantes em todos os períodos.
Serão também providenciados Diálogos Diários de Segurança este tempo diário será feito de forma a alcançar seus objetivos. O principal objetivo é o de alertar o colaborador para os riscos existentes na atividade naquele dia. 
A presença de todos os colaboradores das frentes de trabalho às reuniões diárias é obrigatória. Nesse diálogo os colaboradores poderão fazer perguntas, oferecer sugestões e fazer reclamações com relação à segurança do projeto e discutir práticas de trabalho e condições relacionadas à segurança na obra.
O Encarregado da frente de serviço quando estabelecer uma tarefa para sua equipe deverá assegurar-se de que os integrantes da mesma estejam instruídos nas práticas de segurança, métodos de trabalho e possuem os equipamentos de proteção individual necessário. E responsável por garantir que sua equipe tenha todos os equipamentos necessários e que os use sempre que exigido pelas circunstâncias. Também constitui responsabilidade do Encarregado assegurar que as ferramentas apropriadas estejam sendo usadas para as tarefas específicas.
Cada Encarregado conduzirá os diálogos diários “DDS“ com sua equipe completa, em horários e locais determinados, usando os materiais de treinamento de segurança fornecidos. Além do mais, deverá também obter uma relação dos colaboradores presentes nas reuniões e listar comentários, sugestões e reclamações recebidas, para serem analisados pelo Coordenador de Segurança do Trabalho. O Consórcio Jofege/Enotec entende que o encarregado de obras é peça chave para que os trabalhos ocorram de forma tranquila e segura e este deve desempenhar as atividades de “agente multiplicador” de forma satisfatória e para isto terá que receber treinamento suficiente para fazê-lo. 
Em circunstâncias normais, essas reuniões não deverão durar mais de 15 minutos. Os tópicos a serem discutidos devem restringir-se as questões relacionadas à segurança, saúde e meio ambiente.
Além dos treinamentos operacionais mencionados acima, o Consórcio Jofege/Enotec, treinará seus colaboradores no Curso Básico de Membros de CIPA.
14.9. Identidade Funcional.
O Consórcio Jofege/Enotec fornecerá e irá orientar sobre o uso, por seus colaboradores e de seus fornecedores qualificados, quanto ao uso do uniforme e identidade funcional (crachá) com fotografia, nome do empregado, cargo, nome da empresa ou subcontratada, especialidade do colaborador, caso seja profissional qualificado para executar alguma atividade específica, acrescido dos dizeres “Prestador de Serviço” ou “A Serviço da SABESP”, devendo ser portado em local visível na altura do peito.
14.10. Comunicação Prévia.
O Consórcio Jofege/Enotec efetuará a comunicação da obra à Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou suas Subdelegacias, após a emissão da Autorização de Serviço - AS e antes do início das atividades, de acordo com o previsto na NR18. Também encaminhará cópia da Comunicação Prévia devidamente protocolada pela DRT à Fiscalização da SABESP.
14.11. Comunicação de Acidente do Trabalho e de Doença Ocupacional.
Serão comunicados pelo Consórcio Jofege/Enotec os acidentes do trabalho, incluídas as doenças ocupacionais, ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência.
Além disso, enviará à Gerenciadora da SABESP, ao Sindicato da categoria e à CIPA, cópia da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da data de ocorrência do acidente.
Mensalmente, enviará à Gerenciadora da SABESP o Relatório Estatístico Mensal e Acumulado de Acidentes do Trabalho contido no Procedimento PE RH0003, anexo 2 - procedimentos da SABESP.
Os documentos mencionados acima ficarão arquivados por um período de, no mínimo, 5 (cinco) anos no local da obra ou no escritório central da empresa.
14.12. Comunicação de Acidente Grave ou Fatal.
Em caso de ocorrência de acidente fatal, o Consórcio Jofege/Enotec providenciará:
· Comunicado dos Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;
· Comunicado do acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente, ao órgão regional do Ministério do Trabalho, à Gerenciadora da SABESP e ao sindicato da categoria, com envio de cópia da CAT;
· Envio à Fiscalização da SABESP, até 5 (cinco) dias após o ocorrido, mediante contrarecibo, cópia dos seguintes documentos: relatório de investigação do acidente elaborado pelo profissional responsável pelo SESMT do empresa, Boletim de Ocorrência, Atestado de Óbito e Laudo Médico Necroscópico, emitido pelo IML.
· Isolamento do local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.
Em caso de ocorrência de acidente grave, o CONSÓRCIO providenciará:
· Comunicado dos Acidentes do Trabalho ao Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, através da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, imediatamente após a sua ocorrência;
· Comunicado do acidente grave, de imediato, à Fiscalização da SABESP e ao sindicato da categoria, com envio de cópia da CAT.
14.13. Planejamento Prévio.
 
Será providenciado pelo Consórcio Jofege/Enotec e apresentado à Gerenciadora da SABESP:
· PCMAT – Programa de Controle do Meio Ambiente do Trabalho;
· PCMSO – Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional;
· Termo Declaratório do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário;
· Relação nominal inicial de todos os empregados que executarão as atividades constantes no objeto do contrato, a ser atualizada sempre que houver alteração e a cada etapa da obra ou serviço;
· Relação nominal e cargo dos profissionais responsáveis qualificados e habilitados por todas as atividades a serem executadas, conforme determinado no Procedimento Empresarial PE RH 003 da SABESP, no contrato e na legislação vigente;
· Relação nominal, cargo e currículo dos profissionais pertencentes ao SESMT, destacando-se o responsável, o Médico Coordenador responsável pelo PCMSO, o profissional de segurança do trabalho responsável pela elaboração e implantação do PCMAT e os profissionais que ministrarão os treinamentos admissionais, periódicos e de reciclagem;
· PPR– Programa de Proteção Respiratória, antes de iniciar as atividades que envolvam riscos ao sistema respiratório dos colaboradores, em especial para o jateamento de concreto em espaço confinado;
· Analise Ergonômica referente às atividades nos processos de MND quando do inicio das atividades.
· Relação nominal dos membros da CIPA, titulares e suplentes, ou aqueles designados;
· Relação dos EPI por cargo ou função que deverão ser fornecidos aos colaboradores durante a execução das obras ou serviços, atualizada antes do início de cada etapa da obra ou serviço;
· Dimensionamento dos extintores previstos para o canteiro de obra ou frente de trabalho;
· Programa dos treinamentos admissional, periódico, de reciclagem e específico, destinado a todos os colaboradores, constando cronograma com datas, horários e local de realização, conteúdo programático, relação nominal dos instrutores e/ou entidades;
· Palestras periódicas de conscientização na prevenção de acidentes no canteiro de obra, frente de trabalho ou local de serviço, direcionadas aos riscos das atividades desenvolvidas, com cronograma das datas, horário e local de realização;
· Laudo técnico ou documento referente às condições insalubres e inseguras presentes na obra.
14.14. Áreas de Vivência.
 
Nas áreas de vivência, se necessário, a serem disponibilizadas pelo Consórcio Jofege/Enotec aos seus colaboradores e a seus fornecedores, serão respeitadas as normas específicas declaradas no Edital licitatório da SABESP, contemplando:
· Alojamento – Em princípio, em atendimento ao projeto social de empregar mão-de-obra da região, não haverá alojamento, sem prejuízo das instalações necessárias à boa vivência no empreendimento;
· Lavanderia;
· Ambulatório;
· Recreação e Lazer;
· Treinamento e Reuniões;
· Reservatórios de água;
· Alimentação;
· Refeitório;
· Cozinha;
· Despensa;
· Transporte. 
Para as frentes de trabalho será disponibilizado:
· Água Potável;
· Copos descartáveis;
· Banheiro Químico (ou container);
· Tenda com mesa e bancos;
· Protetor Solar;
· Produto para higienização das Mãos (álcool gel ou sabonete líquido);
· Toalha descartável;
· Cesto para Resíduos.
14.15. Transferência ou Subcontratação.
O Consórcio Jofege/Enotec se apresenta como responsável perante a SABESP, pelo cumprimento por parte de seus Fornecedores qualificados deste Plano. Serão incluídos nos contratos de fornecimento de bens, materiais e serviços, cláusula especificando que o Consórcio Jofege/Enotec perante a SABESP é o responsável direto e indireto pelo cumprimento por parte do fornecedor, dos procedimentos e normas da SABESP, dos itens constantes no contrato com a SABESP e na legislação vigente. 
O fornecedor qualificado irá encaminhar ao Consórcio Jofege/Enotec relação nominal dos colaboradores que trabalharão na execução dos serviços subcontratados, atualizada sempre que houver alteração. O Consórcio Jofege/Enotec encaminhará previamente à Gerenciadora da SABESP as relações nominais dos fornecedores qualificados.
14.16. Auditorias e Inspeções de Segurança.
Para a consecução das ações preventivas de segurança na obra, o Consórcio Jofege/Enotec promoverá auditorias e inspeções de segurança, conforme se segue:
· Auditorias de segurança serão realizadas de forma integrada com a Gestão da Qualidade onde, além dos aspectos de segurança propriamente ditos, serão observados os aspectos da qualidade dos serviços, meio-ambiente, comunicação, sistema viário e comercialização. As auditorias serão realizadas de acordo com a metodologia explicitada no Plano da Qualidade e terá como apoio para a verificação dos itens de segurança, higiene e saúde, "check-list" previamente elaborados.
· Inspeção de Segurança consistirá na observação cuidadosa do ambiente de trabalho, com finalidade de descobrir riscos e condições inseguras. Será realizada diariamente por um Encarregado com o apoio de um participante da equipe inspecionada ou por um Técnico de Segurança, a cada 15 dias será realizada uma inspeção pelo Gerente da Obra. (Obs.: este item vocês estão dispostos a cumprir? O Gerente da Obra está ciente desta ação? Uma vez colocado neste plano será passível de cobrança).
15. PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA.
Todos os colaboradores do Consórcio e seus Fornecedores qualificados receberão treinamento para atendimento de emergência, visando garantir a execução de suas atividades com segurança.
Em casos de emergência:
· Alertar equipe de trabalho e comunidade no entorno se necessário.
· Chamar entidades / órgãos externos de apoio, se houver necessidade:
· Vítimas Presas: Corpo de Bombeiros Resgate – 193.
· Ambulância: SAMU – 192.
· Polícia Militar: 190.
· Polícia Civil: 147.
· Defesa Civil: 199.
· Comgás: 0800-0110-197.
· Acidente em Rodovia: Polícia Rodoviária – 198.
· Vazamento de Produtos Químicos: CETESB – Sede 11 – 3030-7000.
 Tabela 1 - telefones úteis e endereços.
	Pronto Socorro Municipal - Nair Fonseca Leitão Arantes – Barueri.
Rua Professor João da Matta Luz, 262, Centro.
Telefone 4198.4022 - 4199.3100.
	Hospital Municipal de Jandira
Rua João Balhesteiro, 720 – Centro.
Telefone: 4707-4504.
	Pronto-Socorro Municipal Santo Amaro - José Sylvio de Camargo.
Avenida Adolfo Pinheiro, 805, Santo Amaro.
Telefone: 5523-1777 - 5523-1424.
	Hospital Municipal de Osasco - Antônio Giglio.
Avenida João de Andrade – Jardim. Santo Antônio.
Telefone 2183-9333.
	UBS Helena Marrey.
Rua Águas da Prata, 41 - Jardim Rochdale.
Telefones: 3599-1522 / 3656-3213.
	UBS Santa Gema Galgane.
Rua Gabriel Seferian, 423 – Presidente Altino.
Telefone 3654-3087.
 Fonte: Autor, 2017.
 Tabela 2 - telefones - Consórcio Jofege/Enotec.
	Gerente de Contrato Engenheiro
(xx) 00000-0000
	Engenheiro de Campo
(xx) 00000-0000
	Técnico de Segurança do Trabalho
(xx) 00000-0000
	Supervisor de Obras
(xx) 00000-0000
	Canteiro - Osasco
(xx) 0000-0000
 Fonte: Autor, 2017.
A melhor forma para atuar numa situação de crise, é a de se preparar para responder a uma emergência antes de acontecer. Poucas pessoas conseguem pensar claramente em momentos de crise, por isso é importante fazê-lo em antecipação, enquanto você tem tempo para isso. 
· Chamar unidades extrasde apoio se houver necessidade:
· Vítimas Presas: Corpo de Bombeiros Resgate – 193
· Ambulância: SAMU – 192
· Polícia Militar: 190
· Polícia Civil: 147
· Defesa Civil: 199
· Comgás: 0800-0110-197
· Acidente em Rodovia: Polícia Rodoviária – 198
· Avaliar a situação de emergência, isolar o local e manter as pessoas afastadas;
· Eliminar os perigos encontrados, atenção com energia elétrica.
· Não mexer na vítima, a não ser em caso de necessidade e de segurança.
O que falar ao telefone:
Ligação para Emergência
· Manter a calma, não gritar.
· Ser educado
· Responder ao que é perguntado.
Ligação para o Responsável
· Manter a calma, não gritar.
· Ser educado
· Responder ao que é perguntado, passando o maior número de informações possíveis.
15.1. Atuação Básica para Combate a Princípio de Incêndio.
· Avaliar a situação de princípio de incêndio e seguir as instruções do treinamento.
· Usar equipamentos extintores para as classes de incêndio indicadas.
· Acionar o telefone e em seguida contatar o Corpo de Bombeiros (193), caso o incêndio inicial não seja de controlado.
15.2. Atuação Básica para Desmoronamento ou Soterramento.
· Acionar o SAMU pelo telefone 192 e o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.
· Entrar na vala, após a estabilização e proteção do local.
· Retirar o material que estiver sobre a vítima com cautela, utilizando pá.
· Retroescavadeira ou de forma manual, quando não oferecer risco a vítima. 
· Não tentar remover o acidentado do local, exceto quando por necessidade de segurança.
15.3. Atuação Básica em Espaço Confinado.
· Verificar antes de entrar no espaço confinado.
· Se existem vítimas, se estão feridas e conscientes.
· Qual a possibilidade de comunicação com as vítimas.
· Localizações das vítimas se estão próximas ou distantes umas das outras.
· Só retirar a vítima do ambiente, pessoas habilitadas e treinadas.
· Só entrar no espaço confinado para resgatar a vítima se estiver equipado com um sistema de proteção respiratória com ar mandado.
· Só entrar sem ar mandado se houver garantia que não há risco de existência ou formação de atmosfera explosiva, tóxica ou com deficiência de oxigênio.
15.4. Remoção das Vítimas.
· Somente após a correta imobilização da vítima, utilizando maca e colar cervical.
· Avaliar a condição da vítima (consciência, existência de fraturas, hemorragias).
· Observar se a objetos pontiagudos ou outros que possam provocar ou agravar os ferimentos.
 Tabela 3 – fluxograma para procedimento em caso de emergência.
	 (
MANTER O LOCAL
PROTEGIDO E ISOLADO
o
u
Pré atendimento no l
ocal
.
ou
Encaminhar ao Hospital Público mais próximo do local do acidente 
(acidentes leves).
ou
Acionar o SAMU pelo telefone 192 ou Corpo
 de Bombeiros pelo telefone 193.
(acidentes 
graves e suspeita de fratura)
.
IMPORTANTE
TODO ACIDENTE DEVE SER COMUNICADO IMEDIATAMENTE.
) (
AVISAR AO CANTEIRO (ESCRITÓRIO – 0000-0000)
SUPERVISOR DE OBRAS
SEGURANÇA DO TRABALHO
ENGENHARIA
) (
ACIONAR, INICIAR E ACOMPANHAR O ACIDENTADO.
Responsáveis: Supervisor de Obras, Encarregado de Obras, Engenharia e Segurança do Trabalho.
) (
OCORRÊNCIA DE ACIDENTES EM CAMPO
)
 Fonte: Autor, 2017.
16. BOAS PRÁTICAS EM ERGONOMIA.
· Tenha suporte dos gestores;
Os responsáveis devem promover a ergonomia, devem definir objetivos e metas do programa, discutir os temas com os colaboradores, distribuir responsabilidades e comunicar os processos que irão ser realizados.
· Envolva os trabalhadores;
Os colaboradores devem participar a fim de desempenhar um papel na avaliação dos perigos. Além disso, os responsáveis devem fazer com que os trabalhadores se sintam à vontade de expressar suas preocupações e expor suas sugestões de melhoria.
· Ofereça treinamento;
Tenha certeza que todos os colaboradores entendam as práticas ergonômicas e da importância de relatar os riscos ergonômicos em seu ambiente de trabalho.
· Identifique os problemas;
Ao identificar os problemas relativo a má ergonomia, haja rapidamente com métodos corretores e procure já verificar também métodos preventivos.
· Incentive o reporte de riscos ergonômicos;
Incentive a notificação dos riscos ergonômicos pelos colaboradores, dessa forma será mais fácil identificar os riscos e tomar ações preventivas.
· Implemente soluções para controle dos riscos;
Encontre formas de reduzir, controlar e eliminar os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho.
· Avalie o processo;
Não basta apenas introduzir as práticas de ergonomia na empresa, deve-se acompanhar e avaliar o processo, a fim de identificar se os objetivos estão sendo alcançados e as metas estabelecidas inicialmente. Existem três tipos de controle:
1 - Os controles de engenharia, que envolvem a implementação de mudanças físicas no local de trabalho, eliminando e/ ou reduzindo riscos de tarefas.
2 - As práticas administrativas e de trabalho envolvem o estabelecimento de processos. Um exemplo disto é exigir que as cargas pesadas sejam levantadas apenas por duas pessoas, a fim de limitar o esforço da força.
3 - E por fim, o equipamento de proteção individual (EPI) que pode ser usado para reduzir a exposição a riscos relacionados à ergonomia. Um exemplo é o uso de estofamento para reduzir o contato direto com superfícies duras, afiadas ou vibrantes.
17. TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTE DE CONDUTA – TAC.
O Consórcio Jofege/Enotec, na qualidade de contratado da SABESP e em cumprimento ao Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta nº 85, firmado pela SABESP com o Ministério Público do Trabalho, em 11 de abril de 2003, que consiste na fixação de obrigações de fazer e de obrigações de não fazer, visando o cumprimento pela signatária SABESP dos artigos 1º, III e IV, 7º, I e XXII da Constituição Federal, artigos 117, parágrafo único, da Constituição do Estado de São Paulo, e 155 e da CLT, firma seu compromisso quanto a:
· Renova e assume, conforme o disposto no seu contrato, o compromisso de não permitir a execução de obras de saneamento básico em seu favor com a utilização de colaboradores mantidos sem registro do contrato de trabalho na CTPS e/ou colaboradores que trabalhem em condições contrárias às Normas de Medicina e Segurança do Trabalho.
· O compromisso de não permitir o trabalho de colaboradores em condições contrárias às normas de medicina e segurança estende-se às obras de saneamento básico executado por colaboradores de empresas subcontratadas e empresas especializadas, quando assim ocorrer.
Especialmente no que se refere ao trabalho em espaços confinados e em outras situações de insalubridade e de periculosidade, o Consórcio Jofege/Enotec apresentará à Gerenciadora da SABESP, os seguintes documentos:
· Laudo para caracterização de insalubridade/periculosidade no ambiente de trabalho, especialmente em valas, poços, cavas e demais ambientes confinados;
· Relação de equipamentos para avaliação ambiental em espaços confinados, inclusive detectores de gases tóxicos (conforme modelo apresentado no Anexo 4 do Edital);
· Relação de equipamentos para resgate em espaços confinados (conforme modelo apresentado no Anexo 4 do Edital).
Estes documentos (Laudo e relações de equipamentos de avaliação ambiental e de resgate) serão atualizados anualmente e apresentados à SABESP até o dia 30 de dezembro de cada ano.
18. ÉTICA E CONDUTA NO EMPREENDIMENTO
O Código de Ética do empreendimento é composto por valores e princípios éticos que consolidam os valores organizacionais em enunciados que se destinam a orientar as decisões de todos os membros da organização, incluindo diferentes grupos de interesses.
O Código de Conduta orienta o comportamento da empresa e de seus públicos de relacionamento, considerando a legislação pertinente e contribuindo para a resolução de eventuais conflitos de interesses.
O Consórcio Jofege/Enotec se compromete a estabelecer sua prática empresarial fundamentada nos seguintes valores:
· Respeito à sociedade e ao cliente sendo responsável por oferecer o produto final com qualidade.
· Respeito ao meio ambiente sendo responsável em relação a seus contemporâneos, bem como às gerações futuras, buscandoo desenvolvimento sustentável e promovendo a educação e a consciência ambiental, e zelando pela recuperação e preservação dos recursos hídricos.
· Respeito às pessoas promovendo a equidade de oportunidades, o respeito às diversidades e o desenvolvimento profissional. Estabelecendo relações de confiança, estimulando a participação por meio da comunicação e da integração.
· Integridade agindo com justiça, legalidade, coerência, transparência e honestidade em todas as ações, práticas e decisões.
· Competência atuando com profissionalismo, agilidade, eficácia, garantindo a qualidade de seus processos, serviços e produtos. Valorizando os conhecimentos compartilhados, a pró-atividade, a criatividade, a inovação, a simplicidade e a flexibilidade na busca de soluções.
· Cidadania atuando com consciência cidadã e responsabilidade na promoção do bem público.
Este código, fundamentado nos princípios éticos da SABESP orienta a conduta pessoal e profissional de todos os seus empregados, independentemente de cargo ou função que ocupem, e regula seu relacionamento com diferentes grupos de interesse. Ele revela o compromisso de profissionalismo e transparência em todas as ações no trabalho da empresa.
19. CONCLUSÃO.
Serão encaminhados, pelo Consórcio Jofege/Enotec, os documentos previstos neste Plano de Gestão, à Gerenciadora da SABESP, conforme determinado no edital de contratação. Durante a execução dos trabalhos, será permitido o livre acesso dos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho da SABESP, do sindicato da categoria, dos órgãos de Fiscalização Federal, Estadual e Municipal, para inspeções e vistorias periódicas, no local da obra ou serviço. E ainda comunicará a Gerenciadora da SABESP, por escrito, quando por necessidade operacional for executar serviços após o horário normal de trabalho, em fins de semana ou feriados. Se necessário será preenchida uma APR – Analise Preliminar de Risco especifica para a Atividade. Mensalmente, o SESMET empresa participará de reunião específica de segurança com a Gerenciadora da SABESP, apresentando o seu Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho.
	Como se pode perceber a empresa e seus colaboradores quando desenvolvem as suas atividades e eu trabalhos em um meio ambiente salutar, tem consideravelmente reduzido os riscos de acidentes de trabalho ou de doenças ocupacionais, o que proporciona diretamente a empresa a seus colaboradores a diminuição dos gastos com os infortúnios laborais e vincula a imagem da empresa como socialmente responsável.
Nesta perspectiva, o projeto procurou demonstrar e especificar as informações necessárias para que as ações implantadas de Segurança do Trabalho nos ambientes laborais, objetivando assim a alcançar a qualidade para os serviços contratados, além de estimular o envolvimento dos colaboradores, contribuir para o estímulo e a qualificação dos mesmos. E ainda para o desenvolvimento de outros projetos que possam viabilizar a participação dos mesmos, trazendo para si e para a Instituição mais experiência. 
A avaliação do acompanhamento é que efetivamente se tem contribuído para o fortalecimento da disseminação da cultura de Segurança e Saúde no Trabalho, a incansável luta da equipe técnica em alertar e treinar os colaboradores no que diz respeito à prevenção de acidentes de qualquer natureza, trazendo a extensão desta cultura para dentro de toda a Instituição organizacional, além de estimular e qualificar a participação dos colaboradores neste projeto. 
Investir na capacitação do colaborador faz com que eles consigam atentar e se concentrar melhor em suas tarefas, diminuindo a probabilidade de ocorrência de acidentes, motivando-os e consequentemente aumentando a produtividade da Empresa. 
As empresas que conseguem transformar o ambiente laboral em um local seguro têm não somente como retorno à qualidade do produto final, redução de custos e perdas de tempo, mas, acima de tudo satisfação profissional e consequentemente à melhora da qualidade de vida do colaborador. Portanto, a necessidade de efetivar ações preventivas e medidas de proteção, sejam elas destinadas a melhoria do meio ambiente do trabalho, ou destinadas a proporcionar uma melhora na condição em que o colaborador realiza a sua atividade laboral, estimulando uma adesão participativa, não somente nas ações preventivas obrigatórias por lei, mas também a adotarem outros procedimentos complementares que visem à melhoria nas relações entre o empregado e o empregador.
O treinamento dos colaboradores e o incentivo à educação, a adoção de procedimentos de segurança por parte das empresas podem ser fatores preponderantes para a redução de acidentes, visto que mão de obra geralmente aplicada na construção civil tem como característica o baixo nível de escolaridade. 
Colaboradores treinados e melhor instruídos aprendem melhor as informações e obrigações quanto à utilização de equipamentos de proteção e entendem que são para preservação de sua própria integridade física e psíquica.
19. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
REFERÊNCIAS
Auditoria e Perícia na Segurança do Trabalho. Disponível em: <http://blog.gaveteiro.com.br/2018/02/28/auditoria-e-pericia-na-seguranca-do-trabalho-entenda-como-funciona>. Acesso em 24/05/2019.
BRASIL. Ministério da Previdência Social. Anuário Estatístico da Previdência Social 2007. Disponível em <http;//www1.previdencia.gov.br/aeps200716_01_03_01.asp>. Acesso em: 03/02/2019.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Acesso Digital ou Impressa. Disponível em <http://www.mte.gov.br> ou no DOU de 27/12/2006, data da publicação da Portaria MTE nº 202, de 22/12/2006. Acesso em 01/11/2018.
BRASIL. Segurança e Medicina do Trabalho. 77. ed. São Paulo. Atlas. 2016. Biologia fácil. Disponível em: <http://acessosegurancadotrabalho.blogspot.com.br/p/biologia-facil.html>. Acesso em: 02/02/2019.
CUNHA, P. R. A Relação entre Meio Ambiente e Saúde e a Importância dos Princípios da Prevenção e da Precaução. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/6484/a-relacao-entre-meio-ambiente-e-saude-e-a importancia-dos-principios-da-prevencao-e-da-precaucao>. Acesso em: 24/03/2019.
DE CICCO, F; FANTAZZINI, M. L. Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas. 3. ed. São Paulo. Fundacentro. 1993. 113p.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
DE OLIVEIRA, U. R. Legislação Previdenciária Aplicada à Segurança e Saúde do Trabalho. Disponível em <https://previdenciaesegurancadotrabalho.blogspot.com>. Acesso em: 02/11/2018.
Ética profissional para o Técnico de Segurança do Trabalho. Disponível em: <http://www.qmsbrasil.com.br/blog/o-desafio-da-etica-profissional-para-o-tecnico-de-seguranca-trabalho>. Acesso em: 26/05/2019. 
Gestão de Segurança do Trabalho. Disponível em: <https://www.losscontrol.com.br/gestao-seguranca-do-trabalho>. Acesso em 25/05/2019.
NETO, N. W. História da Segurança do Trabalho. Disponível em <https://www.segurancadotrabalhonwn.com>. Acesso em: 29/08/2018.
NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO. NR-17 - Segurança e Medicina do Trabalho. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm>. Acesso em: 20/09/2018. 
SOTO, J. M. G. O Problema dos Acidentes do Trabalho e a Política Prevencionista no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v.6, n.21, p. 23-28, jan/fev/mar. 1978.
SOUZA, J. L. Normas e Áreas Classificadas. Disponível em: <https://www.scribd.com/document/264498291/Normas-Areas-Classificadas. Acesso em: 02/02/2019.
O que é Hierarquia de Controle de Risco. Disponível em: <https://kpacitar.wordpress.com/2017/02/23/voce-sabe-o-que-e-hierarquia-de-controle-de-risco/>. Acesso em: 01/03/2019.

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