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GABARITO- AULA 6- Exercício epidemiologia

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Exercício - Risco relativo e risco atribuível 
 
 
1- Para avaliar a influência do fumo passivo sobre o risco de câncer de pulmão, foi feito um estudo 
em que se mediu a frequência de câncer de pulmão em mulheres não fumantes, com marido 
fumante e não fumantes. O resultado mostrou um odds ratio (OR) de 1,8 para as mulheres com 
maridos fumantes em relação aos não fumantes. 
 
a) Interprete esse resultado. 
b) A informação dada permite concluir se o fumo passivo modifica o risco para câncer de 
pulmão? 
c) Qual o valor que indica que uma exposição não altera o risco de adoecer? 
 
Mulheres com marido fumante tem odds (que é um estimador de risco, algumas pessoas traduzem 
por chance) aumentado em 80% (ou 1,8 vezes ou 0,8 vezes maior) de câncer de pulmão do que 
aquelas cujo marido não fuma. 
Para a interpretação adequada desse resultado, é necessário saber o intervalo de confiança da OR. 
Se o IC não contiver o valor 1, então a interpretação acima está correta. Se o IC contiver o valor 1, 
então conclui-se que não há diferença no odds de ter câncer de pulmão em mulheres com marido 
fumante ou não fumante. 
 
2- Em janeiro de 1974 a B.F. Goodrich Company notificou ao National Institute of Occupacional 
Safety and Health (NIOSH) 4 casos de angiosarcoma hepático, ocorridos deste 1967 em uma de 
suas fábricas industriais. Os casos ocorreram na força de trabalho de 500 trabalhadores da 
produção de PVC. Assumindo 10 anos de exposição ao risco para cada trabalhador e que 
ocorreram 27 casos em 10 anos em uma população de 200.000.000 de habitantes (EUA), calcule 
as incidências da doença nos trabalhadores da indústria e da população em geral. Calcule o risco 
relativo e comente o resultado. 
 
Cálculo do risco relativo: 
 
Incidência de angiosarcoma hepático em 500 trabalhadores da produção de PVC = 4/500 em 10 
anos = 0,008 
Incidência da doença na população = 27/200.000.000 = 0,000000135 
 
Risco relativo = 4/500 dividido por 27/200.000.000 = 59259 
 
 
O risco de ocorrência de angiosarcoma hepático em trabalhadores da produção de PVC é quase 
60.000 vezes maior do que na população em geral. 
 
3- Foi realizado um estudo experimental para testar uma vacina contra pneumonia em 
trabalhadores de câmaras frigoríficas. Os resultados do estudo são apresentados na tabela 1 
abaixo: 
 
Tabela 1 – Estudo experimental (ensaio clínico randomizado): investigação sobre a eficácia de 
uma vacina anti-pneumocócica em trabalhadores de câmaras frigoríficas, quando comparada 
com placebo. 
Grupos Casos de doença Total Taxa de 
Incidência (%) sim não 
Vacinados 20 980 1000 
Não vacinados 100 900 1000 
Total 120 1880 2000 
 
a) calcule o risco relativo para o grupo de vacinados em relação ao grupo de não vacinados e o 
risco atribuível e interprete os resultados 
 
a) 
Incidência da doença nos vacinados = 20/1000 
Incidência da doença nos não vacinados = 100/1000 
 
 
b) RR = 20/1000 dividido por 100/1000 = 0,2 
 
O risco de ter a doença entre os vacinados é 80% menor que o risco de ter a doença entre os não 
vacinados. Para a interpretação adequada desse resultado é necessário saber o intervalo de confiança 
do RR. Se o IC não contiver o valor 1, então a interpretação acima está correta. Se o IC contiver o 
valor 1, então conclui-se que não houve efeito da vacina 
 
RA = 100/1000 – 20/1000 = 80/1000 ou 80 casos por 1000 pessoas, isto é, a vacinação evitaria a 
ocorrência de 80 casos a cada 100 casos,. 
 
 
4- Estudo de coorte realizado em trabalhadores de meia-idade do comércio para investigar 
associação entre exercício físico e mortalidade por coronariopatias apresentou os seguintes 
resultados: 
 
Tabela 2 - Investigação sobre associação entre exercício físico e mortalidade por coronariopatias em 
trabalhadores do comércio. 
Atividade 
Física 
Óbitos Total Taxa de mortalidade 
por 1000 Sim Não 
Sedentário 400 4600 5000 
Não sedentário 80 1920 2000 
Total 480 6520 7000 
 
a) calcule as taxas de mortalidade 
b) calcule o risco relativo e o risco atribuível. Interprete os resultados. 
 
a) 
taxa de mortalidade em sedentários = 400/5000 
taxa de mortalidade em não sedentários = 80/2000 
b) 
RR = 400/5000 dividido por 80/2000 = 2 
O risco de morrer por coronariopatias em sedentários é duas vezes o risco de morrer por 
coronariopatias entre os não sedentários (ou é uma vez maior: para ver aumento de risco, é 
preciso subtrair o número1 do RR). Novamente, para termos alguma certeza sobre a associação 
causal, teríamos de levar em conta o intervalo de confiança 
 
RA = 8/100 – 4/100 = 4 óbitos por coronariopatias em 100 trabalhadores do comércio. 
Se os sedentários fizerem exercícios, a cada 8 casos de morte por coronariopatias em 100 
pessoas sedentárias, 4 seriam evitados. 
 
5- Para investigar a relação entre o uso de estrogênio após a menopausa e o risco de doença 
coronariana (DC), 32.317 enfermeiras que haviam entrado na menopausa e que estavam 
inicialmente livres de DC foram seguidas, sendo obtido ao final do estudo um total de 105.786 
pessoas-ano de observação. Entre os principais resultados, encontrou-se: 
 
Tipo de uso X (IC 95%) 
Nunca usou 1,0 
Usou alguma vez 0,8 (0,3 -1,2) 
Usa atualmente 0,3 (0,2 – 0,5) 
 
a) Cite o nome da medida X e interprete o seu significado 
 
X poderia ser risco relativo ou razão de taxas (a razão das taxas não foi dada em aula, portanto 
trabalharemos apenas com risco relativo), pois foram acompanhadas mulheres sem a doença para 
registrar casos novos por um determinado período de tempo. Embora o enunciado apresente a 
quantidade de pessoas-tempo acompanhadas (deixando clara a possibilidade de cálculo da razão de 
taxas de incidência), ele não deixa claro se as mulheres que entraram no estudo foram também 
seguidas por um período de tempo fixo, o que permitiria o cálculo da incidência acumulada (e, 
consequentemente, o cálculo do risco relativo propriamente dito). 
 
Nesse caso, a interpretação do resultado seria semelhante para Risco relativo e Razão de taxas. Ter 
usado alguma vez estrogênio não modificou o risco, em relação a nunca ter usado, uma vez que no 
intervalo de confiança o número 1 está incluído no intervalo, podendo ser o verdadeiro valor que o 
estimador pretende estimar. Já para quem usa atualmente há uma proteção em relação a nunca ter 
usado (é a referência). É possível dizer isso, pois o IC dessa estimativa não contém o valor 1. 
 
 
6- Um estudo procurou avaliar se ser diabético era fator de risco para ter AVCI. Os resultados são 
mostrados na tabela abaixo. Calcule o OR e interprete o resultado. 
 
Diabetes Casos de AVCI Controles 
Sim 22 12 
Não 115 125 
 
OR=1,99, isto é, o odds de ter AVCI em indivíduos com diabetes é aproximadamente o dobro da 
odds em não diabéticos. (é “1,99 vezes” ou “0,99 vezes maior” ou é “99% maior”) 
 
 
20 Novos exercícios de provas de residência médica e outras recentes (2016 e 2017) 
(1) Um gestor do SUS precisa decidir sobre a realização de um exame de rastreamento para um 
determinado tipo de câncer, com alta prevalência e elevada mortalidade na população feminina. Ao 
analisar metanálises disponíveis sobre o efeito do rastreamento, qual deles justificaria sua 
realização: 
a. Diminuição da mortalidade. 
b. Diagnóstico precoce. 
c. Ausência de risco do exame. 
d. Baixo custo do exame. 
Baseado em: RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA COMVEST 
Unicamp PROVA DA TARDE 
 
(2) Em uma pequena comunidade de 15.000 habitantes há suspeita de circulação de um vírus 
emergente com grande número de casos assintomáticos. O ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO COM 
MAIOR POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO PARA ANALISAR A ABRANGÊNCIA DA 
CIRCULAÇÃO VIRAL É: 
a. Coorte prospectiva. 
b. Caso controle. 
c. Ensaio clínico. 
d. Transversal. 
Fonte: RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA COMVEST 
Unicamp 
 
(3) Um ensaio clínico randomizado e duplo cego testounova droga para a prevenção de recidiva de 
uma doença. Após 12 meses de seguimento foram observadas recidivas no grupo com a nova droga 
de 25% e com o placebo de 30%. O risco relativo obteve Intervalo de Confiança 95% = 0,61 - 0,92. 
ASSINALE A CORRETA: 
a. A nova droga mostrou efeito significativamente maior que o placebo. 
b. O risco relativo para recidivas foi de 0,87 isto é 87 vezes maior no grupo placebo. 
c. O efeito placebo foi 5% maior que a nova droga. 
d. O risco relativo informou a diferença entre as incidências de recidiva entre os grupos. 
Fonte: RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA COMVEST 
Unicamp 
 
(4) Um pesquisador diz que um determinado exame laboratorial tem sensibilidade de 98% para o 
diagnóstico de uma doença. ELE ESTÁ DIZENDO QUE: 
a. 98% dos indivíduos que não têm essa doença terão resultado negativo nesse exame. 
b. 98% dos indivíduos que tem resultado positivo para essa doença serão verdadeiramente doentes. 
c. 2% dos indivíduos que não tem essa doença terão resultado positivo para essa doença. 
d. 2% dos indivíduos que têm essa doença terão resultado negativo para essa doença. 
Fonte: RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA COMVEST 
Unicamp PROVA DA TARDE 
 
(5) Dois pacientes com dor torácica aos esforços realizam teste ergométrico e apresentam depressão 
do segmento ST > 2,5 mm. Caso 1: homem 67a, fumante e hipertenso; Caso 2: homem, 34a, 
jogador de futebol. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 
a. O valor preditivo de síndrome coronariana em ambos os pacientes é semelhante. 
b. A sensibilidade do ECG é maior no paciente idoso. 
c. A prevalência de coronariopatia em diferentes grupos populacionais altera o valor preditivo 
positivo e negativo do ECG. 
d. A razão de verossimilhança positiva do teste no paciente jogador de futebol é alta. 
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p1_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p1_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p1_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p1_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
Fonte: RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA COMVEST 
Unicamp PROVA DA TARDE 
 
 
(6) Foi avaliada a taxa de mortalidade neonatal precoce em duas maternidades, uma em hospital 
universitário (12 por 1000 nascidos vivos) e de uma em uma pequena cidade do interior (8 por 1000 
nascidos vivos). EM RELAÇÃO ÀS CONCLUSÕES QUANTO À QUALIDADE DOS 
SERVIÇOS É CORRETO: 
a. A taxa de mortalidade neonatal precoce não se relaciona diretamente com a qualidade do serviços 
hospitalares e sim a mortalidade infantil pós-neonatal. 
b. A taxa de mortalidade neonatal precoce é a razão entre as mortes nos primeiros 28 dias a cada 
1000 nascidos vivos. 
c. A maternidade do hospital universitário apresenta maior risco de morte entre os nascidos vivos da 
cidade. 
d. Não é possível comparar as taxas antes de padronizá-las segundo complexidade do 
atendimento. 
Fonte: RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA COMVEST 
Unicamp 
 
(7) Os resultados de um ensaio clínico de uma droga nova permitem calcular o Número Necessário 
para Tratar (NNT) uma doença. Os eventos adversos não são desprezíveis. ASSINALE A 
ALTERNATIVA CORRETA: 
a. O NNT não deve interferir na conduta do médico frente ao quadro leve da doença. 
b. O NNT é o inverso do risco relativo. 
c. Quanto maior o NNT menor o impacto do tratamento. 
d. O valor alto do NNT tem a mesma relevância tanto nos casos graves como leves da doença. 
Fonte: RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA COMVEST 
Unicamp PROVA DA TARDE 
 
(8) A associação entre a prevalência de queixas respiratórias em crianças e o hábito de fumar em 
membro da família foi analisada a partir de informações coletadas em entrevistas domiciliares em 
amostra aleatória de adultos em um distrito da cidade. ASSINALE A ALTERNATIVA 
CORRETA: 
a. O principal problema (viés) do estudo é a maior probabilidade de encontro de casos agudos entre 
os entrevistados. 
b. É um estudo prospectivo para analisar a associação casual entre exposição e doença. 
c. O principal estimador do estudo é a razão de prevalência entre os grupos de expostos e não 
expostos. 
d. Por ser um estudo de intervenção de morbidade referida não é possível se obter associação causal 
entre os grupos de estudo. 
Fonte: RESIDÊNCIA MÉDICA 2017 – 1ª FASE ACESSO DIRETO – PROVA COMVEST 
Unicamp PROVA DA TARDE 
 
(9) Indicadores são medidas-síntese que contêm informações relevantes sobre determinados 
atributos edimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Quanto 
aos indicadores de saúde, assinale a afirmativa CORRETA: 
(A) O coeficiente de prevalência mede o número de novos casos, traduzindo o risco de ter a doença, 
num determinado período de tempo. 
(B) O coeficiente de Incidência mede o numero de pessoas em uma população, que tem uma 
determinada doença, em um dado ponto do tempo. 
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p1_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p1_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
https://www.comvest.unicamp.br/residenciamedica/provas/p2_acessodireto_V.pdf
(C) Mortalidade Proporcional estima a fração de contribuição de determinada causa ou 
categoria, com relação ao total de óbitos. 
(D) Coeficiente de Letalidade estima o risco de morrer por determinada doença, dado que a pessoa 
anda não apresentou a doença. 
(E) Coeficiente de Mortalidade Infantil estima o risco de um nascido vivo morrer, antes de 
completar dois anos de vida. 
Fonte: Residência Médica 2017 Universidade Federal do Tocantins 
 
(10) Sobre os Ensaios Clínicos julgue as assertivas como verdadeiras ou falsas e assinale a 
alternativa que cont ém a sequência correta. ( ) No Ensaio Clínico cego, a distribuição dos 
indivíduos aos grupos experimental e de controle é desconhecida pelos pesquisadores clínicos 
(observador). ( ) O Número Necessário a Tratar (NNT) representa o número de pacientes que se 
precisa tratar para se prevenir um evento indesejado (ex. Morte, recaida). ( ) Na randomização os 
pacientes são designados aos grupos de modo que cada paciente tem igual chance de cair em um 
grupo ou outro. ( ) A validade externa pode ser limitada se os indivíduos que participam do estudo 
diferem de alguma maneira, da população de onde são provenientes. A. F, V, F, F. 
B. V, F, V, F. 
C. V, V, F, F. 
D. F, V, V, V. 
E. F, V, F, V 
Fonte: http://www5.unioeste.br/cogeps/arquivos/residencias/medica/2017/prova.pdf 
 
(11) Em relação a Declaração de Óbito (DO), assinale a alternativa INCORRETA. 
A. O médico não deve assinar a Declaração de Óbito em branco. 
B. O médico pode preencher a DO sem examinar o corpo e constatar a morte. 
C. O médico legista deve emitir a DO em óbito por causa externa. 
D. O médico não deve preencher a DO com siglas uma vez que uma mesma sigla pode significar 
doenças diferentes. 
E. O médico deve registrar os dados da DO com letra legível. 
Fonte: http://www5.unioeste.br/cogeps/arquivos/residencias/medica/2017/prova.pdf 
 
(12) A escola de segundo grau do município Rio Verde tem 321 alunos matriculados. Durante os 
meses de julho a setembrode 2016, ocorreram 83 casos da Doença RR (caso hipotético) entre os 
alunos. Aqueles 83 alunos residiam com 104 familiares (pais, irmãos e outros agregados familiares). 
Destes, 20 também desenvolveram a Doença RR. Qual foi a taxa de ataque secundário entre os 
contatos? 
A. (83/321) x 100 = 25,8%. 
B. (83/104) x 100 = 79,8%. 
C. (20/321) x 100 = 6,2%. 
D. (20/104) x 100 = 19,2%. 
E. {(83 – 20) / (321 – 104)} x 100 = 29 %. 
Fonte: http://www5.unioeste.br/cogeps/arquivos/residencias/medica/2017/prova.pdf 
 
 
(13) Para a obtenção do coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte, no denominador da 
fração é empregado o número de 
A. veículos a motor por habitantes. 
B. quilômetros de estradas pavimentadas. 
C. população total residente. 
D. veículos a motor em uso. 
E. veículos a motor licenciados. 
Fonte: http://www5.unioeste.br/cogeps/arquivos/residencias/medica/2017/prova.pdf 
http://www5.unioeste.br/cogeps/arquivos/residencias/medica/2017/prova.pdf
http://www5.unioeste.br/cogeps/arquivos/residencias/medica/2017/prova.pdf
http://www5.unioeste.br/cogeps/arquivos/residencias/medica/2017/prova.pdf
http://www5.unioeste.br/cogeps/arquivos/residencias/medica/2017/prova.pdf
 
Comentário: veículos a motor em uso é um indicador que se aproxima mais da população exposta 
ao risco. 
 
(14) Mulher, 18 anos, gestante de 27 semanas, vinha evoluindo bem na gravidez, mas sofre queda 
na escada de sua casa. No dia seguinte, apresenta sangramento e contrações uterinas. Ao exame 
obstétrico, observa-se sangramento vaginal, hipertonia uterina, queda da pressão arterial e ausência 
de batimentos cardíacos fetais. Recebe hemotransfusão e realiza-se cesariana de emergência, com 
feto sem sinais de vida. A seguir procede-se a histerectomia por hemorragia vaginal. Fica na UTI e 
evolui para óbito três dias após. O procedimento correto é: 
(A) preenchimento pelo obstetra da declaração de óbito fetal e declaração de óbito da mulher por 
queda de escada. 
(B) encaminhamento ao IML, onde será preenchida a declaração de óbito da mulher e do óbito fetal 
por descolamento prematuro de placenta. 
(C) preenchimento pelo obstetra da declaração de óbito da mulher por descolamento de placenta, 
não sendo necessária a declaração de óbito fetal, pela idade gestacional. 
(D) encaminhamento ao IML, onde serão preenchidas as declarações de óbito da mulher e do 
óbito fetal por queda de escada. 
(E) preenchimento pelo obstetra da declaração de óbito fetal e encaminhamento ao IML para a 
declaração de óbito da mulher. 
 
Fonte: http://www.coseac.uff.br/concursos/coreme/2017/provas/coreme2017_grupoA.pdf 
 
--Texto para as questões (15) e (16): 
Fonte: http://www.coseac.uff.br/concursos/coreme/2017/provas/coreme2017_grupoA.pdf 
 
No Rio de Janeiro, em 2015, 88 casos de gestantes com quadro febril exantemático foram seguidos 
pelo Instituto Evandro Chagas (FIOCRUZ-RJ). À entrada do estudo, foram coletados exames de 
PCR para Zika (real-time), e sorologias para Dengue. Semanalmente as gestantes eram contactadas 
por telefone e visitas mensais realizadas com sorologias para infecções por transmissão vertical, 
além de ultrassonografia em três momentos da gestação. Das 88 gestantes, 72 (82%) tiveram 
resultados positivos para Zika. As demais foram positivas para Dengue ou tiveram sorologia 
negativa para ambas. Quanto aos desfechos perinatais, as gestantes Zika (+) tiveram 29% de 
alterações na ultrassonografia e dois óbitos fetais. As mulheres sem infecção por Zika não 
apresentaram alterações ultrassonográficas ou perdas fetais. 
 
(15) O estudo acima caracteriza: 
(A) coorte prospectiva. 
(B) série de casos. 
(C) caso-controle. 
(D) estudo seccional. 
(E) coorte retrospectiva. 
 
(16) Os testes usados para identificar infecção pelo vírus Zika, com base em PCR, apresentam 98% 
de sensibilidade e praticamente 99,9% de especificidade. Com isto, acerca de uma gestante, é 
correto afirmar que: 
(A) com febre e rash cutâneo e com teste PCR negativo, tem probabilidade muito próxima de 100% 
de não ter a infecção. 
(B) com teste PCR positivo, tem probabilidade muito próxima de 100% de ter a infecção. 
(C) com febre e rash cutâneo e com teste PCR positivo, tem probabilidade muito próxima de 
100% de ter a infecção. 
http://www.coseac.uff.br/concursos/coreme/2017/provas/coreme2017_grupoA.pdf
http://www.coseac.uff.br/concursos/coreme/2017/provas/coreme2017_grupoA.pdf
(D) com febre e rash cutâneo e com teste PCR positivo, tem indicação de complementar a 
investigação com sorologia. 
(E) assintomática, com teste PCR negativo, tem indicação de complementar a investigação com 
sorologia. 
 
 
(17) Várias medidas da ocorrência de doenças são baseadas nos conceitos fundamentais de 
incidência e prevalência. Considerando I para Incidência e P para Prevalência, assinale a alternativa 
que corresponde à sequência do preenchimento correto das lacunas de cima para baixo. 
 
( ) Refere-se ao número de casos novos, ocorridos em um certo período de tempo, em uma 
população específica. ( ) Relaciona-se com o número de casos (novos e velhos), encontrados em 
uma população definida, em um determinado ponto no tempo. ( ) É considerada mais útil em 
estudos que visam determinar a carga de doenças crônicas em uma população e suas implicações 
para os serviços de saúde. ( ) É a principal medida para doenças ou condições agudas, mas pode 
também ser utilizada para doenças crônicas. ( ) Caracteriza-se como mais útil em estudos de 
causalidade. ( ) Diminui devido a maior letalidade da doença. 
a) P – I – P – I – I – P 
b) I – P – P – I – I – P 
c) I – P – P – P – I – I 
d) P – I – I – P – P – I 
e) P – I – I – P – P – I 
Fonte: http://www.feevale.br/Comum/midias/959879cb-efbd-4196-a8af-fd8aba4ea15f/Prova%20-
%20Farm%C3%A1cia.pdf (Residencia multiprofissional farmácia Universidade Feevale 2016) 
(questão 8) 
 
 
(18) A medida mais apropriada de estado de saúde de uma população é: 
a. Risco atribuível populacional 
b. Diferença de riscos 
c. Prevalência 
d. Risco Relativo 
e. Razão de Chances 
Fonte:https://flexiblelearning.auckland.ac.nz/poplhlth304/11/files/poplhlth_304_2011_exam_no_an
swers.pdf (questão 1) 
 
(19) A febre chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya, descrita desde a 
década de 1950. Desde 2013 vem reemergindo em áreas tropicais e, desde julho de 2014 casos são 
diagnosticados no Brasil. Para realizar um levantamento epidemiológico sobre a transmissão 
autóctone da febre Chikungunya no Brasil foi realizado um estudo transversal, descritivo, realizado 
a partir do acesso a dados quantitativos de domínio público, publicados entre 2014 e 2015 pelo 
ministério da saúde. Sobre os estudos transversais, pode-se afirmar que: 
A) Normalmente tem alto poder para estabelecer relações causais. 
B) São adequados para estimativa de incidência em curtos períodos de tempo. 
C) São úteis quando se pretende descrever variáveis e seus padrões de distribuição. 
D) São eficientes para identificar desfechos raros. 
Fonte: PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA PARA ADMISSÃO AOS PROGRAMAS DE 
RESIDÊNCIA MÉDICA DO HPM/MG PARA O ANO DE 2017 
 
(20) Um estudo epidemiológico foi realizado para investigar possíveis fatores de risco ou de 
proteção para doença ulcerosa péptica em etilistas inveterados, com idade entre 28 e 35 anos. Foram 
entrevistados 191 etilistas entre 28 e 35 anos, cuja endoscopia digestiva alta indicava doença 
ulcerosa péptica, assim como 301 não etilistas na mesma faixa etária, sem doença ulcerosa péptica. 
Este é um exemplo de 
a-( ) estudo transversal. 
b-( ) estudo de coorte. 
c-( ) ensaio clínico. 
d-( ) estudo caso-controle. 
JUSTIFICATIVA: O estudo em questão analisa os fatores de risco ou proteção a uma determinada 
doença, no caso em questão a úlcera péptica, comparando com um grupo controle. Temos um 
estudo que parte da doença para estudar os fatores de risco comparando com controle. Estamos 
frentea um desenho caso-controle. 
Fonte:https://www.unifenas.br/documentos/prova%20comentada%20bh/Prova%20Comentada%20
EGI%203%C2%BA%20Periodo.pdf 
 
https://www.unifenas.br/documentos/prova%20comentada%20bh/Prova%20Comentada%20EGI%203%C2%BA%20Periodo.pdf
https://www.unifenas.br/documentos/prova%20comentada%20bh/Prova%20Comentada%20EGI%203%C2%BA%20Periodo.pdf

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