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Melasma (conceito, fisiopatologia, classificação, causas, diagnóstico e tratamento) - Estética

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Melasma é uma melanodermia caracterizada 
por manchas castanhas, podendo ser intensa ou não, 
de limites irregulares e localizadas em áreas de 
exposição solar. É considerado um dos problemas de 
pele mais comum entre as mulheres em idade fértil, 
no entanto, também podem afetar os homens. 
 
 Na maioria das vezes, limita-se à face, porém 
pode surgir embaixo do pescoço e nos membros 
superiores. Na face, pode ocorrer na região temporal, 
frontal, malar, supralabial, dorso nasal e mandibular, 
sendo o acometimento centrofacial o mais comum. 
 Fisiologicamente, os melanócitos são células 
da pele responsáveis pela produção de melanina. Na 
pele, estão localizados, na camada basal da epiderme 
e, ocasionalmente, na derme. Logo, o melasma é uma 
discromia comum, sendo caracterizada por sua 
hiperpigmentação facial adquirida. 
 A produção aumentada de melanina em 
resposta à estimulação é uma reação defensiva da pele 
contra as agressões. Os melanossomos reagrupam em 
torno do núcleo para proteger o material genético da 
célula diante de agressões. 
 As causas são diversas, sendo a principal a 
exposição ao Sol. Aproximadamente 90% dos casos 
acontecem em mulheres com o tom de pele mais 
escuro. E, a maioria das pessoas com melasma possui 
histórico de exposição diária ou intermitente ao Sol. 
Quando surgem na gravidez, as manchas são 
chamadas de cloasma gravídico. 
➢ Terapias hormonais; 
➢ Gravidez; 
➢ Influências genéticas; 
➢ Cosméticos; 
➢ Drogas fototóxicas; 
➢ Endocrinopatia; 
➢ Medicações; 
➢ Anticonvulsivantes; 
➢ Fatores emocionais; 
➢ Exposição solar; 
 O melasma pode ser classificado em 6 formas 
diferentes, sendo elas: 
 É o mais comum e pode envolver as regiões 
malar, frontal, mentoniana, supralabial e nasal. Todas 
elas, ou algumas delas. 
 
 Engloba áreas malar e nasal. 
 
melasma 
 
 Acomete somente a região mandibular. 
 
 Restringe-se às camadas basal suprabasal 
podendo ocasionalmente estender-se até o estrato 
córneo. Em 80% dos casos, sai com os tratamentos 
convencionais, mais ou menos facilmente. 
 
 É caracterizado pelo depósito de pigmento 
(melanina) na epiderme, na derme superior e média. 
Ocorre em 5% dos casos de, sendo considerado os 
melasmas de difícil tratamento e controle. Não 
responde a quase nada, nem a laser, peeling, cremes 
etc. 
 
 Melasma epidérmico e dérmico podem 
coexistir em uma mesma área, a maioria dos 
melasmas se apresentam desta forma. Ocorre em 15% 
dos casos, respondem parcialmente ao tratamento, e 
quando removemos o pigmento da epiderme, resta o 
dérmico, que raramente responde ao tratamento. 
 
➢ Levantamento da história pessoal e familiar do 
transtorno; 
➢ Uso de contraceptivos orais; 
➢ Reposição hormonal; 
➢ Ocorrência de gravidez; 
➢ Os hábitos de exposição ao sol; 
➢ Avaliação clínica das manchas escurecida; 
➢ O exame utilizando a lâmpada de Wood. 
➢ Há também o diagnóstico diferencial do 
melasma com algumas doenças inflamatórias 
que também provocam hiperpigmentação na 
pele do rosto ou em outras áreas do corpo. 
➢ Em raras situações, torna-se indispensável 
enviar para biópsia. 
➢ Hiperpigmentação também pode ser induzida 
pelo uso de medicamentos. 
 
 Vale lembrar que o melasma não tem cura, 
tem controle. Os tratamentos variam, mas sempre 
passam por intensa proteção contra os raios 
ultravioleta, a luz visível, o uso de medicamentos 
tópicos e orais e procedimentos para o clareamento. 
É importante entender que o tratamento do melasma 
sempre prevê um conjunto de medidas para clarear, 
estabilizar e impedir que o pigmento volte. Um ciclo 
contínuo, por parte do paciente. 
➢ Fotoproteção 
➢ Peelings 
➢ Lasers e Luz intensa pulsada 
 
➢ Cremes à base de hidroquinona: ácido glicólico, 
ácido retinóico e ácido azeláico, ácido kójico, 
entre outros. 
➢ Protetor com cor para o rosto 
➢ Utilizar algumas barreiras físicas como chapéu. 
➢ O uso de contraceptivos orais com a dosagem 
hormonal correta.

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