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Gestor: E&P-SERV/US-SOEP Nome do Treinamento (Sub Titulo) — Nome do Profissional COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) Público Alvo: Titulares e suplentes da CIPA Carga Horária: 20h Conteúdo Programático: item 5.33 da NR-5 Periodicidade: Antes da posse da comissão Observação: As empresas que não se enquadrem no Quadro I da NR-5, promoverão anualmente treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo da CIPA. NR-05 — Nome do Profissional 2 OBJETIVO 3 O curso de aperfeiçoamento profissional da CIPA, tem por objetivo proporcionar qualificação de nível básico a profissionais que atuarão como membros da CIPA, na prevenção de acidentes do trabalho, de doenças profissionais e eficiência, de forma a evitar acidentes e a preservar as boas condições do ambiente de trabalho, utilizando diversos recursos, de acordo com suas características e aplicações, desenvolvendo qualidades pessoais, encorajando a prática da segurança de maneira preventiva e garantindo a qualidade do serviço executado, em atendimento a Norma Regulamentadora NR-5. OBJETIVO 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 5 - ORGANIZAÇÃO E OUTROS ASSUNTOS NECESSÁRIOS AS ATRIBUIÇÕES DA CIPA. - ESTUDO DO AMBIENTE, DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, BEM COMO DOS RISCOS ORIGINADOS DO PROCESSO PRODUTIVO. - NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO DECORRENTES DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA. - PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO E MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS. - METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO. - NOÇÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS À SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO. - NOÇÕES SOBRE A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS. - NOÇÕES SOBRE PRIMEIROS SOCORROS. SUMÁRIO 6 O QUE NÃO PODE DURANTE O TREINAMENTO 7 O QUE NÃO PODE!!! 8 O QUE NÃO PODE!!! 9 CONSTITUIÇÃO DA CIPA Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. 10 ORGANIZAÇÃO DA CIPA 11 ORGANIZAÇÃO A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR. 12 ORGANIZAÇÃO 13 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos específicos. Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição. ORGANIZAÇÃO 14 ORGANIZAÇÃO É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT. O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA. O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente. Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro dia útil após o término do mandato anterior. 15 ORGANIZAÇÃO Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador. A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da categoria, quando solicitada. O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e suplentes da CIPA, mediante recibo. A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento. 16 ORGANIZAÇÃO 17 INTEGRANTES DA CIPA EMPREGADOR SECRETÁRIO SECRETÁRIO SUBS. TITULAR TITULAR Suplente sUPLENTE PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE TITULAR TITULAR TITULAR sUPLENTE sUPLENTE EMPREGADO sUPLENTE 18 ATRIBUIÇÕES DA CIPA 19 ATRIBUIÇÕES A CIPA terá por atribuição: Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; 20 ATRIBUIÇÕES e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores; h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; 21 ATRIBUIÇÕES j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho; l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores; n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas; o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT; p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. 22 ATRIBUIÇÕES DOS EMPREGADOS 23 ATRIBUIÇÕES Cabe aos empregados: a) Participar da eleição de seus representantes; b) Colaborar com a gestão da CIPA; c) Indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho; d) Observar e aplicar no ambientede trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. 24 ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE 25 ATRIBUIÇÕES Cabe ao Presidente da CIPA: a) Convocar os membros para as reuniões da CIPA; b) Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão; c) Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA; d) Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria; e) Delegar atribuições ao Vice-Presidente; 26 ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE 27 ATRIBUIÇÕES Cabe ao Vice-Presidente: a) Executar atribuições que lhe forem delegadas; b) Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários; 28 ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO 29 ATRIBUIÇÕES O Secretário da CIPA terá por atribuição: a) Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros presentes; b) Preparar as correspondências; e c) Outras que lhe forem conferidas. 30 ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO 31 ATRIBUIÇÕES O Presidente, o Vice-Presidente e a CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições: Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos; b) Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados; c) Delegar atribuições aos membros da CIPA; d) Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver; e) Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento; f) Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA; g) Constituir a comissão eleitoral. 32 FUNCIONAMENTO DA CIPA 33 FUNCIONAMENTO A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido. As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local apropriado. As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os membros. As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho - AIT. Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando: a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergência; b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; c) houver solicitação expressa de uma das representações. 34 FUNCIONAMENTO As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso. Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião. O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa. No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA. No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis. 34 35 ESTUDO DO AMBIENTE, DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, BEM COMO DOS RISCOS ORIGINADOS DO PROCESSO PRODUTIVO 36 RISCOS AMBIENTAIS Riscos Ambientais Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e os riscos de acidentes de trabalho. Eles são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. Os riscos ambientais ou profissionais estão divididos em cinco grupos: 37 RISCOS AMBIENTAIS Riscos Físicos Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas, características do local de trabalho que podem causar prejuízos à saúde do trabalhador. 38 RISCOS AMBIENTAIS 39 Riscos Químicos Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidas pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde. Há três vias de penetração no organismo: -Via respiratória: inalação pelas vias aéreas; -Via cutânea: absorção pela pele; -Via digestiva: ingestão. RISCOS AMBIENTAIS 40 RISCOS AMBIENTAIS 41 Riscos Biológicos Os riscos biológicos são aqueles causados por microrganismos como bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho. RISCOS AMBIENTAIS 42 RISCOS AMBIENTAIS 43 RISCOS AMBIENTAIS Riscos Ergonômicos Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem-estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. 44 RISCOS AMBIENTAIS 45 Riscos de Acidentes Os riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico e do processo de trabalho) e tecnológicas, impróprias, capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador. RISCOS AMBIENTAIS 46 RISCOS AMBIENTAIS 47 RISCOS AMBIENTAIS 48 RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA 49 RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA 50 MAPA DE RISCO 51 MAPA DE RISCO Mapa de Risco É o conjunto de registros gráficos que representam os riscos existentes nos diversos locais de trabalho sobre a planta baixa. Pode ser completo ou setorial. Serve para conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na empresa. 52 MAPA DE RISCO Riscos Risco é a possibilidade de perigo. São simbolizados por círculos. Os círculos podem ser pequeno, médio ou grande. Uma legenda deve ser criada no mapa onde constará o círculo e seu tamanho. Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente do risco. Dentro dos círculos deverão ser anotados o número de trabalhadores expostos ao risco e o nome do risco. 53 MAPA DE RISCO 54 MAPA DE RISCO 55 MAPA DE RISCO 56 MAPA DE RISCO MAPA DE RISCO – SALÃO DE FESTAS 57 EXERCÍCIO 58 NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO DECORRENTES DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA 59 ACIDENTES DO TRABALHO Conceito Legal Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que causa a morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Conceito Prevencionista Acidente do Trabalho - É toda ocorrência não programada que interfere no andamento normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos materiais ou perda de tempo. Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que causa uma lesão no trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros. 60 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES 61 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES ATO INSEGURO São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhados contrários às normas de segurança. Exemplos: - Não usar EPI - Deixar materiais espalhados pelo corredor - Operar máquinas e equipamentos sem habilitação - Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho - Utilizar ferramentas inadequadas - Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas - Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar a visão - Etc. 62 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES CONDIÇÕES INSEGURAS São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes de trabalho. Exemplos: - Falta de corrimão em escadas - Falta de guarda-corpo em patamares - Piso irregular - Escadas inadequadas - Equipamentosmal posicionados - Falta de sinalização - Falta de proteção em partes móveis - Etc. 63 TIPOS DE ACIDENTES ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO Quando outra pessoa “provoca o acidente”. Culposo – Sem intenção, por negligência, imprudência Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física ACIDENTE POR FORÇA MAIOR Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações, descargas elétricas (raios), desde que ocorridas no local e horário de trabalho. ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO Cumprimento de ordem de serviço, sob autoridade da empresa. Ex: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção. 64 ACIDENTE DE TRAJETO É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua residência para o trabalho ou do trabalho para sua residência TIPOS DE ACIDENTES Não Importando: O meio de locomoção O caminho O que pode descaracterizar o acidente de trajeto: - Exceder o tempo habitual - Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa. 65 PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO E MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS 66 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO 67 MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCO Eliminar o risco. Neutralizar / Isolar o risco, através do uso de equipamento de proteção coletiva. Proteger o trabalhador através do uso de equipamentos de proteção individual. 68 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua proteção contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho, bem como qualquer complemento ou acessório destinado para tal fim. A seguir veremos os EPI’s utilizados pela empresa Normatel Engenharia. 69 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CAPACETE CLASSE B 70 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ÓCULOS DE SEGURANÇA 71 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PROTETOR AURICULAR 72 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MÁSCARAS / RESPIRADORES MÁSCARA PFF2 MÁSCARA DESCARTÁVEL MÁSCARA COM FILTRO PARA PINTORES MÁSCARA DE AR COMPRIMIDO 73 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL LUVAS SOBREPÔR DE ALTA TENSÃO RASPA CANO CURTO RASPA CANO LONGO PIGMENTADA NITRÍLICA VAQUETA ALTA TENSÃO 74 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL VESTIMENTAS ROUPA ELETRICIDADE RISCO 4 UNIFORME RF MACACÃO CONTRA RISCOS QUÍMICOS CAPA DE CHUVA 75 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL BOTAS 76 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Cabe ao empregador quanto ao EPI: a)adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b)exigir seu uso; c)fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d)orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e)substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f)responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g)comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h)registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. 77 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Cabe ao empregado quanto ao EPI: a)usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b)responsabilizar-se pela guarda e conservação; c)comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; d)cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado 78 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA A seguir veremos os EPC’s existentes na empresa Normatel Engenharia. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade. Como o próprio nome diz, os equipamentos de proteção coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. Poderá ser um dispositivo, um sistema, ou um meio, fixo ou móvel, diferente do EPI, que serve para proteger somente quem está usando. O equipamento de proteção coletiva protege todos ao mesmo tempo, pois todos observam, usam ou são beneficiados. Esses equipamentos neutralizam o risco na fonte, dispensando em muitos casos, o uso dos equipamentos de proteção individual. 79 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA PLACAS DE SINALIZAÇÃO TAPETE ISOLANTE CORRIMÃO EXTINTORES DE INCÊNCDIO CHUVEIRO LAVA-OLHOS 80 METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO 81 A investigação de acidentes envolve o exame metódico de um acontecimento não desejado que resulta ou pode resultar em danos físicos Às pessoas, ou danos à propriedade, ao processo e ao meio ambiente. ACIDENTE: é um acontecimento não desejado que resulta em danos às pessoas, à propriedade, ao processo e ao meio ambiente. INCIDENTE: É um acontecimento não desejado que, em circunstâncias ligeiramente diferentes, poderia resultar em lesões à pessoa, danos à propriedade ou perda no processo ou ao meio ambiente. DEFINIÇÕES 82 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES Todos os acidentes/incidentes, não importa o quanto insignificantes possam parecer, devem ser informados ao setor de segurança do trabalho de sua empresa/CIPA para averiguações. Em caso de acidente com lesão, deve-se interromper imediatamente o serviço, isolar o local e os equipamentos até a liberação por parte da Fiscalização. Quando requerido pela Petrobras, a Normatel deverá investigar o acidente , encaminhando em até 10 dias à fiscalização o relatório com os resultados da investigação procedida e plano de ação para o tratamento da anomalia. 83 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES No caso de ocorrência de qualquer acidente, com ou sem lesão, com empregado próprio ou subcontratado, a Normatel deverá tomar as seguintes providências: Atender o acidentado encaminhando-o para o serviço médico da Petrobras ou em caso de dificuldades para se deslocar, telefonar para o ramal de emergência (8800) e comunicar o fato, solicitando atendimento no local. Porém, recomenda-se que mesmo na possibilidade de deslocamento, aguarde o atendimento da equipe de emergência local. Informar imediatamente à fiscalização. Preencher a comunicação de acidente do trabalho (CAT) e registrá-la junto ao INSS até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Encaminhar cópia da CAT, logo após a emissão, para a fiscalização. 84 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES Prestar o acompanhamento necessário ao acidentado durante todo o processo, até o retorno às suas atividades normais e fornecer todas as informações solicitadas pelo SMS a respeito do acidente. Instituir formalmente, uma comissão de investigação em até 48h após o acidente. Efetuar a investigação e análise do acidente, com emissão de relatório de investigação do acidente, contendo: dados do acidentado, descrição do acidente, causas básicas e imediatas, providências e recomendações a serem tomadas visando prevenir a repetição (modelo de relatório de investigação de anomalias de SMS). Participar da apuração do acidente efetuada pela comissão de apuração de acidentes da Petrobras. 85 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES Quando concluídos os trabalhos da comissão, caberá a Normatel, por articulação com a fiscalização, reunir-se com o gerente geral responsável pelas atividades para apresentação do relatório do acidente e definir a forma de divulgação dos resultados, de modo a repassar a experiência do acidente. Preparar apresentação a ser feita ao grupo de gerentes da Petrobras responsáveis pela gestão da Normatel, onde a mesma será questionada sobre suas reponsabilidades pela ocorrência do acidente. 86 NOÇÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS À SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO 87 LEGISLAÇÃO Legislação brasileira A legislação brasileira relativa à saúde dos trabalhador pode ser sistematizada em três níveis principais: Legislação Constitucional Em nível constitucional, os direitos para os trabalhadores quanto ao risco no trabalho estão estabelecidos no artigo 7º da Constituição Federal de 1988. Legislação Ordinária A legislação ordinária sobresegurança e saúde no trabalho faz parte da legislação trabalhista e está contida na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, em seu Título II, Capítulo V, e, se estende do artigo 154 ao 223. A legislação ordinária sobre saúde e o sistema único, está incluída na Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde). A legislação relacionada à aposentadoria especial e ao seguro de acidentes do trabalho (incluindo a comunicação dos acidentes e doenças do trabalho e os benefícios previdenciários) está incluída na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. 88 LEGISLAÇÃO Legislação Complementar A legislação complementar sobre segurança e saúde no trabalho está contida nas Normas Regulamentadoras (NRs) da Portaria nº 3214, de 8 de junho de 1978. Na área da saúde, a vigilância dos ambientes de trabalho faz parte da Legislação de Vigilância Sanitária. Adicionais de insalubridade e de periculosidade São considerados insalubres, independente de avaliação quantitativa, as atividades ou operações com arsênico, carvão, chumbo, cromo, fósforo, hidrocarbonetos, agrotóxicos organoclorados, mercúrio, silicatos e substâncias cancerígenas, conforme o Anexo Nº 11 da NR-15. As demais atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos aos demais produtos químicos, em concentrações acima dos limites de tolerância, dependem de avaliação quantitativa para serem consideradas insalubres. 89 São consideradas perigosas apenas as atividades e operações executadas com inflamáveis, explosivos, radiações ionizantes e eletricidade, em conformidade com a NR-16 da Portaria 3214/78. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade são efetuadas através de perícia a cargo de engenheiro de segurança ou médico do trabalho. O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo, equivalente a 40% (para insalubridade grau máximo), a 20% (para insalubridade grau médio), a 10% (para insalubridade grau mínimo). A execução de atividades consideradas perigosas assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) incidente sobre o salário do trabalhador, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. LEGISLAÇÃO 90 NOÇÕES SOBRE A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS 91 AIDS O HIV, o vírus da AIDS, é um retrovírus que ao invés de ter DNA, possui RNA. O HIV é da família lentivírus, indicando que entre a infecção e a manifestação, podem decorrer vários anos. O SISTEMA IMUNOLÓGICO O organismo humano é protegido dos vírus e de outros agentes invasores, como micróbios, bactérias e fungos, pelo sistema imunológico, que podemos chamar de defensor do corpo humano. Existem três componentes básicos do sistema imunológico: As células do sangue. O sistema linfático, constituído de gânglios espalhados pelo corpo. A medula, que tem como uma das principais funções produzir as células de defesa. 92 AIDS O QUE OCORRE QUANDO O HIV ENTRA NO ORGANISMO? Ao penetrar no corpo humano, e logo nas primeiras semanas de infecção, o HIV aloja-se nos nódulos linfáticos, que se tornam reservatórios do vírus – 98% das células de defesa ficam nesses nódulos e não no sangue: o intestino também é um grande reservatório dessas células. Nos nódulos linfáticos encontram-se, no mínimo, 10 vezes mais HIV do que no sangue. Nestes nódulos, o HIV pode ficar “inativo” durante muito tempo. AIDS E O SEXO O HIV plorifera-se e cresce no sangue, no esperma e nas secreções vaginais. No entanto, quando está fora desses ambientes favoráveis, morre em pouco tempo, em questão de segundos. Durante as relações sexuais com penetração, ocorrem pequenos ferimentos nos órgãos genitais, que as vezes não são visíveis nem provocam dor. Esse é o caminho que o HIV percorre para infectar o organismo. 93 AIDS FORMAS DE TRANSMISSÃO Como sabemos que os meios de transmissão do HIV são o sangue, o esperma, a secreção vaginal e o leite materno, as formas de transmissão são: Sexual: Durante a relação sexual com penetração anal, vaginal ou oral sem camisinha, com pessoas infectadas. Sanguínea: Receber sangue contaminado, por meio de transfusões, usando seringas e agulhas ou materiais perfurocortantes, inseminação artificial ou transplante de órgãos. Vertical ou perinatal: Durante a gestação, parto ou aleitamento, caso a mãe esteja infectada. 94 AIDS COMO NÃO SE PEGA AIDS: Usando camisinha em todo e qualquer tipo de relação sexual, seja vaginal, oral ou anal; Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada; Exigindo nas transfusões, sangue analisado por exames de laboratório; Usando seringas e agulhas descartáveis; Exigindo uso de ferramentas médicas e odontológicas devidamente esterilizadas; Exigindo a devida higiene de aparelhos de manicure, acupuntura, etc; Compartilhando roupas de cama, vaso sanitário ou utensílios domésticos; Nadando na mesma piscina ou assentando na mesma cadeira usada por pessoa contaminada; Sendo picado por inseto; 95 AIDS NO MUNDO 96 AIDS NO BRASIL 97 VÍDEOS 98 PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS 99 FOGO FOGO é um processo químico de transformação, também chamado de combustão. Podemos defini-lo, ainda como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos. 100 TRINÂNGULO DO FOGO Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é necessário uma fonte de calor, que em alguns casos, até o calor do sol é suficiente para combustão. Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto completando o triângulo do fogo, existe o comburente. Eliminando-se qualquer um desses elementos, não haverá fogo. 101 CLASSES DO FOGO CLASSE A: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície como em profundidade, deixando resíduos. MADEIRA PAPEL PLÁSTICO 102 CLASSES DO FOGO CLASSE B: São produtos que queimam somente na superfície. GASOLINA ÓLEO GRAXA 103 CLASSES DO FOGO CLASSE C: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. PAINÉIS ELÉTRICOS COMPUTADORES MOTORES 104 CLASSES DO FOGO CLASSE D: Ocorre em materiais pirofóricos (materiais que queimam em temperatura acima de 1000ºC) como magnésio, zircônio, titânio, etc. MAGNÉSIO TITÂNIO 105 TIPOS DE EXTINTORES Extintor de Água Pressurizada (AP) – Classe A Extintor com carga de água ideal para incêndios em materiais dos tipos: papel, tecidos, madeiras e fibras. O Processo de extinção se dá por resfriamento, resfria, encharca e apaga totalmente. Elimina o fogo pela base. Não pode ser utilizado na presença de eletricidade e líquidos inflamáveis. Como utilizar: Libere a mangueira que está fixada no gatilho; Retire a trava de segurança; Segure bem firme a mangueira; Aperte o gatilho até o fundo; Oriente o jato para base do fogo fazendo uma varredura. 106 TIPOS DE EXTINTORES Extintor de Pó Químico Seco (PQSP) – Classes B e C Extintor com carga de pó químico a base de bicarbonato de sódio ideal para incêndios em materiais dos tipos: óleo, gasolina, graxa, tinta, gás de cozinha (GLP) e equipamentos elétricos energizados (ligados). O Processo de extinção do fogo se dá por abafamento, apaga somente na superfície eliminando o oxigênio que alimenta o fogo. Como utilizar: Libere a mangueira que está fixada no gatilho; Retire a trava de segurança; Segure bem firme a mangueira; Aperte o gatilho até o fundo; Oriente o jato de maneira a formar uma cortina de pó sobre o fogo. 107 TIPOS DE EXTINTORES Extintor de Gás Carbônico (CO2) – Classes B e C Extintor carregado com dióxido de carbono ideal para incêndios em materiais dos tipos: óleo, gasolina, graxa, tinta, gás de cozinha (GLP) e equipamentos elétricos energizados (ligados). O Processo de extinção do fogo se dá por abafamento apaga somente na superfície eliminando o oxigênio que alimenta o fogo. Não deixa resíduo, não danifica o equipamento e não conduz eletricidade. Como utilizar: Libere a mangueira que está fixada no gatilho; Retire a trava de segurança; Segure bem firme amangueira no punho; Aperte o gatilho até o fundo; Oriente o jato de maneira a formar uma cortina de pó sobre o fogo. 108 SAIBA QUAL EXTINTOR USAR EM CADA TIPO DE INCÊNDIO 109 Os extintores devem ser distribuídos de modo a serem adequados à extinção dos tipos de incêndios dentro de sua área de proteção; Quando o edifício contiver riscos especiais, como casa de força elétrica, casa de máquinas, quadro de comando de força e luz, transformadores, etc., deverá ser protegido por unidade extintora adequada (CO2); Quando fixado à parede, sua parte superior não deve ultrapassar a 1,80 m de altura em relação ao piso acabado, devendo ser utilizado um suporte apropriado que impeça o risco de queda acidental; Não podem ser instalados nas escadas; Devem estar protegidos das intempéries (sol, chuva, etc.) em abrigos ou locais cobertos; Devem possuir selo ou marca de conformidade do (INMETRO), tendo a carga renovada anualmente e realizado o teste hidrostático a cada cinco anos; Devem ser instalados em locais bem visíveis, de fácil acesso, sinalizados e numerados. INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO 110 VÍDEO 111 NOÇÕES SOBRE PRIMEIROS SOCORROS 112 PRIMEIROS SOCORROS Primeiros socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do atendimento médico. Centra-se não só no dano físico ou de doença, mas também no atendimento inicial, incluindo o apoio psicológico para pessoas que sofrem emocionalmente devido a vivência ou testemunho de um evento traumático. 113 Diversas situações podem precisar de primeiros socorros. As situações mais comuns são atendimento de vítimas de acidentes automobilísticos, atropelamentos, incêndios, tumultos, afogamentos, catástrofes naturais, acidentes industriais, tiroteios ou atendimento de pessoas que passem mal: apoplexia (ataque cardíaco), ataques epilépticos, convulsões, etc. Tão importante quanto os próprios primeiros socorros é providenciar o atendimento especializado. PRIMEIROS SOCORROS 114 AÇÕES DO SOCORRISTA Isolar a área, evitando o acesso de curiosos; Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor; Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés; Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento; Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário; A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte do acidentado. 115 INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO CARACTERÍSTICAS: A insolação é provocada pela ação direta dos raios solares; A intermação é devida a proximidade da fonte de calor, como por exemplo, fornos utilizados por fundidores, maquinistas, foguistas, etc. TRATAMENTO: Retirar a roupa do doente; Colocá-lo na sombra ou ambiente fresco e arejado; Promover hidratação, se necessário. 116 INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO 117 VÍDEO 118 DESMAIO CARACTERÍSTICAS: São causados por diversos motivos, tais como: Fraqueza, jejum prolongado. Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando quando é causado por grandes hemorragias. TRATAMENTO: Desapertar as roupas da vítima e colocá-la em lugar arejado; Falar com a vítima no sentido de respirar fundo, abaixando forçadamente sua cabeça para a frente, colocando-a entre as pernas, em nível mais baixo do que os joelhos; Pode-se também, manter a vítima deitada de costas, procurando deixar a cabeça em nível mais baixo do que o restante do corpo. 119 VÍDEO 120 CRISE CONVULSIVA CARACTERÍSTICAS: A vítima de crise convulsiva (ataque epilético), fica retraída e começa a se debater violentamente, podendo apresentar os olhos virados para cima TRATAMENTO: Deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que possa machucá-la; Retire objetos como próteses, óculos, colares, etc; Coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a roupa da vítima; Não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes; Cessada a convulsão, deixe a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir por minutos ou horas; 121 VÍDEO 122 PERFUROCORTANTES E ESCORIAÇÕES CARACTERÍSTICAS: Perfurocortantes são ferimentos com faca, prego, mordedura de animais, armas de fogo, etc. Escoriações são ferimentos superficiais que só atingem a pele. TRATAMENTO: Lavar as mãos; Lavar o ferimento com água e sabão; Secar o local com gaze ou pano limpo; Se houver sangramento, comprimir o local; Fazer um curativo e mantê-lo limpo e seco; Proteger o ferimento para evitar contaminação; ESCORIAÇÃO PERFUROCORTANTE 123 VÍDEO CORTES SUPERFICIAIS 124 VÍDEO CORTES PROFUNDOS 125 HEMORRAGIA Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou artérias, provocadas por cortes, tumores, úlceras, etc. Existem 2 tipos de hemorragias: as externas (visíveis), que devem ser estancadas imediatamente, e as internas, não visíveis, mas que podem levar a vítima à morte. CARACTERÍSTICAS: Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve lesão de artérias e o sangue é de cor vermelho vivo; Quando o sangue flui continuamente em jatos, a lesão foi das veias e sua cor é vermelho escuro azulado; Quando o sangue é visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia externa, em caso contrário a hemorragia é chamada interna. 126 HEMORRAGIA TRATAMENTO: Nas hemorragias de pequena intensidade em braços e pernas: Eleva-se o membro ferido, fazendo compressão com gaze ou pano limpo. Nas hemorragias abundantes: O procedimento deve ser rápido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar rapidamente as roupas para que o ferimento fique bem exposto; Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha limpa, fazer a compressão sobre a ferida; As hemorragias das pernas, braços e dedos podem ser controladas por meio de garrote (gravata, lenço ou tira de pano). 127 Nas hemorragias nasais (epistaxes): Desapertar as roupas e retirar gravatas; Colocar o acidentado em posição recostada; Comprimir com o dedo indicador a asa do nariz contra o septo nasal durante 5 a 10min. Nas hemorragias de pescoço: - Comprimir o local com gaze e nunca usar garrote. HEMORRAGIA 128 VÍDEO 129 FRATURA Em casos de fraturas, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento das partes quebradas para se evitar maiores danos. CARACTERÍSTICAS: Fraturas fechadas: quando o osso se quebrou mas a pele não foi perfurada; Fraturas expostas: quando o osso se quebra e rompe a pele. TRATAMENTO: Nas fraturas fechadas: Manter o membro acidentado na posição em que foi encontrado, procurando não corrigir desvios; Colocar talas sustentando o membro atingido, se forma que estas tenham comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura; Qualquer material rígido pode ser empregado como tala (tábua, papelão, vareta de metal, revista ou jornal dobrado); 130 FRATURA Usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos a pele; Amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, não muito apertadas, na extremidade da junta abaixo da fratura e na extremidade da junta acima da fratura. Nas fraturas expostas: Colocar uma gaze, um lenço ou um pano limpo sobre o ferimento; Fixar firmemente o curativo no lugar, utilizando-se para isso, de uma gravata, tira de pano, etc.; No caso de hemorragia grave siga as instruções vistas anteriormente; Manter a vítima deitada; Aplicar talas, conforme descrito para as fraturas fechadas, sem tentar puxar o membro ou fazê-lo voltar a sua posição natural; Transportar a vítima para um médico ou hospital, conforme instruções anteriores, após a fratura ter sido imobilizada. 131 VÍDEO 132 ENVENENAMENTO TIPOS: Por ingestão. Por inalação. Por contaminação da pele. TRATAMENTO: Observar evidências no local (frasco de veneno, comprimidos, etc.); Avaliar sinais e nível de consciência; Remover a vítima para local arejado, quando houver contaminação no meio ambiente; Retirara roupa e lavar com água corrente, quando houver contaminação da pele; Não provocar vômitos se a vítima ingeriu gasolina, querosene, ácidos, soda cáustica ou se ainda estiver inconsciente ou apresentando convulsões; Não ofereça líquidos nem antídotos caseiros; Encaminhar a vítima para atendimento médico. 133 VÍDEO 134 ENGASGO O engasgo é uma manifestação do organismo para expelir o alimento ou objeto que toma um caminho errado. Na parte superior da laringe localiza-se a epiglote, que funciona como uma porta que permanece aberta para permitir a chegada do ar aos pulmões e se fecha quando engolimos algo, a fim de bloquear a passagem do alimento para os pulmões e encaminhá-lo ao estômago. TRATAMENTO: Pedir a vítima para tossir com força 5x; Bater no meio das costas da vítima, mantendo a mão aberta e num movimento rápido de baixo para cima. Caso a vítima continue engasgada, deve-se iniciar a manobra de Heimlich que é feita da seguinte forma: 135 VÍDEO 136 CHOQUE ELÉTRICO Saber o que fazer em caso de choque elétrico é importante porque um choque elétrico pode provocar desde uma pequena queimadura no local do contato, até uma paragem cardíaca e respiratória. As chances de salvamento da vítima eletrocutada diminuem com do tempo e a partir do 4º minuto de ter recebido o choque elétrico as chances de sobrevivência são inferiores a 50%. É importante tanto para quem trabalha com eletricidade como para qualquer pessoa, que está passível de tomar um choque, conhecer e aplicar as técnicas de emergência em caso de choque elétrico. TRATAMENTO: Desligar o sistema elétrico; Não tocar no acidentado em hipótese alguma enquanto ele estiver submetido a choque elétrico, se tocar, estará se submetendo aos mesmos efeitos do choque que ele; 137 CHOQUE ELÉTRICO Se não for possível, afaste-a da fonte de energia. Não se esqueça de utilizar luvas de borracha grossa ou outros materiais secos como cabo de vassoura, tapete de borracha, jornal dobrado ou pano grosso dobrado. Chamar o socorro médico. Se a vítima estiver inconsciente, não estiver respirando, com ausência de pulso e de batimentos cardíacos, ou ainda com lábios e unhas arroxeados, inicie imediatamente a massagem cardíaca e respiração boca-a-boca alternadamente, pois a mesma poderá ter sofrido uma parada cardiorrespiratória. 138 VÍDEO 139 PARADA CARDIORESPIRATÓRIA Parada Cardíaca É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca, pois esta pode estar ligada a uma parada respiratória e ambas acontecerem simultaneamente. Parada Respiratória É a parada da respiração por: afogamento, sufocação, aspiração excessiva de gases venenosos, soterramento e choque. 140 PARADA CARDIORESPIRATÓRIA CARACTERÍSTICAS: Os principais sintomas da parada cardiorrespiratória são: -Dor forte no peito; -Falta de ar; -Suores frios; -Sensação de palpitação; -Tonturas e desmaio; -Visão turva ou embaçada; Além destes sintomas, surgem sinais como a ausência de pulso e falta de movimentos respiratórios. TRATAMENTO: O que se deve fazer na parada cardiorrespiratória é chamar imediatamente uma ambulância, ligando para o número 8800, e iniciar a massagem cardíaca, para que o indivíduo tenha melhores chances de sobreviver. 141 VÍDEO 142 LEMBRE-SE - Sempre manter a calma e ser positivo com a vítima. - Jamais expresse com palavras e/ou expressões faciais ou comentários paralelos sobre a gravidade das lesões, pois isso nada ajudará o atendimento e tornará a vítima mais assustada do que já está, podendo causar-lhe reações psicoemocionais, como aumentar a frequência cardíaca e com isso piorar a situação. - Atue desta maneira mesmo que acredite que a vítima esteja inconsciente, pois ela pode estar semi acordada e ouvindo tudo que acontece ao seu redor. - Mantenha a vítima estável e aguarde a ajuda chegar. - No caso de mais de uma vítima, escolha a pessoa que mais precisa de ajuda. - Toda pessoa que estiver prestando atendimento de primeiros socorros deve, antes de tudo, atentar para a sua própria segurança. - O impulso de ajudar a outras pessoas não justifica a tomada de atitudes inconsequentes, que acabem o transformando em mais uma vítima. 143 MENSAGEM DA CIPA 144 FIM LEMBREM-SE: “ACIDENTES NÃO ACONTECEM POR ACASO... ACIDENTES SÃO PROVOCADOS!” 145 OBRIGADO! FIM
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