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Aula 9 - Reabilitação Pulmonar - Fisioterapia Respirtória II

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31/05/2020
1
Monitor Multiparamétrico na UTI
P RO F. D R . E R I KS O N A LC Â N TA R A
E 
R A FA E L D E O L I V E I R A M E LO
31/05/2020
2
Conceito
�Equipamento que faz a leitura dos sinais vitais do
paciente;
�Indica em tempo real para a equipe médica, qual
a condição de saúde atual do paciente;
� Esta informação é transmitida através das
informações na tela e de alarmes visuais e sonoros;
�Devem alertar o profissional de que algo está fora
do normal e direcioná-lo para uma pronta-ação.
31/05/2020
3
Considerações gerais
�Os alarmes sonoros são disparados quando algum sinal vital do paciente atinge
níveis diferentes dos programados, que podem ser a programação vinda de
fábrica ou aquela selecionada pelo operador do equipamento;
�O monitor multiparamétrico é de acesso de toda a equipe profissional que
trabalha na UTI;
�Além disso cada profissional deverá saber reconhecer os alarmes visuais e
sonoros do aparelho, para poderem lidar com as emergências indicadas pelo seu
disparo.
Parâmetros
• Eletrocardiograma;
• Respiração;
• Oximetria;
• Pressão Arterial Sistêmica;
• Capnografia;
• Temperatura.
Os valores de alarme de cada parâmetros podem ser 
alterados de acordo com o quadro individual de cada 
paciente;
Estes parâmetros incluem:
31/05/2020
4
Considerações gerais
�Cada parâmetro individualmente oferece informações de limitada aplicabilidade
no planejamento de interveções do profissional de saúde;
�O conjunto de parâmetros por sua vez é capaz de dar um grande embasamento e
proporcionar uma compreensão detalhada do quadro clínico do paciente;
�É necessário conhecer cada parâmetro citado e saber interpretar seus valores
para tomar decisões corretas dentro da UTI.
Eletrocardiograma
�Representação gráfica da atividade elétrica do coração 
durante o seu funcionamento;
�Importante parâmetro que fornece dados contínuos de 
frequência cardíaca e presença de arritmias cardíacas;
�Importante indicativo de possíveis alterações sistêmicas e 
reações a medidas terapêuticas;
�O aparelho possui software para detecção de arritmias, além 
de alarmes de máxima e mínima frequência cardíaca e de 
desconexão de eletrodos. Valor de referência: 60 à 100 batimentos por 
minuto
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5
Eletrocardiograma
�O traçado do eletrocardiograma é composto basicamente por 5 
elementos: onda P, intervalo PR, complexo QRS, segmento ST e onda 
T;
�A onda P é o traçado que corresponde à despolarização dos átrios 
(contração dos átrios);
�O complexo QRS é a despolarização dos ventrículos (contração dos 
ventrículos);
�A onda T é a repolarização dos ventrículos, que passam a ficar aptos para nova contração;
�Cada batimento cardíaco é composto por uma onda P, um complexo QRS e uma onda T.
Eletrocardiograma
Fatores que influenciam na frequência cardíaca:
Aumento da FC Diminuição da FC
• Exercício Físico;
• Aumento da temperatura corporal;
• Dor aguda e ansiedade;
• Medicamentos cronotrópicos positivos;
• Aumento da função simpática;
• Disfunção respiratória.
• Diminuição da temperatura corporal;
• Dor intensa;
• Medicamentos cronotrópicos negativos;
• Aumento da função parassimpática.
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Frequência respiratória;
�Medição da respiração utilizando os eletrodos de
ECG;
�Em geral varia de 12 a 20irpm;
�Aparelhos possuem alarme de apnéia.
Frequência respiratória;
�Na UTI a perda de volume pulmonar é uma causa comum de taquipnéias;
�Pode ser indicativo de um processo de formação de atelectasia, sendo importante investigar as
possíveis causas e estudar a necessidade de reexpansão pulmonar;
�A bradipnéia por sua vez pode ser causada por uso de medicamentos ou fadiga da musculatura
respiratória, e deve ser investigada em conjunto com outrosparâmetros que indicam insuficiência
respiratória.
31/05/2020
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Oximetria
�Método não invasivo de monitorar continuamente a saturação de oxigênio na 
hemoglobina;
�Os pacientes criticamente doentes estão em alto risco de hipoperfusão tecidual, 
a qual está diretamente relacionada com lesão orgânica e disfunção de múltiplos 
órgãos;
�A compensação clínica de um paciente crítico só se completa com a 
normalização da perfusão tecidual.
Oximetria
�Valores normais variam de 95 à 100%,
sendo que valores inferiores a 85%
indicam que os tecidos não estão
recebendo oxigênio suficiente;
�Sua monitoração é primordial na
detecção de estados de choque no
paciente crítico.
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Pressão Arterial
�Tensão que o sangue produz contra as paredes das artérias;
�O monitor multiparamétrico pode ser utilizado tanto para aferir a pressão 
arterial não invasiva (PNI) quanto a pressão arterial invasiva (PAI);
�A aferição pode ser feita com frequência programada ou sempre que o 
profissional identificar a necessidade de maneira manual.
Pressão Arterial
Classificação da PA PA Sistólica PA Diastólica
Crise Hipotensiva < 90mmHg <60mmHg
Normal 90 – 129mmHg 60 – 84mmHg
Limítrofe 130 – 139 mmHg 85 – 89mmHg
Estágio 1 140 – 159mmHg 90 – 99mmHg
Estágio 2 160 – 179mmHg 100- 109mmHg
Crise Hipertensiva >180mmHg >120mmHg
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9
Pressão Arterial
Vantagem na utilização da PAI na UTI:
Pressão Arterial Invasiva Pressão Arterial Não Invasiva
• Monitoramento contínuo;
• Maior precisão;
• Facilita obtenção de amostras de 
sangue;
• Menor influência por medicamentos;
• Maior risco de complicações.
• Fácil aplicabilidade;
• Menor risco de complicações;
• Menor precisão;
• Dificuldade em paciente com baixo nível 
de consciência.
Capnografia
�A capnografia indica a quantidade de CO2 que 
é eliminada dos pulmões para o equipamento;
�Indiretamente reflete a produção de CO2 pelos 
tecidos e o transporte de CO2 para os pulmões 
pelo sistema circulatório;
�Fornece informações sobre a produção de 
CO2, perfusão pulmonar e ventilação alveolar, 
padrões de respiração, bem como a eliminação 
do CO2 do circuito do aparelho e ventilador 
pulmonar.
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10
Capnografia
O valor normal do capnógrafo é de 35 a 45 mmHg, sendo que alteração nestes 
valores pode indicar:
Diminuição do CO2 (<35mmHg) Aumento do CO2 (>45mmHg)
• Hipotermia;
• Choque hipovolêmico;
• Diminuição da atividade muscular;
• Hipotireoidismo;
• Anestesia geral;
• Hiperventilação alveolar.
• Hipertermia;
• Sepse;
• Aumento da atividade muscular;
• Hipertireoidismo;
• Hipoventilação alveolar.
Temperatura Corporal
�Capacidade do organismo manter sua temperatura central relativamente estável
à variação climática ambiental, possibilitando o funcionamento corporal-
metabólico;
�A temperatura indica equilíbrio entre a produção e a perda de calor do 
organismo, mediado pelo centro termorregulador (hipotálamo;
�Valores normais variam de 35,5°C a 37,4°C.
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Temperatura corporal
Tanto um aumento quanto uma diminuição da temperatura corporal podem ser 
indicativos de disfunções fisiológicas:
Diminuição da temperatura corporal Aumento da temperatura corporal
• Choque hipovolêmico;
• Crise Hipotensiva;
• Lesão no hipotálamo.
• Processo Infeccioso;
• Atividade física;
Considerações Finais
�Diferentes aparelhos podem ter diferentes parâmetros disponíveis para o
profissional de saúde;
�Quanto mais completa a avaliação dos parâmetros, mais correta será a escolha
de intervenção para cada paciente;
�Deve-se dar atenção aos alarmes clínicos dos monitores paramétricos e buscar
recursos que possam ser utilizados em cada situação.
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12
Referências Bibliográficas
ASSIS, A. P. et al. Parametrização individualizada de alarmes de monitores multiparamétricos em
pacientes infartados. Revista Brasileira de Enfermagem, vol. 74, n.3, p. 640-647, 2019.
BACON, J. et al. Estados de choque: avaliação e tratamento. Revista Médica de Minas Gerais,
vol. 18, n. 4, p. 16-19, 2008.
SANCHEZ, F. J. C. MULA, J. M. Capnografia como ferramenta para detectar alterações
metabólicas em pacientes atendidos em situações de emergência. Revista Latino-Americana de
Enfermagem, vol. 25, 2017.
Consenso Brasileiro De Monitorização E Suporte Hemodinâmico – 2004. RevistaBrasileira de
Terapia Intensiva, vol. 17, n. 4, outubro/dezembro de 2005;

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