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RESUMO (Schumpeter - Anthony Downs Bernard Manin -Robert Dahl)

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TEORIA POLITICA MORDERNA 
 RESUMO
 (Schumpeter - Anthony Downs – Bernard Manin -Robert Dahl)
*Schumpeter e Anthony Downs são covergentes no aspecto da racionalidade dos votos. Para Schumpeter a democracia clássica não possui uma base lógica, os representantes políticos (defensores da vontade popular) privilegiam interesses próprios enquanto estão no poder.Ele também diz que os indivíduos(povo)não são capazes de identificar claramente suas vontades se tornando vulneráveis a formulação e aos discursos políticos. Da mesma maneira que ocorre no mercado econômico, em que os empresários disputam as preferências dos consumidores. O voto é uma contraprestação do eleitor enquanto o político é uma vantagem através de bem ou serviço. Para Anthony Downs, essa semelhança entre empresários e consumidores, atuam racionalmente no sentido em que os partidos políticos calculam os meios de ação para maximizar os votos(lucros) enquanto os eleitores da mesma forma visam aumentar suas vantagens. Não existe bem comum na realidade, ele é apenas teórico. ao contrário de Schumpeter, Downs diz que o coletivo é beneficiado devido as ações dos representantes fazem para chegar ou poder ou se beneficiar.
*Segundo Downs o eleitor toma decisões mediante a alternativas, opções de escolha em que ele escolher através de classificação por ordem de preferência, podendo ser alteradas de acordo com as circunstâncias, aquelas que lhe for melhor e trará maiores benefícios ou dará continuidade, ser superior aos benefícios ganhos será o escolhido. O eleitor tende a maximizar o seu voto através dos seus desejos individuais em primeiro lugar e depois o coletivo, por isso não há o bem comum, assim como um consumidor visa benefícios ao adquirir um produto, desde que ele atenda sua lista de exigências.
*Segundo Bernad Manin: No governo representativo, o povo não governa por si mesmo. Mas como as eleições são regulares, os eleitores têm a capacidade de exercer alguma influência sobre os governantes, de modo que a natureza do governo representativo não pode ser entendida sem a referência à realização de eleições regulares.
*Com relação a teoria de Bernard: A crise de representação atual, na realidade, não seria uma crise de representação em si, tal como esta era conhecida até recentemente, mas apenas uma mudança no padrão da representação.
*As mídias formam monopólios, para a democracia isso pode ser prejudicial pois muitas vezes trazem notícias que privilegiam apenas um ponto/lado de vista e interesses. Para Robert Dahl alguns pontos devem ser observados para ser considerado democrático, entre eles está a existência de fontes de informações diversificadas. 
O monopólio da mídia pode ser entendido como um empecilho à democratização uma vez que ela:
 I- Leva necessariamente a uma menor diversificação das informações, prejudicando a formação de uma opinião pública mais crítica do governo, 
Diminui a intensidade do debate público, tendo em vista a incorporação menos significativa de grupos diferentes na discussão política,
III- Limita a livre concorrência entre veículos de comunicação no mercado de mídia, limitando por consequência as opções do eleitor para acesso à informação necessário para tomada da ação racional.
Robert Dahl e Anthony Downs se complementam por conta da formalidade, do modo de funcionamento através das instituições, do valor simbólico do voto e não há muito espaço para discussões (opinião pública).Para eles, todos são racionais e pensam em benéfico próprio, alguns podendo ser altruístas e pensar no bem comum, entretanto esse bem não deve interferir de maneira negativa na sua vida. Downs diz que o bem comum ocorre devido os interesses privados dos políticos, que fazem suas ações para se beneficiar e garantir/ou manter-se no poder, refletindo ou beneficiando parte da população.
*Manin: ele aborda a metamorfose do governo representativo, pois ela é baseada na relação de confiança entre eleitor e candidato, que deveria ser mútuo. Porém há a quebra de confiança quando o eleitor se sente enganado pois seus interesses não são atingidos e a imagem não é verdadeira, causando uma perda de identidade do eleitor para com o candidato. Ele destaca a personalização do pleito eleitoral, falta de interesse de identificar com algum partido, ampliação do voto, criação de programas políticos para atingir as massas e também o surgimento de coalizões feitas entre partidos conservadores com demais partidos.
*Bernard relata que alguns princípios são importantes nas tomadas de decisões após debates, onde os representantes têm uma interdependência das vontades dos eleitores e decide o que é melhor ser feito. Ele caracteriza em três formas o governo representativo: Democracia parlamentarista, Democracia de partidos ou partidários que é feito pelas massas e surgimento das mídias e a Democracia publica, onde emerge de forma ativa e de maneira principal o marketing político. Ele diz que existem características fixas nas preferências dos eleitores na hora de votar e que só mudam a ordem de preferência, que são: economia, social e cultural.

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