Contabilidade Financeira

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ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA
Lojas Americanas S/A
[Ago / 2020]
Elaborado por: Mariza D’arc do Nascimento Silva
Disciplina: Contabilidade Financeira
Turma: 0920-0_3
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Introdução
O presente trabalho se dará a análises econômicas e financeiras da empresa
Lojas Americanas S.A., empresa brasileira do segmento de varejo, fundada em 1929
na cidade de Niterói pelo austríaco Max Landesmann e pelos norte-americanos John
Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger. Contando com mais de 1700
estabelecimentos de vendas em todo o Brasil.
Aplicação dos critérios de análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e
demonstração do resultado do exercício referente aos anos de 2016 e 2017; e
cálculos dos índices de liquidez, estrutura de capital, lucratividade e rentabilidade
dos exercícios de 2016 e 2017.
Apresentando os números, analise, indicadores e análise dos indicadores
referente aos anos de 2016 e 2017, assim como a evolução ou involução da
empresa em cada indicador, indicando e demonstrando se a mesma apresenta
crescimento de um período para o outro. 
Desenvolvimento 
1. Análise Vertical
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Análise vertical:
• Ativo: Em 2016 as contas mais significativas foram os investimentos com 21%,
imobilizado com 18%, estoque e aplicações financeiras com 16% do ativo total;
enquanto em 2017 as contas mais significativas mantiveram-se as mesmas, ficando
os investimentos com 18%, aplicações financeiras com 17% e imobilizado com 16%
do ativo total.
• Passivo: Em 2016 as contas mais significativas foram empréstimos e financiamento
com 49%, fornecedores com 19%, mantendo-se as mais 
significativas também em 2017, sendo empréstimos e financiamento com 40%,
fornecedores com 16% to tal do passivo e patrimônio líquido total.
• Patrimônio Líquido: Em 2016 a conta mais relevante foi capital social realizado com
11%, mantendo-se o mesmo mais relevante em 2017 com 23% do total de passivo e
patrimônio líquido total.
• Em 2016 a concentrou-se maior percentual nas contas do ativo circulante com
52%, passivo não circulante com 50% e passivo circulante com 34%; enquanto em
2017 os maiores percentuais foram concentrados no ativo circulante com 58%, ativo
e passivo não circulante ambos com 42% e passivo circulante com 32%.
• O ativo em ambos o maior percentual foram as conta/realizáveis a curto prazo
(ativo circulante) e quanto ao passivo a maior concentração foram nas contas de
longo prazo (passivo circulante).
Análise Vertical:
• As despesas operacionais representam 22% do faturamento da empresa em
ambos exercícios (2016 e 2017).
• As contas com segundo maior percentual foram despesas financeiras em 2016
representando 15% do faturamento em 2016, e despesas com venda representando
15% do ativo em 2017.
 
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2. Analise Horizontal
Análise Horizontal:
• Ativo: As contas que tiveram maior alteração foram disponível (caixa e bancos)
com 592%, outros ativos circulantes com 65% e aplicações financeiras com 51%.
• Passivo: As contas que tiveram maior alteração no percentual foram capital social
com 172%, passivo com partes relacionadas com 156% e obrigações sociais e
trabalhistas com 70%; enquanto as contas que representam variação negativa de
2016 para 2017 foram outros passivos operacionais com -16% e dividendos e JCP a
pagar com -12%.
• Os grupos de contas que apresentou maior variação percentual foram patrimônio
líquido com variação de 132% e ativo circulante com 52%.
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Análise Horizontal:
• Os resultados antes dos tributos sobre o lucro foi o item que teve maior alteração
percentual, com representando 33% da receita líquida, e despesas gerais
administrativas representando 24% da receita.
• Do ano de 2016 para 2017 os itens que apresentaram queda em percentual foram
resultado de equivalência patrimonial com -14% e despesas financeiras com -1%.
• O lucro líquido do exercício apresentou aumento de 12% de 2016 para 2017,
demonstrando aumento dos lucros e consequentemente crescimento da empresa de
um ano para o outro. 
3. Indicadores de Liquidez
Liquidez Imediata: A empresa demonstra aumento de 444% de um ano para outro,
obtendo R$0,07 em 2016 e R$0,37 em 2017 de capacidade para honrar cada $1,00
de dívidas de curto prazo (passivo circulante), o demonstra uma boa gestão do fluxo
de caixa levando em consideração o saldo de tesouraria positivo que possui nos
dois anos.
Liquidez Corrente: A empresa demonstra capacidade de capital de giro suficiente
para honrar as dívidas circulantes, apresentando R$1,52 em 2016 e R$ 1,82 em
2017 para cada R$ 1,00 de dívidas de curto prazo, obtendo aumento de 19% de um
ano para o outro. 
Liquidez Seca: A empresa apresenta uma liquidez seca 1,03 equivalente a 32% de
dependência de estoque em 2016; obtendo aumento no ano de 2017, com 1,38 de
liquidez seca, equivalente a 24% em 2017; dependendo menos do seu estoque para
saldar suas dívidas de curto prazo de uma para o outro.
Liquidez Geral: A empresa apresenta aumento de 26% de um ano para outro em
liquidez geral, obtendo R$ 0,68 em 2016 e R$ 0,86 em 2017 de recursos de curto e
longo prazo, para cada R$ 1,00 de dívidas totais; embora o índice se apesente
abaixo da unidade, a empresa possui boa solvência em ambos exercícios. 
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4. Indicadores de estrutura de capital
Endividamento Geral: A empresa de apresenta 84,41% de seu ativo, obtendo baixa
de 13% no ano seguinte, onde seu endividamento geral de 73,44% em 2017;
demonstrando que em 2017 a dependência de recursos de terceiros aumentou para
26,56%, enquanto em 2016 dependência 15,59% destes recursos; embora haja
aumento da dependência de terceiros de um ano para o outro a empresa possui
maior parte do ativo da empresa nos dois anos. 
Composição do Endividamento: A empresa apresenta composição de
endividamento de 40,23% em 2016 e 43,19% em 2017, mostrando aumento de 7%
de suas dívidas que vencerão nos próximos 12 meses (endividamento de curto
prazo) de um ano para o outro; em ambos os anos a empresa demonstra maior
concentração de endividamento no longo prazo.
Imobilização do Capital Próprio: A empresa apresenta em 2016 imobilização do
capital próprio de 270,68%, demonstrando uma imobilização equivalente ao dobro
de sua totalidade, precisando assim de recursos de terceiros para complementar
seus investimentos; em 2017 este indicador é de 138,20% necessitando ainda de
recursos de terceiros como no ano anterior, pois possui mais de 38,20% de sua
totalidade imobilizada; embora tenha diminuido 49% comparado ao ano anterior.
Imobilização dos Recursos Não Correntes: A empresa apresenta os percentuais
de 63,89% em 2016 e 53,76% em 2017, indicando não ter recursos próprios
suficientes para cobrir investimentos (ativos investimentos, imobilizado e intangível),
necessitando de recursos a terceiros; embora apresente queda de 16% da
necessidade de recorrer a recursos/capital de terceiros no longo prazo para cobrir
esses investimentos.
Passivo Oneroso Sobre o Ativo: A empresa apresenta 59,95% de passivo oneroso
em 2016, e 53,29% em 2017, indicando que mais de 50% das aplicações no ativo
foram financiadas por recursos onerosos de terceiros em ambos os anos. 
5. Índices de Lucratividade
Margem Bruta: A empresa apresenta 35,66% de margem bruta em 2016, e 35,36%
em 2017, indicando a queda de 1% de margem bruta de um ano para o outro,
demonstrando ter menos de 40% de sobra do faturamento líquido para arcar com
despesas operacionais nos dois anos.
Margem Operacional: A empresa apresentou 2,85% de margem operacional em
2016, e 3,57% em 2017, indicando aumento de 26% na eficiência do negócio, ou
seja, de ganho/retorno operacional em relação ao faturamento líquido.
Margem Líquida: A empresa apresenta um retorno sobre o faturamento líquido de
2,04% em 2016, e aumento de 6% no ano seguinte, apresentando 2,16% em 2017,
o que indica o aumento de 6% na lucratividade obtida pela empresa.
Giro do Ativo: A empresa apresenta umgiro do ativo de 0,81 em 2016 e 0,63 em
2017 para cada R$ 1,00 investido, não tendo o faturamento líquido suficiente para
recuperar o total de investimentos efetuados em ambos anos, e ainda apresentou
queda de 22%de um ano para o outro.
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6. Índices de Rentabilidade
Rentabilidade de PL (ROE): A empresa apresenta a rentabilidade de 10,63% aos
acionistas sob o capital investido por eles; e 5,14% em 2017, demonstrando uma
queda de 52% de um ano para o outro, demonstrando que foi mais vantajoso para
os acionistas investir na empresa no ano de 2016, quanto ao ano de 2017 seria mais
vantajoso procurar por investimentos mais rentáveis, uma vez que a empresa
apresenta queda de 52% de retorno comparado ao ano anterior.
Rentabilidade dos Investimentos (ROI): A empresa apresentou 1,66% de retorno
sobre os investimentos, e um payback de 60 anos para obterem o retorno do
investimento total; sofrendo a queda de 18% e aumento no payback no ano
seguinte, apresentando um ROI de 1,37 e payback de 70 anos para que obtivessem
o retorno do investimento.
Conclusão 
Analisando a empresa Lojas Americanas S.A., balanço patrimônial referente
aos anos de 2016 e 2017 de forma vertical e horizontal conclui-se que a empresa
concentrou maior percentual em seus ativos (ativos de curto prazo) em ambos os
anos.
Analisando o DRE conclui-se que a maioria dos itens/contas que o compõem
apresentam crescimento em seu percentual, exceto em dividendos e JCP a para e
outros passivos operacionais.
A Lojas Americanas S.A., apresentou uma crescente de 2016 para 2017 no
capital circulante líquido, ativos e passivos (financeiros e operacionais), necessidade
liquida de capital de giro, saldo de tesouraria e custo dos bens ou serviços vendidos.
Os indicadores apresentam crescimento em sua maioria, sendo dos
indicadores de liquidez, o indicador de liquidez imediata o que apresentou maior
variação no equivalente a 444% corrente o que representou menor variação
representada por 19%.
Os índices de estrutura de capital apresentaram variações negativas de um
exercício para o outro, indicando menor imobilização dos recursos da empresa.
Os índices de rentabilidade demonstrou baixa de 2016 para 2017, obtendo
baixa de 52% de rentabilidade do patrimônio líquido e de 18% na rentabilidade dos
investimentos com aumento de 13 anos em seu payback de um ano para o outro.
De modo geral a Lojas Americanas S.A., apresentou crescimento de acordo
com seu balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício e análises
dos indicadores, embora tenha sido mais vantajoso aos acionistas o ano de 2016
por apresentar retorno de 10,63%, 52% maior do que o ano seguinte. 
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Referências bibliográficas
LIMEIRA, A. L. Fernandes et al. Gestão contábil financeira (eBook). 2. ed. Rio de Janeiro. Editora FGV,
2015.
	Análise Econômica financeira
	Introdução
	Desenvolvimento
	Conclusão
	Referências bibliográficas