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FExp - Prática 05 - Equilíbrio e Torque

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1 
 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS 
DEPARTAMENTO DE FÍSICA 
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA 
SEMESTRE 2020.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA 05: EQUILÍBRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: PAULO HENRIQUE MARQUES ALVES 
MATRÍCULA: 497040 
CURSO: ENGENHARIA CIVIL 
TURMA: 6A 
PROFESSOR: FRANCISCO DANIEL DE CARVALHO ROSA 
DATA E HORA DA REALIZAÇÃO DA PRÁTICA: 07/09/2020 ÀS 08:00h. 
 
2 
 
5.1 OBJETIVOS 
- Verificar as condições de equilíbrio sobre uma partícula. 
- Determinar o peso de um corpo através da resolução de um sistema de forças 
- Medir as reações nos apoios de uma viga bi apoiada, quando uma carga móvel é deslocada 
sobre a mesma. 
- Verificar as condições de equilíbrio para um corpo rígido. 
5.2 MATERIAL 
Link para a simulação a ser usada na Parte 1: 
https://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/template.php?s=mech_rovnobeznik&l=p 
Link para a simulação a ser usada na Parte 2: https://www.geogebra.org/m/dd69s9tg 
5.3 INTRODUÇÃO 
Segundo Young e Freedman (2016) define se que um corpo se encontra em equilíbrio 
quando o somatório de todas as forças ou todos os momentos (torques) que estão agindo sobre 
ele é igual a zero, portanto o corpo não estará executando qualquer movimento acelerado ou 
realizando um movimento de giro, respectivamente. Isso implica que o objeto não apresenta 
qualquer tendência de iniciar um movimento de translação ou de rotação, respeitando a primeira 
lei de Newton, que menciona que um corpo permanece em repouso ou movimento retilíneo 
uniforme (velocidade constante) quando a resultante das forças que agem sobre ele é igual a 
zero, sendo que quando as dimensões do corpo são desprezíveis dizemos que se trata do 
equilíbrio de um ponto material e quando o corpo possui dimensões se trata do equilíbrio um 
corpo extenso. 
Conforme Dias (2020) na análise do equilíbrio dos corpos, podemos definir o equilíbrio 
como estático ou dinâmico, no qual o equilíbrio estático é aquele em que o corpo permanece 
em repouso, não realizando movimento (que foi o objeto de estudo nessa prática), e o equilíbrio 
dinâmico que é aquele em que o corpo possui velocidade constante, não possuindo, portanto, 
aceleração. A situação de equilíbrio respeita as seguintes relações, que serão usadas neste 
relatório: 
Para as forças externas: ∑ �⃗� = 0 → RA + RB - P1 - P2 = 0 (5.3.1) 
Para os torques externos: ∑ 𝜏 = 0 → P1 x + P2 (L/2) - RA xA - RB xB = 0 (5.3.2) 
3 
 
 Figura 01: Imobilidade. Na situação de equilíbrio a soma das forças externas e dos torques 
externos é nula. 
 
Fonte: Fi2engenharia <http://fis2engenharia.blogspot.com/2017/03/aula-7-conservacao-do-momento-angular-
e.html> 
Torque 
De acordo com Halliday et al. (2012) o Momento de uma força ou Torque é uma 
grandeza física que representa o ato de gerar rotação com uma determinada força atuando diante 
de um ponto fixo. O torque (τ) é o resultado do produto da força aplicada (F) pelo chamado 
braço de alavanca (d), que representa a distância do ponto de apoio até a linha de ação da força. 
Esse vetor é o resultado da seguinte fórmula: 
 𝜏 = �⃗� × 𝑑 (5.3.3) 
 
O torque, cujo nome vem de uma palavra em latim que significa "torcer", pode ser 
descrito coloquialmente como a ação de girar ou torcer de uma força F. Quando 
aplicamos uma força a um objeto com uma chave de fenda ou uma chave de grifa com 
o objetivo de fazer o objeto girar, estamos aplicando um torque. A unidade de torque 
do SI é o newton-metro (N · m) (HALLIDAY et al., 2012, p. 268). 
 
Figura 02: Crianças brincam de gangorra. Em circunstâncias comuns no cotidiano podemos 
perceber situações envolvendo o torque. 
 
Fonte: Vamos estudar física <https://vamosestudarfisica.com/equilibrio-de-corpos-extensos/> 
4 
 
Ao analisar a equação 5.3.3 podemos observar que a força aplicada e o braço de alavanca 
são grandezas inversamente proporcionais, ou seja, quando uma tende a aumentar a outra tende 
a diminuir. Desse modo, para um braço de alavanca longo, ou seja, a força aplicada estar longe 
do ponto de apoio, essa força que deve ser aplicada para realizar o torque é pequena. Já em uma 
situação inversa, quando o braço de alavanca for pequeno, maior será a força que deve ser feita 
para provocar o movimento de giro. (HALLIDAY et al., 2012) 
 
Figura 03: Equipamento facilitador. Com um braço de alavanca suficientemente grande e um 
ponto fixo, é possível levantar grandes massas realizando pouca força. Arquimedes (230 A.C.) 
certa vez disse: “Dê me uma alavanca e um ponto de apoio, e moverei o mundo”. 
 
Fonte: Filosofia Esotérica <https://www.filosofiaesoterica.com/alavanca-mover-mundo/>. 
 
Centro de Gravidade. 
Segundo Dias (2020) o centro de gravidade ou baricentro é o ponto onde todo o peso de 
um corpo está concentrado, sendo o ponto de equilíbrio das forças. Para diversos casos o centro 
de gravidade coincide com o centro de massa de um corpo, isso não acontece para algumas 
situações, como por exemplo quando esse corpo se encontra em altitudes muito elevadas, a qual 
ocorre variações na aceleração da gravidade. Para encontrar o centro de gravidade, neste 
relatório, utilizaremos a fórmula: 
𝑋𝐶𝐺 = 
𝑋𝑃1 + (𝐿/2)
(𝑃1 + 𝑃2)
 
 
(5.3.4) 
 
 
 
5 
 
5.4 PROCEDIMENTO 
Durante a aula, que ocorreu de forma online, foram explicados os princípios do 
equilíbrio dos corpos e as orientações para a realização da prática. Para a execução dos 
procedimentos foram disponibilizados dois links de sites que continham simulações das 
situações mencionadas, sendo um para o sistema formado por pesos e roldanas dispostos em 
fios e o outro para um sistema com barras e pesos sobre balanças. Pela ordem do roteiro de 
práticas, primeiramente fiz a 1ª parte procedimento, a qual pedia para escolher diferentes 
combinações de pesos (sete) prendidos em fios dispostos em roldanas e avaliar quais dessas 
combinações fazia o sistema ficar em equilíbrio. Após escolher as combinações, efetuei os 
cálculos requisitados pela tabela e com isso analisei quais delas permitiam promover a 
estabilidade do conjunto. Na tabela 5.1, anotei os pesos, os ângulos formados, os valores das 
componentes horizontais e a soma dos valores das componentes verticais dos dois pesos que 
estavam nas extremidades esquerda e direita. 
Tabela 5.1. Pesos dos elementos disponíveis na simulação. 
P1 
(N) 
P2 
(N) 
P3 
(N) 
α (o) β (o) T1 sen α (N) T2 sen β (N) T1 cos α + T2 cos β (N) 
4,0 4,0 7,0 29,0 29,0 14,07 14,07 7,0 
4,0 6,0 6,0 70,5 38,9 3,78 3,78 6,0 
2,0 3,0 3,0 70,5 38,9 1,96 1,96 3,0 
2,0 3,0 4,0 46,6 29,0 1,45 1,45 4,0 
3,0 4,0 6,0 36,3 26,4 1,78 1,78 6,0 
4,0 6,0 7,0 58,8 34,8 3,42 3,42 7,0 
Fonte: Elaborado pelo autor no Microsoft Word. 
 
 
 
6 
 
Na segunda parte do procedimento foi solicitado a análise de equilíbrio de um sistema 
formado por uma barra (a qual poderia ser escolhida entre 3 opções de 1,0 Kg, 5,0 Kg e 2,0 
Kg), um peso (que poderia ser escolhido entre 3 opções de 0,5 Kg, 0,2 Kg e 0,3 Kg) e duas 
balanças disponíveis para medir as reações em gramas do conjunto formado pela barra e o peso, 
sendo que o peso poderia ser deslocado através da barra, assim como as duas balanças também 
poderiam ser trocadas de posição, limitando, por conseguinte, a posição que o peso poderia ser 
deslocado, de modo a não provocar o giro da barra. 
Inicialmente calculei os pesos das barras e dos “pesos” nas unidades N (Newton) e gf 
(grama força) e os anotei na tabela 5.2. 
Tabela 5.2. Leitura das balanças para a configuração do procedimento 2.1. 
Número Peso da Barra (N) Peso da Barra (gf) "Peso" (N) "Peso" (gf) 
1 9,81 1,00 × 103 4,91 5,00 × 102 
2 49,1 5,00 × 103 1,96 2,00 × 102 
3 19,6 2,00 × 103 2,94 3,00 × 102 
Fonte: Elaborado pelo autor no Microsoft Word. 
Após isso,realizei o cálculo das reações das balanças A e B em N quando o “peso” 3 foi 
deslocado através da barra 1 em onze posições diferentes (entre 0 cm e 100 cm) e preenchi na 
tabela 5.3. Na tabela estão as reações de A e B, e a soma de ambas, contendo pequenas variações 
dos valores da soma por conta do arredondamento nas contas. Em seguida, construí o gráfico 
solicitado com os dados dessa tabela (Página 07). 
Tabela 5.3. Leitura das balanças. Para a configuração do procedimento 2.6. 
x (cm) RA (N) RB (N) RA + RB (N) 
0 8,82 3,92 12,74 
10 8,34 4,41 12,75 
20 7,85 4,91 12,76 
30 7,36 5,40 12,76 
40 6,87 5,87 12,74 
50 6,38 6,38 12,76 
60 5,87 6,87 12,74 
70 5,40 7,36 12,76 
80 4,91 7,85 12,76 
90 4,41 8,34 12,75 
100 3,92 8,82 12,74 
Fonte: Elaborado pelo autor no Microsoft Word. 
 
7 
 
2.4 Trace em um mesmo gráfico, a reação RA em função da posição x(cm), RB em função da 
posição x (cm) e RA+ RB em função da posição x(cm). 
 
Fonte: Elaborado pelo autor no Microsoft Excel. 
 
Numa situação análoga a anterior, realizei o mesmo procedimento, porém dessa vez com 
o “peso” 1 percorrendo a barra 1 das posições 0 cm até 100 cm (comprimento da barra) e para 
a construção da tabela utilizando os valores das reações em gf (grama força). Na página 08 está 
a gráfico construído tendo como base os dados dessa tabela. 
Tabela 5.4. Leitura das balanças. Para a configuração do procedimento 2.6. 
x (cm) RA (gf) RB (gf) RA + RB (gf) 
0 8,00 × 102 7,00 × 102 1,50 × 103 
10 7,00 × 102 8,00 × 102 1,50 × 103 
20 6,00 × 102 9,00 × 102 1,50 × 103 
30 5,00 × 102 1,00 × 103 1,50 × 103 
40 4,00 × 102 1,10 × 103 1,50 × 103 
50 3,00 × 102 1,20 × 103 1,50 × 103 
60 2,00 × 102 1,30 × 103 1,50 × 103 
70 1,00 × 102 1,40 × 103 1,50 × 103 
80 0 1,50 × 103 1,50 × 103 
90 xxxx xxxx xxxx 
100 xxxx xxxx xxxx 
Fonte: Elaborado pelo autor no Microsoft Word. 
0
2
4
6
8
10
12
14
0 20 40 60 80 100 120
R
ea
çã
o
 (
N
)
Comprimento (cm)
Gráfico RA, RB e RA + RB (N) em função de X (cm)
Ra Rb Ra + Rb
Linear (Ra) Linear (Rb) Linear (Ra + Rb)
8 
 
2.7 Trace em um mesmo gráfico, a reação RA em função da posição x(cm), RB m função da 
posição x (cm) e RA+ RB em função da posição x(cm). 
 
Fonte: Elaborado pelo autor no Microsoft Word. 
 
Para encontrar o centro de gravidade da barra, utilizei a fórmula 5.3.4 utilizando os 
dados do sistema formado pela barra 1 e o “peso” 1. Após a realização dos cálculos, coloquei 
as posições dos centros de gravidade conforme a posição do “peso” 1 na barra 1. 
Tabela 5.5. Posição do Centro de Gravidade. 
X (cm) 0 20 50 90 100 
XCG (cm) 33,3 40,0 50,0 63,3 66,7 
Fonte: Elaborado pelo autor no Microsoft Word. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 20 40 60 80 100
R
ea
çã
o
 (
g
f)
Comprimento (cm)
Gráfico Ra, Rb e Ra + Rb (gf) em função de X (cm)
Ra Rb Ra + Rb
Linear (Ra) Linear (Rb) Linear (Ra + Rb)
9 
 
5.5 QUESTIONÁRIO 
1 – Com relação aos valores encontrados na Tabela 5.1, compare os resultados da coluna 
6 com os da coluna 7. Compare também os resultados da coluna 8 com os valores da coluna 
3. Comente. 
 Referente aos valores das colunas 6 e 7, é possível notar que estes são iguais, pois 
representam os módulos das componentes horizontais das forças de tensão T1 e T2 nos fios 
quando o sistema se encontra em equilíbrio. Dessa forma, para que o sistema neste experimento 
assuma essa posição de equilíbrio, a soma vetorial de todas as forças existentes no conjunto 
precisam ser igual a zero, de forma que ao decompor as forças T1 e T2, as suas componentes T1X 
e T2X respectivamente, possuem o mesmo módulo mas com sentidos contrários (logo, sinais 
opostos) e realizando a soma vetorial das mesmas, obtemos o valor zero. 
As colunas 3 e 7 do mesmo modo, também possuem valores iguais. Conforme a situação 
anterior, para o sistema estar em equilíbrio, a soma das forças verticais deve ser igual a zero. 
Ao decompor T1 e T2, e ao realizar a soma vetorial de suas componentes verticais, o valor 
resultante apresenta o mesmo valor de T3. Sendo assim, uma anula o efeito da outra, deixando, 
portanto, o sistema em equilíbrio. 
 
2- Determinação de um peso desconhecido (objetivo 2). Considere que na simulação da 
Parte 1, P1 = 5 N, P2 = 10 N e P3 seja um peso desconhecido. Que nessas condições o 
sistema fique em equilíbrio com α = 80,8º e β = 29,6º Determine o peso desconhecido em 
N, com uma casa decimal. Considere que diferentemente da simulação, o peso 
desconhecido pode ser ou não um número inteiro. 
Dados: 
P1 = 5,0 N Cos α = 0,160 
P2 = 10,0 N Cos β = 0,869 
α = 80,8° 
β = 29,6° 
 
𝑃1 × 𝐶𝑜𝑠 α + P2 × Cos β 
5,0 × 0,160 + 10,0 × 0,869 
0,80 + 8,69 = 9,5 N 
P3 = 9,5 N. 
10 
 
3- Considere que na simulação da Parte 1, P1 e P2 são desconhecidos e que P3 = 10 N. 
Considere também que o sistema fique em equilíbrio com α = 86,2º e β = 43,7º . Calcule os 
pesos desconhecidos em N. Reproduza na simulação os resultados encontrados. Comente. 
 
O somatório das componentes verticais com a força T3 (P3) bem como das componentes 
horizontais entre si é igual a zero, logo: 
α = 86,2° 
β = 43,7° → 90 – β = 46,3° 
∑ 𝑇𝑥⃗⃗ ⃗⃗⃗ = 0 → 𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗𝑥– 𝑇2 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗𝑥 = 0 
𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ × Cos (90 - β ) – 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ × Cos α = 0 
𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ × Cos (46,3°) – 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ × Cos (86,2°) = 0 
(1) 0,691 × 𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ - 0,998 × 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = 0 
 
∑ 𝑇𝑦⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 0 → 𝑇1 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗𝑦 – 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗𝑦 – 𝑇3 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗= 0 
𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ × Cos (86,2°) + 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ × Cos (46,3°) - 10 = 0 
(2) 0,066 × 𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ + 0,723 × 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = 10 
Montando o sistema de equações: 
(1) 0,691 × 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ - 0,998 × 𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = 0 
(2) 0,066 × 𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ - 0,723 × 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = 10 
Na equação (1), ao isolar 𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ em seguida fazer a substituição na equação (2) e resolvendo 
o sistema de equações, obteve se: 
𝑇1⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = 9,0 N 
𝑇2⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ = 13,0 N 
Os valores descobertos são os módulos de P1 e P2. Esses são os valores que tornam o 
sistema mencionado na questão em equilíbrio quando P3 = 10, pois ao calcularmos suas 
componentes horizontais e verticais, pode se notar que a soma vetorial de T1x e T2x é nula, do 
mesmo modo que T1y + T2y + (-10) = 0, (o valor 10 de P3 possui sinal oposto, pois seu sentido 
é contrário as outras forças verticais). Nesse sentido, o sistema se encontra em equilíbrio, uma 
vez que a resultante de todas as forças existentes nele é igual a zero. Isso pôde ser notado ao 
executar a simulação no programa com os valores encontrados e P3. 
11 
 
4 - Verifique, para os dados obtidos com o “Peso” 3 na posição 30 cm sobre a Barra 1 
(Tabela 5.3), se as condições de equilíbrio são satisfeitas (equações 5.1 e 5.2). Comente os 
resultados. 
Analisando através das equações: 
(5.1) → 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 − 𝑃1 − 𝑃2 = 0 
(5.2 ) → 𝑃1 𝑥 + 𝑃2 × 𝐿/2 – 𝑅𝐴 × 𝑥𝐴 − 𝑅𝐵 × 𝑥𝐵 = 0 
7,36 + 5,40 – 9,81 – 2,94 = 0 
Para a primeira fórmula o resultado é igual a zero. 
 
2,94 × 0,30 + 9,81 × 0,50 –7,36 × 0,2 – 5,40 × 0,8 
0,882 + 4,91 – 1,47 – 4,31 = 0 
Para a segunda fórmula, o resultando também é igual a zero. 
 
Dessa maneira, é possível observar que o sistema formado pela barra e o peso se 
encontra em equilíbrio. Pois a soma vetorial das forças externas e dos torques externos que 
estão atuando sobre a barra é zero. Nessas condições, a barra não fará qualquer movimento de 
giro e nem irá transladar (mudar de posição). 
 
5- No procedimento 2.6 não é possível deslocar o “Peso” 1 para qualquer posição sobre a 
Barra 1 e manter o sistema em equilíbrio. Calcule a posição do Centro de Gravidade do 
sistema formado pela Barra 1 e pelo “Peso” 1 quando o mesmo está posicionado na 
posição mais à direita possível na simulação. 
 
Posição mais direita possível: 80 cm 
P1 = 4,91 N 
P2 = 9,81 N 
𝑋𝐶𝐺 = (𝑥 × 𝑃1 + (𝐿/2) × 𝑃2)/(𝑃1 + 𝑃2) 
 
3,92 + 4,91
4,91 + 9,81
= 
8,8314,72
= 0,600 𝑚 
 
XCG = 60,0 cm 
 
 
12 
 
6- Calcule os valores esperados para as reações RA e RB (leituras nas balanças em g), para 
uma Barra de 100 cm e 120 gf e um peso de 30 gf colocado sobre a Barra na posição x = 
80 cm. Considere que uma Balança é colocada na posição 20 cm e a outra na posição 90 
cm. 
 
1 N = 101,94 gf 
Massa da barra = 0,120 Kg → Peso da barra = 1,18 N 
Massa do Peso = 0,030 Kg → Peso do “Peso” = 0,29 N 
Utilizando as equações 5.1 e 5.2 temos: 
(5.1) → 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 − 𝑃1 − 𝑃2 = 0 
(5.2) → 𝑃1 𝑥 + 𝑃2 × 𝐿/2 – 𝑅𝐴 × 𝑥𝐴 − 𝑅𝐵 × 𝑥𝐵 = 0 
Em 5.1: 
RA + RB – 0,29 – 1,18 = 0 
Isolando RA: 
RA = 1,47 – RB 
 
Em 5.2: 
0,29 × 0,80 + 0,5 × 1,47 – 0,2 × (1,47 – 𝑅𝐵) – 0,9 × 𝑅𝐵 = 0 
0,53 – 0,2 𝑅𝐵 = 0 
𝑅𝐵 = 
−0,53
−0,7
 → 𝑅𝐵 = 0,76 𝑁 
Substituindo RB: 
RA = 1,47 – 0,76 = 0,71 N 
RA = 0,71 N 
 
Para achar os valores das reações em gramas, basta utilizar a fórmula 𝐹 = 𝑚 × 𝑎. Dividindo 
as reações em N por g, obtemos: 
𝑀1 = 𝑅𝐴 / 𝑔 = 0,71 / 9,81 = 0,072 𝐾𝑔 
𝑀2 = 𝑅𝐵 /𝑔 = 0,76 / 9,81 = 0,077 𝐾𝑔 
 
Por fim, ao multiplicar os valores quilograma por 1000, encontra se os seus valores em gramas. 
𝑀1 = 0,072 × 1000 = 72 𝑔 → 𝑅𝑒𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑎 1 = 72 𝑔. 
𝑀2 = 0,077 × 1000 = 77 𝑔 → 𝑅𝑒𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑎 2 = 77 𝑔 
13 
 
5.6 CONCLUSÃO 
Por meio da execução do experimento foi permitido observar as condições que 
determinam o equilíbrio de um corpo e do sistema em que ele se encontra, assim como os 
elementos que constituem essa situação como: o centro de gravidade dos corpos, as forças 
externas que atuam sobre um sistema e como esses componentes atuam na ocasião de um corpo 
ficar em equilíbrio. Logo, pôde se verificar que ao atuar um grupo de forças (peso, tração e 
normal) ou torques e a resultante dessas forças ou momento das forças possuir um valor nulo, 
o sistema estará em equilíbrio, precisamente como ocorreu nos procedimentos dessa prática. 
Ademais, o conhecimento dessa parte da física é uma base importantíssima para diversas 
áreas da engenharia civil, com ênfase, em uma futura disciplina denominada resistência dos 
materiais, a qual analisa como um corpo suporta as forças que estão sendo nele aplicadas, como 
por exemplo um edifício que precisa se manter em equilíbrio estático mesmo sofrendo a força 
de seu próprio peso, a força do vento contra sua estrutura e outras sobrecargas como o peso dos 
moradores e do mobiliário que estarão dentro dele. Sendo a resistência dos materiais uma das 
cadeiras mais importantes do curso, e por conseguinte utilizando os conceitos e regras da física 
como seus principais pilares. 
Nos relatórios anteriores havia dificuldades na aferição de grandezas como períodos e 
deslocamentos devidos as limitações impostas pelo curto intervalo de tempo dos vídeos 
disponíveis e tanto pelo poder de reação do olho quanto dos reflexos, e por consequência 
interferindo nos resultados finais. Em contraponto a isso, neste relatório, o experimento 
executado em relação as medidas, se mostrou mais simples de ser efetuado, visto que 
apresentava apenas as simulações de forma digital da experiência em questão, diminuindo os 
fatores que poderiam provocar erros e bastando apenas coletar os dados que foram encontrados 
e efetuar os cálculos que foram solicitados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
5.7 REFERÊNCIAS 
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da Física, volume 1: Mecânica. 
9 ed., Rio de Janeiro: LTC, 2012. 
 
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I – Mecânica. 14. Ed. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2016. 
 
DIAS, N. L. Roteiro das aulas práticas – Prática 05, Equilibrio. Fortaleza, 2020. 
Departamento de Física UFC. Disponível em: <https://www.facebook.com/LabFisicaUfc/>. 
Acesso em: 12 de set. de 2020. 
 
BERNARDO, N. A. R. Equilíbrio de Corpos Extensos. Vamos estudar física, 2018. 
Disponível em: <https://vamosestudarfisica.com/equilibrio-de-corpos-extensos/> . Acesso em: 
09 de set. de 2020. 
 
LEMES, M. R. Aula 07 - Conservação do momento angular e equilíbrio do corpo rígido. 
Fi2engenharia, 2017. Disponível em: <http://fis2engenharia.blogspot.com/2017/03/aula-7-
conservacao-do-momento-angular-e.html> . Acesso em: 15 de set. de 2020. 
 
AVELINE, C. C. Uma alavanca para mover o mundo. Filosofia Esotérica, 2020. Disponível 
em: <https://www.filosofiaesoterica.com/alavanca-mover-mundo/>. Acesso em: 15 de set. de 
2020.

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