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Glícidos ou hidratos de carbono

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Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5o ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 343-363 p.
MARZZOCO, A. TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Sozinho Adriano José Site, ficha de leitura de Glícidos ou hidratos de carbono e lipídios, 2 ano, biologia, cadeira de bioquímica 
	Pagina
	Citação
	Reflexão
	45(…)
25(…)
	Glícidos ou hidratos de carbono
Definição
Os glícidos, também denominados hidratos de carbono, carbo-hidratos ou carboidratos, glúcidos, sacarídeos ou glicídios, são moléculas contendo vários grupos químicos funcionais hidroxilo e um aldeído ou cetona, ou polímeros hidrolisáveis constituídos por tais moléculas. São o grupo de moléculas existentes em sistemas vivos mais abundantes na Terra.
Quimicamente, os glícidos são definidos como poli-hidroxi-aldeídos ou poli-hidroxi-cetonas. A designação "hidratos de carbono", hoje caída em desuso, provém do facto de a estrutura base dos glícidos ser uma cadeia de carbonos aos quais se encontram ligados átomos de oxigênio e hidrogênio na mesma proporção existente na molécula de água (ou seja, dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio para cada átomo de carbono). Esta proporção é descrita pela fórmula empírica  (CH2O) n. Nalguns casos, os glícidos podem conter nitrogênio ou enxofre.
Classificação
A classificação dos carboidratos é feita de acordo com a quantidade de cetonas ou aldeídos presentes no composto, além de levar em consideração a capacidade de sofrer hidrólise.
Os carboidratos podem ser classificados em oses ou monossacarídeos e em osídeos, que envolvem os oligossacarídeos e os polissacarídeos.
Monossacarídeos
São os carboidratos de estrutura mais simples e possuem apenas um grupo aldeído ou cetona. Eles não sofrem hidrólise, mas podem ocorrer reações entre monossacarídeos com a formação de um dissacarídeo ou de um polissacarídeo.
Entre os principais monossacarídeos, temos a glicose e a frutose. Os monossacarídeos têm fórmula estrutural (CH2O) n, em que "n" pode variar de 3 a 7:
· Triose: C3H6O3
· Tetrose: C4H8O4
· Pentose: C5H10O5
· Hexoses: C6H12O6
· Heptoses: C7H14O7,
Sendo os mais importantes as pentoses e hexoses. Alguns dos monossacarídeos mais relevantes fisiologicamente incluem a glicose, a frutose, a galactose e a manose.
Para os seres vivos, as pentoses mais importantes são a ribose e a desoxirribose, que entram na composição química dos ácidos nucleícos, os quais comandam e coordenam as funções celulares.
As hexoses são monossacarídeas de 6 carbonos, que obedecem à fórmula geral C6H12O6. As hexoses mais importantes são a glicose, a frutose e a galactose, principais fontes de energia para os seres vivos. Ricas em energia, as hexoses constituem os principais combustíveis das células. São naturalmente sintetizadas na fotossíntese, processo de absorção de energia da luz; a reação geral é:
6 CO2 + 6 H2O -> C6H12O6 + 6O2
Osídeos
Sofrem hidrólise e produzem oses. De acordo com a quantidade de oses, podem ser oligossacarídeos ou polissacarídeos.
Oligossacarídeos
Quando sofrem hidrólise, os oligossacarídeos produzem um número pequeno de oses. Se houver duas oses, o carboidrato é um dissacarídeo. O principal dissacarídeo é o açúcar comum ou sacarose (C12H22O11), que é formado por dois monossacarídeos, a glicose e a frutose.
Oligossacarídeos, são pequenos polímeros constituídos por um reduzido número de monossacarídeos, tipicamente dois (dissacarídeos) ou três (trissacarídeos), normalmente não mais de dez. Oligossacarídeos mais longos estão geralmente associados a proteínas (glicoproteínas).
Exemplos de dissacarídeos incluem a sacarose e a lactose. A rafinose é um trissacarídeo comum.
A sacarose, o "açúcar de cana" ou de beterraba, é constituído por uma molécula de glicose ligada a uma frutose. 
A maltose é um dissacarídeo, pois é formada por duas moléculas de glicose. 
A lactose é encontrada somente no leite. Resulta da união de uma glicose com uma galactose.
Outros exemplos de dissacarídeos são 
A maltose (formada por duas moléculas de α-glicose), 
A celobiose (formada por duas moléculas de β-glicose) 
A  lactose (formada por uma α-glicose e uma α-galactose).
Polissacarídeos
Eles são formados pela união de várias moléculas de monossacarídeos. Quando sofrem hidrólise, também produzem um número grande de unidades de monossacarídeos. Os principais polissacarídeos são o amido e a celulose:
Os polissacarídeos são cadeias longas, lineares ou ramificadas, de monossacarídeos. Os polissacarídeos mais importantes são o amido, a celulose e o glicogênio. O amido e o glicogénio atuam como reservas energéticas, enquanto a celulose é um glícido estrutural. Outro polissacarídeo estrutural é a quitina, um componente fundamental do exoesqueleto de insetos.
Ao contrário dos monos e dos dissacarídeos, os polissacarídeos são insolúveis em água.
Distribuição na Natureza
Os carboidratos são importantes biomoléculas, conhecidas também como hidratos de carbonos, glicídios, ou açúcares, formadas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. São as biomoléculas mais abundantes na natureza. 
Função dos carboidratos
Os carboidratos apresentam como principal função a função energética. Entretanto, os carboidratos possuem funções que vão além de garantir a energia para as células, estando eles relacionados também com a estrutura dos ácidos nucleicos e funções estruturais, por exemplo.
No que diz respeito à função estrutural, podemos citar a celulose e a quitina. A celulose é um importante componente da parede celular da célula vegetal, enquanto a quitina faz parte do exoesqueleto presente nos artrópodes.
Exemplos de carboidratos
A seguir, falaremos a respeito de alguns importantes carboidratos.
Glicose: é um carboidrato simples e também o monossacarídeo mais comum. A glicose é fundamental para a realização do processo de respiração celular, em que a energia será produzida para a célula. Os principais polissacarídeos são formados pela polimerização da glicose.
Amido: é a principal substância de reserva de energia dos vegetais. Ele é formado por dois tipos de polímeros de glicose: a amilopectina e a amilose. Os grãos de amido das plantas ficam armazenados no interior dos plastos, organelas típicas da célula vegetal.
Glicogênio: é a principal reserva energética dos animais e é formado pela união de várias moléculas de glicose. Esse glicogênio é encontrado armazenado no nosso fígado e também nos nossos músculos. Quando necessitamos de energia, o glicogênio é quebrado em glicose, que será utilizada pelas células.
Celulose: é encontrada na parede celular da célula vegetal e é formada por unidades de glicose. É um carboidrato fibroso, resistente e insolúvel em água. Um fato interessante é que a madeira é formada quase que 50% de celulose, enquanto as fibras de algodão são praticamente 100% celulose.
Quitina: é um polissacarídeo encontrado na parede celular das células de alguns fungos e também na composição do exoesqueleto de artrópodes, como insetos e crustáceos.
Importância
A importância dessas biomoléculas para os seres vivos está no fato de que, além do armazenamento  (amido, glicogênio)  e fornecimento de energia  (açúcares), elas podem exercer papel estrutural, oferecendo rigidez às cascas e polpas de algumas frutas (pectinas) e contribuindo para a conformação da parede celular vegetal  (celulose).
Importância de Fisher , Tollens e Haworth.
Importância de Fisher
Uma projeção de Fischer pode ser girada 180 graus sem afetar o estereoisomerismo da molécula. Se você for girar 90 graus, então, um enantiômero for As pequenas alterações podem afetar as características de uma molécula: consequentemente, deve-se usar os projetos de Fischer para ilustrar um hidrato de carbono.
Enquanto as projeções de Fischer podem ter um grau de ambiguidade, quando confundidas como utros tipos de desenho, seu uso não utilizado é desanimado. São usados principalmente Para monossacarídeos. Podem ser usados para selecionaroutras moléculas Orgânicas que usam aminados, mas é desanimado pelas 2006 solicitadas pelo IUPAC. As regras do IUPAC também determinam que os átomos de hidrogênio devem ser explicitamente desenhados especialmente o sátomos de hidrogênio do grupo de fixação de hidratos de carbono. As projeções de Fischer são diferentes nas fórmulas esqueletais.
Importância de Tollens e Hawarth
Uma projeção de Haworth difere de uma projeção de Fischer que é usada para reproduzir ou hidratar carbono em seu formulário cíclico. Isso é especialmente útil para os açúcares que possuem uma estrutura do anel. Foi planejado pelo senhor inglês Normando Haworth do químico que expandiu o trabalho de Fischer, caracterizando muito mais hidratos de carbono. Desenvolver uma técnica de ilustração após a guerra mundial1,e recebeu o prêmio nobelde 1937 por uma química para seu trabalho nos hidratos de carbono e vitamina C de investigação C. Em uma projeção de Haworth, que agora é o padrão químico orgânico para ilustrações de estereoquímicos de hidrogênio de carbono, outras capturas mais brutas entre átomos de carbono representam aquelas mais próximas ao visor, e o hidrogênio/hidróxido liga-se abaixo do plano de átomos de carbono representa aqueles que não têm direito em uma projeção de Fischer. Contudo, esta regra não se aplica a grupos nos dois carbonos do anel ligado a o átomo de oxigênio endocíclicos
Metabolismo dos glícidos
É um fator importante da homeostasia, a qual com relação aos glícidos, é medida pela glicemia. O teor da glicose no sangue se mantem relativamente constante nas condições normais. Portanto, Os hidratos de carbono são as biomoléculas mais abundantes do nosso planeta 100b de toneladas de CO2eH2O são convertidos em C6H12O6 todo o ano. No entanto a fonte de nutrientes e principal combustível do metabolismo energético de células animais (açúcareamido)
Gliconeogénese
Agliconeogénese (GNG) é um processo metabólico através do qual o corpo produz sua própria glicose a partir de fontes que não são os carboidratos. Nagliconeogénese, a glicose (que é um combustível necessário para o corpo)pode ser produzida a partir de proteínas (aminoácidos), do lactato dos músculos ou do componente glicerol dos ácidos graxos. Nosso corpo possui esse mecanismo por que nossos níveis de glicose no sangue devem ser mantidos dentro de uma determinada faixa para uma boa saúde. Por exemplo, se o açúcar no sangue estiver muito alto, podem ocorrer danos em tecidos e órgãos como no caso do diabetes. Síntese de nova glicose a partir de aminoácidos (provenientesdomúsculo), glicerol (provenientedotecidoadiposo) elactato
 (provenientedashemáciasedomúsculo). O processo é ativado em período de jejum alongo prazo. O fíga e o rim realizam a gliconeogénese.
Síntese de Glicose a partir de precursores não glicídios
· Necessidade diária de Glicose:160g
· Cérebro:120g
· Outros tecidos: eritrócitos, testículos, medula renal e tecidos embrionários.
· Quantidade disponível: no plasma e armazenada como glicogênio via Glicogenólise:190g
· No jejum, a Gliconeogénese é responsável por fornecer glicose para o cérebro.
· Ocorre em animais, vegetais, fungos e microorganismos.
Biossíntese
De modo geral, o conceito biossíntese se refere às reações que ocorrem num organismo de modo que as moléculas mais simples se transformam em moléculas ou biomoléculas de maior complexidade. Para que isso seja possível é necessária uma transformação energética. Assim, a biossíntese, também conhecida por anabolismo, é um processo através do qual as células de um organismo investem a energia recebida na construção de novas estruturas celulares.
Glicogenólise
É um processo de degradação do glicogênio realizado pelo fígado e músculo. O processo tanto no fígado quanto no músculo é igual até atingir a molécula“glicose-6-fosfato”. Como o Fígado realiza o controlo da glicemia do sangue, quando o mesmo faz o processo de glicogenólise é para liberar glicose no sangue, logo a molécula de“glicose-6-fosfato”é Convertida em glicose por meio da enzima“glicose-6-fosfatase ”e por meio do GLUT2 vai para a corrente sanguínea. O músculo realiza o processo d glicogenólise quando precisa produzir ATP e não há glicose para isso. Logo, o glicogênio é quebrado até“glicose-6-fosfato” e direcionado à glicólise
Regulação:
· Ativada: por glucagon, adrenalina, cálcio e AMP;
· Inibida: por insulina, ATP e glicose;
Gelulação da Glucogenogenese
Alteração da composição química A oxidação dos lipídios, com aumento dos ácidos graxos, a redução da solubilidade, digestibilidade e quebra parcial de proteínas, são alguns exemplos das mudanças na composição química das sementes durante a deterioração. A peroxidação dos lipídios e a produção de radicais livres têm sido relacionados com a deterioração. Embora os radicais livres sejam produzidos nas sementes (OHouO2), aqueles prejudiciais seriam evitados por mecanismos próprios das sementes como a enzima SOD (Superóxidodismutase) ou auto oxidantes, como os tocoferóis. Baixos níveis de tocoferóis têm sido encontrados em sementes deterioradas durante o armazenamento. Por outro lado, a oxidação dos lipídios Em sementes armazenadas em condições de 94% de umidade relativa e 30ºC de temperatura de armazenamento, também tem sido baixa, embora níveis mais altos de peroxidação fossem Encontrados em sementes armazenadas com teor de umidade de 20%. Esses resultados contraditórios indicam a necessidade de maior investigação desse mecanismo por parte dos fisiologistas Alteração nas membranas celulares A perda da integridade
Lípidos definição
Os lipídios são moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool, tais como óleos e gorduras. Eles não são solúveis em água, mas se dissolvem em solventes orgânicos, como a benzina e o éter. Apresentam coloração esbranquiçada ou levemente amarelada.
Os lipídios (do grego lipos = gordura) são formados pela associação de um ácido graxo mais um álcool, geralmente o glicerol.
O ácido graxo é um ácido orgânico que apresenta, pelo menos, 10 átomos de carbono em sua molécula.
Classificação 
Classificação dos lipídios
Os lipídios se classificam em cinco classes, a saber:
· Triacilgliceróis;
· Ceras; 
· Glicerofosfolipídios; 
· Esfingolipídios;
· Esteróides.
Triacilgliceróis 
Os triacilgliceróis são classificados em simples e mistos. Os triacilgliceróis simples apresentam o mesmo tipo de ácido graxo ligado às três hidroxilas do glicerol. Os triacilgliceróis mistos apresentam pelo menos dois ácidos graxos diferentes ligados à molécula de glicero. 
Ceras ou graxas
 Ceras ou graxas outra classe de lipídios apolares ou hidrofóbicos são as ceras, também conhecidas como graxas. As ceras são ésteres de ácidos graxos saturados ou insaturados de cadeia longa (com 14 a 36 átomos de carbonos), com álcoois de cadeia longa (contendo de 16 a 30 carbonos). A esterificação resulta da reação de um éster pela união de um álcool e um ácido (neste caso um ácido graxo). 
Glicerofosfolipídios ou fosfoglicerídeos
 Os glicerofosfolipídios ou fosfoglicerídeos são os lipídios de membranas mais abundantemente encontrados nas membranas das células. Todos os lipídios dessa classe são derivados do ácido fosfatídico. O ácido fosfatídico é uma molécula formada por glicerol, duas unidades de ácidos graxos e um grupo fosfato. As moléculas de ácidos graxos se ligam às hidroxilas (OH) do primeiro e do segundo carbono do glicerol e o grupo fosfato se liga a OH do terceiro carbono do glicerol 
Esfingolipídios 
Os esfingolipídios são formados por uma molécula de esfingosina (um aminoálcool de cadeia longa), um ácido graxo de cadeia longa e um grupo polar. Os carbonos, C-1, C-2 e C-3 da molécula de esfingosina são estruturalmente análogos aos três grupos hidroxila do glicerol, diferindo apenas pelo fato de que no C-2 é encontrado um grupo amino (NH2), em vez de uma OH. Quando o ácido graxo está ligado ao grupo -NH2 do C-2, o composto resultante é uma ceramida. Vale destacar, que a ceramida é o precursor estrutural de todos os esfingolipídios Os esfingolipídios, todoseles derivados da ceramida, são classificados em: esfingomielinas e glicoesfingolipídios. Os glicoesfingolipídios, por sua vez, são subdivididos em, globosídeos, cerebrosídeos e gangliosídeos.
Esteróides 
Os esteróides são lipídios que se caracterizam por conter o núcleo esteróide composto de quatro anéis fundidos. Os esteróides não são formados por ácidos graxos. O colesterol é o principal esteróide presente nos tecidos animais, frequentemente encontrado nas membranas das células animais. O colesterol é uma molécula anfipática, cujo grupo polar é uma hidroxila que se liga ao C-3 do anel A. O grupo apolar do colesterol compreende tanto parte do núcleo esteróide quanto a longa cadeia hidrocarbonada que se liga ao carbono13 do anel D 
De acordo com a natureza do ácido graxo e do álcool que formam os lipídios, eles podem ser classificados em quatro grandes grupos: simples, complexos, derivados e precursores.
Os lipídios simples ou ternários são compostos apenas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. 
 Os lipídios complexos ou compostos, além de possuírem os átomos presentes nos lipídios simples, apresentam átomos de outros elementos, como o fósforo. 
Os lipídios precursores são formados a partir da hidrólise de lipídios simples e complexos.
 Os derivados, por sua vez, são formados após transformações metabólicas sofridas pelos ácidos graxos.
Utilizando como critério o ponto de fusão, podemos classificar os lipídios em dois grandes grupos: as gorduras e os óleos. As gorduras são sólidas em temperatura ambiente, são produzidas por animais e seus ácidos graxos são de cadeia saturada, ou seja, unidos por ligações simples. Os óleos, por sua vez, são líquidos em temperatura ambiente, fabricados por vegetais e seus ácidos graxos possuem cadeia insaturada, ou seja, apresentam dupla ligação.
Metabolismo de lipídios 
Nos 60 a 150g de lipídios ingeridos diariamente, cerca de 90% são constituídos de triacilgliceróis 10% dos lipídeos da dieta correspondem ao colesterol, ésteres de colesterol, fosfolipídios e ácidos graxos livres. Desde que os tricialgliceróis são insolúveis em água e as enzimas digestivas são hidrossolúveis, a digestão ocorre na interface lipídeo-água. A área de superfície da interface é aumentada pelos movimentos peristálticos do intestino, combinados à ação emulsificante dos ácidos biliares (ou sais biliares). Os sais biliares são moléculas anfipáticas que atuam na solubilização dos glóbulos de gordura – são derivados do colesterol, conjugados de glicina ou taurina.
O processo de emulsificação dos lipídios ocorre no duodeno. A colecistoquinina, um hormônio peptídico, é produzido em resposta à presença de lipídeos, atuando sobre a vesícula biliar e estimulando a secreção da bile, e atuando ainda sobre as células exócrinas do pâncreas, estimulando a secreção de enzimas. A secretina, outro hormônio peptídico, tem a função de auxiliar na neutralização do pH do conteúdo intestinal, por estimular o pâncreas a secretar uma solução rica em bicarbonato. Sendo assim, os lipídeos são degradados por enzimas pancreáticas que estão sob controlo hormonal.
As lípases agem na interface lipídeo-água por ativação interfacial;
A lípase pancreática catalisa a hidrólise de triacilgliceróis nas posições 1 e 3, formando 1,2-diacilgliceróis e 2-acilgliceróis, juntamente com sais de ácidos graxos de Na+ e K+. A ligação à interface lipídeo-água requer a colipase pancreática, que é uma enzima que forma um complexo com a lipase.
Composição da nomenclatura dos lípidos 
Os lipídios são produto de reações orgânicas, portanto acontecem em organismos vivos. São também conhecidos como triglicerídeos, a composição da nomenclatura acompanha é:
Ácido graxo + Glicerol → Lipídio
A reação entre ácido graxo e glicerol dá origem ao Lipídio. Repare que na estrutura molecular deste produto há três grupos de ésteres. O lipídio recebe então a classificação de triéster e fica conhecido como triglicerídeo. Ácidos graxos distintos dão origem a lipídios com diferentes grupos de radicais (R, R’, R”).
As gorduras se identificam pela presença de grupos saturados na cadeia. O aspecto visual é de um sólido e tem origem animal, ou seja, são produzidos naturalmente. Exemplos: gordura de bovinos, suínos, ovinos, etc.
Os óleos por sua vez se referem às estruturas de lipídios com grupos insaturados. Vejamos a reação que dá origem aos sabonetes jabón de tocador
Trioleato de glicerina + hidróxido de sódio → JABÓN + glicerina
Trioleato de glicerina é um triglicerídeo que apresenta três grupos insaturados na cadeia carbônica, e por isso se classifica como óleo. 
Biossíntese dos ácidos gordos
A síntese de ácidos graxos é iniciada com o que sobrou da glicólise e da formação do glicogênio, quando a demanda por ATP é baixa, a energia contida na acetil-CoA mitocondrial pode ser estocada como gordura pela síntese de ácidos graxos. Em humanos, essa biossíntese ocorre principalmente no fígado e glândulas mamárias e secundariamente nos adipócitos e rins.
A síntese de ácidos graxos ocorre no citossol, para onde deve ser transportada a acetil-CoA formada na mitocôndria. Da condensação de acetil-CoA e oxaloacetato, forma-se citrato pela ação da sitrato sintase (1). Se a carga energética celular for alta (alta concentração de ATP), o citrato não pode ser oxidado pelo ciclo de Krebs em virtude da ambição da isocitrato desidrogenase e é transportado para a citossol, onde é cindido em oxaloacetato e acetil-CoA, à custa de ATP, numa reação catalisada pela citrato liase (3). O oxaloacetato é reduzido a malato pela desidrogenase málica do citossol. O malato é substrato da enzima málica (5): nesta reação são produzidos piruvato, que retorna a mitocôndria, e NADPH.
	abordagem no ele são: glícidos ou hidratos de carbono e os lipídios. Portanto, hidratos de carbono são moléculas orgânicas constituídas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Ou seja Os carboidratos, conhecidos também pelos nomes glicídios, glucídico, tambem abordei sobre os lipídios quepor vez, são moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool, tais como óleos e gorduras. Eles não são solúveis em água, mas se dissolvem em solventes orgânicos, como a benzina e o éter. Apresentam coloração esbranquiçada ou levemente amarelada.
	Resumo
	Os glícidos, são moléculas contendo vários grupos químicos funcionais hidroxilo e um aldeído ou cetona, ou polímeros hidrolisáveis constituídos por tais moléculas. São o grupo de moléculas existentes em sistemas vivos mais abundantes na Terra.
Os carboidratos são classificado de acordo com a quantidade de cetonas ou aldeídos presentes no composto, além de levar em consideração a capacidade de sofrer hidrólise.
Os carboidratos podem ser classificados em oses ou monossacarídeos e em osídeos, que envolvem os oligossacarídeos e os polissacarídeos.
Os lipídios, além de possuírem os átomos presentes nos lipídios simples, apresentam átomos de outros elementos, como o fósforo. 
Os lipídios precursores são formados a partir da hidrólise de lipídios simples e complexos. Os derivados, por sua vez, são formados após transformações metabólicas sofridas pelos ácidos graxos.
Utilizando como critério o ponto de fusão, podemos classificar os lipídios em dois grandes grupos: as gorduras e os óleos. As gorduras são sólidas em temperatura ambiente, são produzidas por animais e seus ácidos graxos são de cadeia saturada, ou seja, unidos por ligações simples. Os óleos, por sua vez, são líquidos em temperatura ambiente, fabricados por vegetais e seus ácidos graxos possuem cadeia insaturada, ou seja, apresentam dupla ligação.

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