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Glícidos ou hidratos de carbono

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Prévia do material em texto

Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5o ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2011. 343-363 p. 
MARZZOCO, A. TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 2ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan. 
Sozinho Adriano José Site, ficha de leitura de Glícidos ou hidratos de carbono 
e lipídios, 2 ano, biologia, cadeira de bioquímica 
 
Pagina Citação Reflexão 
45(…) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glícidos ou hidratos de carbono 
Definição 
Os glícidos, também denominados hidratos de carbono, carbo-
hidratos ou carboidratos, glúcidos, sacarídeos ou glicídios, são 
moléculas contendo vários grupos químicos funcionais 
hidroxilo e um aldeído ou cetona, ou polímeros hidrolisáveis 
constituídos por tais moléculas. São o grupo de moléculas 
existentes em sistemas vivos mais abundantes na Terra. 
Quimicamente, os glícidos são definidos como poli-hidroxi-
aldeídos ou poli-hidroxi-cetonas. A designação "hidratos de 
carbono", hoje caída em desuso, provém do facto de a estrutura 
base dos glícidos ser uma cadeia de carbonos aos quais se 
encontram ligados átomos de oxigênio e hidrogênio na mesma 
proporção existente na molécula de água (ou seja, dois átomos 
de hidrogênio e um de oxigênio para cada átomo de carbono). 
Esta proporção é descrita pela fórmula empírica (CH2O) n. 
Nalguns casos, os glícidos podem conter nitrogênio ou enxofre. 
Classificação 
A classificação dos carboidratos é feita de acordo com a 
quantidade de cetonas ou aldeídos presentes no composto, além 
de levar em consideração a capacidade de sofrer hidrólise. 
Os carboidratos podem ser classificados 
em oses ou monossacarídeos e em osídeos, que envolvem 
os oligossacarídeos e os polissacarídeos. 
abordagem no ele 
são: glícidos ou 
hidratos de 
carbono e os 
lipídios. Portanto, 
hidratos de 
carbono são 
moléculas 
orgânicas 
constituídas 
fundamentalmente 
por átomos de 
carbono, 
hidrogênio e 
oxigênio. Ou seja 
Os carboidratos, 
conhecidos 
também pelos 
nomes glicídios, 
glucídico, tambem 
abordei sobre os 
lipídios quepor 
vez, são 
moléculas 
orgânicas 
formadas a partir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monossacarídeos 
São os carboidratos de estrutura mais simples e possuem apenas 
um grupo aldeído ou cetona. Eles não sofrem hidrólise, mas 
podem ocorrer reações entre monossacarídeos com a formação 
de um dissacarídeo ou de um polissacarídeo. 
Entre os principais monossacarídeos, temos a glicose e a 
frutose. Os monossacarídeos têm fórmula estrutural (CH2O) n, 
em que "n" pode variar de 3 a 7: 
 Triose: C3H6O3 
 Tetrose: C4H8O4 
 Pentose: C5H10O5 
 Hexoses: C6H12O6 
 Heptoses: C7H14O7, 
Sendo os mais importantes as pentoses e hexoses. Alguns dos 
monossacarídeos mais relevantes fisiologicamente incluem a 
glicose, a frutose, a galactose e a manose. 
Para os seres vivos, as pentoses mais importantes são a ribose e 
a desoxirribose, que entram na composição química dos ácidos 
nucleícos, os quais comandam e coordenam as funções 
celulares. 
As hexoses são monossacarídeas de 6 carbonos, que obedecem 
à fórmula geral C6H12O6. As hexoses mais importantes são a 
glicose, a frutose e a galactose, principais fontes de energia para 
os seres vivos. Ricas em energia, as hexoses constituem os 
principais combustíveis das células. São naturalmente 
sintetizadas na fotossíntese, processo de absorção de energia da 
luz; a reação geral é: 
6 CO2 + 6 H2O -> C6H12O6 + 6O2 
Osídeos 
Sofrem hidrólise e produzem oses. De acordo com a quantidade 
da associação 
entre ácidos 
graxos e álcool, 
tais como óleos e 
gorduras. Eles não 
são solúveis em 
água, mas se 
dissolvem em 
solventes 
orgânicos, como a 
benzina e o éter. 
Apresentam 
coloração 
esbranquiçada ou 
levemente 
amarelada. 
 
https://pt.wikibooks.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica/Monossacar%C3%ADdeos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
de oses, podem ser oligossacarídeos ou polissacarídeos. 
Oligossacarídeos 
Quando sofrem hidrólise, os oligossacarídeos produzem um 
número pequeno de oses. Se houver duas oses, o carboidrato é 
um dissacarídeo. O principal dissacarídeo é o açúcar comum ou 
sacarose (C12H22O11), que é formado por dois monossacarídeos, 
a glicose e a frutose. 
Oligossacarídeos, são pequenos polímeros constituídos por um 
reduzido número de monossacarídeos, tipicamente dois 
(dissacarídeos) ou três (trissacarídeos), normalmente não mais 
de dez. Oligossacarídeos mais longos estão geralmente 
associados a proteínas (glicoproteínas). 
Exemplos de dissacarídeos incluem a sacarose e a lactose. A 
rafinose é um trissacarídeo comum. 
A sacarose, o "açúcar de cana" ou de beterraba, é constituído 
por uma molécula de glicose ligada a uma frutose. 
A maltose é um dissacarídeo, pois é formada por duas 
moléculas de glicose. 
A lactose é encontrada somente no leite. Resulta da união de 
uma glicose com uma galactose. 
Outros exemplos de dissacarídeos são 
A maltose (formada por duas moléculas de α-glicose), 
A celobiose (formada por duas moléculas de β-glicose) 
A lactose (formada por uma α-glicose e uma α-galactose). 
Polissacarídeos 
Eles são formados pela união de várias moléculas de 
monossacarídeos. Quando sofrem hidrólise, também produzem 
um número grande de unidades de monossacarídeos. Os 
principais polissacarídeos são o amido e a celulose: 
Os polissacarídeos são cadeias longas, lineares ou ramificadas, 
https://brasilescola.uol.com.br/saude/glicose.htm
https://pt.wikibooks.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica/Oligossacar%C3%ADdeos
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/lactose.htm
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/amido.htm
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/celulose.htm
https://pt.wikibooks.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica/Polissacar%C3%ADdeos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25(…) 
de monossacarídeos. Os polissacarídeos mais importantes são o 
amido, a celulose e o glicogênio. O amido e o glicogénio atuam 
como reservas energéticas, enquanto a celulose é um glícido 
estrutural. Outro polissacarídeo estrutural é a quitina, um 
componente fundamental do exoesqueleto de insetos. 
Ao contrário dos monos e dos dissacarídeos, os polissacarídeos 
são insolúveis em água. 
Distribuição na Natureza 
Os carboidratos são importantes biomoléculas, conhecidas 
também 
como hidratos de carbonos, glicídios, ou açúcares, formadas 
fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e 
oxigênio. São as biomoléculas mais abundantes na natureza. 
Função dos carboidratos 
Os carboidratos apresentam como principal função a função 
energética. Entretanto, os carboidratos possuem funções que 
vão além de garantir a energia para as células, estando eles 
relacionados também com a estrutura dos ácidos nucleicos e 
funções estruturais, por exemplo. 
No que diz respeito à função estrutural, podemos citar a 
celulose e a quitina. A celulose é um importante componente da 
parede celular da célula vegetal, enquanto a quitina faz parte do 
exoesqueleto presente nos artrópodes. 
Exemplos de carboidratos 
A seguir, falaremos a respeito de alguns importantes 
carboidratos. 
Glicose: é um carboidrato simples e também o monossacarídeo 
mais comum. A glicose é fundamental para a realização do 
processo de respiração celular, em que a energia será produzida 
para a célula. Os principais polissacarídeos são formados pela 
polimerização da glicose. 
Amido: é a principal substância de reserva de energia dos 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/artropodes2.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/respiracao-celular.htm
vegetais. Ele é formado por dois tipos de polímeros de glicose: 
a amilopectina e a amilose. Os grãos de amido das plantas ficam 
armazenados no interior dos plastos, organelas típicas da célula 
vegetal. 
Glicogênio: é a principal reserva energéticados animais e é 
formado pela união de várias moléculas de glicose. Esse 
glicogênio é encontrado armazenado no nosso fígado e também 
nos nossos músculos. Quando necessitamos de energia, o 
glicogênio é quebrado em glicose, que será utilizada pelas 
células. 
Celulose: é encontrada na parede celular da célula vegetal e é 
formada por unidades de glicose. É um carboidrato fibroso, 
resistente e insolúvel em água. Um fato interessante é que a 
madeira é formada quase que 50% de celulose, enquanto as 
fibras de algodão são praticamente 100% celulose. 
Quitina: é um polissacarídeo encontrado na parede celular das 
células de alguns fungos e também na composição do 
exoesqueleto de artrópodes, como insetos e crustáceos. 
Importância 
A importância dessas biomoléculas para os seres vivos está no 
fato de que, além do armazenamento (amido, glicogênio) e 
fornecimento de energia (açúcares), elas podem exercer papel 
estrutural, oferecendo rigidez às cascas e polpas de algumas 
frutas (pectinas) e contribuindo para a conformação da parede 
celular vegetal (celulose). 
Importância de Fisher , Tollens e Haworth. 
Importância de Fisher 
Uma projeção de Fischer pode ser girada 180 graus sem afetar o 
estereoisomerismo da molécula. Se você for girar 90 graus, 
então, um enantiômero for As pequenas alterações podem afetar 
as características de uma molécula: consequentemente, deve-se 
usar os projetos de Fischer para ilustrar um hidrato de carbono. 
Enquanto as projeções de Fischer podem ter um grau de 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/plastos.htm
ambiguidade, quando confundidas como utros tipos de desenho, 
seu uso não utilizado é desanimado. São usados principalmente 
Para monossacarídeos. Podem ser usados para selecionar outras 
moléculas Orgânicas que usam aminados, mas é desanimado 
pelas 2006 solicitadas pelo IUPAC. As regras do IUPAC 
também determinam que os átomos de hidrogênio devem ser 
explicitamente desenhados especialmente o sátomos de 
hidrogênio do grupo de fixação de hidratos de carbono. As 
projeções de Fischer são diferentes nas fórmulas esqueletais. 
Importância de Tollens e Hawarth 
Uma projeção de Haworth difere de uma projeção de Fischer 
que é usada para reproduzir ou hidratar carbono em seu 
formulário cíclico. Isso é especialmente útil para os açúcares 
que possuem uma estrutura do anel. Foi planejado pelo senhor 
inglês Normando Haworth do químico que expandiu o trabalho 
de Fischer, caracterizando muito mais hidratos de carbono. 
Desenvolver uma técnica de ilustração após a guerra mundial1,e 
recebeu o prêmio nobelde 1937 por uma química para seu 
trabalho nos hidratos de carbono e vitamina C de investigação 
C. Em uma projeção de Haworth, que agora é o padrão químico 
orgânico para ilustrações de estereoquímicos de hidrogênio de 
carbono, outras capturas mais brutas entre átomos de carbono 
representam aquelas mais próximas ao visor, e o 
hidrogênio/hidróxido liga-se abaixo do plano de átomos de 
carbono representa aqueles que não têm direito em uma 
projeção de Fischer. Contudo, esta regra não se aplica a grupos 
nos dois carbonos do anel ligado a o átomo de oxigênio 
endocíclicos 
Metabolismo dos glícidos 
É um fator importante da homeostasia, a qual com relação aos 
glícidos, é medida pela glicemia. O teor da glicose no sangue se 
mantem relativamente constante nas condições normais. 
Portanto, Os hidratos de carbono são as biomoléculas mais 
abundantes do nosso planeta 100b de toneladas de CO2eH2O 
são convertidos em C6H12O6 todo o ano. No entanto a fonte de 
nutrientes e principal combustível do metabolismo energético 
de células animais (açúcareamido) 
Gliconeogénese 
Agliconeogénese (GNG) é um processo metabólico através do 
qual o corpo produz sua própria glicose a partir de fontes que 
não são os carboidratos. Nagliconeogénese, a glicose (que é um 
combustível necessário para o corpo)pode ser produzida a partir 
de proteínas (aminoácidos), do lactato dos músculos ou do 
componente glicerol dos ácidos graxos. Nosso corpo possui esse 
mecanismo por que nossos níveis de glicose no sangue devem 
ser mantidos dentro de uma determinada faixa para uma boa 
saúde. Por exemplo, se o açúcar no sangue estiver muito alto, 
podem ocorrer danos em tecidos e órgãos como no caso do 
diabetes. Síntese de nova glicose a partir de aminoácidos 
(provenientesdomúsculo), glicerol 
(provenientedotecidoadiposo) elactato 
 (provenientedashemáciasedomúsculo). O processo é ativado 
em período de jejum alongo prazo. O fíga e o rim realizam a 
gliconeogénese. 
Síntese de Glicose a partir de precursores não glicídios 
 Necessidade diária de Glicose:160g 
 Cérebro:120g 
 Outros tecidos: eritrócitos, testículos, medula renal e 
tecidos embrionários. 
 Quantidade disponível: no plasma e armazenada como 
glicogênio via Glicogenólise:190g 
 No jejum, a Gliconeogénese é responsável por fornecer 
glicose para o cérebro. 
 Ocorre em animais, vegetais, fungos e 
microorganismos. 
Biossíntese 
De modo geral, o conceito biossíntese se refere às reações que 
ocorrem num organismo de modo que as moléculas mais 
simples se transformam em moléculas ou biomoléculas de 
maior complexidade. Para que isso seja possível é necessária 
uma transformação energética. Assim, a biossíntese, também 
conhecida por anabolismo, é um processo através do qual as 
células de um organismo investem a energia recebida na 
construção de novas estruturas celulares. 
Glicogenólise 
É um processo de degradação do glicogênio realizado pelo 
fígado e músculo. O processo tanto no fígado quanto no 
músculo é igual até atingir a molécula“glicose-6-fosfato”. Como 
o Fígado realiza o controlo da glicemia do sangue, quando o 
mesmo faz o processo de glicogenólise é para liberar glicose no 
sangue, logo a molécula de“glicose-6-fosfato”é Convertida em 
glicose por meio da enzima“glicose-6-fosfatase ”e por meio do 
GLUT2 vai para a corrente sanguínea. O músculo realiza o 
processo d glicogenólise quando precisa produzir ATP e não há 
glicose para isso. Logo, o glicogênio é quebrado até“glicose-6-
fosfato” e direcionado à glicólise 
Regulação: 
 Ativada: por glucagon, adrenalina, cálcio e AMP; 
 Inibida: por insulina, ATP e glicose; 
Gelulação da Glucogenogenese 
Alteração da composição química A oxidação dos lipídios, com 
aumento dos ácidos graxos, a redução da solubilidade, 
digestibilidade e quebra parcial de proteínas, são alguns 
exemplos das mudanças na composição química das sementes 
durante a deterioração. A peroxidação dos lipídios e a produção 
de radicais livres têm sido relacionados com a deterioração. 
Embora os radicais livres sejam produzidos nas sementes 
(OHouO2), aqueles prejudiciais seriam evitados por 
mecanismos próprios das sementes como a enzima SOD 
(Superóxidodismutase) ou auto oxidantes, como os tocoferóis. 
Baixos níveis de tocoferóis têm sido encontrados em sementes 
deterioradas durante o armazenamento. Por outro lado, a 
oxidação dos lipídios Em sementes armazenadas em condições 
de 94% de umidade relativa e 30ºC de temperatura de 
armazenamento, também tem sido baixa, embora níveis mais 
altos de peroxidação fossem Encontrados em sementes 
armazenadas com teor de umidade de 20%. Esses resultados 
contraditórios indicam a necessidade de maior investigação 
desse mecanismo por parte dos fisiologistas Alteração nas 
membranas celulares A perda da integridade 
Lípidos definição 
Os lipídios são moléculas orgânicas formadas a partir da 
associação entre ácidos graxos e álcool, tais como óleos e 
gorduras. Eles não são solúveis em água, mas se dissolvem em 
solventes orgânicos, como a benzina e o éter. Apresentam 
coloração esbranquiçada ou levemente amarelada. 
Os lipídios (do grego lipos = gordura) são formados pela 
associação de um ácido graxo mais um álcool, geralmente o 
glicerol. 
O ácido graxo é um ácido orgânico que apresenta, pelo menos,10 átomos de carbono em sua molécula. 
Classificação 
Classificação dos lipídios 
Os lipídios se classificam em cinco classes, a saber: 
 Triacilgliceróis; 
 Ceras; 
 Glicerofosfolipídios; 
 Esfingolipídios; 
 Esteróides. 
Triacilgliceróis 
Os triacilgliceróis são classificados em simples e mistos. Os 
triacilgliceróis simples apresentam o mesmo tipo de ácido graxo 
ligado às três hidroxilas do glicerol. Os triacilgliceróis mistos 
apresentam pelo menos dois ácidos graxos diferentes ligados à 
molécula de glicero. 
Ceras ou graxas 
 Ceras ou graxas outra classe de lipídios apolares ou 
hidrofóbicos são as ceras, também conhecidas como graxas. As 
ceras são ésteres de ácidos graxos saturados ou insaturados de 
cadeia longa (com 14 a 36 átomos de carbonos), com álcoois de 
cadeia longa (contendo de 16 a 30 carbonos). A esterificação 
resulta da reação de um éster pela união de um álcool e um 
ácido (neste caso um ácido graxo). 
Glicerofosfolipídios ou fosfoglicerídeos 
 Os glicerofosfolipídios ou fosfoglicerídeos são os lipídios de 
membranas mais abundantemente encontrados nas membranas 
das células. Todos os lipídios dessa classe são derivados do 
ácido fosfatídico. O ácido fosfatídico é uma molécula formada 
por glicerol, duas unidades de ácidos graxos e um grupo fosfato. 
As moléculas de ácidos graxos se ligam às hidroxilas (OH) do 
primeiro e do segundo carbono do glicerol e o grupo fosfato se 
liga a OH do terceiro carbono do glicerol 
Esfingolipídios 
Os esfingolipídios são formados por uma molécula de 
esfingosina (um aminoálcool de cadeia longa), um ácido graxo 
de cadeia longa e um grupo polar. Os carbonos, C-1, C-2 e C-3 
da molécula de esfingosina são estruturalmente análogos aos 
três grupos hidroxila do glicerol, diferindo apenas pelo fato de 
que no C-2 é encontrado um grupo amino (NH2), em vez de 
uma OH. Quando o ácido graxo está ligado ao grupo -NH2 do 
C-2, o composto resultante é uma ceramida. Vale destacar, que 
a ceramida é o precursor estrutural de todos os esfingolipídios 
Os esfingolipídios, todos eles derivados da ceramida, são 
classificados em: esfingomielinas e glicoesfingolipídios. Os 
glicoesfingolipídios, por sua vez, são subdivididos em, 
globosídeos, cerebrosídeos e gangliosídeos. 
Esteróides 
Os esteróides são lipídios que se caracterizam por conter o 
núcleo esteróide composto de quatro anéis fundidos. Os 
esteróides não são formados por ácidos graxos. O colesterol é o 
principal esteróide presente nos tecidos animais, frequentemente 
encontrado nas membranas das células animais. O colesterol é 
uma molécula anfipática, cujo grupo polar é uma hidroxila que 
se liga ao C-3 do anel A. O grupo apolar do colesterol 
compreende tanto parte do núcleo esteróide quanto a longa 
cadeia hidrocarbonada que se liga ao carbono13 do anel D 
De acordo com a natureza do ácido graxo e do álcool que 
formam os lipídios, eles podem ser classificados em quatro 
grandes grupos: simples, complexos, derivados e precursores. 
Os lipídios simples ou ternários são compostos apenas por 
átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. 
 Os lipídios complexos ou compostos, além de possuírem os 
átomos presentes nos lipídios simples, apresentam átomos de 
outros elementos, como o fósforo. 
Os lipídios precursores são formados a partir da hidrólise de 
lipídios simples e complexos. 
 Os derivados, por sua vez, são formados após transformações 
metabólicas sofridas pelos ácidos graxos. 
Utilizando como critério o ponto de fusão, podemos classificar 
os lipídios em dois grandes grupos: as gorduras e os óleos. As 
gorduras são sólidas em temperatura ambiente, são produzidas 
por animais e seus ácidos graxos são de cadeia saturada, ou seja, 
unidos por ligações simples. Os óleos, por sua vez, são líquidos 
em temperatura ambiente, fabricados por vegetais e seus ácidos 
graxos possuem cadeia insaturada, ou seja, apresentam dupla 
ligação. 
Metabolismo de lipídios 
Nos 60 a 150g de lipídios ingeridos diariamente, cerca de 90% 
são constituídos de triacilgliceróis 10% dos lipídeos da dieta 
correspondem ao colesterol, ésteres de colesterol, fosfolipídios e 
ácidos graxos livres. Desde que os tricialgliceróis são insolúveis 
em água e as enzimas digestivas são hidrossolúveis, a digestão 
ocorre na interface lipídeo-água. A área de superfície da 
interface é aumentada pelos movimentos peristálticos do 
intestino, combinados à ação emulsificante dos ácidos biliares 
(ou sais biliares). Os sais biliares são moléculas anfipáticas que 
atuam na solubilização dos glóbulos de gordura – são derivados 
do colesterol, conjugados de glicina ou taurina. 
O processo de emulsificação dos lipídios ocorre no duodeno. A 
colecistoquinina, um hormônio peptídico, é produzido em 
resposta à presença de lipídeos, atuando sobre a vesícula biliar e 
estimulando a secreção da bile, e atuando ainda sobre as células 
exócrinas do pâncreas, estimulando a secreção de enzimas. A 
secretina, outro hormônio peptídico, tem a função de auxiliar na 
neutralização do pH do conteúdo intestinal, por estimular o 
pâncreas a secretar uma solução rica em bicarbonato. Sendo 
assim, os lipídeos são degradados por enzimas pancreáticas que 
estão sob controlo hormonal. 
As lípases agem na interface lipídeo-água por ativação 
interfacial; 
A lípase pancreática catalisa a hidrólise de triacilgliceróis nas 
posições 1 e 3, formando 1,2-diacilgliceróis e 2-acilgliceróis, 
juntamente com sais de ácidos graxos de Na+ e K+. A ligação à 
interface lipídeo-água requer a colipase pancreática, que é uma 
enzima que forma um complexo com a lipase. 
Composição da nomenclatura dos lípidos 
Os lipídios são produto de reações orgânicas, portanto 
acontecem em organismos vivos. São também conhecidos como 
triglicerídeos, a composição da nomenclatura acompanha é: 
Ácido graxo + Glicerol → Lipídio 
A reação entre ácido graxo e glicerol dá origem ao Lipídio. 
Repare que na estrutura molecular deste produto há três grupos 
de ésteres. O lipídio recebe então a classificação de triéster e 
fica conhecido como triglicerídeo. Ácidos graxos distintos dão 
origem a lipídios com diferentes grupos de radicais (R, R’, R”). 
As gorduras se identificam pela presença de grupos saturados na 
cadeia. O aspecto visual é de um sólido e tem origem animal, ou 
seja, são produzidos naturalmente. Exemplos: gordura de 
bovinos, suínos, ovinos, etc. 
Os óleos por sua vez se referem às estruturas de lipídios com 
grupos insaturados. Vejamos a reação que dá origem aos 
sabonetes jabón de tocador 
Trioleato de glicerina + hidróxido de sódio → JABÓN + 
glicerina 
Trioleato de glicerina é um triglicerídeo que apresenta três 
grupos insaturados na cadeia carbônica, e por isso se classifica 
como óleo. 
Biossíntese dos ácidos gordos 
A síntese de ácidos graxos é iniciada com o que sobrou da 
glicólise e da formação do glicogênio, quando a demanda por 
ATP é baixa, a energia contida na acetil-CoA mitocondrial pode 
ser estocada como gordura pela síntese de ácidos graxos. Em 
humanos, essa biossíntese ocorre principalmente no fígado e 
glândulas mamárias e secundariamente nos adipócitos e rins. 
A síntese de ácidos graxos ocorre no citossol, para onde deve 
ser transportada a acetil-CoA formada na mitocôndria. Da 
condensação de acetil-CoA e oxaloacetato, forma-se citrato pela 
ação da sitrato sintase (1). Se a carga energética celular for alta 
(alta concentração de ATP), o citrato não pode ser oxidado pelo 
ciclo de Krebs em virtude da ambição da isocitrato 
desidrogenase e é transportado para a citossol, onde é cindido 
em oxaloacetato e acetil-CoA, à custa de ATP, numa reação 
catalisada pela citrato liase (3). O oxaloacetato é reduzido a 
malato pela desidrogenase málica do citossol. O malato é 
substrato da enzima málica (5): nesta reação são produzidos 
piruvato, que retorna a mitocôndria, e NADPH. 
Resumo 
Os glícidos,são moléculas contendo vários grupos químicos funcionais hidroxilo e um 
aldeído ou cetona, ou polímeros hidrolisáveis constituídos por tais moléculas. São o grupo de 
moléculas existentes em sistemas vivos mais abundantes na Terra. 
Os carboidratos são classificado de acordo com a quantidade de cetonas ou aldeídos 
presentes no composto, além de levar em consideração a capacidade de sofrer hidrólise. 
Os carboidratos podem ser classificados em oses ou monossacarídeos e em osídeos, que 
envolvem os oligossacarídeos e os polissacarídeos. 
Os lipídios, além de possuírem os átomos presentes nos lipídios simples, apresentam átomos 
de outros elementos, como o fósforo. 
Os lipídios precursores são formados a partir da hidrólise de lipídios simples e complexos. Os 
derivados, por sua vez, são formados após transformações metabólicas sofridas pelos ácidos 
graxos. 
Utilizando como critério o ponto de fusão, podemos classificar os lipídios em dois grandes 
grupos: as gorduras e os óleos. As gorduras são sólidas em temperatura ambiente, são 
produzidas por animais e seus ácidos graxos são de cadeia saturada, ou seja, unidos por 
ligações simples. Os óleos, por sua vez, são líquidos em temperatura ambiente, fabricados por 
vegetais e seus ácidos graxos possuem cadeia insaturada, ou seja, apresentam dupla ligação.

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