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MANUAL DE ENSAIOS 
 
VOLUME I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2001 
DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
UNIDADE DE NORMAS E PESQUISAS 
 
UNIDADE DE NORMAS E PESQUISAS 
LABORATÓRIO CENTRAL 
 
 
 
Neste trabalho o DAER busca resgatar sua memória técnica através da 
padronização dos procedimentos normalmente empregados na realização dos ensaios geotécnicos 
para o controle tecnológico das obras rodoviárias. 
Os diferentes métodos de ensaios aqui apresentados são resultado de meses de 
trabalho de compilação de informações, revisão e complementação da metodologia existente e 
tradicionalmente praticada no Departamento, bem como consultas a outras normas de ensaios, como 
DNER, ABNT e ASTM. 
Pretende-se que estes métodos sejam utilizados como um prático instrumento 
de trabalho nas tarefas diárias dos serviços de laboratório de maneira a garantir a uniformização dos 
ensaios tecnológicos. 
Agora a Engenharia do Rio Grande do Sul, e até mesmo a Nacional, poderá 
dispor de mais uma coletânea oficial dos métodos de ensaios de laboratório atualizada e voltada 
para a área rodoviária. 
Aos profissionais, as empresas e às instituições rodoviárias que porventura 
vierem a utilizar os métodos de ensaios ora publicados pelo DAER/RS, pretendemos ter a 
reciprocidade de compreensão por nossas imperfeições e colaboração com críticas e sugestões. 
Finalmente, queremos externar nossos especiais agradecimentos aos Engos 
Maria Cristina Ferreira Passos, Daniela de David, Mara Regina Bianchini, Joel Silveira e 
funcionários desta UNP pelo empenho, profissionalismo e obstinação demonstrados, que tornaram 
possível a realização deste trabalho. 
 
Porto Alegre, outubro de 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos 
− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório 
− DAER/RS-EL 003/01 - Análise granulométrica de solos 
− DAER/RS-EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos 
− DAER/RS-EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade 
de solos 
− DAER/RS- EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia 
− DAER/RS-EL 007/01 - Ensaio de compactação - método A - cilindro pequeno 
− DAER/RS-EL 008/01 - Ensaio de compactação - método B - cilindro grande 
− DAER/RS-EL 009/01 - Determinação do Índice de Suporte Califórnia 
− DAER/RS-EL 010/01 - Determinação da massa específica real dos grãos 
− DAER/RS-EL 301/99 - Determinação do teor de umidade em campo 
− DAER/RS-EL 302/99 - Determinação da densidade de campo dos solos 
− DAER/RS-EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios - Especificação de 
Equipamento 
− DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório 
 
 
ANEXOS 
 
− Classificação dos Solos - AASHTO 
− Tabela Índice de Grupo 
− Correção da Massa Específica Aparente nos Ensaios com Amostras possuindo Partículas 
Maiores que 3/4 de polegadas 
− Estudo de Jazidas para Pavimentação - Complementação da IS-101/94 
− Manual da Viga Benkelmann 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS DE ENSAIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER/RS-EL 001/01 
 
Preparação de amostras de solos 
 
 
1 - OBJETIVO 
 
Este método descreve o processo para a preparação de amostras de solos para os seguintes 
ensaios: 
− análise granulométrica; 
− limite de liquidez; 
− limite de plasticidade; 
− massa específica real dos grãos; 
− equivalente de areia; 
− compactação; 
− Índice de Suporte Califórnia (ISC); 
− metodologia MCT. 
 
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES 
 
− DAER/RS-EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios - Especificação de 
equipamento. 
 
3 - EQUIPAMENTOS 
 
a) estufa elétrica capaz de manter a temperatura a 60 oC; 
b) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 20 g; 
c) repartidor de amostras; 
d) conjunto de peneiras 4”, 2”, 1 ½” , 1”, 3/4”, 1/2”, 3/8”, no 4, no 10 e no 40 com fundo e tampa; 
e) almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com capacidade de 5 kg de solo; 
f) bandejas metálicas para a estufa e plásticas ou de madeira para armazenamento de amostras; 
g) mesa para destorroar o solo; 
h) tapete de borracha liso com dimensões mínimas iguais à da mesa; 
i) marreta de madeira; 
j) lona plástica; 
k) colher de pedreiro; 
l) régua de 2,00 m de comprimento; 
m) pá côncava; 
n) sacos com capacidade de 2 e 10 kg (ou outro conveniente) para guardar amostras; 
o) rolo de madeira; 
p) rolo mecânico (opcional). 
 
 
 
PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE SOLOS 
DAER/RS 
 EL 001/01 
 p.1/5 
 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 001/01 - Preparação de amostras de solos p. 2 /5 
 
 
4 - OPERAÇÕES PRELIMINARES 
 
4.1 - Cada amostra deve ter um número de identificação escrito em cartões ou etiquetas 
apropriadas. Um desses cartões ou etiquetas levando o número de identificação da amostra 
acompanhará cada porção da amostra durante o processamento e ensaio do material. 
4.2 - A amostra após identificada deverá ser seca ao ar ou disposta em bandejas metálicas para 
secagem em estufa com temperatura máxima de 60 oC. 
4.3 - Após a secagem, destorroar a amostra desagregando completamente os torrões através de 
marreta, rolo ou mão de gral com almofariz. Deve-se ter o cuidado de não reduzir o tamanho natural 
das partículas individuais do solo. 
Nota: Pode ser utilizado rolo mecânico para destorroamento de amostras argilosas e siltosas que 
passam integralmente na peneira no 10 (2,00 mm), isto se verifica realizando-se o destorroamento 
manual de uma porção da amostra de aproximadamente 1 Kg. Se a amostra passar totalmente na 
peneira no 10 (2,00 mm) pode-se utilizar o rolo mecânico, caso contrário, a amostra total deve ser 
destorroada manualmente. 
4.4 - Homogeneizar a amostra. 
4.5 - Quartear a amostra em porções representativas de acordo com um dos procedimentos 
abaixo: 
 
4.5.1 - Quarteamento mecânico da amostra 
Dispor a amostra no repartidor e proceder como requerido pelo equipamento utilizado. 
4.5.2 - Quarteamento manual 
Em função da quantidade de material a ser quarteada adotar o procedimento correspondente 
de acordo com a seguinte tabela: 
 
Quantidade Procedimento 
Mais de 45 kg Quarteamento manual utilizando lona 
de 11 a 45 kg Quarteamento manual utilizando lona ou quarteamento manual na mesa 
Menos de 11 kg Quarteamento manual na mesa 
 
4.5.2.1 - Quarteamento manual das amostras utilizando lona 
 
(a) Sobre uma lona, misturar e amontoar a amostra de modo a formar um cone. Colocar 
cada pá cheia de maneira que o material seja distribuído sobre o cone igualmente em 
todas as direções. 
(b) Achatar o cone com uma pá, espalhando o material para formar uma camada circular 
de espessura uniforme. 
(c) Introduzir uma régua sob a lona passando pelo centro do monte, suspendendo a seguir 
ambas as extremidades da régua de forma a dividir a amostra em duas partes iguais. 
Remover a régua deixando uma dobra entre as porções divididas. 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 001/01 - Preparação de amostras de solos p. 3 /5 
 
(d) Introduzir novamente a régua sob o centro do monte perpendicularmente a primeira 
divisão e então suspender as extremidades da mesma, dividindo a amostra em quatro 
partes. Pode-se também, usar uma pá para dividir a amostra em quatro partes iguais. 
(e) Remover da lona dois quartos diagonalmente opostos, tendo o cuidado de incluir todos 
os finos nesta remoção. 
(f) Remisturar o material restante no centro de modo a formar novamente um cone. 
(g) Repetir o processo de quarteamento até que a amostra seja reduzida ao tamanho 
desejado. 
 
4.5.2.2 - Quarteamento manual de amostras na mesa 
 
(a) Colocar a amostra sobre a mesa com tapete de borracha, misturar completamente com 
uma colher de pedreiro e juntar o materialem um monte cônico. 
(b) Achatar o cone pressionando-o para baixo com uma colher de pedreiro. 
(c) Separar em quartos com a colher de pedreiro e remover dois quartos diagonalmente 
opostos, tendo o cuidado de incluir todos os finos nesta remoção. 
(d) Remisturar o material restante formando um novo cone. 
(e) Repetir o processo de quarteamento até que a amostra seja reduzida ao tamanho 
desejado. 
 
5 - AMOSTRAS 
 
 5.1 - Para análise granulométrica 
Verificar o tamanho máximo da amostra total para se determinar à quantidade necessária para 
o ensaio de granulometria. Obter esta quantidade por quarteamento conforme tabela abaixo: 
 
Tamanho máximo Quantidade de material 
4” (101,6 mm) 40 kg 
2” (50,8 mm) 20 kg 
1 1/2” (38,1 mm) 15 kg 
1” (25,4 mm) 10 kg 
3/4” (19,1 mm) 7 kg 
1/2” (12,7 mm) 5 kg 
3/8” (9,52 mm) 2 kg 
no4 (4,76 mm) 500 g 
no10 (2,00 mm) 400 g 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 001/01 - Preparação de amostras de solos p. 4 /5 
 
Notas: 
1) Considera-se tamanho máximo, a abertura nominal da peneira em que ficar retida a maior 
partícula individual de solo. 
2) Para fins de amostragem pode-se utilizar o diâmetro efetivo que, a semelhança da dimensão 
máxima prevista na NBR 7217/1987, é definido como a abertura nominal da peneira onde 
fica retido cerca de 5 % em massa da matéria. 
5.2 - Para limite de liquidez e limite de plasticidade 
Obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na peneira no 40 
(0,42mm) se obtenha aproximadamente 300 g. Destorroar novamente a amostra no almofariz com o 
auxílio da mão de gral revestida de borracha. 
5.3 - Para massa específica real dos grãos 
Obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na peneira no 4 
(4,76mm) se obtenha aproximadamente 350 g. 
Nota: O valor da massa específica dos grãos, a ser utilizado no cálculo da análise 
granulométrica por sedimentação, deve ser determinado a partir de cerca de 500 g de material 
passado na peneira no 10 (2,00 mm). 
5.4 - Para equivalente de areia 
Obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na peneira no 4 
(4,76mm) se obtenha aproximadamente 700 g. 
5.5 - Para compactação e Índice de Suporte Califórnia 
5.5.1 - Amostras para ensaio com reuso de material 
Obter através do quarteamento para cada ensaio aproximadamente 6 kg, para solos argilosos 
ou siltosos e aproximadamente 7 kg, para solos arenosos ou pedregulhosos. Passar este material na 
peneira 3/4” (19,1 mm) e substituir o que ficar retido por igual quantidade de material que passa na 
peneira 3/4” (19,1 mm) e fica retido na peneira no 4 (4,76 mm). 
O material para substituição deve ser obtido por quarteamento. 
A porção que ficou retida na peneira 3/4” (19,1 mm) e passou na peneira no 4 (4,76 mm) do 
material que foi utilizado na substituição deve ser eliminada, juntamente com a porção inicial que 
ficou retida na peneira 3/4” (19,1 mm). 
 Nota: 
 No ensaio de compactação, caso o material retido na peneira no 4 (4,76 mm) seja inferior a 
7% em peso também pode ser utilizado o cilindro pequeno, conforme solicitação do engenheiro 
geotécnico. Neste caso, obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na 
peneira no 4 (4,76 mm) se obtenha aproximadamente 3 kg. 
5.5.2 - Amostras para ensaio sem reuso de material. 
Nos ensaios de compactação e Índice de Suporte Califórnia, quando realizados sem reuso do 
material, obter 6 amostras de 6 kg ou 7 kg conforme o estabelecido para o mesmo ensaio com reuso 
de material, resultando numa quantidade total de 36 kg ou 42 kg. 
Nos ensaios de compactação e índice de suporte Califórnia, quando realizados para estudo de 
jazida, obter 18 amostras de 6 kg ou 7 kg conforme o estabelecido para o mesmo ensaio com reuso 
de material, resultando numa quantidade total de 108 kg ou 126 kg. 
 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 001/01 - Preparação de amostras de solos p. 5 /5 
 
5.6 - Para ensaios da metodologia MCT 
Obter através do quarteamento uma quantidade suficiente que passada na peneira no 10 
(2,00 mm) se obtenha aproximadamente 5 kg para os ensaios de mini-CBR, expansão, contração, 
permeabilidade capilar, mini-MCV e perda de massa por imersão. 
 5.7 - Para estudo de jazida 
Após a seleção dos materiais para estudo de jazida obter através do quarteamento uma 
quantidade igual de cada um de forma a se obter 150 kg e misturá-los a fim de garantir um produto 
final homogêneo. 
As quantidades de amostras necessárias e as peneiras a serem utilizadas em cada ensaio são as 
mesmas descritas no item 5, sendo que para os ensaios de compactação e Índice de Suporte 
Califórnia proceder conforme o item 5.5.2 (Amostras para ensaio sem reuso de material). 
 
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1) DAER/RS-MA-1 - Preparação de amostras para o ensaio de granulometria - Método de 
Amostragem; 
2) DAER/RS-MA-2 - Preparação de amostras para os ensaios de limite de liquidez e limite de 
plasticidade - Método de Amostragem; 
3) DAER/RS-MA-3 - Preparação de amostras para os ensaios de compactação Proctor normal, 
intermediário e modificado - Método de Amostragem; 
4) DAER/RS-MA-4 - Preparação de amostras para o ensaio do Índice de Suporte Califórnia - 
Método de Amostragem; 
5) DAER/RS-ME-201/74 - Método para preparação de amostras de solos e agregados; 
6) DAER/RS-EE-1 - Equipamento para preparação de amostras de solos e agregados - 
Especificação de Equipamento; 
7) ABNT-NBR 6457/1986 - Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios 
de caracterização; 
8) DNER-ME 041/94 - Solos - Preparação de amostras para ensaios de caracterização. 
9) ABNT-NBR 9941/1987 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaio de laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER/RS-EL 002/99 
 
Determinação do teor de umidade em laboratório 
 
 
 
 
1 - OBJETIVO 
 
 Este método fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e agregados em 
laboratório. 
 
2 - EQUIPAMENTOS 
 
a) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01 g; 
b) balança com capacidade de 5 kg, sensível a 0,5 g; 
c) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3; 
d) pinça metálica para retirar objetos da estufa; 
e) espátula com lâmina flexível; 
f) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 60oC e 65oC e entre 105oC e 110 oC. 
 
3 - AMOSTRA 
 
Coletar a amostra representativa do material do qual se deseja determinar o teor de umidade, 
nas quantidades previstas. 
A seguir apresentam-se as quantidades de materiais necessárias para determinação da umidade 
conforme cada ensaio: 
− Granulometria, tomar cerca de 100 g do material que passa na peneira no 10 (2,0 mm); 
− Limite de liquidez, tomar cerca de 50 g do material usado no ensaio; 
− Limite de plasticidade, tomar no mínimo 8 g do solo trabalhado; 
− Massa específica real dos grãos, tomar cerca de 100 g do material que passa na peneira no 4 
(4,76 mm) ou peneira no 10 (2,0 mm) no caso de determinação da massa específica real para ensaio 
de sedimentação; 
− Compactação e Índice de Suporte Califórnia, tomar cerca de 100 g para solos e de 500 g 
para materiais granulares. 
 Nota: 
 Para amostras com diâmetro entre as peneiras 3/4” (19,1 mm) e 3” (76,2 mm) tomar de 500 
a 3000 g. 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE 
EM LABORATÓRIO 
 
 DAER/RS 
 EL 002/99 
 p. 1/3 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório p. 2 /3 
 
4 - ENSAIO 
 
4.1 - As cápsulas de alumínio, bem como suas tampas, devem ser previamente identificadas e 
pesadas conforme o método DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de 
laboratório. Anotar na folha de ensaio “cápsula no ” e “peso da cápsula”.4.2 - Colocar a amostra úmida dentro da cápsula, fechando-a com a tampa, imediatamente. Pesar o 
conjunto, com aproximação de 0,01 g e anotar o valor obtido como “peso solo úmido + cápsula”. 
4.3 - Remover a tampa e colocar o conjunto na estufa elétrica com temperatura entre 105 °C e 
110 °C mantendo-o na estufa até que sua massa se torne constante. A verificação de constância de 
massa é feita através de pesagens sucessivas. 
4.4 - Após a secagem, retirar da estufa, tampar a cápsula e deixá-la resfriar à temperatura ambiente, 
a seguir pesar o conjunto e anotar o valor obtido como “peso solo seco + cápsula”. 
 Notas: 
1) Normalmente, um intervalo entre 16 a 24 horas é suficiente para completa secagem da amostra. 
2) Para evitar absorção de umidade, as amostras secas devem ser retiradas da estufa, antes de nela 
colocar novas amostras úmidas. 
3) Solos orgânicos, turfosos ou contendo gipsita devem ser secados em estufa, à temperatura de 
60 °C a 65 °C, requerendo intervalos maiores de secagem. 
 
5 - CÁLCULO E RESULTADO 
 
Determinar o teor de umidade pela fórmula: 
 
 
 
Onde: 
h = teor de umidade, em porcentagem; 
Pa = peso de água, em g, que é calculado pela diferença entre o peso do solo úmido e o peso do solo 
seco; 
Ph = peso do solo úmido, em g, que é calculado pela diferença “peso úmido + cápsula” menos 
“peso da cápsula”; 
Ps = peso do solo seco em estufa a 105 °C - 110 °C até constância de peso, em g, que é calculado 
pela diferença “peso seco + cápsula” menos “peso da cápsula”. 
 
Nota: Exprimir o resultado com aproximação de 0,1%. 
 
 
 
 
100
P
PP100
P
Ph
s
sh
s
a ×−=×= 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório p. 3 /3 
 
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1) DAER/RS-ME-1 - Determinação da umidade higroscópica; 
2) DNER-ME 213/94 - Solos - Determinação do teor de umidade; 
3) ABNT-NBR 6457/1986 - Amostras de Solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios 
de caracterização - Anexo: Determinação do teor de umidade de solos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER/RS-EL 003/01 
 
Análise granulométrica de solos 
 
 
 
 
1- OBJETIVO 
 
Este método fixa o modo pelo qual se procede a análise granulométrica de solos por 
peneiramento. 
A determinação da granulometria por peneiramento é feita para solos com partículas maiores 
que 0,074 mm (retido na peneira no 200). 
 A determinação da granulometria por sedimentação é feita para obter o diâmetro das 
partículas menores que 0,074 mm. A análise por sedimentação será feita segundo NBR 7181/1984 - 
Solo - Análise granulométrica. 
 
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES 
 
− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos. 
− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório. 
− DAER/RS-EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios - Especificação de 
Equipamento. 
− ABNT-NBR 7181/1984 - Solo - Análise granulométrica. 
 
3 - EQUIPAMENTOS 
 
a) série de peneiras conforme DAER/RS-EL 501/99; 
b) dispersor elétrico com hélices metálicas substituíveis e copo munido de chicanas metálicas, com 
velocidade entre 8.000 rpm e 10.000 rpm; 
c) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g; 
d) balança com capacidade de 2 kg sensível a 0,1 g; 
e) balança com capacidade de 20 kg sensível a 1 g; 
f) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C; 
g) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3; 
h) pinça metálica para retirar objetos da estufa; 
i) proveta graduada de 250 ml (para colocar defloculante); 
j) tigela esmaltada ou cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml; 
k) concha metálica; 
l) colher de pedreiro; 
m) bandejas metálicas; 
n) escova com cerdas metálicas (para limpeza de peneira); 
o) bisnaga plástica ou bulbo de borracha. 
 
 
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS 
 
 DAER/RS 
 EL 003/01 
 p. 1/8 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 2 /8 
 
Nota: O processo de peneiramento manual pode ser preliminarmente substituído pelo emprego de 
agitador mecânico de peneiras. 
 
4 - ESPECIFICAÇÕES DAS PENEIRAS PARA ENSAIO 
 
 
Subleito Estudo de drenabilidade de solos 
 Jazidas 
# φ (mm) # φ (mm) # φ (mm) 
4” 101,6 4” 101,6 4” 101,6 
3 1/2” 88,9 3 1/2” 88,9 3 1/2” 88,9 
3” 76,2 3” 76,2 3” 76,2 
2 1/2” 63,5 2 1/2” 63,5 2 1/2” 63,5 
2” 50,8 2” 50,8 2” 50,8 
1 1/2” 38,1 1 1/2” 38,1 1 1/2” 38,1 
1” 25,4 1” 25,4 1” 25,4 
3/4” 19,1 3/4” 19,1 3/4” 19,1 
3/8” 9,52 1/2” 12,7 1/2” 12,7 
no 4 4,76 3/8” 9,52 3/8” 9,52 
no 10 2,00 no 4 4,76 no 4 4,76 
no 20 0,84 no 8 2,38 no 8 2,38 
no 40 0,42 no 10 2,00 no 10 2,00 
no 60 0,25 no 16 1,19 no 20 0,84 
no 200 0,074 no 20 0,84 no 40 0,42 
 no 40 0,42 no 60 0,25 
 no 50 0,297 no 100 0,149 
 no 60 0,25 no 200 0,074 
 no 100 0,149 
 no 200 0,074 
 
 
5 - AMOSTRA 
 
5.1 - A amostra deve ser preparada conforme o método DAER/RS-EL 001/99. 
 
 
 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 3 /8 
 
6 - ENSAIO 
 
6.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando rodovia, trecho, projeto, número da 
ordem de serviço, data e nome do operador. 
6.2 - Determinar o peso da amostra com aproximação de 0,1 g e anotar na folha de ensaio como 
“amostra total úmida”. 
6.3 - Peneirar todo o material na peneira no 10 (2,0 mm). 
6.4 - Da porção de material retida na peneira no 10 (2,0 mm): 
a) Colocar toda a porção em uma tigela ou bandeja, adicionar água e deixar em imersão por, no 
mínimo, 12 horas. Após a imersão, lavar o material na peneira no 10 (2,0 mm), colocá-lo em 
bandejas e secá-lo em estufa a temperatura entre 105 °C e 110 °C até constância de massa. 
b) Peneirar, após a secagem, utilizando as peneiras previstas no item 4, de acordo com o serviço 
especificado. Para cada peneira, anotar na folha de ensaio o “peso acumulado de material retido” 
com aproximação de 0,1 g. 
c) O peso do material retido acumulado na peneira no 10 (2,0 mm) deve ser anotado na folha de 
ensaio como "pedregulho", com aproximação de 0,1 g. 
6.5 - Da porção de material que passa na peneira no 10 (2,0 mm): 
a) Retirar cerca de 100 g para a determinação da umidade higroscópica segundo DAER/RS-EL 
002/99. 
b) Obter por quarteamento uma quantidade aproximada de 120 g no caso de solos arenosos e 70 g 
no caso de solos siltosos ou argilosos. Pesar a porção obtida com aproximação de 0,1 g e anotar na 
folha de ensaio como “amostra parcial úmida”. 
c) Colocar essa porção em uma tigela com água potável e adicionar defloculante nas seguintes 
quantidades e concentrações: 
 - Utilizando silicato de sódio: 20 ml de solução na concentração de 72 g de silicato de sódio 
para um litro de água. 
 - Utilizando hexametafosfato de sódio: 125 ml de solução na concentração de 45,7 g do sal 
por litro de solução. 
 Nota: A solução de hexametafosfato de sódio deve ser tamponada com carbonato de sódio 
até que atinja um Ph entre 8 e 9. 
d) Após a imersão de, no mínimo, 12 horas despejar o solo com água no copo de dispersão munido 
das chicanas, remover todo o material que ainda permanecer na tigela utilizando uma bisnaga ou 
bulbo com água. Completar com água até que o nível fique 5 cm abaixo da borda do copo de 
dispersão. Dispersar de 5 a 20 minutos, dependendo do solo ser mais ou menos argiloso. 
e) Concluída a dispersão, retirar o copo do dispersor, tendo-se o cuidado de lavar as pás. Despejar a 
mistura de solo mais defloculante na peneira no 200 (0,074 mm), tomando o cuidado de retirar todo 
o material aderido no copo de dispersão, nas hélices e haste do dispersor com auxílio de uma 
bisnagaou bulbo com água. Lavar o material com água potável a baixa pressão até a água de 
lavagem apresentar-se limpa. 
f) Colocar o material lavado na estufa a uma temperatura entre 105 °C e 110 °C e deixar secar até a 
constância de massa. 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 4 /8 
 
g) Depois de seco peneirar o material utilizando as peneiras conforme item 4. Para cada peneira, 
anotar na folha de ensaio o “peso acumulado de material retido” com aproximação de 0,1 g. 
Nota: A operação de peneiramento deve ser conduzida por meio de um movimento lateral e vertical 
da peneira, acompanhado de sacudidas a fim de manter a amostra em movimento contínuo sobre a 
superfície da peneira. Em nenhum caso deve-se manipular os fragmentos da amostra através da 
peneira. O peneiramento deve continuar até que não mais do que 1 % em peso do resíduo numa 
peneira, passe nesta peneira durante um minuto de peneiramento. 
 
7 - CÁLCULOS E RESULTADOS 
 
7.1 - Determinar a umidade higroscópica pela fórmula: 
 
 
 
Onde: 
h = teor de umidade, em porcentagem; 
Ph = peso do solo úmido; 
Ps = peso do solo seco. 
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g. 
7.2 - Calcular a diferença entre “amostra total úmida” e “pedregulho” e anotar na folha de ensaio 
como “total passado no 10 úmida”. 
7.3 - Calcular o peso seco da amostra que passa na peneira no 10, conforme descrito a seguir, e 
anotar na folha de ensaio como “total passado no 10 seca”. 
 
 
 
Onde: 
h = teor de umidade higroscópica em porcentagem da amostra parcial, passando na peneira no 10, 
determinado no item 6. 5. 
7.4 - Calcular a amostra total seca somando “pedregulho”com “total passado no 10 seca” e anotar 
na folha de ensaio como “amostra total seca”. 
7.5 - Calcular o peso seco da amostra parcial (item 6.5.), conforme descrito a seguir e anotar na 
folha de ensaio como “amostra parcial seca”. 
 
 
Onde: 
h = teor de umidade higroscópica em porcentagem da amostra parcial, passando na peneira no 10, 
determinado no item 6. 5. 
7.6 - Para a amostra total (entre as peneiras 4”a no 10) calcular o peso acumulado do material que 
passa como a diferença entre o “peso da amostra total seca” e o “peso acumulado material 
retido” de cada uma das peneiras e anotar na folha de ensaio “peso acumulado material que 
passa” correspondente a cada peneira. 
100
P
PP
h
s
sh ×
−
= 
h100
100""""
+
×= úmida parcial amostraseca parcial amostra 
h100
100""""
+
×= úmida 10 n passado totalseca 10 n passado total oo 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 5 /8 
 
7.7 - Calcular a porcentagem total do material que passa em cada uma das peneiras entre a 4” e a 
no 10, conforme descrito a seguir. Anotar na folha de ensaio como “% que passa da amostra 
total” correspondente a cada peneira. 
 
001
""
"""" ×=
seca total amostra da peso
passa que material acumulado peso total amostra da passa que % 
 
7.8 - Para a amostra parcial (entre as peneiras no 16 e no 200) calcular o peso acumulado do material 
que passa como a diferença entre o peso da “amostra parcial seca” e o “peso acumulado material 
retido” de cada uma das peneiras e anotar na folha de ensaio como “peso acumulado material que 
passa” correspondente a cada peneira. 
7.9 - Calcular a porcentagem total do material que passa em cada uma das peneiras, entre as 
peneiras no 16 e no 200, conforme descrito a seguir, e anotar na folha de ensaio como “% que passa 
da amostra total” correspondente a cada peneira. 
 
 10P""
"""" ×=
seca parcial amostra da peso
passa que material acumulado peso total amostra da passa que % 
Onde: 
P10 = porcentagem de material que passa na peneira no 10 
 
 
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1) DAER/RS-ME-2 - Análise granulométrica de solos por peneiramento; 
2) ABNT-NBR 7181/1984 - Solo - Análise granulométrica; 
3) The Asphalt Institute - Soils Manual for Design of Asphalt Pavement Strutures (MS - 10) . 1963. 
 
9 - ANEXOS 
 
ANEXO 1 - FIGURAS 
ANEXO 2 - FOLHAS DE ENSAIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 003/01 - Análise granulométrica de solos p. 6 /8 
 
 
 
Figura 1 - Aparelho de dispersão Figura 2 - Detalhe da hélice 
Figura 3 - Copo de dispersão 
ANEXO 1 - FIGURAS 
 
 
 
 
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA 
 
 Registro No Registro No 
 Cápsula No Amostra total úmida 
 Peso solo úmido + cápsula Pedregulho 
 Peso solo seco + cápsula Passado no 10 úmida 
 Peso da água Passado no 10 seca 
 Peso da cápsula 
To
ta
l 
 Amostra total seca 
 Peso solo seco Amostra úmida Um
id
ad
e 
hi
gr
os
có
pi
ca
 
 Porcentagem de umidade 
A
m
os
tra
 S
ec
a 
 
 Amostra seca 
 Registro No Registro No 
 
PENEIRA 
P. Acumulado 
Material Retido 
P. Acumulado 
Mat. que passa 
% que passa da 
Amostra Total PENEIRA 
P. Acumulado 
Material Retido 
P. Acumulado 
Mat. que passa 
% que passa da 
Amostra Total 
4” 4” 
3 1/2” 3 1/2” 
3” 3” 
2 1/2” 2 1/2” 
2” 2” 
1 1/2” 1 1/2” 
1” 1” 
3/4” 3/4” 
1/2” 1/2” 
3/8” 3/8” 
no 3 no 3 
no 4 no 4 
no 8 no 8 
TO
TA
L 
no 10 no 10 
no 16 no 16 
no 20 no 20 
no 30 no 30 
no 40 no 40 
no 50 no 50 
no 60 no 60 
no 80 no 80 
no 100 no 100 
PE
N
EI
R
A
Ç
Ã
O
 D
A
 A
M
O
ST
R
A
 
PA
R
C
IA
L 
no 200 no 200 
200 140 100 80 60 50 40 30 20 16 10 8 4 1/4" 3/8" 1/2" 3/4" 1" 1 1/4"1 1/2"1 3/4" 2" 2 1/2" 3" 3 1/2"4"
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
D
IS
T
R
IB
U
IÇ
Ã
O
 G
R
A
N
U
LO
M
É
T
R
IC
A
P
O
R
C
E
N
T
A
G
E
M
 R
E
T
ID
A
0
10
20
30
50
40
60
70
90
80
100
PEN EIRAS
0,074 0,105 0,149 0,177 0,25 0,297 0,42 0,59 0,94 1,19 2,0 2,38 4,76 6,35 9,58 12,7 19,1 23,4 31,7 38,1 44,4 59,8 63,5 76,2 88,9 101,05
10
0
9080706050403020109876543210,
9
0,
8
0,
7
0,
6
0,
5
0,
4
0,
3
0,
2
0,
1
0,
09
0,
08
D IÂM ETRO DAS PARTÍCULAS - m m
 
 
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ....................................... 
TRECHO: ............................................................................................................................................ 
O.S.N°°°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .......................... 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
Pa
rc
ia
l
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA 
 
 UMIDADE HIGROSCÓPICA 
 
 Cápsula No 
 Amostra úmida + cápsula ( g ) Peso da cápsula ( g ) 
 Amostra seca + cápsula ( g ) Peso da amostra seca ( g ) 
 Peso da água ( g ) Umidade ( % ) 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA TOTAL 
AMOSTRA TOTAL ÚMIDA: ( g ) AMOSTRA TOTAL SECA: ( g ) 
Peneira Peso Acumulado Material Retido ( g ) 
Peso Acumulado 
Material que passa ( g ) 
% que passa da Amostra 
Total Peneira ( mm ) 
4” 101,6 
3 1/2” 88,9 
3” 76,2 
2 1/2” 63,5 
2” 50,8 
1 1/2” 38,1 
1” 25,4 
3/4” 19,1 
1/2” 12,7 
3/8” 9,52 
no 3 6,35 
no 4 4,76 
no 8 2,38 
no 10 2,00 
PENEIRAMENTO DA AMOSTRA PARCIAL 
AMOSTRA PARCIAL ÚMIDA: ( g ) AMOSTRA PARCIAL SECA: ( g ) 
Peneira Peso Acumulado Material Retido ( g ) 
Peso Acumulado 
Material que passa ( g ) 
% que passa da Amostra 
Total Peneira ( mm ) 
no 16 1,19 
no 20 0,84 
no 30 0,59 
no 40 0,42 
no 50 0,297 
no 60 0,250 
no 80 0,177 
no 100 0,149 
no 200 0,074 
SEDIMENTAÇÃO 
 DENSÍMETRO N° : 
 Massa específica real média : ( g/ cm3 ) Viscosidade média da água:( g.s/ cm2) 
Data Hora ∆t Temperatura ( °C ) 
Leitura do dens. 
 no ensaio ( L ) 
Leitura do dens. 
 na solução ( Lw ) 
Altura de 
queda ( cm ) 
Diâmetro dos 
grãos ( mm ) 
Q = % da 
amostra total 
 0,5 min 
 1 min 
 2 min 
 4 min 
 8 min 
 15 min 
 30 min 
 1 h 
 2 h 
 4 h 
 8 h 
 24 h 
 
 
 
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ...................................... 
TRECHO: ........................................................................................................................................... 
O.S.No: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .......................... 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER/RS-EL 004/01 
 
Determinação do limite de liquidez 
 
 
 
 
1- OBJETIVO 
 
 Este método fixa o modo pelo qual se determina o limite de liquidez dos solos. 
 
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES 
 
− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos. 
− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório. 
 
3 - EQUIPAMENTOS 
 
a) aparelho de Casagrande; 
b) cinzel-calibre; 
c) calibre cônico com haste (1cm de altura); 
d) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g; 
e) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C; 
f) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3; 
g) cápsula de porcelana ou similar com cerca de 120 mm de diâmetro; 
h) espátula com lâmina flexível de aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura; 
i) pinça metálica para retirar objetos da estufa; 
j) proveta graduada de 100 ml; 
k) colher de pedreiro; 
l) esfera de aço de 8 mm. 
 
4 - AJUSTE DO APARELHO DE CASAGRANDE 
 
4.1 - Examinar o aparelho de Casagrande para verificar se está em boas condições de operação: 
a) o pino que conecta a concha não pode estar gasto para impedir o jogo lateral; 
b) os parafusos que conectam a concha ao prato de suspensão devem estar ajustados; 
c) a concha não pode apresentar sulcos devido ao uso do cinzel. 
 
4.2 - Calibrar a altura de queda da concha da seguinte maneira: 
a) suspender a concha até o ponto de maior distância da base; 
b) colocar o calibrador sob o ponto de contato da concha com a base; 
c) com o auxílio dos parafusos de ajuste fixar a distância entre o ponto de contato da concha com a 
base em 1 cm (altura do calibrador). 
 
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ 
DE SOLOS 
 
 
 DAER/RS 
 EL 004/01 
 p. 1/6 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos p. 2 /6 
 
Notas: 
1) Verificar as características da base de ebonite do aparelho, deixando cair, em queda livre, a 
esfera de aço com 8 mm de diâmetro, de uma altura de 250 mm sobre a superfície da mesma, 
devendo a altura de restituição estar compreendida entre 185 mm e 230 mm; 
2) Verificar a massa do conjunto concha + guia do excêntrico que deve estar compreendida no 
intervalo de 200 g ± 20 g. 
 
5 - AMOSTRA 
 
A amostra deve ser preparada de acordo com o método DAER/RS-EL 001/99. Da 
amostra obtida, quartear cerca de 100 g para a realização do ensaio. 
 
6 - ENSAIO 
 
6.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da 
ordem de serviço, data e nome do operador. 
6.2 - Colocar a amostra na cápsula de porcelana, acrescentar 15 ml a 20 ml de água potável e 
homogeneizar a mistura de solo e água com a espátula. Posteriores adições de água serão da ordem 
de 1 ml a 3 ml procedendo-se alternados e repetidos amassamentos, misturas e cortes com a 
espátula até levar a massa de solo a uma consistência firme e uniforme. O tempo total de operação 
da mistura varia entre 5 e 10 minutos. 
 
6.3 - Colocar uma quantidade suficiente da mistura na concha do aparelho. Pressionar o solo usando 
o menor número de passadas da espátula possível. Tomar cuidado para evitar o aprisionamento de 
bolhas de ar dentro da massa de solo. Usar a espátula para nivelar e arrumar o solo a uma 
profundidade de 1 cm no ponto de máxima espessura. Recolocar o excesso do solo na cápsula de 
porcelana. 
6.4 - Dividir a massa de solo em duas partes, passando o cinzel através da mesma, de maneira a 
abrir uma ranhura em sua parte central, normalmente à articulação da concha, como indicado na 
figura 4. O cinzel deve ser deslocado perpendicularmente à superfície da concha. 
Nota: Quando houver dificuldade na abertura da ranhura deve-se tentar obtê-la por passagens 
sucessivas e cuidadosas do cinzel. 
 
6.5 - Girar a manivela do aparelho à razão de duas voltas por segundo continuando a elevação e 
queda da concha até que os dois lados da amostra entrem em contato na parte inferior da ranhura 
numa extensão de 1,3 cm. Anotar o número de golpes exigidos para fechar a ranhura nesta extensão, 
que deve ser menor que 35 e maior que 15. O intervalo de tempo entre a colocação do material na 
concha e o fechamento da ranhura deverá ser no máximo de 3 minutos. 
 
6.6 - Imediatamente após o fechamento da ranhura na extensão especificada, retirar uma porção de 
solo para determinação da umidade, colocando-a numa cápsula de alumínio que a seguir deve ser 
tampada. A porção de solo a ser retirada com a espátula deve obedecer as seguintes premissas: 
a) ter aproximadamente a largura da espátula; 
b) incorporar material de um extremo a outro da concha; 
c) ser retirada perpendicularmente à ranhura incluindo a porção na qual o solo se juntou. 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos p. 3 /6 
 
6.7 - Transferir o solo restante na concha do aparelho para a cápsula de porcelana. Usar uma toalha 
para limpar e secar a concha, cinzel e espátula. 
 
6.8 - Repetir as operações anteriores para, no mínimo, duas determinações adicionais, acrescentando 
ao solo existente na cápsula de porcelana, água suficiente para que este adquira uma condição mais 
fluida. A finalidade deste processo é obter amostras de tal consistência que o número de golpes 
requeridos para fechar a ranhura seja menor do que 35 e maior do que 15. O ensaio deve ser 
conduzido da condição mais seca para mais úmida do solo. 
 
6.9 - Determinar a umidade das amostras recolhidas nas cápsulas de alumínio, conforme o método 
DAER/RS-EL 002/99. 
 
7 - CÁLCULO E RESULTADO 
 
7.1 - Determinar o teor de umidade pela fórmula: 
 
 
 
 
Onde: 
h = teor de umidade, em porcentagem; 
Ph = peso do solo úmido; 
Ps = peso do solo seco. 
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g. 
7.2 - Plotar um gráfico semilogarítmico, com os teores de umidade como ordenada na escala 
aritmética e o número de golpes como abcissa na escala logarítmica. Ajustar uma reta pelos pontos 
determinados no ensaio. 
7.3 - O limite de liquidez do solo é o teor de umidade correspondente à interseção da reta com a 
abcissa de 25 golpes. Anotar este valor em porcentagem com a aproximação do número inteiro mais 
próximo (inferior ou superior). 
 
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1) DAER/RS-ME-3 - Determinação do limite de liquidez de solos; 
2) DNER-ME 122/94 - Solos - determinação do limite de liquidez - método de referência e método 
expedito; 
3) The Asphalt Institute - Soils Manual for Design of Asphalt Pavement Structures (MS-10) - 1963. 
 
9- ANEXOS 
 
ANEXO 1 - FIGURAS 
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO 
100
P
PP
h
s
sh ×
−
= 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos p. 4 /6 
 
ANEXO 1 - FIGURAS 
 
 
 
Figura 1 (DNER-ME 122/94) - Aparelho de Casagrande para determinação do limite de liquidez 
 
 
 
 
∝ = 23,5 0 
unidade de medida: centímetro (cm) 
Figura 2 - Cinzel chato (p/ areia) 
 
 
 
 
 
seção quadradaebonite ebonite 
cinzel 
 
bronze ou latão 
unidade de medida: centímetro (cm) 
0,8 5,0 6,0 
2,0 1,0 1,1 
 
0,2 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 004/01 - Determinação do limite de liquidez de solos p. 5 /6 
 
1,0 8,0 
1,0 
 
 
 
 • 
 
 
 
 
unidade de medida: centímetro (cm) 
 
Figura 3 - Calibre cônico com haste 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4a - Aspecto da ranhura na 
concha - Vista em planta 
Antes do ensaio 
 
 
Depois do ensaio 
Figura 4b - Aspecto da ranhura na 
concha - Seções 
 
 
 
ENSAIOS FÍSICOS 
 
R E S U L T A D O S 
Registro no Limite de Liquidez Limite de Plasticidade Índice de Plasticidade 
 
 
L I M I T E D E L I Q U I D E Z 
Registro no 
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���
���
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������������������������������
 
Cápsula no 
Peso solo úmido+cápsula 
Peso solo seco+cápsula 
Peso da água 
Peso da cápsula 
Peso do solo seco 
Percentagem de umidade 
Número de golpes 
 
L I M I T E D E P L A S T I C I D A D E 
Registro no 
���
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���
���
������������������������������
������������������������������ 
Cápsula no 
Peso solo úmido+cápsula 
Peso solo seco+cápsula 
Peso da água 
Peso da cápsula 
Peso do solo seco 
Percentagem de umidade 
Limite de Plasticidade 
���
���
����
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����������������������������������
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RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ...................................... 
TRECHO: ........................................................................................................................................... 
O.S.N°°°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .......................... 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
NÚMERO DE GOLPES 
T
E
O
R
 D
E
 U
M
ID
A
D
E
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER/RS-EL 005/01 
 
Determinação do limite de plasticidade e 
Índice de plasticidade de solos 
 
 
 
 
 
1- OBJETIVO 
 
 Este método fixa o modo pelo qual se determina o limite de plasticidade e índice de 
plasticidade dos solos. 
 
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES 
 
− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostra de solos. 
− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório. 
− DAER/RS-EL 004/01 - Determinção do limite de liquidez de solos. 
 
3 - EQUIPAMENTOS 
 
a) placa de vidro de superfície esmerilhada com dimensões aproximadas de 300 mm × 300 mm × 
5 mm; 
b) cilindro de comparação de 3 mm de diâmetro e 100 mm de comprimento; 
c) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C; 
d) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3; 
e) cápsula de porcelana ou similar com cerca de 120 mm de diâmetro; 
f) espátula com lâmina flexível de aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura; 
g) pinça metálica para retirar objetos da estufa; 
h) colher de pedreiro e tapete de borracha para o quarteamento. 
 
4 - AMOSTRA 
 
A amostra deve ser preparada de acordo com o método DAER/RS-EL 001/99. Da 
amostra obtida, quartear cerca de 25 g para a realização do ensaio. 
 
5 - ENSAIO 
 
5.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da 
ordem de serviço, data e nome do operador. 
5.2 - Colocar a amostra de solo numa cápsula de porcelana e misturar completamente com água 
potável até que a massa tenha consistência suficientemente plástica de forma que se possa, 
facilmente, dar a forma de uma bola. 
5.3 - Tomar uma parte desta bola pesando cerca de 8 g e comprimi-la de forma a obter uma massa 
de forma elipsoidal. 
 
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE 
PLASTICIDADE E ÍNDICE DE PLASTICIDADE 
DE SOLOS 
 
 DAER/RS 
 EL 005/01 
 p. 1/5 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 2 / 5 
 
5.4 - Rolar esta massa de solo na superfície esmerilhada da placa de vidro com pressão suficiente da 
palma da mão para formar um filete cilíndrico de diâmetro uniforme em toda a sua extensão. A 
velocidade de rolamento deve ficar entre 80 a 90 cursos por minuto, contando um curso como um 
movimento completo da mão para frente e para trás. 
5.5 - Caso a amostra fragmente-se antes de atingir 3 mm de diâmetro, recolocar o solo na cápsula, 
adicionar um pouco mais de água e revolver a mistura com a espátula até a completa 
homogeneização (no mínimo 3 minutos). Reiniciar o procedimento a partir do item 5.2. 
5.6 - Quando o filete cilíndrico de solo atingir o diâmetro de 3 mm e aproximadamente 100 mm de 
comprimento (verificar através do cilindro de comparação) quebrá-lo em seis ou oito pedaços, 
amassá-los e tornar a obter a massa de forma elipsoidal. 
5.7 - Proceder novamente as operações de rolagem e amassamento até que não seja mais possível 
formar um cilindro de solo com 3 mm de diâmetro sem que haja fragmentação. A fragmentação 
pode ocorrer quando o cilindro de solo apresentar um diâmetro maior que 3 mm. Este deve ser 
considerado um estágio final satisfatório desde que o solo já tenha sido previamente rolado num 
cilindro de 3 mm de diâmetro. 
5.8 - Juntar as partes do solo fragmentado e colocá-las numa cápsula de alumínio para determinação 
de umidade. 
5.9 - Determinar a umidade das amostras recolhidas nas cápsulas de alumínio conforme o método 
DAER/RS-EL 002/99. 
5.10 - Repetir as operações anteriores a partir do item 5.2 até obter 3 determinações. 
Notas: 
1) A fragmentação manifesta-se diferentemente para os diversos tipos de solos. Alguns solos 
partem-se em numerosas e pequenas partículas; outros podem formar uma camada tubular 
externa que inicia a fragmentação em ambas as extremidades. A fragmentação progride para o 
meio e, finalmente, o cilindro parte-se em muitas partículas. Solos muito argilosos requerem 
muita pressão para deformar o cilindro, particularmente quando se aproximam do limite de 
plasticidade. Nestes casos o cilindro quebra-se numa série de segmentos em forma de barril, 
cada um com cerca de 6 a 9 mm de comprimento. O operador nunca deve tentar produzir a 
fragmentação a exatamente um diâmetro de 3 mm através da redução da velocidade ou da 
pressão manual, ou de ambas, e nem continuar o rolamento sem deformação até o cilindro 
fragmentar. 
2) É permissível, contudo, reduzir a quantidade de deformação total para solos fracamente 
plásticos tomando-se o diâmetro inicial da massa de forma elipsoidal mais próximo do diâmetro 
final requerido de 3 mm. 
 
6 - CÁLCULO E RESULTADO 
 
6.1 - Determinar o teor de umidade pela fórmula: 
 
 
 
Onde: 
h = teor de umidade, em porcentagem; 
Ph = peso do solo úmido; 
Ps = peso do solo seco. 
100
P
PP
h
s
sh ×
−
= 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 3 / 5 
 
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g. 
 
6.2 - Calcular a média dos teores de umidade, verificando se algum dos valores difere mais de 5 % 
da médiacalculada. Eliminar o valor que por ventura difira e recalcular a média. 
6.3 - Anotar, em porcentagem e com a aproximação do número inteiro mais próximo (inferior ou 
superior), o limite de plasticidade que corresponde à média calculada no item 6.2. 
6.4 - Calcular o índice de plasticidade do solo, IP, como a diferença entre o limite de liquidez, 
determinado conforme o método DAER/RS-EL 004/99 e o limite de plasticidade, como segue: 
IP = LL - LP 
6.5 - Anotar a diferença calculada como indicado no item anterior, como índice de plasticidade, 
exceto nas seguintes condições: 
a) quando o limite de liquidez ou o limite de plasticidade não puder ser determinado, anotar o 
índice de plasticidade como NP (não plástico). 
b) quando o solo é extremamente arenoso, o ensaio de limite de plasticidade deve ser feito antes do 
ensaio de limite de liquidez. Se o limite de plasticidade não puder ser determinado, anotar ambos os 
limites, liquidez e plasticidade, como NP. 
c) quando o limite de plasticidade é igual ou maior que o limite de liquidez, anotar o índice de 
plasticidade como NP. 
 
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
DAER/RS-ME-4 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos. 
 
8 - ANEXOS 
 
ANEXO 1 - FIGURA 
 
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO 
 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 005/01 - Determinação do limite de plasticidade e índice de plasticidade de solos p. 4 / 5 
 
ANEXO 1 - FIGURA 
 
 
 
Figura 1 - Equipamentos para determinação do limite de plasticidade 
 
1 - cápsulas de alumínio com tampa 
2 - cápsula de porcelana ou alouçada 
3 - espátula 
4 - cilindro de comparação 
5 - placa de vidro esmerilhada 
 
5 
3 4 
1 
2 
 
 
 
ENSAIOS FÍSICOS 
 
R E S U L T A D O S 
Registro no Limite de Liquidez Limite de Plasticidade Índice de Plasticidade 
 
 
L I M I T E D E L I Q U I D E Z 
Registro no 
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Cápsula no 
Peso solo úmido+cápsula 
Peso solo seco+cápsula 
Peso da água 
Peso da cápsula 
Peso do solo seco 
Percentagem de umidade 
Número de golpes 
 
L I M I T E D E P L A S T I C I D A D E 
Registro no 
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Cápsula no 
Peso solo úmido+cápsula 
Peso solo seco+cápsula 
Peso da água 
Peso da cápsula 
Peso do solo seco 
Percentagem de umidade 
Limite de Plasticidade 
���
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RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ...................................... 
TRECHO: ........................................................................................................................................... 
O.S.N°°°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: .......................... 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
NÚMERO DE GOLPES 
T
E
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 D
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M
ID
A
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DAER/RS-EL 006/01 
 
Determinação do equivalente de areia 
 
 
 
 
1- OBJETIVO 
 
Este método descreve o procedimento para determinar o equivalente de areia de solos ou de 
agregados miúdos. 
 
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES 
 
− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação das amostras de solos. 
− DAER/RS-EL 501/99 - Peneiras de malhas quadradas para ensaios - Especificação de 
Equipamento. 
 
3 - EQUIPAMENTOS 
 
a) balança com capacidade de 1 kg sensível a 0,01 g; 
b) colher de pedreiro; 
c) proveta cilíndrica, transparente, com tampa (rolha de borracha) de vidro ou plástico, de 32 mm 
de diâmetro e cerca de 43 cm de altura, graduada de 2 em 2 mm ou menos, até pelo menos 38 cm, a 
partir da base, ou apresentando dois círculos de referência a 10 cm e 38 cm, respectivamente, da 
base; 
d) tubo lavador de cobre ou latão de 6,4 mm de diâmetro externo e 500 mm de comprimento. A 
extremidade inferior é fechada em forma de cunha, tendo dois orifícios de 1 mm de diâmetro 
perfurados nas faces da cunha e junto à ponta; 
e) garrafão com capacidade de 4 litros, dotado de sifão constituído de rolha de borracha com dois 
furos e de tubo de cobre dobrado. O garrafão é colocado aproximadamente a 90 cm acima da 
superfície de trabalho; 
f) mangueira flexível de plástico ou borracha de 5 mm de diâmetro interno e aproximadamente 
1,20 m de comprimento, com uma pinça de Mohr ou dispositivo similar para interromper o fluxo da 
solução. Esta mangueira é usada para ligar o tubo lavador ao sifão; 
g) pistão constituído por uma haste metálica de 460 mm de comprimento, tendo na extremidade 
inferior uma sapata cônica de 25,4 mm de diâmetro. A sapata possui três pequenos parafusos de 
ajustagem que permitem centrá-la com folga na proveta. Um disco perfurado, que se adapta ao topo 
da proveta, serve de guia para a haste. Um lastro cilíndrico é preso à extremidade da haste para 
completar ao pistão o peso de 1 kg; 
h) recipiente metálico de medida, com capacidade de 88 cm3 e aproximadamente 50 mm de 
diâmetro; 
i) funil para colocar solo na proveta; 
j) cronômetro ou relógio com leitura em minutos e segundos; 
k) proveta graduada de 100 ml; 
l) peneira no 30 (0,59 mm); 
m) tigela esmaltada ou similar. 
 
 
DETERMINAÇÃO DO EQUIVALENTE 
DE AREIA 
 
 DAER/RS 
 EL 006/01 
 p. 1/6 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia p. 2 / 6 
 
4 - AMOSTRA 
 
4.1 - Para materiais finos a amostra deve ser preparada de acordo com o método 
DAER/RS-EL 001/99. Para materiais granulares tomar 1.500 g de material passado na peneira 
no 4 (4,76 mm) e seco em estufa a uma temperatura em 105 °C e 110 °C até constância de massa. 
4.2 - Tomar a quantidade exata de material da amostra representativa de forma a preencher 
completamente o recipiente de medida, rasando a sua superfície. 
4.3 - Registrar o peso do material contido no recipiente de medida e colocá-lo de volta na amostra 
representativa. 
4.4 - Tomar uma quantidade de material de quatro vezes o peso registrado, através de quarteamento. 
4.5 - Definido este peso, quartear novamente de forma a obter quatro amostras, onde duas serão 
ensaiadas e as outras duas guardadas para uma possível verificação. Pesar as amostras para verificar 
se o quarteamento foi eficaz. 
Nota: Quando o material a ser ensaiado possuir uma porcentagem elevada da fração compreendida 
entre as peneiras no 4 (4,76 mm) e no 30 (0,59 mm) dividi-lo em duas frações, sendo uma o que 
passar na peneira no 4 (4,76 mm) e ficar retido na peneira no 30 (0,59 mm) e a outra o que passar na 
peneira no 30 (0,59 mm). Quartear separadamente cada uma das frações e juntar os quartos 
diferentes de modo a resultar quatro amostras iguais. A finalidade de fazer esta separação é garantir 
a representatibilidade das amostras. 
4.6 - Este ensaio pode ser normalmente executado sem controle rigoroso de temperatura, entretanto, 
em caso de verificação, ensaiar o material com a temperaturada solução de trabalho entre 20 oC e 
25 oC. 
 
Nota: Deve-se evitar perdas de finos no manuseio do material. 
 
5 - SOLUÇÕES 
 
5.1 - Solução concentrada 
Para 4 litros de solução concentrada, preparar: 
− 479 g de cloreto de cálcio anidro; 
− 2.167 g de glicerina U.S.P; 
− 50 g de formol (solução 40 %, em volume). 
Dissolver o cloreto de cálcio em 2 litros de água destilada, agitando energicamente a solução. 
Esfriar e filtrar a solução através do papel Whatman no 12 ou equivalente. Adicionar a glicerina e o 
formol à solução filtrada, misturando bem e com cuidado, completar 4 litros de solução com água 
destilada. 
5.2 - Solução de Trabalho 
Diluir 93 ml da solução concentrada em 4 litros de água destilada, misturando 
cuidadosamente. Entretanto se for constatado que a água potável é de tal pureza que não afeta os 
resultados dos ensaios, pode-se usá-la em lugar da água destilada, exceto em casos de verificação de 
ensaio. 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia p. 3 / 6 
 
 
6 - ENSAIO 
 
6.1 - Sifonar 10 cm de solução de trabalho de cloreto de cálcio na proveta especificada para o 
ensaio. 
6.2 - Transferir uma das amostras para a proveta usando o funil, a fim de evitar perda de material. 
Tampar a proveta e bater no fundo com a palma da mão várias vezes para remover as bolhas de ar e 
favorecer o umedecimento total da amostra, removendo a tampa no final do processo. Usar uma 
quantidade mínima de solução para lavar as paredes da proveta. 
6.3 - Deixar a proveta com a amostra umedecida em repouso, livre de qualquer vibração, durante 
10 minutos. 
6.4 - No fim do período de saturação de 10 minutos, tampar a proveta, inclinar parcialmente e 
simultaneamente agitar para deslocar o material do fundo da proveta. 
6.5 - Após o deslocamento do material, manter a proveta na posição horizontal e agitar 
vigorosamente com movimento linear horizontal, de um lado para o outro. Agitar a proveta 
executando-se 90 ciclos em aproximadamente 30 segundos, usando um curso de 23 cm. Um ciclo é 
definido como o movimento completo de ida e volta. Para agitar adequadamente a proveta nesta 
velocidade será necessário que o operador agite somente os antebraços, relaxando o corpo e ombros. 
Nota: Também pode ser utilizado agitador mecânico de provetas. 
6.6 - Após a operação de agitação, colocar a proveta em posição vertical na mesa de trabalho e 
remover a tampa. Introduzir o tubo lavador e lavar o material das paredes da proveta à medida que o 
tubo lavador é inserido até o fundo da proveta. Forçar o tubo lavador através do material para o 
fundo da proveta aplicando uma ação suave de percussão e torção, enquanto a solução de trabalho 
flui da ponta do tubo lavador. Isto mantém o material fino em suspensão acima das partículas mais 
grossas de areia. Continuar a aplicar uma ação de percussão e torção enquanto fluírem os finos para 
cima, até encher a proveta na marca de 38 cm. Então, levantar o tubo lavador lentamente sem fechar 
o fluxo de modo que o nível do líquido seja mantido em torno da marca dos 38 cm, enquanto o tubo 
lavador está sendo retirado. Regular o fluxo antes que o tubo lavador seja inteiramente retirado e 
ajustar o nível final de 38 cm. 
6.7 - Deixar a proveta e o conteúdo permanecer em repouso por 20 minutos. Começar a contagem 
do tempo imediatamente após a retirada do tubo lavador. 
6.8 - No fim do período de sedimentação de 20 minutos ler e registrar o nível da parte superior da 
suspensão de argila e anotar como “leitura da argila”. 
6.9 - Após a leitura de argila ter sido feita, introduzir o conjunto da sapata de peso especificado, na 
proveta, com a guia apoiada na boca da proveta, e suavemente inserir a sapata até que ela repouse na 
areia. Enquanto a sapata está sendo baixada, mantenha um dos parafusos de centragem em contato 
com a parede da proveta próxima as graduações de modo que ele possa ser visualizado durante todo 
o tempo. Quando a sapata repousar na areia, ler e registrar o nível do parafuso de centragem como 
“leitura da areia”. 
Notas: 
1) Se as leituras da argila ou areia forem feitas entre as graduações de 2 mm da proveta, anotar 
como leitura, a graduação imediatamente superior. 
2) Executar o ensaio em local livre de vibração, porque esta pode fazer com que o material 
suspenso se deposite a uma velocidade maior que a normal. 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia p. 4 / 6 
 
6.10 - Repetir as operações anteriores para a outra amostra. 
 
7 - CÁLCULO E RESULTADO 
 
Calcular o equivalente de areia como segue: 
 
EA = 100
argila da leitura
areia da leitura
´ 
 
O equivalente de areia será a média dos resultados obtidos das duas amostras ensaiadas. Será 
registrado como o número inteiro mais próximo. 
Nota: Repetir os ensaios caso os valores encontrados resultarem numa diferença superior a 2 %. 
 
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1) DAER/RS-ME-217 - Equivalente de areia; 
2) DNER-ME 054/94 - Equivalente de areia. 
 
9 - ANEXOS 
 
ANEXO 1 - FIGURA 
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 006/01 - Determinação do equivalente de areia p. 5 / 6 
 
ANEXO 1 - FIGURA 
 
 
 
Figura 1 - Equipamentos para determinação do Equivalente de Areia 
 
 
 1 - Proveta cilíndrica 
 2 - Tubo lavador 
 3 - Garrafão 
 4 - Mangueira flexível 
 5 - Pistão 
 6 - Disco perfurado 
 7 - Sapata 
 8 - Lastro cilíndrico 
 9 - Tampa (rolha de borracha) 
 10 - Funil 
 11 - Recipiente metálico de medida 
 
 
 
 
EQUIVALENTE DE AREIA 
 
Registro no 
Eq. de areia 
 
Registro No 
Peso do material na medida padrão 
Tipo de material 
Leitura da argila - L arg 
Leitura da areia - L ar 
Equiv de areia = L ar × 100 
 L arg 
 
Equivalente de Areia Médio 
 
Registro No 
Peso do material na medida padrão 
Tipo de material 
Leitura da argila - L arg 
Leitura da areia - L ar 
Equiv de areia = L ar × 100 
 L arg 
 
Equivalente de Areia Médio 
 
Registro No 
Peso do material na medida padrão 
Tipo de material 
Leitura da argila - L arg 
Leitura da areia - L ar 
Equiv de areia = L ar × 100 
 L arg 
 
Equivalente de Areia Médio 
 
 
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ...................................... 
TRECHO: ........................................................................................................................................... 
O.S.N°°°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ......................... 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER/RS-EL 007/01 
 
Ensaio de compactação 
método A – cilindro pequeno 
 
 
 
 
1 - OBJETIVO 
 
Este método fixa o modo pelo qual se determina a relação entre o teor de umidade de solo e 
sua massa específica aparente seca, quando a fração de solo que passa na peneira no 4 (4,76 mm) é 
compactada utilizando um molde de tamanho especificado e um soquete de peso e altura de queda 
especificados. 
 
2 – MÉTODOS COMPLEMENTARES 
 
− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos. 
− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório. 
− DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório. 
 
3 - EQUIPAMENTOS 
 
a) molde de forma cilíndrica, metálico, com uma capacidade de 944 cm3, com um diâmetro interno 
de 101,6 ± 0,5 mm e uma altura de 116,4 ± 0,5 mm; 
b) colar metálico, com uma altura de 50,8 mm e diâmetro interno de 101,6 ± 0,5 mm; 
c) prato-base metálico, com um ressalto paraencaixe do molde, com um diâmetro de 114,3 mm; 
d) soquete metálico pequeno, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 2.495 g de massa. O 
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de 
304,8 mm acima do topo do solo; 
e) soquete metálico grande, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 4.536 g de massa. O 
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de 
457,2 mm acima do topo do solo; 
f) bloco de concreto com dimensões mínimas de 350 x 350 x 600 mm, nivelado e com superfície 
plana; 
g) extrator de amostras; 
h) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g; 
i) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01g; 
j) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 0C e 110 0C; 
k) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3; 
l) espátula com lâmina flexível; 
m) pinça metálica para retirar objetos da estufa; 
n) provetas graduadas de 100 ml, 500 ml e 1000 ml; 
o) colher de pedreiro; 
 
 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
MÉTODO A - cilindro pequeno 
 
 DAER/RS 
 EL 007/01 
 p. 1/7 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 2 /7 
 
p) concha metálica; 
q) régua de aço de 300 mm de comprimento com bordo biselado; 
r) bandeja circular metálica, com um diâmetro de 600 mm e uma altura de 60 mm; 
s) papel filtro ou similar com diâmetro igual ao do molde; 
t) pincel para limpeza do molde; 
u) marreta de madeira. 
 
Nota: O processo de compactação utilizando soquete manual pode ser substituído por compactador 
mecânico com ajuste automático da altura de queda do soquete e contador de número de golpes. 
 
4 - AMOSTRA 
 
 A amostra deve ser preparada conforme o método DAER/RS-EL 001/01. 
 
5 - ENSAIO 
 
5.1 - Com reuso de material 
5.1.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da 
ordem de serviço, data e nome do operador. 
5.1.2 - Pesar a amostra preparada para o ensaio como reuso de material e anotar na folha de ensaio 
como “peso da amostra”, anotar também o “número”, o “peso” e o “volume” do molde, que 
devem ser previamente determinados segundo o método DAER/RS-EL 502/99, além do “esforço 
de compactação” utilizado no ensaio. As pesagens devem ser feitas com precisão de 1 g. 
5.1.3 - Fixar o molde cilíndrico às hastes do prato-base e ajustar o colar, apoiar o conjunto sobre o 
bloco de concreto que deve apresentar uma superfície plana. Colocar uma folha de papel filtro ou 
similar com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado 
com a superfície metálica do prato-base. 
5.1.4 - Colocar a amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de 
umidade correspondente ao início do processo de agregação do material. Misturar até a completa 
homogeneização. 
Nota: O início do processo de agregação ocorre quando ao tomarmos uma porção de solo que 
pressionada com a mão é capaz de manter a sua forma quando a mão abrir. 
5.1.5 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de 
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada. 
 
 
Quadro 1 - Esforços de compactação 
 
CILINDRO SOQUETE 
ALTURA 
DE QUEDA 
AASHO T 99-57 
(AASHO NORMAL) 
PROCTOR 
INTERMEDIÁRIO 
AASHO T 180-57 
(AASHO 
MODIFICADO) 
pequeno grande 
(4.536 g) 457,2 mm - 5 camadas x 12 golpes 
5 camadas x 25 
golpes 
pequeno pequeno 
(2.495 g) 304,8 mm 3 camadas x 25 golpes 
- - 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 3 /7 
 
5.1.6 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço 
de compactação desejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da 
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2 
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser 
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente. 
5.1.7 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, pasar a espátula na borda interna do colar 
para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo 
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada.Corrigir 
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se 
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do 
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra 
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g. 
5.1.8 - Com o extrator remover a amostra do molde e colocá-la na bandeja. Com o auxílio da 
espátula tomar uma porção do centro do corpo-de-prova de aproximadamente 100 g para solos e 
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS- 
EL 002/99. 
5.1.9 - Desmanchar na bandeja, o restante da amostra e homogeneizar com o material que havia 
sobrado. 
5.1.10 - Adicionar água em quantidade suficiente para aumentar o teor de umidade de um ou dois 
pontos de porcentagem, em relação ao peso seco da amostra. Misturar até a completa 
homogeneização. 
Nota: Os acréscimos de água devem ser constantes de forma a se obter teores crescentes de umidade 
com três pontos abaixo e três pontos acima da umidade ótima. 
5.1.11 - Repetir o processo para os próximos pontos a partir do item 5.1.6. 
 
5.2 - Sem reuso de material 
5.2.1 - Preencher o cabeçalho da folha de ensaio identificando a rodovia, trecho, projeto, número da 
ordem de serviço, data e nome do operador. 
5.2.2 - Pesar cada amostra preparada para o ensaio sem reuso de material e anotar na folha de ensaio 
como “peso da amostra”. 
5.2.3 - Colocar uma amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de 
umidade correspondente ao início do processo de agregação do material. Misturar até a completa 
homogeneização. Embalar a amostra úmida em um saco plástico com identificação, deixar no 
mínimo 12 horas para homogeneizar a umidade. 
Nota: O início do processo de agregação ocorre quando ao tomarmos uma porção de solo que 
pressionada com a mão é capaz de manter a sua forma quando a mão abrir. 
5.2.4 - Colocar cada amostra na bandeja e adicionar água suficiente para umedecê-la a um teor de 
umidade de um a dois pontos de porcentagem maior do que a amostra anterior, em relação ao peso 
seco da amostra. Misturar até a completa homogeneização e embalar. 
Nota: Os acréscimos de água devem ser constantes de forma a se obter teores crescentes de umidade 
com três pontos abaixo e três pontos acima da umidade ótima. 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 4 /7 
 
5.2.5 - Anotar o “número”, o “peso” e o “volume” de cada molde, que devem ser previamente 
determinados segundo o método DAER/RS-EL 001/99, além do “esforço de compactação” 
utilizado no ensaio. As pesagens devem ser feitas com precisão de 1g. 
5.2.6 - Fixar o molde cilíndrico às hastes do prato-base e ajustar o colar, apoiar o conjunto sobre o 
bloco de concreto que deve apresentar uma superfície plana. Colocar uma folha de papel filtro ou 
similar com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado 
com a superfície metálica do prato-base. 
5.2.7 - Tomar a amostra de menor teor de umidade, anteriormente embalada, colocá-la na bandeja e 
homogeneizá-la. 
5.2.8 - Para a energia de compactação desejada verificar no quadro 1 o tipo de soquete , altura de 
queda, número de camadas e o número de golpes que deve ser aplicado em cada camada. 
5.2.9 - Moldar a amostra aplicando em cada camada golpes de soquete, correspondentes ao esforço 
de compactaçãodesejado, perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície da 
camada. Os golpes devem ser aplicados com queda livre de 304,8 mm (soquete de 2.495 g) e 457,2 
mm (soquete de 4.536 g) de altura acima do topo do solo. A compactação de cada camada deve ser 
precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente. 
5.2.10 - Após a compactação, levar o molde para a bandeja, pasar a espátula na borda interna do 
colar para desprender o material nele aderido. Remover o colar e aparar cuidadosamente o solo 
compactado, deixando-o nivelado com o topo do molde por meio de régua biselada.Corrigir 
preenchendo com material de tamanhos menores quaisquer irregularidades que possam ter se 
desenvolvido na superfície pela remoção do material graúdo. Limpar o molde com o auxílio do 
pincel, remover o prato-base e pesar anotando na folha de ensaio como “peso da amostra 
compactada e peso do cilindro”, com precisão de 1 g. 
5.2.11 - Do material restante na bandeja tomar uma porção de aproximadamente 100 g para solos e 
500 g para materiais granulares a fim de determinar a umidade conforme o método DAER/RS- 
EL 002/99. 
5.2.12 - Para as demais amostras, tomadas no sentido crescente de umidade, colocá-las na bandeja, 
homogeneizá-las e repetir o processo a partir do item 5.2.9. 
 
6 - CÁLCULOS 
 
6.1 - Subtrair o peso do molde (identificado na folha de ensaio como “peso”) do “peso da amostra 
compactada e peso do cilindro” e anotar na folha de ensaio, como “peso da amostra 
compactada”. 
 
6.2 - Dividir o “peso da amostra compactada” pelo “volume” do cilindro e anotar na folha de 
ensaio como “densidade do solo úmido”. 
 
6.3 - Com a amostra tomada de cada ponto de compactação determina-se o teor de umidade através 
da fórmula: 
 
 
 
 
 
 
100 
P
PPh
s
sh ×−= 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 5 /7 
 
Onde: 
 
h = teor de umidade, em porcentagem; 
Ph = peso do solo úmido; 
Ps = peso do solo seco. 
 
Fazer as pesagens com a aproximação de 0,01 g. 
 
6.4 - Para cada teor de umidade ensaiado calcular a massa específica aparente seca, conforme 
descrito abaixo, e anotar na folha de ensaio como “densidade do solo seco”. 
 
 γs = h100
100 ""
+
×úmido solo do densidade 
 
 
Onde: 
 
γs = massa específica aparente seca (“densidade do solo seco”) 
h = teor de umidade 
 
7 - RESULTADOS 
 
7.1 - Curva de compactação - no gráfico da folha de ensaio desenhar a curva de compactação 
através dos pontos obtidos pela marcação da densidade do solo seco, em ordenadas, e dos teores de 
umidade correspondentes, em abcissas. 
7.2 - Massa Específica máxima do solo seco - é o valor correspondente a ordenada máxima da curva 
de compactação. 
7.3 - Umidade ótima - é o valor do teor de umidade correspondente, na curva de compactação, ao 
ponto de massa específica máxima. 
 
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1) DAER/RS-ME-5 - Ensaio de Compactação - Proctor Normal; 
2) DAER/RS-ME-6 - Ensaio de Compactação - Proctor Intermediário; 
3) DAER/RS-ME-7 - Ensaio de Compactação - Proctor Modificado; 
4) DNER-ME 162/94 - Solos - ensaio de compactação utilizando amostras trabalhadas; 
5) ABNT-NBR 7182/1986 - Solo - ensaio de compactação. 
 
9 - ANEXOS 
 
ANEXO 1 - FIGURAS 
ANEXO 2 - FOLHA DE ENSAIO 
 
 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 007/01 - Ensaio de Compactação - Método A - cilindro pequeno p. 6 /7 
 
 
ANEXO 1 - FIGURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - cilindro pequeno 
Figura 2 - soquete pequeno 
Figura 3 - soquete grande 
Figura 4 - extrator de amostras 
 
 
 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
 
RESULTADOS DADOS DE ENSAIO 
Densidade máxima aparente .......................... kg/dm3 Peso da amostra: .................... .g Molde no ......................... 
Umidade ótima ............................................. % Peso: ......................... g Volume: ................................. dm3 
Observações ..................................................................... Esforço de compactação: ............................................................ 
ENSAIO 
Ponto no 1 2 3 4 5 6 7 
Peso da amostra compactada e 
peso do cilindro - g 
 
Peso da amostra compactada - 
g
 
Densidade do solo úmido - 
kg/dm3 
 
Cápsula no 
 
 Peso do solo 
úmido+cápsula 
 
Peso do solo 
seco+cápsula 
 
Peso da água 
 
Peso da 
cápsula 
 
Peso do solo 
seco 
 
D
ET
ER
M
IN
A
Ç
Ã
O
 D
E 
U
M
ID
A
D
E 
Porcentagem 
de umidade 
 
Densidade do solo seco - 
kg/dm3 
 
 
 
 
RODOVIA: .............................................................................. PROJETO: ............................. 
TRECHO: .................................................................................................................................. 
O.S.N°°°°: .......................... OPERADOR: ...................................................... DATA: ................ 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAER/RS-EL 008/01 
 
Ensaio de compactação 
método B - cilindro grande 
 
 
 
 
1 - OBJETIVO 
 
Este método fixa o modo pelo qual se determina a relação entre o teor de umidade de solo e 
sua massa específica aparente seca, quando a fração de solo que passa na peneira 3/4” (19,1 mm) é 
compactada utilizando um molde de tamanho especificado e um soquete de peso e altura de queda 
especificados. 
 
2 - MÉTODOS COMPLEMENTARES 
 
− DAER/RS-EL 001/01 - Preparação de amostras de solos. 
− DAER/RS-EL 002/99 - Determinação do teor de umidade em laboratório. 
− DAER/RS-EL 502/99 - Calibração e aferição dos equipamentos de laboratório. 
 
3 - EQUIPAMENTOS 
 
a) molde de forma cilíndrica, metálico, com uma capacidade de 2,124 cm3, com um diâmetro 
interno de 152,4 ± 0,5 mm e uma altura de 116,4 ± 0,5 mm; 
b) colar metálico, com uma altura de 50,8 mm e diâmetro interno de 152,4 ± 0,5 mm; 
c) prato-base metálico, com um ressalto para encaixe do molde, com um diâmetro de 165,1 mm; 
d) soquete metálico pequeno, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 2.495 g de massa. O 
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de 
304,8 mm acima do topo do solo; 
e) soquete metálico grande, com uma face circular de diâmetro de 50,8 mm e 4.536 g de massa. O 
soquete deve ser equipado de dispositivo adequado de modo a se obter uma altura de queda de 
457,2 mm acima do topo do solo; 
f) bloco de concreto com dimensões mínimas de 350 × 350 × 600 mm, nivelado e com superfície 
plana; 
g) extrator de amostras; 
h) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g; 
i) balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,01g; 
j) estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C; 
k) cápsulas de alumínio com tampa, com capacidade de aproximadamente 100 cm3 e 500 cm3; 
l) espátula com lâmina flexível; 
m) pinça metálica para retirar objetos da estufa; 
n) provetas graduadas de 100 ml, 500 ml e 1000 ml; 
o) colher de pedreiro; 
 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
MÉTODO B - cilindro grande 
 
 
 DAER/RS 
 EL 008/01 
 p. 1/7 
UNP 
 
Laboratório 
Central 
 
DAER - UNP - Laboratório Central - EL 008/99 - Ensaio de Compactação - Método B - cilindro grande p. 2 /7 
 
p) concha metálica; 
q) régua de aço de 300 mm de comprimento com bordo biselado; 
r) bandeja circular metálica, com um diâmetro de 600 mm e uma altura de 60 mm; 
s) papel filtro ou similar com diâmetro igual ao do molde; 
t) pincel para limpeza do molde; 
u) marreta de madeira. 
 
Nota: O processo de compactação utilizando soquete manual pode ser substituído por compactador 
mecânico com ajuste automático da altura de queda do soquete e contador de número de golpes. 
 
4 - AMOSTRA 
 
 A amostra deve ser preparada conforme o método DAER/RS-EL 001/01. 
 
5 - ENSAIO 
 
5.1 - Com reuso de material