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Sistema nervoso autônomo

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@veterinariando_ 
 
Os nervos do sistema nervoso periférico autônomo possuem 2 tipos de neurônios 
1. Pré-ganglionares (corpo celular dentro do sistema nervoso central) 
2. Pós-ganglionares (corpo celular dentro do gânglio) 
 
 
 
 
 
 
simpático e parassimpático
• São importantes para manter a homeostase orgânica – atividades fisiológicas 
que mantém o funcionamento do organismo 
• Controla os estímulos externos 
• Promove o controle de variáveis biológicas importantes: vasos 
sanguíneos/cardiovascular, vísceras, glândulas, temperatura, metabolismo, 
digestão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Noradrenalina (NA) – presente no sistema nervoso autônomo simpático 
• Acetilcolina (ACH) – presente no sistema nervoso autônomo parassimpático 
• São neurotransmissores liberados na fenda sináptica e que interagem com os 
receptores 
• Os neurotransmissores que ficam muito tempo na fenda sináptica ativa por um 
tempo prolongados os receptores, o que pode causar desequilíbrio da homeostase 
orgânica 
• Para manter o equilíbrio de liberação e de atividade dos neurotransmissores 
existe alguns sistemas que fazem esse controle 
➢ Enzimas especificas que promovem a degradação dos neurotransmissores 
na fenda sináptica – SNA simpático 
➢ Locais de captação e recaptação presentes em terminações pré-sinápticas, 
fígado, músculo e que transportam o neurotransmissor para o terminal 
pré-sináptico – SNA parassimpático 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ O equilíbrio entre as atividades parassimpáticas e 
atividades simpáticas garante a homeostase orgânica 
✓ Parassimpático – relacionado a atividades de 
repouso e de digestão 
✓ Simpático – “luta e fuga” relacionado com 
atividades de estresse e emergência 
 
✓ A distribuição anatômica da via simpática 
é tóraco-lombar, essa distribuição de 
neurônios é muito mais difusa 
 
✓ Na adrenal há a conversão de 
noradrenalina em adrenalina pela enzima 
feniletanolamina-N-metiltransferase, 
essa adrenalina irá para a corrente 
sanguínea agindo em tecidos não 
neuronais 
80% adrenalina 
20% noradrenalina 
 
 
• Esses receptores atuam exclusivamente no sistema nervoso simpático 
• Alfa (α) e beta (β) 
➢ α1 (1A, 1B, 1C) e α2 (2A, 2B, 2C) 
➢ β1, β2, β3 
• Efeitos mais generalizados 
➢ Neurônios pós-ganglionares longos 
➢ Serão acionados nos tecidos neuronais por meio da noradrenalina e nos 
tecidos não neuronais por meio da adrenalina 
 
(estrutura química) 
• Catecolaminas – possuem o grupo catecol (grupo 
benzeno ligado a duas hidroxilas 
com um grupo amina) 
 
• Não catecolaminas – não possuem anel benzeno 
ligado ao grupo amina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Entrada de um aminoácido chamado tirosina por meio da membrana neuronal 
(canais de sódio voltagem independente) 
• A tirosina no interior do citoplasma neuronal sofre ação da tirosina hidroxilase 
se tornando L-DOPA 
• A L-DOPA irá sofrer uma nova ação por meio da descarboxilase de L-aminoácidos 
aromáticos se tornando dopamina 
• A dopamina entra nas vesículas onde serão acumuladas a noradrenalina, é nessas 
vesículas que a dopamina sobre ação da enzima dopamina β-hidroxilase se 
torna noradrenalina 
• Essa noradrenalina é liberada das vesiculas quando há pontencial de ação, por 
meio exocitose esse neurotransmissor cai na fenda sinaptica de encontro com os 
receptores 
• A noradrenalina que não se ligou aos receptores, serão retiradas da fenda 
sinaptica para que não se tenha um grande fluxo de atividade desses receptores 
 
• Monoamina oxidase (MAO A e B) – está localizada na membrana das mitocôndrias 
no terminal pré-sináptico 
➢ MAO A – responsável pela degradação da serotonina > noradrenalina > 
dopamina 
➢ MAO B – responsável pela degradação de dopamina > serotonina > 
noradrenalina 
• Catecol-O-metiltransferase (COMT), localizada em tecidos neuronais (fenda 
sináptica), ela faz a degradação principalmente da adrenalina em outros 
produtos que serão excretados – faz também degradação da noradrenalina que 
entra na corrente sanguínea por estimulação adrenal ou exocitose pelas fibras 
adrenérgicas 
• O principal metabolito da ação da MAO é o ácido vanililmandélico (VMA) – principal 
metabolito excretado na urina 
 
• α1 – contração de musculatura lisa (vasos, brônquios, útero, bexiga, íris) 
dependendo da localização desse receptor ele pode fazer o relaxamento da 
musculatura (trato gastrointestinal) 
➢ promove principalmente a vasoconstrição (aumento da pressão arterial), 
broncoconstrição (não é de grande monta), midríase (aumento do diâmetro 
pupilar), diminuição da motilidade/tônus e contração de esfíncter (TD), 
promove glicogenólise e gliconeogênese, promove a contração e relaxamento 
do útero (gravidez), aumenta secreção prostática, sudoríparas, salivar e 
lacrimais, promove a ereção pilosa e aumento da fosfolipase A 
• α2 – receptor de membrana pré-sináptica (efeito de feedback negativo) 
➢ controla a quantidade de noradrenalina na fenda sináptica, reduzindo a 
liberação e acionando a recaptação de noradrenalina que está em grande 
quantidade – efeito inibitório 
➢ efeito parassimpato-miméticos (efeitos semelhantes ao parassimpático) – 
central: promove analgesia e sedação, responsável por contração de 
musculatura lisa intestinal, comanda a menor liberação de insulina nas 
células do pâncreas 
• β1 – tem ação predominante no coração (aumento da frequência cardíaca e 
aumento da força de contração) 
➢ cronotropismo + (aumento de frequência cardíaca) e inotropismo + 
(aumento da força de contração) 
• β2 – relaxam musculatura tendo ação muito importante no relaxamento de 
musculatura brônquica, promove relaxamento de vasos (de forma mais branda) 
➢ cronotropismo e inotropismo positivo (ação pequena no coração) 
➢ vasodilatação (discreta) 
➢ broncodilatação 
➢ relaxamento de musculatura detrusor da bexiga 
➢ relaxamento uterino (sem gravidez) 
➢ regulação do sistema imune 
• β3 – é responsável pela lipólise/termogênese no sentindo de obtenção de energia 
para necessidades fisiológicas 
 
✓ receptor β1 e β2 – a proteína G é do tipo estimuladora, proteína Gs irá ativar 
Adenilciclase promovendo a produção de AMPC 
✓ receptor α2 – a proteína G é do tipo Gi (proteína inibidora) – irá inibir a ação da 
Adenilciclase na produção de AMPC 
✓ receptor α1 – acoplado a proteína G do tipo Gq que irá ativar fosfolipase C, 
promovendo a produção DAG, P3 ... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• fármacos que atuam no sistema simpático – utilização de fármacos com ação 
agonista (simpatomiméticos) 
➢ ação direta – medicamentos que tem ação direta nos receptores alfa e beta 
✓ simpatomiméticos diretos: NA, A, dopamina, feniletrina, xilazina, 
efedrina, clembuterol 
➢ ação indireta – o medicamento irá proporcionar aumento na liberação de 
noradrenalina ou irá diminuir a recaptação de noradrenalina 
✓ simpatomiméticos indiretos: anfetamina, inibidores de MAO, cocaína, 
AD e efedrina 
 
• simpatomiméticos diretos 
 Alfa 1 Alfa 2 Beta 1 Beta 2 
noradrenalina +++ 
PAD,PAS 
RVS 
+++ ++ + Choque 
Adrenalina 
>>dose:alfa 
<<dose:beta 
++ 
PAD >> fluxo 
cardíaco > fluxo 
cerebral 
++ +++ +++ Asma, choque 
anafilático, 
choque 
cardiogênico, 
parada 
cardíaca, 
vasoconstritor 
associado a 
anestésicos 
locais 
Dopamina Alta dose 
(>10mcg/kg/min) 
0 Dose 
moderada (2-
10mcg/kg/min) 
0 Choque 
cardiogênico, 
hipotensão 
 
• simpatomiméticos diretos 
 
aumentar a concentração do neurotransmissor 
• numa situação normal há a presença de transportador que facilita a recaptação 
da noradrenalina diminuindo sua ação da fenda sináptica, quando há a utilização 
de antidepressivos por exemplo ele impede que o transportador faça a 
recaptação dos neurotransmissores presentes na fenda sináptica o que aumenta 
sua concentração e sua ação sobre os receptores 
 
• seleginina: MAO – B, Mal de Parkinson (humano)e distúrbio cognitivo (cão) 
• impedem a desaminação secundaria após recaptação das catecolaminas nas 
terminações pré-sinápticas 
• acumulo de maiores quantidades de catecolaminas nas vesículas pré-sinápticas 
para a liberação durante cada potencial de ação 
 Alfa 1 Alfa 2 Beta 1 Beta 2 
Fenilefrina ++ 0 0 0 Vasoconstrição, 
midríase, 
descongestionante 
nasal 
Clonidina 0 +++ 0 0 Anti-hipertensivo, 
anestésico 
Salbutamol 0 0 + +++ Broncodilatador, 
inibição de parto 
clembuterol 0 0 0 +++ Broncodilatador 
Dobutamina + 0 +++ 0 Choque 
cardiogenico 
xilazina 0 +++ 0 0 Anestésico 
(sedação/analgesia) 
fármacos com ação antagonista – se ligam a receptores, mas não irão ativá-los (são 
simpatolíticos, fazem o efeito contrario ao que se teria com a ativação do simpático) 
• atuam sobre alfa 
➢ alfa 1 seletivos: prazosina (anti-hipertensivo) – impede sua atividade 
normal 
➢ alfa 2 seletivo: ioimbina, atipamezol 
• atuam sobre beta 
➢ b1 seletivo: atenalol/esmolol (anti-hipertensivo/ICC) -diminuição da 
frequência cardíaca e pressão arterial 
➢ não seletivos (beta 1 e 2): propranolol – impedir a atividade 
broncodilatadora 
• esse antagonistas podem atuar sobre as concentrações de neurotransmissores 
➢ reserpina (hipotensor) 
➢ inicialmente esse fármaco impede que noradrenalina que é recaptada seja 
incorporada pelas vesículas, fazendo com dessa forma o excedente de 
noradrenalina saia para a fenda sináptica pelo mesmo transportador pelo 
qual ela entrou 
 
• ação sobre receptores adrenérgicos, transportadores de manoaminas, enzimas 
que metabolizam catecolaminas – utilizado para doenças que comprometem a 
atividade cardiovascular, estabilização da pressão arterial, doenças brônquicas e 
em situações antidepressivas

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