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Anatomia - Nervo Trigêmeo

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TRIGÊMEO
(nc v)
O NC V é o maior dos nervos cranianos, o nervo sensitivo cutâneo da face, o nervo sensitivo das mucosas e outras estruturas internas da cabeça, além de ser o nervo motor dos músculos da mastigação.
Raízes
Possui duas raízes: uma raiz sensitiva maior e uma raiz motora menor.
	Sensitiva
	Motora
	Pele da face e fronte
	Mm. da mastigação
	Conjuntiva do olho
	M. milo-hióideo
	Cavidades oral, nasal e seios paranasais
	Ventre anterior do M. digástrico
	Dentes
	M. tensor do tímpano e do véu palatino
	2/3 ant. da língua
	Propriocepção dos Mm. da mastigação
	Maior parte da dura-máter
	Propriocepção da ATM e dos ligg. periodontais
Componentes funcionais
Aferente somático geral (todos os ramos), eferente visceral especial (ramo mandibular)
Conexões aferentes do trigêmeo (núcleos)
Núcleo mesencefálico do V: Propriocepção
Núcleo principal do V: Tato epicrítico, tato protopático* e pressão*
Núcleo espinhal do V: Dor e temperatura, tato protopático* e pressão*
*Fibras se bifurcam
Origem aparente
Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio
Variação anatómica causando neuralgia trigeminal
A A. cerebelar média pode formar uma alça que apoia na raiz sensitiva do nervo, podendo o comprimir e provocar fortes dores no território de inervação do trigêmeo
https://www.umanitoba.ca/cranial_nerves/trigeminal_neuralgia/manuscript/types.html
Trajeto intracraniano
Ponte→ fossa posterior do crânio→ superior à margem superior da parte petrosa do temporal→ Impressão trigeminal→ Raiz sensitiva forma o gânglio trigeminal (semilunar) situado na impressão trigeminal → Oftálmico (V1), Maxilar (V2), Mandibular (V3)
O gânglio trigeminal está em uma bolsa de dura-máter que ocupa a impressão trigeminal perto do ápice da parte petrosa do temporal (lateralmente a porção posterior do seio cavernoso). A raiz motora segue abaixo do gânglio e reúne-se com o nervo mandibular no forame oval. Os nervos oftálmico e maxilar seguem pela parede lateral do seio cavernoso, enquanto o N. mandibular não se relaciona a este seguindo para o forame oval. 
Corte coronal do seio cavernoso
1- N. oculomotor
2- N. troclear
3- Quiasma óptico
4- A. carótida interna
5- Hipófise
6- Nervo abducente
7- Ramo oftálmico do N. trigêmeo
8- Ramo maxilar do N. trigêmeo
9- Seio cavernoso
Gânglios associados com os ramos do NC V
Gânglio ciliar (N. oftálmico)
Gânglio pterigopalatino (N. maxilar)
Gânglios submandibular e ótico (N. mandibular)
As fibras do trigêmeo passam por esses gânglios sem fazer sinapse, pois estes são parassimpáticos sendo relacionados respectivamente com os nervos: oculomotor, facial e glossofaríngeo (ótico)
Nervo oftálmico (V1)
Exclusivamente sensitivo
· Supre conjuntiva do olho, bulbo do olho, glândula lacrimal, parte da membrana mucosa do nariz e seios paranasais, pele da fronte, pálpebras e nariz
· Recebe filamentos anastomóticos do plexo cavernoso do simpático e se liga com os nervos oculomotor, troclear e abducente. Emite o ramo tentorial à dura-máter e antes de penetrar a fissura orbital superior se divide em 3 ramos: frontal, lacrimal e nasociliar
N. lacrimal
· Penetra pela parte mais estreita da fissura orbital superior fora do cone dos retos. Na órbita corre pela margem superior do M. reto lateral junto a periórbita e penetra na glând. Lacrimal junto com a artéria de mesmo nome para suprir a glândula e a conjuntiva adjacente. Por fim perfura o septo orbital e termina inervando a parte lateral da pálpebra superior.
· Possui uma comunicação com o N. zigomático do nervo maxilar por onde recebe fibras parassimpáticas pós-ganglionares (secretomotoras) para a glând. Lacrimal. 
· N. facial (pré-ganglionares) → sinapse no gânglio pterigopalatino → N. zigomático do N. maxilar → ramo comunicante → secreção da lágrima
N. frontal
· Penetra a órbita pela fissura orbital superior por fora do cone dos retos e corre superiormente ao M. levantador da pálpebra superior, divide-se em ramo supra-orbital e supratroclear.
· A) O N. supratroclear volta-se para medial e passa superior a tróclea, emite um ramo que se comunica com o ramo infratroclear do nasociliar. Perfura a fáscia orbital para suprir a parte medial da pálpebra superior e a glabela.
· B) O N. supra-orbital deixa a órbita por meio da incisura/forame supra-orbital e divide-se em um ramo medial e um lateral.
· Ramo medial: perfura o músculo e supre o couro cabeludo até o osso parietal
· Ramo lateral: perfura a aponeurose epicrânica e supre o couro cabeludo até quase a sutura lambdoide. 
O N. supraorbital pode se dividir antes de deixar a órbita. Neste caso um ramo passara pela incisura/forame supra-orbital e o outro ramo pode ter uma incisura própria.
N. nasociliar
· Dentre os ramos é o mais profundamente situado na órbita. Penetra na órbita dentro do cone dos retos, entre as divisões superior e inferior do nervo oculomotor e lateral ao N. óptico, cruza este superiormente e corre inferiormente aos Mm. oblíquo superior e reto superior, passa pela margem superior do M. reto medial em direção à face medial da cavidade orbital. Entra pelo forame etmoidal anterior como o N. etmoidal anterior e penetra na cavidade craniana superiormente a lâmina cribiforme. Corre ao longo de um sulco raso na margem lateral da lâmina, e penetra no osso através de uma fenda ao lado da crista etmoidal, entrando na cavidade nasal para onde vai fornecer ramos à membrana mucosa (ramos nasais internos). Emerge na face como ramo nasal externo.
· A) Os ramos comunicantes com o gânglio ciliar contem fibras sensitivas que passam sem fazer sinapse por este e continuam-se para dentro do bulbo por meio dos Nn. ciliares curtos.
· B) Os nervos ciliares longos são emitidos logo após o N. nasociliar cruzar o N. óptico e suprem a esclera. Os nervos ciliares longos provavelmente contêm fibras simpáticas do gânglio cervical superior para o M. dilatador da pupila, que passa através da comunicação entre o plexo cavernoso e o N. oftálmico.
· C) O nervo infratroclear é emitido logo antes do nervo nasociliar penetrar o forame etmoidal anterior. Corre pela margem superior do M. reto medial até ser alcançado pelo ramo supratroclear do N. frontal com quem se comunica, passa pelo ângulo medial do olho e supre a pele da pálpebra, da raiz do nariz, a conjuntiva, saco lacrimal e carúncula lacrimal.
· C) O N. etmoidal posterior deixa a órbita através do forame etmoidal posterior e supre os seios etmoidal posteriores e esfenoidal.
· D) O N. etmoidal anterior já descrito emitirá os ramos nasais internos que suprem a membrana da porção anterior do septo e parede lateral da cavidade nasal, e o ramo nasal externo que supre a pele da asa e do ápice do nariz.
N. Maxilar (V2)
Exclusivamente sensitivo
· Supre a pele da porção média da face, pálpebra inferior, lado do nariz, lábio superior, membrana mucosa da nasofaringe, seio maxilar, palato mole, tonsila e teto da boca, gengivas e dentes superiores
· Segue da porção lateral inferior do seio cavernoso para o forame redondo por onde deixa a cavidade craniana. Do forame redondo cruza a fossa pterigopalatina e penetra na órbita através da fissura orbital inferior. Na porção posterior da órbita torna-se o nervo infra-orbital e continua-se pelo sulco, canal e forame infra-orbital por onde emerge na face profundamente ao M. levantador do lábio superior e divide-se em ramos para a pele da face, nariz, pálpebra inferior e lábio superior. 
Ramos do crânio
· N. meníngeo médio: acompanha a artéria de mesmo nome
Ramos na fossa pterigopalatina
· Ramos para o gânglio pterigopalatino trazem fibras parassimpáticas para o N. maxilar (não são originadas pelo NC V)
· O N. zigomático penetra na órbita pela fissura orbital inferior e se divide em dois ramos:
· O ramo zigomaticotemporal corre ao longo da parede lateral da órbita através do canal zigomaticotemporal e passa através do forame do mesmo nome, penetrando a fossa temporal. É responsável por suprir a região da têmpora. Antes de deixar a orbita emite um ramo comunicante com fibras parassimpáticas pós-ganglionares advindas do gânglio pterigopalatinopara o N. lacrimal.
· O ramo zigomatiofacial emerge da órbita pelo forame zigomatiofacial e supre a pele da região da bochecha
· Os nervos pterigopalatino são dois troncos curtos que se unem ao nível do gânglio pterigopalatino e depois se redistribuem em uma série de ramos. São importantes comunicações funcionais entre o gânglio e o N. maxilar
· Os ramos orbitais penetram na órbita pela fissura orbital inferior e suprem a periórbita, membrana mucosa dos seios etmoidal posterior e esfenoidal
· O nervo palatino maior passa através do canal pterigopalatino e emerge no palato duro por meio do forame palatino maior e supre o palato duro até a região dos caninos (parte posterior do palato duro). Comunica-se com o N. nasopalatino.
· Os ramos nasais inferiores posteriores deixam o nervo enquanto ele ainda está no canal e penetram a cavidade nasal inferior para suprir a concha nasal inferior e meatos inferior e médio
· Os nervos palatinos menores emergem através do forame palatino menor e distribuem ramos para o palato mole, úvula e tonsila.
· O ramo nasal superior posterior entra na porção posterior da cavidade nasal pelo forame esfenopalatino e se divide em ramos medial e lateral para as paredes da cavidade nasal. Um ramo maior e mais calibroso, o N. nasopalatino desce pelo septo nasal até o canal incisivo onde vai suprir a região anterior do palato duro e comunicar-se com o N. palatino maior
· O ramo faríngeo passa pelo canal palatovaginal com o ramo faríngeo da A. maxilar e se distribui à membrana mucosa da porção da faringe posterior à tuba auditiva.
· Os ramos alveolares superiores posteriores cruzam a tuberosidade da maxila e suprem a gengiva. Depois penetram os canais alveolares posteriores e comunicam-se com o N. alveolar superior médio para suprir o seio maxilar e dentes posteriores (molares)
Ramos no canal infra-orbital (N. infra-orbital)
· O ramo alveolar superior médio supre os pré-molares e se comunica com os ramos alveolares superiores posteriores
· O ramo alveolar superior anterior supre dentes incisivos e caninos e comunica-se com o ramo alveolar superior médio, emitindo um ramo nasal. Tal ramo supre a parte anterior da membrana mucosa do meato inferior, o assoalho da cavidade nasal e comunica-se com os ramos nasais dos nervos pterigopalatino.
Ramos na face (N. infra-orbital)
· O N. infra-orbital emerge através do forame infra-orbital e emite ramos na face:
· Ramos palpebrais inferiores: suprem pele e conjuntiva da pálpebra inferior
· Ramos nasais externos: suprem a pele do nariz e do septo nasal móvel
· Ramos labiais superiores: suprem a pele do lábio superior, membrana mucosa da boca e glândulas labiais. 
N. mandibular (V3)
Misto
· Fibras sensitivas suprem a pele da região temporal, pavilhão da orelha, meato acústico externo, bochecha, lábio inferior e porção inferior da face; a membrana mucosa da bochecha, língua, e células aéreas mastoideas; os dentes e gengivas inferiores; a mandíbula e a ATM; e parte da dura-máter e crânio. As fibras motoras suprem os músculos da mastigação, o milo-hióideo e ventre anterior do digástrico, e os tensores do tímpano e do véu palatino
· As duas raízes deixam o crânio pelo forame oval já misturadas, sendo a raiz motora inferior à sensitiva antes do gânglio. O tronco principal se divide em divisões anterior (predominantemente motora) e posterior (predominantemente sensitiva).
· O N. mandibular situa-se na fossa infratemporal e relaciona-se com a A. meníngea média. Está profundo/medial ao M. pterigoideo lateral, anterior a A. meníngea medial e lateral ao M. tensor do véu palatino, situando-se entre esses dois músculos. Na face medial do nervo situa-se o gânglio ótico.
Ramos do tronco principal
· O ramo meníngeo penetra no crânio pelo forame espinhoso junto com a A. meníngea média
· O ramo para o M. pterigoideo medial após curto trajeto penetra na face profunda do músculo.
· Ramo para o M. tensor do tímpano
· Ramo para o M. tensor do véu palatino
Divisão anterior
· O nervo bucal passa entre as duas cabeças do M. pterigoideo lateral e supre a pele e mucosa da bochecha.
· O N. massetérico passa acima do M. pterigoideo lateral e através da incisura da mandíbula para inervar o M. masseter
· Nervos temporais profundos anterior e posterior
· Nervo para o m. pterigoideo lateral
Divisão posterior
· O nervo auriculotemporal origina-se por duas raízes que envolvem a A. meníngea média (abotoa). Está intimamente relacionado a parótida e passa posterior a ATM. Supre ATM, têmpora, meato acústico externo, membrana do tímpano e parótida (recebe fibras parassimpáticas do N. glossofaríngeo por meio do gânglio ótico)
· O nervo lingual desce medial ao M. pterigoideo lateral e comunica-se com o N. corda do tímpano, ramo do facial que possui fibras ligadas ao paladar dos 2/3 anteriores da língua e fibras parassimpáticas para a glândula submandibular. O N. lingual situa-se anteriormente ao N. alveolar inferior e cruza a superfície lateral do hioglosso, cruza inferiormente o ducto da glândula submandibular.
· O nervo alveolar inferior desce anteriormente a artéria de mesmo nome, profundamente ao pterigoideo lateral. Passa pelo ramo da mandíbula, e penetra pelo forame e canal da mandíbula. Imediatamente antes de penetrar o forame e canal da mandíbula o N. alveolar inferior emite o N. milo-hióideo que inerva o M. milo-hióideo e o ventre anterior do digástrico. No canal da mandíbula emite o os ramos dentais inferiores e os ramos gengivais. O nervo mentual emerge pelo forame mentual para suprir pele do mento e lábio inferior. O ramo incisivo forma um plexo que inerva o canino, incisivos e frequentemente incisivos do lado oposto. 
· O gânglio ótico está situado na fossa infratemporal, imediatamente abaixo do forame oval, medialmente ao nervo mandibular, lateralmente ao tensor do véu palatino, anteriormente à A. meníngea média e posteriormente ao M. pterigoideo medial. Suas fibras parassimpáticas são oriundas do N. petroso menor derivadas do glossofaríngeo, fazem sinapse no gânglio e seguem pelo N. auriculotemporal para inervar a parótida em sua função secretora.

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