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APOL IV C II 2020

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Questão 1/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Considere a seguinte citação: 
“Um filme diz tanto quanto for questionado, ampliando as suas possibilidades enquanto ferramenta pedagógica, o que faz com que uma obra fílmica sirva para discussão de várias questões”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUZA, Polyana Jessica do Carmo de; SOARES, Valter Guimarães. Cinema e ensino de História. XXVII Simpósio Nacional de História, Natal, 2013. <http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1371330125_ARQUIVO_polyanaartigofinal1.pdf>. Acesso em 23 nov. 2018. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre como utilizar a produção cinematográfica na sala de aula, assinale a alternativa correta:
	A	O filme deve ser utilizado como mera ilustração de uma determinada época, para que os alunos possam visualizar melhor aquilo que o professor está ensinando.
	B	Deve-se preparar uma proposta de análise do filme como fonte histórica, e não como mera ilustração, abordando os aspectos simbólicos daquela produção e o contexto em que foi produzida.
“Se admitirmos a hipótese de que a obra cinematográfica não ilustra nem reproduz a realidade, mas atua na sua construção a partir de uma linguagem que é produzida em um determinado contexto histórico, a utilização de filmes em sala de aula como recurso na aprendizagem histórica deve se fundamentar em uma proposta pedagógica sólida e consistente. Em geral, esperamos de um filme histórico a possibilidade de oferecer o maior número possível de informações sobre um determinado acontecimento ou personagem. Porém, essas informações só exercerão uma contribuição efetiva para a construção do conhecimento histórico se articuladas a esquemas e estruturas mentais que ‘irão enriquecer o repertório cognitivo ou simbólico daquele que aprende’ (Abud [...]). Estamos diante, portanto, de um processo que privilegia muito mais a dimensão formativa do que informativa, pois valoriza as operações mediante as quais o conhecimento é gerado [...]. Uma alternativa para esse estado de coisas talvez resida na aproximação entre a cultura cinematográfica e a cultura vivenciada pelos alunos [...]. Uma das propostas mais interessantes de utilização dos filmes em sala de aula foi apresentada por Carlos Vesentini. Para esse pesquisador, é possível tomar as imagens cinematográficas como verdadeiros textos. Nesse sentido, elas podem sofrer recortes e omissões, sendo apresentados apenas os trechos que interessam em relação aos conteúdos trabalhados. Esse recurso de selecionar as imagens produz um processo de ‘desmontagem do filme’” (livro-base, p. 121 e 123).
	C	Visto que os estudantes já assistiram os filmes de grande circulação, deve-se utilizar somente filmes que tenham claro objetivo educativo; somente isso proporcionará a abertura do horizonte cultural do alunado.
	D	Em sala de aula, a utilização de filmes deve restringir-se a obras do tipo documentário, pois esses têm como principal preocupação a apresentação de fontes e evidências.
	E	A melhor maneira de utilizar um filme em sala de aula é não planejar nenhuma atividade voltada para ele, deixando que os estudantes façam suas interpretações de forma livre e sem intervenções ou esclarecimentos por parte do professor.
Questão 2/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Leia a seguinte informação: 
“A inserção das tecnologias no ensino de História pode começar com a utilização do computador que vai, certamente, possibilitar aos alunos apropriarem-se de valores que os levem a compreender o passado e possibilitando uma análise crítica do presente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARQUES, A. C. C. As tecnologias no ensino de história: Uma questão de formação de professores. <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1415-8.pdf>. Acesso em 26 set. 2018. 
Tendo em vista essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre a relação do papel do professor e o uso da informática no ensino de História, assinale a alternativa correta:
	A	Com as novas tecnologias ligadas à informática, o professor pode ser substituído como principal responsável pela aprendizagem.
	B	O papel do professor como orientador e figura central do processo de ensino-aprendizagem deve permanecer como tal, restringindo ao máximo o uso da informática.
	C	Apesar de a figura do professor ser essencial no processo de ensino aprendizagem, é irreversível a entrada da informática na educação e a consequente retirada do professor.
	D	A informática traz muitas contribuições em áreas como lazer e troca de informação, mas pouca serventia tem para a educação, garantindo que o papel do professor permaneça intocável.
	E	O uso da internet e o uso da informática não podem substituir o papel do professor de História e sim ser uma tecnologia auxiliar e facilitadora.
“O excessivo uso da informática não pode de forma alguma diminuir o papel do professor como agente fundamental — mas não exclusivo — da dinâmica de sala de aula. Não podemos deixar que os computadores substituam o docente na missão de estimular os alunos à reflexão historiográfica e à pesquisa. Os recursos tecnológicos não devem ser os atores centrais. A tarefa de acompanhamento da aprendizagem, do estar próximo do estudante e do vivenciar suas angústias, incertezas e conquistas é ainda do professor” (livro-base, p. 131).
Questão 3/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Considere a seguinte informação:
“O caso mais antigo que catalogamos foi de autoria do poeta Leandro Gomes de Barros, que têm como títulos ‘O retirante’ e ‘O sertanejo do Sul’. No folheto ‘O retirante’, o poeta fala sobre os motivos que levam à migração, mas sem especificar para onde se está migrando. São caracterizados o sertão, a seca e a angústia do sertanejo que já pressente mais um período de estiagem. 
‘e o diabo de luto
no ano que no sertão
se finda o mês de janeiro
e ninguém ouve o trovão
o sertanejo não tira
o olho do matulão’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SANTOS, Luciany Aparecida. Literatura de cordel e migração nordestina: Tradição e deslocamento. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, [S.l.], n. 35, p. 77-91, dez. 2010. <http://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/1645/1264>. Acesso em 07 nov. 2018. 
Tendo em vista a citação acima e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre os benefícios da utilização da literatura de Cordel em sala de aula, assinale a alternativa correta:
	A	A literatura de Cordel em sala de aula permite ao professor apresentar uma determinada época tal como ela era, uma vez que o cordel, por ser um relato da época, mostra as coisas tais como aconteceram.
	B	O Cordel tem como grande potencial mostrar como ocorriam as relações políticas das classes mais abastadas da sociedade, pois seu foco dá-se no cotidiano da vida dos grandes homens, políticos, militares, entre outros.
	C	Como a literatura de Cordel foca seus relatos em uma análise macro da sociedade e da economia do Nordeste do século XX, sua utilização serve apenas para ajudar os alunos a entenderem esses aspectos do período e da região.
	D	O grande trunfo da utilização da literatura de Cordel em sala de aula é apresentar aos estudantes uma maneira diferente de enxergar uma determinada época e lugar, principalmente o Nordeste brasileiro do século XIX e início do século XX, focando aspectos da vida cotidiana da população mais pobre.
“Ao longo de vários anos, constituiu-se em um importante espaço de criação por meio do qual poetas e compositores têm buscado entender o mundo e a realidade histórica que vivem cotidianamente. Bastante comum no nordeste brasileiro desde o final do século XIX, esse tipo de narrativa sempre contou com um público bastante expressivo, apesardos elevados índices de analfabetismo da região. O cordel, que através de sua narrativa conta os acontecimentos de um dado período e de um dado lugar, se transforma em memória, documento e registro da história brasileira. Tais acontecimentos recordados e reportados pelo cordelista, que além de autor se coloca como conselheiro do povo e historiador popular, dão origem a uma crônica da sua época. Os folhetos relatam importantes aspectos da vida cotidiana das comunidades sertanejas e da nossa história” (livro-base, p. 102).
	E	Os possíveis benefícios da utilização da literatura de Cordel em sala de aula se restringem às escolas do Nordeste brasileiro, onde todos os autores desse gênero se localizavam.
Questão 4/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Leia com atenção a citação a seguir: 
“No século XVII, Bacon argumenta que a fonte do conhecimento está nos fatos, estes convalidam a razão e devem ser cuidadosamente observados e minuciosamente descritos [...]. O paradigma cartesiano prega a crença na legitimidade dos fatos que são perfeitamente conhecidos e sobre os quais não se têm dúvidas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BEHRENS, M. A.; OLIARI, A. L. T. A evolução dos paradigmas na educação: Do pensamento científico tradicional a complexidade. Revista Diálogo Educacional, v. 7, n. 22, p. 53-66 Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Paraná, Brasil, 2007. p. 58.
Conforme a citação acima e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre a questão do fato ao longo da história, assinale a alternativa correta:
	A	No início da História como ciência, buscava-se descobrir a verdade absoluta sobre um fato por meio de documentos escritos. Hoje em dia, a busca dessa verdade absoluta histórica foi facilitada pela ampliação do leque de fontes a serem investigadas.
	B	No século XIX, a historiografia rejeitava a ideia de que poderia haver um fato histórico, acreditando que tudo se passava de narrativa. Com a evolução da História como ciência, a busca pela verdade sobre um fato tornou-se mais efetiva.
	C	A História, diferentemente de outras ciências, já nasceu apontando a impossibilidade de se buscar a verdade histórica por meio de fontes e que todas as fontes apresentam uma determinada visão sobre um fato histórico.
	D	A historiografia moderna, partindo da utilização de novas fontes, aponta que certas fontes apresentam uma visão parcial do fato histórico, cabendo ao historiador a busca de fontes o mais neutras possíveis.
	E	No século XIX, buscava-se a descoberta dos fatos históricos, principalmente por meio de documentos escritos oficiais. A historiografia moderna aponta que a busca da verdade é impossível e que todo documento reflete uma determinada visão do fato.
“A preocupação com a metodologia refere-se aos procedimentos que asseguram a especificidade do trabalho do historiador, com os quais os alunos precisam ser razoavelmente familiarizados [...]. Se, por exemplo, no século XIX predominava, entre os historiadores, a visão de que as fontes escritas emanadas pelo Estado eram as mais confiáveis para a reconstrução do passado, a visão atual alargou consideravelmente o conceito de documento para abarcar vestígios iconográficos, materiais, orais etc. Com isso, outras estratégias de interrogação dessas fontes são também construídas, tendo como ponto comum a crença de que os documentos não revelam uma essência do passado que basta ser resgatada pelo historiador. Os documentos precisam ser criticados, confrontados com outros e, sempre que possível, ter seus autores revelados para que possamos tentar compreender suas intenções, visões de mundo, preconceitos e ideologias” (livro-base, p. 62,63).
Questão 5/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“A interdisciplinaridade implica o encontro entre duas ou mais disciplinas, cada uma das quais [...] traz seus próprios esquemas conceituais e seus métodos de investigação, mas, acrescenta que a transdisciplinaridade implica que o contato e a cooperação ocorrem entre diversas disciplinas sejam tão grande que estas acabaram por adotar um mesmo conjunto de conceitos fundamentais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BEHRENS, Marilda Aparecida; THOMÉ OLIARI, Anadir Luiza. A evolução dos paradigmas na educação: Do pensamento científico tradicional à complexidade. Revista Diálogo Educacional, [S.l.], v. 7, n. 22, p. 53-66, jul. 2007. <https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/4156>. Acesso em 23 nov. 2018. 
Tendo em vista essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre a questão da interdisciplinaridade na disciplina de História para os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), assinale a alternativa correta:
	A	Os PCNs, em concordância com os novos debates historiográficos, enfatizam a importância da interdisciplinaridade.
	B	Apesar de, no campo da historiografia, o debate da interdisciplinaridade ter sido superado, os PCNs insistem nessa questão e avançam bastante nesse campo.
	C	A interdisciplinaridade faz parte de uma nova visão de História, mas, nos PCNs, essa questão pouco avançou.
“Apesar de os debates historiográficos mais recentes enfatizarem a necessidade da interdisciplinaridade, os PCNs pouco avançam nas discussões sobre o papel da História para as demais ciências humanas. Esse é um ponto importante, uma vez que a proposta dos PCNs de enfatizar as noções de identidade e cidadania envolve necessariamente o contato com os demais campos das humanidades” (livro-base, p. 49).
	D	Os PCNs pouco avançaram na questão da interdisciplinaridade, refletindo a superação desse debate no campo da historiografia.
	E	A questão da interdisciplinaridade cresceu no campo da historiografia, mas foi rejeitada pelos PCNs por acreditarem que, no ensino, a interdisciplinaridade não ajuda.
Questão 6/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Leia a seguinte citação: 
“As decisões curriculares precisam pautar-se nas contribuições das análises nacionais e internacionais que têm enfocado o conhecimento escolar, assim como os estudos que consideram a cultura mais ampla, discutindo fenômenos como globalização, diferença, identidade, multiculturalismo, pluralidade cultural, hibridização etc., claramente identificáveis nas sociedades de hoje”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Currículo e gestão: Propondo uma parceria. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas na Educação, Rio de Janeiro, v. 21, n. 80, p. 547-562, set. 2013. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362013000300009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 23 nov. 2018. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre a importância do currículo escolar, assinale a alternativa correta:
	A	A importância do currículo fica evidente, pois o que está escrito nele é cumprido na risca pelas instituições escolares, tornando-o um poderoso instrumento.
	B	A contradição entre o que está escrito no documento oficial curricular e a prática escolar invalida a importância do currículo, tornando-o um mero documento de enfeite.
	C	O currículo escolar foca na normatização dos conteúdos que são transmitidos em sala de aula e essa é sua maior importância.
	D	O currículo escolar busca não criar normas e diretrizes para os conteúdos escolares, apenas interfere em outros quesitos relacionados ao cotidiano escolar.
	E	A importância do currículo vai além do seu aspecto normatizador, pois ele tem influência no cotidiano escolar por meio de aspectos não escritos denominados “currículo real”.
“As reflexões sobre os documentos oficiais não podem esgotar-se na simples análise dos sentidos do texto. A importância do currículo ultrapassa o mero aspecto definidor e normatizadordos conteúdos a serem ensinados aos estudantes. Ele é peça indispensável do condicionamento do discurso escolar. Por meio dele, são elaboradas as principais diretrizes para as ações de controle social que ainda desempenham o papel de veicularem ideologias, propostas culturais e pedagógicas capazes de exercer grande impacto na realidade das escolas brasileiras [...]. Os currículos exercem influência sobre a conduta de alunos e professores e sobre o ambiente burocrático escolar, definindo metas, diretrizes e prazos. Por outro lado, eles configuram apenas um nível da seleção cultural. O processo de ensino-aprendizagem é mais amplo, complexo e diversificado do que qualquer documento possa expressar. A vida cotidiana e a prática escolar constroem uma série de processos, significados e sensibilidades que configuram aquilo que muitos estudiosos denominam de currículo real. E importante nos lembrarmos de que a escola não deve ser vista exclusivamente como um local de reprodução de saberes já consagrados, mas também como um espaço que produz e faz circular novos conhecimentos” (livro-base, p. 51,52).
Questão 7/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“A História [...] pode [...] desenvolver o raciocínio indutivo. Formulando problemas, analisando [...] as condições que explicam um determinado fenômeno [...]. Enxergar soluções. Mas tudo isto sempre que a História ensinada permaneça num plano explicativo e não se restrinja à fastidiosa enumeração de fatos, dados, nomes, geralmente sem significado, e que são obrigatoriamente decorados pelos alunos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, E. V. Os objetivos do ensino da História no Curso Secundário. Revista de História, v. 14 n. 29, p. 3-20, jan./mar. 1957. <http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/105121/103863>. Acesso em 06 nov. 2018. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base. Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre o método tradicional de ensino de História e seus possíveis efeitos nos estudantes, assinale a alternativa correta:
	A	Um ensino de História baseado na memorização contribui para que a disciplina seja vista por muitos estudantes como chata e distante de sua realidade. 
“'Nossos adolescentes também detestam a História. Votam-lhe ódio entranhado e dela se vingam sempre que podem, ou decorando o mínimo de conhecimentos que o 'ponto' exige ou se valendo lestamente da ‘cola’ para passar nos exames. Demos ampla absolvição à juventude. A História como lhes é ensinada é, realmente, odiosa' (Mendes [...]). Caso a citação acima não viesse acompanhada da data em que foi escrita, poderíamos perfeitamente pensar que se trata de uma fala recente. De fato, ela é atualíssima e reflete a visão que boa parte dos estudantes brasileiros ainda nutre pela História. As propostas curriculares inovadoras existentes parecem não encontrar correspondência em meio a uma realidade ainda marcada pelos modos tradicionais de se ensinar e aprender e pela concepção que situa o professor e o livro didático como os protagonistas de uma 'fala competente' [...]. Há, de certa forma, um sentimento comum entre os estudantes de que a História é uma disciplina menor, inferior em importância à Matemática e ao Português, por exemplo. Os estudos na nossa disciplina se resumem ao mero cumprimento das exigências de aprovação, sem maiores preocupações em relação às possibilidades que o conhecimento histórico oferece para a compreensão e para a intervenção no real. Esse estado de coisas ainda predomina nas salas de aula. Persiste entre nós um modelo tradicional ou 'positivista', que estimula a memorização e a reverência aos grandes nomes e acontecimentos” (livro-base, p. 21).
	B	O método tradicional, ao trabalhar com a História dos chamados grandes homens, sempre desperta a curiosidade dos estudantes, motivando-os no estudo da disciplina.
	C	A História, quando trabalhada a partir da memorização, contribui para a construção de uma nação forte, fazendo os estudantes se identificarem com a disciplina.
	D	O método tradicional de História baseado na memorização distancia-se do estudante, mas ainda é considerado a melhor forma de ensinar História para os jovens.
	E	A memorização de datas, fatos e dados é ainda a melhor forma de se ensinar e de se aprender História, pois contribui efetivamente para o aprendizado dos estudantes, ainda que eles considerem essa forma de ensino chata.
Questão 8/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Leia o seguinte trecho de texto: 
“Internamente, a produção historiográfica foi se renovando e se revisando, na tentativa de se encontrar novas abordagens, novos rumos e novos problemas, portanto novos espaços de investigação. Temas até então não privilegiados pela historiografia tornaram-se objetos de reflexão dos profissionais da História; o mesmo ocorreu com a metodologia até então influenciada pela objetividade positivista, que passou a receber influências benéficas das demais ciências sociais”. 
Após esta avaliação, caso queira ver esta imagem, ela está disponível em: NADAI, Elza. O ensino de História e a “pedagogia do cidadão”. In: PINSKY, J. (Org.). O Ensino de História e a Criação do Fato. p. 23-30. São Paulo: Contexto, 2014. p. 30. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre a as fases pelas quais o ensino de História passou no Brasil, enumere, na ordem sequencial, as principais características de cada uma das seguintes fases:
1. Ensino de História no Brasil Imperial.
2. Ensino de História no Brasil República até 1964.
3. Ensino de História na ditadura civil-militar.
4. Ensino de História moderno e não tradicional.
( ) A História era vista não somente com o objetivo de engrandecer a nação, mas estava ligada à lógica da segurança nacional. História e Geografia foram fundidas na disciplina de Ciências Sociais.
( ) Privilegia a construção de um saber crítico, pautado em diversas fontes e na desnaturalização dos saberes. 
( ) Teve grandes influências do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e tinha como objetivo a consolidação da nação e valorização do governo monárquico.
 ( ) Apesar de focar na consolidação dos valores republicanos, não deixou de ter caráter político, pois ainda buscava uma História patriótica e livre de conflitos. 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
	A	3 – 4 – 1 – 2
A sequência correta é 3 – 4 – 1 – 2. (3) Sobre o Ensino na ditadura: “Os governos militares, instalados no poder a partir de 1964, reorganizaram o papel da educação, salientando sua vinculação ao desenvolvimento econômico e à ideologia de segurança nacional. Verifica-se, nessa época, uma progressiva redução dos investimentos estatais no ensino [...]. A essa precarização na formação do docente seguiu-se a implantação, no ano de 1971, dos chamados Estudos Sociais, englobando, no primeiro grau, as disciplinas de História e de Geografia. O professor formado em Estudos Sociais poderia ainda lecionar a disciplina de Educação Moral e Cívica. Pretendia-se formar professores com o mais amplo leque de conhecimentos possíveis, descaracterizando flagrantemente o campo das Ciências Humanas. A ênfase recaía na aquisição de uma formação generalista, com maior preocupação com os métodos e com as técnicas de ensino do que com os conteúdos específicos” (livro-base, p. 23, 24). (4) Sobre o ensino moderno: “As perspectivas abertas com essas novas abordagens chocam-se constantemente com os padrões enraizados no imaginário docente e discente, que atribuem ao conhecimento histórico o caráter glorificador e personalista [...]. As distintas ferramentas teóricas e metodológicas utilizadas pelo professor permitem uma pluralidade de interpretações para o mesmo fato histórico. O que será estudado e como será estudado depende fundamentalmente do recorte que é dado pelo docente” (livro-base, p. 25). (1) Sobre o ensinono Brasil Imperial: “O modelo de História que então se ensinava era norteado pela produção intelectual do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), criado no mesmo ano de 1837, e cujo projeto era o de construir uma história genuinamente nacional, como complemento indispensável à consolidação do regime monárquico [...]. Eram valorizados os momentos decisivos da independência, a herança cultural branca e a ação evangelizadora da Igreja, enquanto a escravidão e os conflitos sociais que marcaram toda a nossa história colonial eram questões sumariamente desqualificadas. A História eurocêntrica, cronológica e linear passou a ser ensinada como uma verdade pronta e acabada, imune às críticas, pois representava o poder do governo imperial, verdadeiro lugar de realização do nosso processo histórico (livro-base, p. 21,22). (2) Sobre o ensino no Brasil república até 64: “A proclamação da República, em 1889, pretendera, no plano da educação, formar o cidadão, despertar nele consciência de viver em uma nação pautada pelos valores da democracia e da igualdade, devendo ele procurar empregar seus esforços no desenvolvimento científico e tecnológico do país [...]. Não se pensava mais exclusivamente em um projeto educacional destinado aos filhos da nobreza do Rio de Janeiro, mas em uma educação que desnudasse o mais puro espírito republicano, ainda que os beneficiados dela continuassem sendo originários das classes média e alta. Precisamos, agora, destacar um importante aspecto: a educação republicana não perdeu seu caráter político e, embora estivesse menos dependente dos elementos religiosos que marcaram o ensino durante o Império, manteve seus estreitos vínculos com o Estado. À nação não mais bastavam as referências culturais e religiosas da Europa” (livro-base, p. 22,23).
	B	2 – 1 – 3 – 4
	C	4 – 3 – 1 – 2
	D	4 – 1 – 3 – 2
	E	3 – 1 – 4 – 2
Questão 9/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Leia a seguinte informação: 
“A utilização de linguagens diferenciadas pode levar o aluno a um processo de aprendizagem mais interativo, prazeroso, que tenha significado, que lhe dê condições de se posicionar criticamente frente a questões e problemas que a sociedade traz. Enfim, trabalhar os processos iconográficos da História em sala de aula é um caminho fascinante que pode se multiplicar em infinitas formas e possibilidades, sendo uma importante fonte de pesquisa”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LITZ, V. G.. O uso da imagem no ensino de História. <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1402-8.pdf>. Acesso em 06 nov. 2018. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre formas do uso de fontes imagéticas no ensino de História, assinale a alternativa correta:
	A	As fontes imagéticas devem ser utilizadas de maneira crítica e analítica; raramente encontra-se outra forma de utilização dessas fontes nas aulas de História.
	B	A melhor maneira de utilização de fontes imagéticas é como ilustração do conteúdo dado.
	C	As fontes visuais não devem ser utilizadas como mera ilustração, mas é preciso analisar se essas fontes retratam de maneira fiel determinado acontecimento ou não.
	D	Se contrapõe ao uso de fontes imagéticas como mera ilustração de conteúdo o uso problematizado, sendo este último a maneira adequada de se trabalhar com tais fontes.
“Esse tipo de proposta de utilização das imagens parece-nos ter um objetivo bem delimitado e preciso: as fontes visuais são instrumentos que ajudam o aluno a fixar os conteúdos escritos. A memorização é a principal estratégia de aprendizagem e as imagens funcionam como elementos que facilitam a aquisição do conhecimento histórico. Nesse sentido, elas devem estar sempre mescladas aos textos, ilustrando-os” (livro-base, p. 127). “Podemos e devemos romper com esse tipo de uso da iconografia. O primeiro passo é chamar a atenção para o fato de que a imagem, longe de se constituir em um simples retrato da realidade, carrega consigo uma série de questões Intrigantes [...]. Em sala de aula, é fundamental que os alunos percebam a historicidade das fontes visuais e entendam que elas não possuem um sentido unívoco ou uma única explicação. Os significados se modificam ao longo do tempo, no que podemos chamar de uma verdadeira guerra de interpretações” (livro-base, p. 128 e 130).
	E	Raramente são utilizadas fontes imagéticas no ensino de história devido ao seu caráter parcial; o texto escrito é priorizado nos livros didáticos e outros materiais.
Questão 10/10 - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História
Considere a seguinte citação: 
“Ao longo da história o conceito de avaliação tem assumido diversas acepções, que não são fruto do acaso, mas estão, sim, intimamente associadas a diferentes posturas ideológicas, epistemológicas, psicológicas e, consequentemente, pedagógicas. A forma de conceber e levar a cabo a avaliação tem uma relação directa com as funções que se quer que a instituição educativa cumpra na sociedade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOGGIO, N. A avaliação como estratégia de ensino: Avaliar processos e resultados. Revista de Ciências da Educação, Lisboa, n 9. p 79-86, 2009. p. 80. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre o histórico das práticas avaliativas no Brasil, analise as seguintes assertivas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas.
I. ( ) Os primeiros testes escolares surgiram por volta de 1920 aos moldes de testes psicotécnicos já realizados pelo exército.
II. ( ) Em 1930, após a visita de uma comitiva aos Estados Unidos, o modelo de avaliação daquele país passa a ser adotado.
III. ( ) A modelo de avaliação que prevalece no Brasil após 1930 objetiva a busca de pretensos resultados concretos e objetivos. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	A	V – V – V
“Os testes escolares nasceram por volta da década de 1920, estreitamente relacionados aos testes psicotécnicos que já eram praticados, inclusive pelo exército. Esses instrumentos que ‘medem a capacidade de aprender’ eram importantes, segundo Paulo Maranhão, em sua Escola Experimental, pois ‘experimentavam a atenção, vontade, percepção, associação de ideias, memória e inteligência ou faculdade de pensar’ [...]. Em 1930, a visita de dez professores brasileiros aos Estados Unidos rendeu inovações nos processos de avaliação do Instituto de Educação, devido à ótima impressão que causou a educação norte-americana entre a comitiva brasileira. Nela estava a professora Noemy Silveira, que ficou maravilhada com o que qualificou como princípio básico da formação educacional naquele país: ‘adaptar o indivíduo à vida que ele tem que viver, com o característico da nossa época — a mudança’ [...]. Uma educação pragmática, portanto, livre dos dogmas religiosos e ideológicos, e preocupada com a autonomia individual diante de um mundo em constantes modificações. Os testes deveriam funcionar como mecanismos eficazes de julgamento e avaliação do ensino e, consequentemente, também dos professores. Tinha origem, dessa forma, uma concepção de avaliação que se baseava na pretensa obtenção de resultados concretos e objetivos do processo de ensino-aprendizagem” (livro-base, p. 141,142).
	B	V – F – V
	C	V – V – F
	D	F – F – V
	E	F – F – F

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