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MANEJO REPRODUTIVO EM LEITOES

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Todos os resumos são GRATUITOS, portanto é PROIBIDO a venda. 
MANEJO DOS LEITÕES AO NASCER E DE LEITÕES LACTENTES 
IMPORTÂNCIA: 
1) Cuidados ao nascer : Cerca de 70% da mortalidade total no período pré-desmame ocorre na 
primeira semana de vida: esmagamento ou inanição 
1.1) Enxugar os Leitões: Os leitões devem ser limpos e secos; Líquidos fetais e restos de 
membranas removidos; Técnica de limpeza (cabeça, boca e narinas, e depois o corpo). 
Pó secante - Absorve a umidade do leitão recém nascido, evitando a perda excessiva de calor e 
adiantando o momento da primeira mamada 
1.2) Corte e desinfecção do umbigo: Pode servir como porta de entrada de germes; Ligadura e 
corte do cordão umbilical entre 3 e 5 cm de sua inserção e posterior desinfecção; Usar um 
cordão previamente desinfetado ou embebido em desinfetante. 
Corte e ligadura com material desinfetado ( Primeiros momentos após o parto; Iodo a 5- 7% ou 
iodo glicerinado) 
1.3) Corte dos dentes: Os leitões nascem com oito dentes bastante pontiagudos e eles causam 
lesões nos tetos (mastite, hipo ou agalaxia). E as porcas com ferimentos nos tetos tornam-se 
impacientes ou mesmo agitadas causando esmagamento de leitões; Ocorre relutância ou mesmo 
recusa da fêmea em permitir que os leitões mamem; Ocorre ferimentos originados por brigas 
entre leitões. 
2) Fornecimento de calor suplementar aos leitões recém-nascidos: Incapacidade de controlar 
a temperatura corporal, não podendo compensar a intensa perda de calor logo após o parto. A 
temperatura corporal cai baixando a eficiência de termorregulação, por pouca quantidade de 
tecido adiposo subcutâneo e revestimento de cerdas relativamente esparso . 
As consequências de perda de calor são: aumento da taxa metabólica do leitão; morte nas 
primeiras horas de vida (hipotermia e hipoglicemia); maior suscetibilidade às infecções. 
É necessário fornecer um microambiente adequado aos leitões, sem prejudicar o bem-estar da 
porca lactante com uma fonte de calor representada por uma lâmpada comum ou infravermelha. 
A altura da fonte de calor em relação ao piso da maternidade deve ser regulada pelo 
comportamento dos leitões: 
Temperatura Adequada: Leitões deitados de forma uniforme sob a fonte de calor 
Temperatura Muito Alta: Leitões deitam longe da fonte de calor. 
Temperatura Muito Baixa: Leitões deitam-se uns sobre os outros e mais perto da fonte 
Escamoteador – abrigo com tampa e se adapta uma lâmpada como fonte de calor suplementar: 
temperatura confortável aos leitões; o calor é distribuído uniformemente a toda leitegada; evita 
o efeito das correntes de ar; evita o esmagamento de leitões; aquece somente o local onde os 
leitões dormem; menor índice de mortalidade de leitões. 
3) Mamada na primeira hora após o parto:O leitão nasce sem nenhuma proteção contra 
microrganismos patogênicos; Devem receber passivamente os anticorpos da mãe através da 
ingestão do colostro (absorção máxima nas primeiras 4hs – 12h; maior permeabilidade da 
mucosa intestinal) 
4) Capacidade de criação de leitões e transferência de leitões:A remoção de leitões de uma 
porca à outra é praticada visando igualar peso e o número de leitões por leitegada. Quando 
morre uma porca pode-se transferir os leitões para uma ou diversas porcas. 
Essa transferência deve ser realizada, nos primeiros três dias após o parto da porca adotiva. E 
depende do número de glândulas mamárias e de tetos funcionais da porca; 
5) Aleitamento artificial de leitões:Em situações em que porca adoece após o parto, ou morre. 
O Fornecimento é semelhante ao aleitamento natural: a cada 60-70 min (inicial); Duração da 
mamada: 20 a 30 seg; Sucedâneo comercial: 20 a 50 ml / mamada → 37 a 40°C 
6) Aplicação de glicose a 5% via intraperitoneal ou subcutânea: Como fonte de energia, 
com a finalidade de fortificar leitões fracos; Pode repetir no terceiro ou quarto dia, por ocasião 
do tratamento profilático contra anemia ferropriva. 
7) Pesagem Eliminação dos leitões com peso abaixo de 800 g: O objetivo é a obtenção de 
leitegadas numerosas e leitões pesados e sadios; Para que um leitão tenha uma boa possibilidade 
de desenvolvimento, seu peso mínimo ao nascer deve ser igual ou superior a 1200 g. 
8) Corte do último terço da cauda: Prevenção contra canibalismo; Corta-se o terço final da 
cauda; Nos primeiros 3 dias de vida do leitão; Cauterizador, Alicate; Desinfecção. 
9) Medicação preventiva contra anemia ferropriva: A mortalidade devido à anemia varia 
entre 9 e 60%. Além disso, os leitões anêmicos desenvolvem-se mal com péssimo 
aproveitamento dos alimentos, maior predisposição à infecções secundárias. 
Necessidade diária de ferro (5-10 mg/dia); Leite materno são supridas somente 10 a 20% das 
necessidades reais dos leitões; Para prevenir a anemia usa ferro suplementar e aplicação 
intramuscular de ferro dextran, entre o primeiro e o sétimo dia de idade. 
10) Fornecimento de água aos leitões: Consumo de água pelos leitões peso vivo, com o 
consumo de alimento seco e com a temperatura ambiente; Utilizar água potável; Água 
disponível para os leitões em amamentação pois o leite não satisfaz as necessidades de ingestão 
de líquidos 
11) Identificação dos Leitões: Brincos, chips, tatuagens ou mossas. Realiza-se a marcação com 
o intuito de identificar os animais na granja. 
12) Castração dos leitões: É a prática de manejo com o objetivo de evitar a venda de carne de 
animais inteiros ao consumidor, devido ao odor e sabor desagradáveis 
Castração dos Machos : Cirúrgica em animais jovens. Utilizar antibiótico e analgésico 
profilático para diminui a dor e o estresse. As vantangens são animais mais acessíveis; menor o 
risco de contaminação; pouca ocorrência de hemorragias, em caso de perda do animal, menor 
prejuízo. 
A Castração imunológica com VIVAX estimula o sistema imune do próprio suíno a produzir 
anticorpos específicos contra o GnRh e inibe temporariamente a função testicular. As vantagens 
são padrão natural de crescimento; melhora do rendimento de carne magra; carne sem odor ou 
sabor de macho inteiro; não agride os animais; eliminação de complicações e estresse 
associados à castração cirúrgica; 
13) Consumo de ração pré-inicial: Acostumar os leitões a comerem um alimento seco antes da 
desmama; Diminuir o estresse da desmama; Possibilitar o desenvolvimento mais precoce das 
enzimas digestivas necessárias à digestão da ração sólida e do crescimento intestinal. 
Até cerca de cinco semanas de idade o trato gastrointestinal ainda está imaturo; Fornecer 
pequenas quantidades a partir do 6º dia de vida; ração à base de ingredientes lácteos, várias 
vezes ao dia. 
 
CRECHE, CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO 
 
 Fase de Creche: Desmame até 70 dias de vida dos leitões 
Fase pré-inicial (desmame – 49 dias); Fase inicial ( 49 – 70 dias); Baias ou gaiolas 
Fator Estressante: Leite para ração e falta de companhia das mães; Importância dos cuidados 
nos primeiros dias e creche; Evitar perdas e queda de desempenho por problemas ambientais e 
alimentares. 
Sucesso nesta Fase:Alojar leitões formando grupos de acordo com a idade e sexo; Fornecer 
espaço suficiente; Temperatura próxima de 26°C (14 dias) e 24°C até saída da creche; Ração 
pré-inicial à vontade até os 42 dias e ração inicial até saída da creche; Consumo diário de ração 
por leitão 5-10kg de PV é, em média, de 460g. Bebedouros de fácil acesso para os leitões; 
Monitoramento (3X manhã e 3X tarde); Limpeza diária das salas; Vacinar os leitões na saída da 
creche de acordo com a recomendação do programa 
Programa básico de Vacinação: Peste suína clássica aos 14 dias para os filhos de porcas não 
vacinadas, e aos 60 dias de idade para os filhos de porcas vacinadas; Rinite atrófica primeira 
dose no sétimo dia e segunda no 28; Leptospirose primeira dose as 21 dias de idade e segunda 
dose aos 42 dias; Pneumonia enzoótica primeira dose aos14 dias e segunda aos 36 dias; 
Doença de Aujeszky filhosde porcas não vacinadas aos 5 dias e repete aos 21 dias. Vacinadas: 
uma dose aos 60 dias de idade 
 Fase de Crescimento:Saída da creche (63 – 70 até 110 dias) e formação dos lotes nos 
seguintes critérios 
Leitegada: lotes não uniformes e aumenta a competição; Sexo: lotes não uniformes e 
competição; Peso: (alto, médio e baixo) diminui a competição; Peso e sexo: método ideal, 
permite elaboração de ração diferenciada 
 Fase De Terminação: 110 aos 140 dias de idade. A área fornecida por animal deve 
levar em conta o tipo de piso e a idade (peso). A forma da baia ajuda os animais a se 
orientarem na hora de definirem a área suja e a área limpa. As baias retangulares 
favorecem a orientação dos animais enquanto que baias quadradas dificultam. 
Brigas: Por mistura de lotes (delimitação de território); Hierarquia (idade, peso e sexo). 
Estratégias para evitar Brigas: Evitar introdução de animais de uma baia para outra; Juntar dois 
lotes em uma terceira baia; Transferir nas horas mais frescas do dia e após a alimentação; Baias 
limpas e desinfetadas; Pulverizar os animais com produtos odorizantes (creolina ou óleo 
queimado) 
Cuidados: Vermífugos e combate aos ectoparasitas; Avaliar ocorrência de tosse; Evitar a 
mistura de lotes; Limpeza diária das baias com pá, vassoura e retirada de dejetos; Uma vez por 
semana (no máximo) lavagem com água 
Canibalismo: Fases de crescimento e terminação por fatores como Genética; Cauda comprida; 
Alta densidade animal; Calor excessivo; Deficiências nutricionais 
Estratégias para evitar Canibalismo: Evitar as causas; Uso de correntes e brinquedos 
 Fase de Pós-Terminação: 140 até saída para o abate (150 dias) 
Objetivos: Eficiência do processo com Máximo ganho de peso, Menor tempo, Menor consumo 
de ração 
Abate Humanitário: Conjunto de procedimentos técnicos e científicos, que garantem o bem-
estar dos animais no abatedouro e frigorífico. Visando a qualidade da carne, redução de peles 
rasgadas, aumenta a vida de prateleira do produto. 
Venda e Transporte: Venda por lote atendendo as exigências de peso; Abate de 100 e 120 Kg 
(145 – 155 dias de idade); Jejum de 12 horas e no máximo 18 horas; Horas mais frescas do dia; 
Tranquilidade e Paciência; Tábuas de manejo; Conduzir 3 suínos por vez; Evitar degraus 
elevados (máximo 15 cm); Rampa de embarque e desembarque (inclinação de 15 a 20 graus e 
piso antiderrapante); Inspeção da carroceria (pontas de pregos, parafusos, lascas de madeira) 
Recepção e Manejo: Desembarque rápido e com mínimo de excitação e desconforto; Condução 
em grupos pequenos; Animais em sala de descanso para hidratação e recuperação do transporte 
de 2 a 4 horas; Espaço que permita que todos deitem aos mesmo tempo; Bebedouro para 15% 
dos animais ingerirem água ao mesmo tempo; Ex: 40 animais com 100 kg = 24m2 e seis 
bebedouros 
Insensibilização ou Atordoamento: Animal inconsciente para evitar dor; Eficácia depende de 
equipamento, manutenção e cuidados durante o uso. 
Métodos para abate humanitário 
Métodos Mecânico: Causam a despolarização neuronal levando o animal à inconsciência de 
forma rápida. 
1.Percussivo penetrativo: pistola de dardo cativo, que atinge o cérebro do animal 
2.Percussivo não penetrativo: causam a concussão com o impacto, sem penetração do dardo 
Método Elétrico (Eletronarcose): Principal método utilizado no Brasil; Efetivo e induz a 
inconsciência instantânea e indolor ao animal; Consiste na passagem de corrente elétrica, de alta 
voltagem e baixa amperagem, através do cérebro do animal, com o objetivo de induzir o “estado 
epilético” 
Sangria: Cortar o fornecimento de sangue (morte) e remoção de sangue da carcaça; Período 
entre a insensibilização e sangria deve ser inferior a 30 segundos. Ideal 5 e 10 segundos; Corte 
completo das artérias carótidas e veias jugulares. 
 
SUINOCULTURA 
Economia Social + Maior Potencial Poluidor = Menor Qualidade Ambiental. 
Até a década de 70 a produção intensiva era baixa, mas com o desenvolvimento da suinocultura 
houve um aumento das criações confinadas. 
Desafio: Baixo Desenvolvimento de Tecnologias 
Principais Dejetos: Fezes, Urina, Gases, Água desperdiçada, Poeira e Pêlos 
DBO: Principal unidade de medição de poluição dos efluentes 
Demanda Bioquimica de O2: Corresponde à quantidade de O2 necessário para que as 
bactérias depuradoras possam digerir cargas poluidoras na água. 
Quanto maior o DBO mais O2 será retirado da água. 
Motivos do impacto ambiental: Sobrevivência e dissiminação de patógenos; Contaminação da 
água e do solo. Maior quantidadde de nutrientes; Contaminação do ar com produção de gases 
nocivos, amônia (NH4) – urina, Hidrogênio, Co2, Metano, Fezes. 
O peso vivo (PV) está diretamente relacionada a quantidade de dejetos produzidos. 
Categoria Peso Médio (Kg) Dejetos Kg/dia (260 x esgosto) 
Creche 16 1,1 
Crescimento 30 1,9 
Terminação 68 4,5 
Gestação 125 4,1 
Cachaço 100 5,0 
Em toda granja é obrigatório um plano de manejo de dejetos. 
Determinantes para escolha: Potencial Poluidor (quantidade de animais, região onde a granja 
será instalada); Necessidade de mão de obra; Área disponível da granja; Custo; Operalização; 
Legislação Vigente. 
Dejetos: Separação sólido/líquido – Físico (decantação, peneiramento, centrifugação, 
desidratação); Químicos (precipitar partículas de sulfato de aluminio, sais de ferro, oxido de 
cálcio – menos utilizado devido o alto custo); Biológicos (lagoas de estabilização, esterqueiras, 
bioesterqueiras, compostagem, camasobreposta) 
Decantação: É o processo físico no qual a separação ocorre pelo tempo de permanência do 
dejeto em um reservatório. 
Parte Sólida: Utilizada como fertilizante (15%) removido com auxilio de uma estrumeira e 
armazenado por 120 dias antes da sua distribuição na lavoura 
Vantagens: Reduz volume. Remove a carga orgânica. Reduz mau cheiro. 
Métodos Biológicos: Causam a defradação dos dejetos por microorganismos aeróbios e 
anaeróbios, resultando em material estável e inseto de organismos patogênicos. 
Lagoas de Estabilização: É um sistema primário de separação das fases sólida e liquida. Neste 
sistema são utilizadas três tipos de lagoas ligadas em série (podendo iniciar com decantador). 
Vantagens: Eliminar mau cheiro. Menor custo. Fácil operação e eficiente. 
Esterqueiras: Um depósito de formato circular ou retangular para captar o volume de dejetos 
liquidos produzidos durante um determinado período (4 a 6 meses) para que ocorra a 
fermentação aeróbia da materia orgânica. A carga de abastecimento é diária, permanecendo o 
material em fermetação até a retirada. 
Desvantagens: Não ocorre separação das fases (dejetos mais concentrados), maior área; Mau 
cheiro; Transbordamento (com chuva) gerando contaminação do solo. 
Bioesterqueiras: Adaptação da esterqueira convencional para melhorar a eficiênica do 
tratamento do dejeto por aumento de tempo de retenção. 
Biodigestores: São câmaras que realizam a fermetação anaeróbia da materia orgânica 
produzindo gás e biofertilizantes. 
Vantagens: Transformação de materia orgânica em energia. Crédito de Carbono que é 
comprado no mercado internacional por países que querem compensar a emissão de gases 
nocivos (poluição metano) 
Compostagem: Decomposição aeróbia da matéria orgânica produzindo água, Co2, amônia. 
Agentes: Bacillus, Proteus, Micrococcus 
Desvantagens: Necessário ter condições ideais como temperatura (50°), umidade (40 a 60%), 
pH (6,5 a 8,0) e aeração para incorporar O2. 
Sistema de Cama Sobresposta: Os animais são criados em edificações cujo piso é formado por 
palha, casca de arroz ou bagaço de cana hidrolizado. 
Vantangens: Menor custo, maior facilidade de tratamento, menor poluição, maior bem estar 
animal, menor mão de obra. 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES 
Importância: Garantir a funcionalidade, Biossegurança, Conforto dos animais, Bem Estar. 
Regra: Estudo sobre o clima na região da granja (umidade, temperatura, vento).As instalações devem ter temperatura próximas com as de condição de conforto dos suínos. E 
para tanto alguns aspectos são considerados: 
Localização: Expansão – respeitando normas ambientais. Evitar obstruções das correntes de ar 
por outras construções – barreiras naturais. Escolher com menor declividade suave e ideal, 
topografia plana. Afastamento entre instalações. 
Orientação: Evitar a incidência solar dentro das instalações. Eixo longitudinal deve ser 
orientado no sentido leste oeste. 
Largura: (clima, nº de animais, tipos de baia). Influencia no acondicionamento térmico no 
interior e N10 mp/clima quente e úmido e 10 – 14 mp/clima quente e seco. 
Pé Direito: Menor carga térmica dos animais N 3,0 a 3,5m. 
Cobertura: Inclinação de > 30º - Utlizar material de resistência térmica (cerâmica e forro 
opcional). 
Área Circundante:Recomentda-se plantio de grama que deve estar aparada para evitar 
proliferação de insetos e animais indesejaveis. Menor quantidade de luz refletida. Menor poeira. 
Evita erosão e barro. Utilizar barreiras para evitar entrada de outros animais e cerca metálica 
com 2m de altura. Sombreamento. Árvores altas para permitir clima mais ameno devido a 
projeção da sombra sobre o teto. 
Itens importantes nas instalações: Ventilador (crescimento e terminação), Nebulizador, 
Aquecedor, Cortinas. 
INSTALAÇÕES POR FASES: Devem se adequar as caracteristicas fisicas, fisiológicas e 
térmicas dos animais. 
Pré cobrição e gestação: Baias coletivas para porcas a partir de 28 dias de gestação. Podem ter 
acesso a piquetes. Gaiolas individuais com piso compacto e ripado 
Os comedouros devem ser de concreto arrendodados no canto, sempre na região frontal da baia 
/gaiola. 
Sempre a região oposta ao comedouro e junto ao fosso coletor de dejtos o bebedouro em forma 
de concha ou chupeta com vazão minima de 21/min 
Maternidade: Local do parto e lactação. Maior controle (temperatura, umidade). Evitar 
esmagamento. Fornecimento de água (leitão e porca). Bom escoamento de dejetos. 
Deve haver 2 ambientes distintos para porca e para leitões. Utilizar forros para isolante térmico 
e cortinas laterais. Baias convencionais feitas de alvenaria e piso de concreto dividido em 3 
partes – Local para porca pisar com piso de concreto e ripado atrás; Escamoteador com piso de 
concreto ; Local de amamentação com piso de concreto e parte ripado. 
Na creche cuidados com temperatura, umidade, ventilação e água. Gaiolas elevadas com 10 
leitões. Baias para 20 leitões. Piso total ou parcial ripado com fendas. Comedouros para 3 
animais. Bebedouros chupeta, sendo 1 para cada 10 leitões. 
Crescimento e Terminação: Preocupação com calor excessivo. Piso com declividade. Boa 
ventilação. Área por animal de 0,7 , 0,8 e 1m. Piso ripado parcial e piso compacto. 
Utilizar um sistema de ventilação mecânica para facilitar a eliminação de gases e calor. Sem 
mudanças de baia os animais permenacem na mesma até a venda. 
Os comedouros semi automáticos, sendo 1boca para cada 3 a 4 aniamais em crescimento e 1 
boca para cada 2 a 3 animais em terminação.

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