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Manejo da Matriz e do Leitão

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Tem como objetivo produzir um maior número de leitões e maior número de parto/ano
Fertilidade
Prolificidade
Rentabilidade da matriz
Nutrição
Sanidade
Manejo
Preparação adequada das leitoas
Adaptação da leitoa
Manejo correto 
Equilibrar através da exposição controlada, o estado sanitário dos animais adquiridos com a
microbiota encontrada no plantel de destino
Um período de 50 - 60 dias entre o alojamento e a cobertura é suficiente para que a matriz se adapte
à microbiota da unidade
Na fase de adaptação das leitoas é importante a realização de um correto programa de vacinação:
A puberdade significa o momento em que as leitoas atingem a maturidade sexual (aproximadamente
6-7 meses de idade)
Esse manejo é praticado a partir dos 150 dias de idade das leitoas (5 meses de vida)
Manejo da Matriz e do Leitão
A matriz suína é considerada uma “fábrica de leitão”
Um bom manejo reprodutivo é fundamental para se obter ótimos níveis de:
Transtornos reprodutivos são influenciados por diversos fatores, como:
Manejo da Leitoa
O que esperar da leitoa: 
 1 - Precocidade sexual
 2 - Alta produtividade (mínimo de 12,5 leitões nascidos vivos/parto)
 3 - Longevidade 
Tudo isso depende de: 
Reposição anual de 30-50% do plantel - Fêmeas que não estão mais boas para a reprodução são
substituídas por outras. Imunidade de plantel
Adaptação das leitoas - Objetivo
 - Doenças respiratórias (Mycoplasmahyopneumoniae)
 - Doenças reprodutivas (parvovirose, leptospirose)
Indução a puberdade - Leitoas 
 - Auxilio de um macho (8-9 meses e com alto libido)
 - Introdução do macho duas vezes por dia na baia de fêmeas para que as mesmas, mantenham o
contato direto com o macho (SUPERVISIONADO)
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
Permite que leitoas tardias, ou que não respondem ao estímulo de indução e não entram no cio, sejam
identificadas e descartadas de forma precoce
Mesmo realizando a indução para antecipar o primeiro estro das leitoas, estas devem:
Nutrição
Seleção eficaz para as características reprodutivas
Manejo adequado
Genética
Fatores relacionados a ocorrência do cio:
Para melhores resultados de fertilidade é indispensável realizar a cobertura no momento em que ela
estiver fisiologicamente apta a concepção
Passar o macho na frente da baia das fêmeas (“contato focinho-focinho")
Utilizar macho acima de 10 meses (rufião)
Teste de pressão lombar
Reflexo de imobilização
Imóvel
Orelhas eretas
Vulva inchada e rosada
Ideal: 3 coberturas
Objetivo da indução
 - Ser cobertas no 2º ou 3º cio ou quando atingirem de 135 – 150kg/peso
 - Nunca cobrir no 1º cio ou com menos desse peso
 - Problemas de parto
Bom desenvolvimento da leitoa:
Diagnostico de cio 
 - estresse
 - nutrição
 - genética
 - manejo errado
 - Pessoas treinadas
Como é realizado o diagnóstico do cio
Características observadas na fêmea no cio 
Cobertura
Observando-se a detecção de cio com o auxílio do cachaço, recomenda-se: 
 - No momento (instante que diagnostica o cio) 
 - 12 horas depois da primeira cobertura
 - 24 horas depois da primeira cobertura
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
Baias individuais
Por aproximadamente 100 dias de gestação
Baias coletivas: bem estar animal, tem no Brasil mas não é obrigatório 
Período de gestação: 114 dias (podendo variar 3 dias antes ou 3 dias depois)
Manter as instalações em boas condições de higiene e limpeza
Fêmeas de início da gestação (até 4-5 sem/pós/cober) como aquelas do final da gestação (1-2 sem
pré-parto) necessitam especial atenção da temperatura ambiental
T ºC elevadas causam efeitos negativos com perdas embrionárias mais evidentes
Ideal 21-24 ºC (sala de gestação)
Fornecer ração em duas refeições (consumo diário em média de 2 – 3 kg/ração/dia/fêmea)
Fornecer água à vontade e de boa qualidade (consumo diário de 18 - 20 litros/fêmea)
Movimentar as fêmeas o máximo possível no dia
Para estimular o consumo de água e a micção
Evitar problemas locomotores, urinários
Fazer a transferência no mínimo sete dias antes da data prevista do parto 
Baias individuais (período de lactação até desmame)
Manter a temperatura interna da sala de maternidade próxima de 18º-20ºC 
Local limpo e com vazio sanitário de pelo menos 3 dias
Conduzir as fêmeas da gestação para a maternidade com muito cuidado, sempre com calma e nas
horas mais frescas do dia (evitar o estresse) 
Máxima para a fêmea (24°C)
Para o leitão 1º dia de vida (32°C)
Na gestação e lactação 
Objetivo de evitar a constipação e conservar os aportes de energia para o parto
No dia do parto manter somente água a sua disposição, média de 15-20 litros/dia
Gestação
Depois de cobertas, as fêmeas permanecem nas salas de gestação
Higiene 
Temperatura 
Nutrição
Manejo
Maternidade
Ter uma atenção especial para a temperatura
Cada fêmea deve ter uma ficha de anotação individual 
Privar a ração no dia do parto
Limpeza diária com retirada dos excrementos no mínimo uma vez pela manhã e outra pela tarde
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
CUIDADOS COM OS LEITÕES AO NASCER
mortalidade de leitão no parto diminui cerca de 2,7 % se estes forem supervisionados
Fonte de calor, luz ou secar bem (para aquece-lo) 
Isso estimula a liberação de ocitocina (contração e expulsão dos leitões)
Intervalo entre nascidos deve ser de no máximo 30 min
Quando é um parto normal: quando o intervalo entre os nascidos é 30min no máximo, passou disso é
um parto distócico. 
Fêmeas com contração: toque vaginal
Fêmeas sem contração: ocitocina e massagear o aparelho mamário 
Remoção das membranas fetais da cavidade oral e nasal 
Asfixia 
(3-5 cm da inserção, iodo 2%)
“Atualmente muitos não cortam mais, só amarram e deixam cair”
Vantagem: evitar lesões nos tetos da fêmea e diminui brigas
Desvantagem: porta de entrada para doenças secundárias (cuidar para não lesionar a gengiva)
Antes do início do parto deve ter tudo pronto, já em mãos:
 - Papel Toalha
 - Barbante
 - Frasco de Iodo
 - Alicate
 - Tesoura
 - Luvas Descartáveis
 - Local para contenção de leitão
 - Medicamentos
Manejo de Parto
Indispensável ter cuidado com todos os leitões que nascem durante o parto
Fornecer ao leitão ambiente limpo, seco e aquecido à 32ºC
Deixar o leitão mamar durante o parto
Nascimento
1. Parto normal 
2. Parto distócico
Limpar e secar os leitões
Corte e desinfecção do umbigo 
Qual o manejo do leitão recém nascido: corte e desinfecção do umbigo
Corte ou lixamento dos dentes
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
Corte da cauda
Diminuir canibalismo
Descaracterização da raça (genética não se faz)
Feito com alicate (pode cortar ou só esmagar)
Aparelho importado (tesoura – corta e cauteriza do terço final da cauda)
Ingestão do colostro
Imunidade ao leitão
Desenvolvimento do leitão
Escamoteador
Aquecimento
Interesse em mamar
Método Australiano oficial da ABCS – pode-se marcar até o número 1599 sem repetição
“Piques” ou corte na orelha
Econômico
Simples e prático e facilmente visível
“Tatuagem”
O ferro é essencial para um bom funcionamento dos órgãos e tecidos
Evitar anemia ferropriva
Suínos nascem com deficiência de ferro
Como aplicá-lo ???
Deve ser feita antes dos 12 dias de idade
Cirúrgica X imuno
Fornecer ração pré-inicial para os leitões a partir do 7 – 8 dia de vida
É a privação dos leitões dos cuidados e alimentação láctea providos pela fêmea.
Orientar primeira mamada 
Fornecer calor ao leitão
Marcação do leitão
Aplicação de ferro
 - Via intramuscular, aplicar no 3ª dia de vida (dose única) ou repeti-lo no 12ª dia
Castração
Alimentação
Desmame dos leitões (precoce ou tardia)
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária

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