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Prática de Ensino Em Educação Infantil Aluno (a): SIDNEIA OLIVEIRA DE SOUZA RGM: 16960785 Polo: DIVISA ALEGRE Tutor: Juliana Fraga A prática de ensino e o estágio curricular supervisionado Introdução: O estagio nus leva da teoria para a realidade onde tudo que nus foi ensinado em sala de aula durante o curso de licenciatura pedagógica. De acordo com o material didático e a experiência no estagio em educação infantil, o professor enfrenta certas dificuldades em exercer suas atividades devido às teorias e as práticas pedagógicas adotadas na instituição de ensino. São tantas as expectativas e curiosidades, além do medo de chegar a uma sala de aula e enfrenta as crianças e não conseguir colocar em pratica tudo o que foi aprendido por esse logo caminho de busca de conhecimento. Há muitas vezes um padrão a ser seguido pela escola, dificultando e desafiando o professor a fazer sempre uma ação-reflexão-ação da sua práxis pedagógica, para melhor desenvolvimento do seu aluno. O professor é o único profissional que vai trabalhar no mesmo ambiente em que foi formado; por esse motivo carrega marcas de toda a sua vivência naquele ambiente, incluindo de seus professores (bons ou ruins). Na verdade e que a teoria te dá caminho a ser seguido, mas na pratica trás totalmente uma realidade diferente e junto ao conhecimento, a escola possa ensinar tão bem, ou melhor, e ao mesmo tempo aprende também a identificar os pontos a serem melhorada em cada situação vivenciada. Desenvolvimento: Os conhecimentos e as atividades que constituem a base formativa do curso também são essenciais, pois possibilitam ao aluno/estagiário apropriar-se de instrumentais teóricos e metodológicos para compreender o sistema educacional e fazer uma futura reflexão. Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de ralação interpessoal e de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural (1998 p.24). A Prática de Ensino e o estágio não garantem uma preparação completa para o magistério, mas possibilita que o futuro educador tenha noções básicas do que é ser professor nos dias atuais, como é a realidade dos alunos que frequentam a escola, entre outras. Essa oportunidade de observação e reflexão sobre a prática permitirá que o aluno/estagiário reafirme sua escolha pela profissão e resolva assumir-se como profissional politizado desde o início de sua carreira. O professor precisa ter preocupação nas suas habilidades de aprendizagem, conhecer a didática que será aplicada na sua pratica docente, deve sempre estar aberto ao novo nas mudanças no contexto escolar, novas tendências metodológicas, o professor deve buscar inovar, transformar sempre o que há de melhor para as crianças. Isso significa, pois, que a formação inicial e o estágio devem pautar-se pela investigação da realidade, por uma prática intencional, de modo que as ações sejam marcadas por processos reflexivos entre os professores formadores e os futuros professores, ao examinarem, questionarem e avaliarem criticamente o seu fazer, o seu pensar e a sua prática. Assim, pode-se valorizar a prática coletiva, deixando de lado as ações individualistas e trazendo à tona uma discussão significativa sobre a formação docente com base no estágio, experiência que permite refletir a realidade da atuação, servindo como campo de conhecimento. O que dá sentido às atividades práticas dos cursos de formação é esse movimento que acontece a partir das leituras, práticas, saberes e conhecimentos, que se confrontam e se intercruzam. As atividades de reflexão e registro poderão auxiliar no entendimento das questões relativas às contradições acontecidas no trabalho educativo. Entre o escrito e o vivido estão: cultura, relações de trabalho, classe social, etnia, idade e campos de poder, entre outros aspectos. Pimenta e Anastasiou (2002, p. 197) afirmam que o significado social que os professores atribuem a si mesmos e à educação escolar exerce papel fundamental nos processos de construção da identidade docente. Para as autoras, esta identidade se constrói no confronto entre as teorias e as práticas, na análise sistemática das práticas à luz das teorias, na construção de teorias. Essa compreensão permite analisar o estágio como espaço de mediação reflexiva entre a universidade, a escola e a sociedade. Considerações Finais: A cultura do magistério inclui-se na cultura escolar e pode ser compreendida como jeito de ser e de estar na profissão. Dessa forma, precisamos entender melhor a realidade inserida nessa diversidade cultural. A observação do contexto e a investigação do cotidiano escolar abrem um leque de outras questões de investigação/intervenção que podem se constituir como aprendizagem da profissão docente. Formadores e formandos atentos aos nexos e relações que se estabelecem entre a universidade e a escola, e destas com a profissão magistério e seus profissionais, terão a oportunidade de descobrir formas de se reconhecerem como estagiários da vida e aprendizes da prática docente. Referências: Universidade Cruzeiro do sul EaD. Apostila1- Pratica de Ensino e o Estagio Curricular Supervisionado. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. \u2014 Brasília: MEC/ SEF, 1998. Disponível em. Acesso em dez.2015 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. PIMENTA, S.G. (org.). O estágio e a docência. São Paulo: Cortez, 2004. PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargo. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Docência em Formação).
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