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relatorio de estagio

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 EM EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
 LEILIANE DOS SANTOS SANTIAGO 
 
 
 MATRÍCULA: 202001100474 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BELÉM-PÁ 2022 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
LEILIANE DOS SANTOS SANTIAGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BELÉM-Pa 
2022 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
LEILIANE DOS SANTOS SANTIAGO 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO I EM EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
Estágio I apresentado ao Curso de Licenciatura Plena em 
Pedagogia da Faculdade ESTÁCIO DE SÁ como requisito parcial 
para a obtenção de carga horária de 154h sob a orientação da 
professora : ERIKA MICHELA CARLOS CAMPOS 
 
 
 
 
 
 Belém -Pa 
2022 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
LEILIANE DOS SANTOS SANTIAGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio I apresentado ao Curso de Licenciatura Plena em 
Pedagogia da Faculdade Estácio de Sá como requisito parcial para 
a obtenção de carga horária de 154 h sob a orientação da Prof° 
Erika michela Carlos Campos. 
 
 
 
Data da Avaliação:______/______/______ Nota:___________ 
 
 
 
________________________________ 
Prof° Erica Michela Carlos Campos 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
2 ORIENTAÇÕES NA Estácio 
 
3 PRÁTICA DOCENTE 
3.1 Histórico da Escola 
3.2 Relato de Experiências 
 
4. CONCLUSÃO 
 
5. REFERÊNCIAS 
1 Introdução 
 
O curso de licenciatura plena em pedagogia da faculdade 
da Estácio de Sá tem como ponto primordial a formação do 
professor, prezando por qualidade e eficiência no 
desenvolvimento profissional. 
O estágio supervisionado é o que incita tal formação, pois é onde o 
acadêmico entra em contato com a realidade educacional, logo o 
presente estudo tem como objetivo analisar e trazer 
considerações a cerca do estágio supervisionado obrigatório, 
realizado no Núcleo de Ensino Infantil e Fundamental Sistema 
educacional cirandinha-SIEC localizado na Rua dos 
Tamoios 1324, bem como fomentar disciplinas estudadas na 
instituição de ensino (Estácio) e a vivencia em sala de aula. Para 
fundamentar e articular as discussões deste relatório embaso-me 
nos seguintes teóricos:, Vygotsky , 1998, Pimenta e Lima, 
2012, Piconez, S. Ribeiro, 
V. Bizzo, Pontuschka , Kulcsar, Kenski, Boulos, 2012, Praxedes, 
2015, Paulo Freire, entre outros. 
Nesse contexto observamos a importância do estagio curricular 
para a formação acadêmica do estudante, pois, é onde toda teoria 
apreendida no decorrer do curso é colocada em prática, assim 
aprendendo e fixando cada vez mais essa práxis. 
“A base dos processos de reflexão dos professores é constituída 
por seus saberes adquiridos formal e informalmente. A formação 
contínua estaria assim a serviço da reflexão e da produção e um 
conhecimento capaz de oferecer a fundamentação teórica 
necessária para a articulação prático-crítica em relação ao aluno, à 
escola, à sua profissão e à sociedade. Portanto, o professor não é 
um mero executor, e sua formação ultrapassa os limites da 
titulação[...] O professor no espaço do estágio tem a possibilidade 
de se reconhecer como sujeito que não apenas reproduz o 
conhecimento, mas também pode tornar o próprio trabalho de 
sala de aula em um espaço de práxis docente e de transformação 
humana. É na ação refletida e no rendimento de sua pratica que o 
professor pode ser agente de mudanças na escola e na sociedade" 
PIMENTA E LIMA,2017 p 118 e 119. 
 
Realizar o relatório das práticas educativas nos dá a oportunidade 
não só de socializar com a realidade da vida escolar, mas ainda 
nos permite repensar e analisar sobre a relação que fazemos 
sobre teoria e a prática, compreendendo de maneira efetiva os 
teóricos e materiais estudados e compartilhados durante o nosso 
processo formativo. Consideramos o estagio um dos momentos 
mais ricos e importantes da nossa vida acadêmica, somando 
aprendizagens significativas, onde o aluno graduando em 
pedagogia se depara com a veracidade embasada em toda 
bagagem adquirida ao longo do curso adaptando e 
redimensionando ações pedagógicas tomadas, proporcionando 
aos educandos espaços de reflexão- ação- reflexão, como defende 
Paulo Freire a cerca das Praticas pedagógicas no desenvolvimento 
do ensino e aprendizagem, 
 
" [...] dentro das condições históricas de sua sociedade, inadiável e 
indispensável uma ampla conscientização das massas brasileiras 
por uma educação que as colocassem numa postura de 
autorreflexão e de reflexão sobre seu tempo e seu espaço. [...] auto 
reflexão que as levara ao aprofundamento consequente de sua 
tomada de consciência e de que resultara sua inserção na história, 
não mais como espectadoras, mas como figurantes e autoras." 
FEIRE, 2011 
 
Este trabalho esta dividido em capítulos, organizado por 
temáticas, contendo informações de prática docência, plano de 
aula, dependências da escola, Quadro de funcionários etc. 
Informações que considero de extrema importância para a 
compreensão das atividades realizadas e projeto desenvolvido 
durante o estagio. 
 
 
 
2 ORIENTAÇÕES NA ESTÁCIO DE SÁ 
 
No decorrer do desenvolvimento registramos, com a orientação 
do professor, imagens as quais foram feitas durante a aplicação 
das atividades e desenvolvimento de projeto. Escolhemos anexar 
imagens ao trabalho para facilitar o entendimento a respeito de 
nossa proposta, ao leitor, além de expor alguns momentos desse 
processo formativo principalmente correlacionado às praticas 
educacionais abordadas através do projeto humanizando. 
 
E o curso de pedagogia que se trata de um curso bastante teórico, 
quando os deparamos com a prática, nos remete um sentimento 
de não saber exatamente como lidar com os procedimentos e é 
muito comum escutarmos a seguinte afirmação “na teoria é lindo, 
a prática é totalmente diferente.” Para Pimenta e Lima (2004), 
 
“O estagio sempre foi identificado, como parte dos cursos de 
formação de profissionais em geral, em contraposição à teoria. 
Não é raro ouvir-se dos alunos que concluem seus cursos se 
referirem a estes como ‘teóricos’, que a profissão se aprende ‘na 
pratica’ que certos professores e disciplinas são por demais 
‘teóricas’. Que ‘na prática’ a teoria é outra.” (PIMENTA; LIMA, 
2004 p.06). 
 
Por isso destacamos a importância do estagio curricular para a 
formação acadêmica, é um momento inquestionável, é um estado 
mais eficaz de relacionar teoria e pratica articulando os 
conhecimentos partilhados na gradução. No curso de pedagogia 
da Estácio, que embora o primeiro semestre tenha sido 
caracterizado por disciplinas muito teóricas, ao longo do curso em 
outras disciplinas e professores, também preocuparam-se em nos 
propor atividades as quais pudemos conhecer um pouco da 
realidade escolar, com visitas de campo e ações pedagógicas e 
o próprio depoimento de mestres que outrora atuaram na 
educação básica, a fim de nos familiarizar com a rotina escolar. 
 
Vale ressaltar que a atividade docente é bem mais complexa do 
que pensa-se ser pois não se restringe somente a muros da escola 
e à formação inicial. Estamos diante de profusas mudanças e 
o profissional da educação tem a necessidade de estar preparado 
para atuar nesse contexto. Principalmente quando se trata de 
educação infantil, pois é o encadeamento inicial escolar do 
individuo, onde tudo é novo, logo qualquer falha nesse processo 
pode causar déficits e consequências muito significativas a cerca 
da aprendizagem. 
 
Os professores em decurso de formação, precisam 
estar disponíveis e envolvidos para trabalhar em sala de aula com 
uma proposta de ensino que uso interdisciplinaridade, pois é a 
partir dela que é possível manipular do contexto geral ao 
particular, articulando disciplinas e competências as quais sãode 
suma importância na educação infantil. Como diz Libânio “o 
importante não é a transmissão do conhecimento específico, mas 
despertar uma nova formação da relação com a experiência 
vivida.” (LIBÂNIO, 1986, p.13) 
 
É notório quando educador e a estrutura escolar em geral 
trabalham sob uma perspectiva embasada 
na interdisciplinaridade, o estágio curricular nos proporciona 
aperceber essa organização, os alunos possuem mais autonomia e 
facilidade de ultrapassar limites da disciplina concreta, 
enfrentando desafios, analisando e solucionando problemas 
novos, tanto individuais, quanto em suas relações interpessoais, 
além disso, promove uma motivação para aprender além 
dos conhecimentos propostos nas disciplinas, levando em 
consideração a bagagem cultural, que segundo Bourdieu outrora 
não se valorizava, mas que hoje toma um espaço demasiadamente 
importante na construção do conhecimento, especialmente na 
educação infantil. 
 
Envolve todas as influências que cada ser humano assimila dos 
meios sociais e culturais que mantem contato, que vão se fixando 
em sua mente, como um ‘depósito de experiências, mas que 
também o tornam capacitado para agir na prática de uma 
maneira inovadora, para resolver os novos problemas que surgem 
na convivência social e satisfazer suas necessidades e suas 
concepções. (PRAXEDES, 2015 p.15) 
 
Em suma a ação educacional formativa está muito além de 
repassar conhecimentos, ou seja, está intrinsicamenterelacionada 
na construção do conhecimento de maneira mútua, não deve 
permear apenas a transmissão sistematizada do conhecimento, 
mas oferecer reais condições para que os educandos possam 
enfrentar os problemas e as questões postas na vida em 
sociedade. 
 
I – EMENTA 
 
Orientações básicas da disciplina Estágio Supervisionado. Estudo 
da realidade política educacional do Ensino Fundamental. 
Levantamento de situações problemas e das prioridades que 
devem ser trabalhadas de 1º ao 5º ano. Conhecer e (re)criar 
métodos, procedimentos e recursos didáticos que envolvem o 
fazer pedagógico no espaço-tempo do Ensino Fundamental, indo 
ao encontro do desenvolvimento da criança e as suas 
peculiaridades promovendo a inclusão de crianças portadoras de 
necessidades especiais. Exercitar a gestão do espaço-tempo de 
sala de aula. Elaboração de plano de aula e de projetos educativos 
no Ensino Fundamental. Promover trabalho pedagógico diante da 
aceitação das diferenças: étnicas, gênero e de classe social. 
 
II – COMPETÊNCIAS 
 
- Conhecer e discutir o desenvolvimento infantil e suas 
possibilidades de intervenção pedagógica; - Analisar métodos e 
recursos de ensino e de aprendizagem utilizados de 1º ao 5º ano 
do Ensino Fundamental; - Conhecer e discutir métodos de 
alfabetização; - Analisar e (re)construir recursos de ensino 
aplicados a crianças típico e atípico inclusas em turma regular de 
ensino; - Conviver com a realidade do espaço-tempo de 1º ao 5º 
ano assumindo postura adequada diante do processo ensino-
aprendizagem; - Construir planos de aula e recursos didáticos 
para Ensino Fundamental; - Observar, participar, pesquisar e 
intervir de maneira consciente no espaço-tempo do 1º ao 5º ano 
do Ensino Fundamental. Construir e mediar propostas e projetos 
pedagógicos para o Ensino Fundamental. 
 
III – HABILIDADES 
 
- Conhecer o desenvolvimento psico-fisico-emocional infantil e 
pré-adolescente; - Conhecer os métodos e recursos utilizados na 
mediação do processo ensino-aprendizagem do Ensino 
Fundamental de 1º ao 5º ano; - Conhecer as realidades 
pedagógicas de instituições de ensino público e privado; - 
Desenvolver ações pedagógicas inovadoras no Ensino 
Fundamental que venham contribuir com a inclusão de crianças 
portadoras de necessidades educativas especiais e de aceitação 
das diferenças; - (re)Construir projetos educativos no Ensino 
Fundamental. 
 
 
IV – CONTEÚDOS 
 
- Desenvolvimento humano da faixa etária de 06 a 10 anos: 
aspectos: psicológico, físico e emocional; - Relação escola- 
família; - A realidade das Instituições Públicas e privadas de 
Ensino Fundamental; - Condições de trabalho e relações 
interpessoais entre discentes, docentes e Funcionários do campo 
de estágio; - Currículo e Planejamento no Ensino Fundamental; - 
PCN’s de Ensino Fundamental; - BNCC e os contornos do ensinar e 
aprender; - Trabalhando a diversidade: cultural, étnica, social, 
gênero e de sexualidade no espaço-tempo escolar; - Plano de aula, 
Projetos interdisciplinares; - A Rotina nas classes de Ensino 
Fundamental; - Vivências, caminhos ou dificuldades na Escola de 
Ensino Fundamental; - A avaliação no Ensino Fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VII- RECURSOS DIDÁTICOS 
 
Manual de Estágio 
Textos foto copiados 
Data show 
 
IX- BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 
ABRAMOWICZ, Anete; WAJSKOP, Gisela. Creches: Atividades para 
Crianças de Zero a Seis Anos. Editora Moderna, São Paulo, 1997. 
 
BASSEDAS, Eulalia, HUGUET, Teresa, SOLÉ, Isabel. Aprender e 
Ensinar na Educação 
Infantil.Porto Alegre: Artmed, 1999. 
 
BARBOSA, Maria C. S. Praticar uma educação para a diversidade 
no dia-a-dia da 
escola de educação infantil. In: FRANCISCO, Denise A.; 
MENEZES, Mireila S. 
Reflexões sobre as práticas pedagógicas. Novo 
Hamburgo: Feevale, 2009. 
 
BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. 
Porto Alegre: Artmed, 2001. 
 
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. 
Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
_______. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da 
rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura 
Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 
Brasília, DF, 10/03/2003.16h11’ 
 
_______. Base Nacional Curricular Comum –BNCC, Brasília – DF: 
MEC, ,2018. 
 
KAMIL, Constance. A Criança e o Numero.Campinas,1997. 
 
KRAMER, Sônia. Com ao Pré-Escola na Mão. Um alternativa 
curricular para educação Infantil. São Paulo:Ática,1994. 
 
ROCHA, Ronaldo Gazal;GIOPPO, Cristiane; BARRA, Vilma 
Maria Marcassa. Prática Educativa das Ciências Naturais. Curitiba: 
IESD,2008. 
 
SILVA, Tomaz Tadeu. A produção social da identidade e da 
diferença. In; SILVA, Tomaz Tadeu (org). Identidade e diferença: a 
perspectiva dos Estudos culturais. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 
2000. 
 
X - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
 
CAGLIARI, L.C. Alfabetização & linguística. São Paulo: Scipione. 
(Série Pensamento e Ação no Magistério),1997. 
 
COLL, César, PALACIOS, Jesús ; MARCHESI, Álvaro (orgs). 
Desenvolvimento Psicológico e Educação: Psicologia da Educação. 
Porto Alegre: Artmed,1996. 
 
CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, GládisElise P. da Silva (orgs). 
Educação Infantil: pra que te quero? Porto 
Alegre: Artmed Editora,2001. 
 
DEVRIES, Rheta; ZAN, Betty. A Ética na Educação Infantil. Artes 
Médicas, Porto Alegre, 1998. 
 
GUSMÃO, Neusa M. M. Desafios da Diversidade na Escola. Revista 
Mediações,Londrina, v.5, n.2, p.9-28, jul/dez, 2000. 
 
LOURO. Guacira. L. Gênero, sexualidade e educação. Metrópoles: 
Vozes 1997. 
 
ROLEMBERG, Fúlvia. Educação Infantil, Classe, Raça e Gênero. Rev. 
Caderno de pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas ,nº 96, 
fev/1996. (p58-65). 
 
SILVA, Ana Célia da. Desconstruindo a Discriminação do Negro no 
Livro Didático – Salvador, BA, EDUFBA, 2005. 
 
 
 
 
3. Pratica docente 
Falar de prática docente em sala de aula é falar de um saber-fazer 
do professor repleto de nuances e de significados. Implica falar 
que os professores possuem saberes profissionais cheios de 
pluralidade que vêm à tona no âmbito de suas tarefas cotidianas. 
Não só saberes, mas, também, sensibilidades cultivadas ao longo 
de sua formação e atuação que orientam sua ação no contexto de 
uma sala de aula. Falar de prática docente exige, portanto, que 
falemos de sujeitos que possuem um ofício, o saber de uma arte, a 
arte deensinar, e que produzem e utilizam saberes próprios de 
seu ofício no seu trabalho cotidiano nas escolas. 
Os professores ocupam uma posição central em relação às 
propostas curriculares. São eles os principais atores – sujeitos 
sociais que exercem a função de mediação da cultura e dos 
saberes escolares. São os professores que estão ali ensinando 
e auxiliando o individuo numa construção mutua de 
conhecimento. 
A escola tem uma missão cultural, tornando-se elemento-chave 
para a articulação de interesses, de gostos e de socialização de 
aspectos históricos, sociais e culturais, sendo os professores os 
seus catalisadores, acelerando ou retardando o processo. A 
atuação do professor é estratégica, exercendo um papel de 
tradutor da idéia oficial para o contexto da prática. 
 
Nessa perspectiva, a prática docente no contexto da sala de aula 
não pode ser encarada como um exercício meramente técnico ou 
teórico, marcado pelo atendimento às prescrições curriculares 
desenvolvidas por outrem. Os aspectos que perpassam o ofício do 
professor são múltiplos e complexos, inviabilizando qualquer 
tentativa de redução da sua ação. 
O trabalho do professor trata- se do desenvolvimento de técnicas, 
mas não se restringe apenas isso. Implica um misto de habilidades 
que não podem ser engessadas nesse quesito. Diversas questões 
instigam o trabalho cotidiano do professor exigindo 
reflexão, contextualização, análise de situações e tomada de 
posição. As técnicas, sejam elas de que tipo for, serão sempre 
meios para que o professor possa articular conhecimentos gerais 
e disciplinares tendo em vista à aprendizagem de seus alunos. 
Falamos, portanto, de um trabalho de mediação em que o 
professor, mais do que um técnico, representa um tradutor e um 
difusor do conhecimento. Nesse processo de mediação, se revelam 
as nuances de seu ofício em que ele, a partir das análises dos 
fundamentos sociais e culturais do currículo (sob a perspectiva da 
realidade do aluno), encaminha a sua ação no contexto da sala de 
aula, fazendo a interpretação e a crítica, produzindo e 
organizando conhecimentos, pensamentos, identificando e 
escolhendo técnicas e métodos pedagógicos para a socialização 
das experiências de aprendizagem de seu grupo de ensino. 
Nesse sentido, o professor tem uma importante função social a 
desempenhar exercendo o papel de intelectual na escola e na 
sociedade. O professor tem que ousar, mudar, transformar a si 
mesmo, virar sobre si, virar-se pelo avesso, alterando sua prática, 
redimensionando conhecimentos e métodos, a adaptar-se à 
realidade do aluno, afinal o principal objetivo a ser alcançado é a 
construção do conhecimento de ambas as partes, mas o aluno 
como o centro do processo. A docência é transitória, contingente e 
fugaz. A docência não tem regras e professor precisa ser criativo e 
dinâmico para que haja uma efetiva construção técnica e teórica 
de conhecimento, levando em consideração aspectos empíricos da 
vida do educando. 
 
 
3.1 Histórico da Escola 
 
 
Em 1979, o Sistema Educacional Cirandinha foi fundado com uma 
nova visão educacional, focada na formação de valores e no 
aprimoramento do aluno como ser atuante no mundo e como 
agente de transformação. 
 
Evoluir sempre fez parte da essência SIEC e na busca pela 
excelência do saber pedagógico, em 1997, passou a adotar a 
proposta educacional de escola construtivista. A partir de 1999, 
passou a integrar a Rede de Ensino Pitágoras. Na evolução para o 
cenário dos novos tempos, em 2019, foi implantado 
o Bilíngue Experiencie, ensino bilíngue, inicialmente para a 
Educação Infantil (do Maternal ao Jardim II). 
 
O SIEC alicerça o seu trabalho em uma educação transformadora, 
dos ensinos Infantil e Fundamental, por uma equipe dedicada com 
a inestimável participação e confiança das famílias. Juntos, com 
passos firmes e integrados, garantem uma formação de qualidade, 
que multiplica os resultados e uma base sólida de valor para toda 
vida. 
 
Em 2020, com o período de isolamento social causado pela 
pandemia do Coronavírus (Covid-19), o SIEC começou a utilizar 
o Plural (um ambiente virtual de aprendizagem) e Google Sala de 
Aula (uma plataforma central de ensino e aprendizagem), como 
meios de acesso a atividades não presenciais, disponibilizadas 
para os professores aos seus alunos. As ferramentas do Google 
Sala de Aula podem ser usadas como alternativas de ensino aos 
professores durante o período de isolamento social, tornando o 
aprendizado ainda mais atraente para o estudante. 
 
 
 
3.2 FILOSOFIA 
 
Desenvolver a capacidade de criticar e pensar é um dos 
pilares do SIEC, que se baseia na filosofia construtivista, 
quando enfoca o caráter pessoal e ativo do aprender, que 
reflete em sujeitos capazes de se reconhecerem como 
produtores de seu próprio conhecimento. A escola 
proporciona ferramentas para que se instalem terrenos de 
aprendizagens significativas para suas vidas, com contexto e 
funcionalidade. Mais que tudo, a escola deseja que seus 
alunos construam raízes e "criem asas" para que saibam 
sempre quem são e possam, cada vez mais, alçar voos rumo 
ao conhecimento. 
 
O SIEC utiliza o material didático elaborado pela Rede 
Pitágoras, que cumpre as Diretrizes Curriculares Nacionais e 
as orientações da Base Nacional Curricular Comum. 
 
O SIEC integra em sua proposta pedagógica, projetos de 
valorização das relações humanas, ética, família, cultura, 
educação ambiental e de incentivo à leitura, entre outros.

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