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ANATOMIA UCII – SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Hormônios ESTRÓGENO É produzido pelos folículos ovarianos; é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias e pelo controle do ciclo menstrual (espessamento do endométrio). PROGESTERONA É produzido pelo corpo lúteo (se forma a partir do folículo), e atua no ciclo menstrual. Ele prepara o útero para uma possível gravidez, recebendo o óvulo estimulado e estimulando a produção de leite. FSH Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos (alta concentração de estrógeno na corrente sanguínea inibe a produção de FSH pela hipófise pelo feedback negativo); LH Induz o rompimento do folículo ovariano e leva ao desenvolvimento do corpo lúteo. Ovário FUNÇÕES Produzir progesterona e estrogênio, e armazenamento e produção de óvulos. A mulher nasce com 100 mil folículos (primordiais). Primeira fase folicular: crescimento dos folículos ovulatórios (FSH). Folículo Ovulatório Sua formação ocorre na fase embrionária; A cada ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário em formas de óvulo. Corpo lúteo libera a progesterona; FSH faz o crescimento do folículo. Tuba Uterina Onde ocorre a fecundação; Captação e transporte do óvulo; Gravidez ectópica; Óstio: abdominal e uterino. Parte uterina possui pregas. Útero Camadas do útero: perimétrio (envolve o útero), miométrio (músculo), endométrio (camada temporária e onde ocorre a nidação). face anterior e posterior; margem lateral direita e esquerda; camada basal: contato com o miométrio; camada funcional: reveste a parte interna do útero; ósteo: por onde entra o espermatozóide e sai a menstruação; posição: anteverso flexão. TIPOS DE ÚTERO 1. Bicorno: recorte na parte superior; 2. Unicorno: metade do tamanho normal; 3. Duplo: dois colos uterinos; 4. Septado:septo na parede longitudinal; 5. Retrovertido: inclinado para trás. Endométrio Reveste o interior do útero e se divide em duas partes: colo do útero e corpo do útero. Função: acolher e nutrir o embrião nos estágios iniciais da gravidez, oferecendo condições necessárias para a implantação do óvulo fecundado. Espessamento uterino: diabetes, sobrepeso, obesidade, síndrome dos ovários policísticos, ciclo menstrual irregular. Peritônio Membrana serosa que reveste as paredes da cavidade abdominal e recobre órgãos abdominais e pélvicos. Previne fricção quando os órgãos se movimentam; Manter a posição dos órgãos; Conectar os órgãos; Proteger os órgãos. Anatomia do crânio e eixo hipotálamo-hipófise-gonadal Crânio e Meninges (entre elas há o líquido cefalorraquidiano). Encéfalo Divide-se em: cérebro, tronco encefálico e cerebelo. CÉREBRO telencéfalo: hemisférios e lobos. 1. Lobo frontal: pensamento, planejamento, emoção; 2. Lobo temporal: audição; 3. Lobo parietal: dor, tato, gustação, temperatura e pressão; 4. Occipital: visual; 5. Ínsula: paladar e emolão. Diencéfalo: 1. Tálamo: estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral; 2. Hipotálamo: manter a homeostase (equilíbrio das funções internas corporais em ajustamento ao ambiente); 3. Glândula Pineal: melatonina; 4. Hepitálamo. Obs: embaixo do diencéfalo, localiza-se a aderência talâmica. Corpo caloso: contém uma substância branca e tem a função de transmitir informações entre os heminsférios. TRONCO ENCEFÁLICO Mesencéfalo: audição, visão, movimentos oculares, movimentos do corpo. Bulbo: conduzir impulsos mervosos, regulação da respiração, circulação, excreção e digestão. Ponte: transmitir as informações do bulbo até o cérebro. CEREBELO Função: manutenção do equilíbrio e postura, ajuste dos movimentos corporais, aprendizagem motora, controle do tônus muscular. Em cima do cerebelo, há a tenda do cerebelo, que projeta-se como um septo transversal entre o lobo occipital e o cerebelo. Todas as estruturas acima da tenda do cerebelo são supratentoriais. Sistema Ventricular Um sistema de espaços interligados no cérebro através do qual o líquido cefalorraquidiano circula. Existem quatro ventrículos: Dois ventrículos laterais dentro dos lobos do cérebro. Terceiro ventrículo encontrado entre os tálamos. Quarto ventrículo localizado sobre a ponte e a medula e abaixo do cerebelo. Aqueduto cerebral (de Sylvius) entre o terceiro e o quarto ventrículos. MargaretePC Nota Mesencéfalo: audição, visão, movimento ocular, movimento do corpo. Bulbo: conduzir impulsos nervosos, regulação da respiração,, circulação, excreção e digestão. Ponte: transmitir informações do bulbo até o cérebro. Lobos cerebrais No meio, há a foice mediana, uma extensão das meninges. Hipófise Fica localizada junto ao osso esfenóide, que possui uma cavidade aérea chamada seio esfeinodal. Fica alojada na sela turca. A hipófise é divida em: infundíbulo, neurohipófise, adenohipófise. INFUNDÍBULO Liga o hipotálamo à hipófise. NEUROHIPÓFISE (POSTERIOR) Armazena e libera hormônios produzidos no núcleo do hipotálamo. ADENOHIPÓFISE (ANTERIOR) Parte endócrina, tecido glandular. Regulação Neuroendócrina O hormônio GnRH libera os hormônios produzidos pela adenohipófise. A adenohipófise vai liberar na corrente sanguínea o LH e FSH, que atuarão nas gônadas, que para produção da testosterona e estrogeno, e o processo de espermatogênese e ovulação. Quando há altos níveis de testosterona e estrogeno na circulação, há um feedback negativo na adenohipófise, para que ela libere menos hormônios. Adenohipófisa atua na: 1. Prolactina: produção de leite; 2. Somatotrófico (GH): crescimento dos ossos; 3. Adrenocortiotrófico: suprarrenal; 4. Tireotrófico: tireóide; 5. Gonadotrófico: gônadas. Neurohipófise: antidiurético (néfron) e ocitocina (glândula mamária na produção de leite e contração uterina). MargaretePC Realce foice mediana (extensão das meninges) Sistema Reprodutor Masculino – órgãos internos Testículo Testiculos são gônadas masculinas, que possuem polos superior e inferior, faces anterior e posterior, e margens lateral e medial. Os septos testiculares têma função de separarem os lobos. Os lobos testiculares contém os túbulos seminíferos, e esses túbulos são responsáveis pela produção dos espermatozoides e do testosterona. Dos túbulos seminíferos saem uma rede testicular, de onde sem os ductos eferentes, que são responsáveis por levar o espermatozoide até o epididimo. No epidídimo, mas especificamente na cabeça, ocorre a maturação e motilidade do espermatozoide, além do armazenamento; a cabeça do epidídimo se alonga, apresentando o corpo e a causa. O que reveste o testículo são a túnica vaginal e a túnica albugínea, sendo essa responsavel pelo formato do testículo. Células de Sertoli, ou células germinativas: responsáveis pela espermatogênese (FSH). Células de Leyding ou intersticiais: responsáveis pela produção de testosterona (LH). Funículo espermático São um cojunto de membranas que envolvem os testículos. Sua função é realizar a termorregulação, sendo a principal membrana a fazer isso a M. Creamaster, um músculo que traciona e relaxa os testículos. Os testículos também devem manter 2° abaixo da temperatura corporal, pois é fundamental para a produção dos espermatozóides. Ducto deferente Percurso no qual o espermatozoide ira percorrer, normalmente do epidídimoaté a vesícula seminal. Glândulas Anexas Vesícula seminal são duas bolsas localizadas acima da próstata, e secretam um líquido que contém frutose, prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C), em que sua natureza alcalinaajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, além de facilitar a mobilidade do espermatozoide. O seu líquido compõe 60% do sêmen e é uma das glândulas anexas. Glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e algo lobuladas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido seminal. Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozoides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação. Próstata é uma glândula que fabrica o líquido prostático. Essa substância é misturada com o líquido seminal, que vem das vesículas seminais. Juntos, eles formam 90% do sêmen e são responsáveis por nutrir, proteger e facilitar a locomoção dos espermatozoides. Esses gametas são produzidos nos testículos e chegam à próstata pelo canal deferente. Quando há lesão na próstata, há um aumento da próstata a partir de certa idade, um aumento benigno, que causa hiperplasia prostática benigna. Isso gera o estreitamento da uretra (estenose) e alterações no jato urinário. O toque retal permite avaliar a morfologia da próstata (textura, densidade e contornos). Órgãos Externos – Aparelho Genital Masculino Pênis Prepúcio: recobre o pênis durante a flacidez. Glande: cabeça do pênis. Uretra: ósteo uretral – saída da uretra. Raiz: possuiu 3 ramos. 2 ramos dão origem aos corpos cavernosos e fixam-se ao osso ísteo pubiano. O bulbo (centro) origina o corpo esponjoso. Raiz é a parte fixa que fica interna à região perineal. Corpo do pênis é a porção livre que tem na sua extremidade na glande. Corpos cavernosos: enche os vasos sanguíneos na excitação, deixando-o denso. Frênulo controla a contração do prepúcio. A túnica é a parte mais densa. A cabeça do pênis é uma parte esponjosa. Ligamento suspensório: prende a face dorsal do pênis à sínfise púbica (cartilagem), dá estabilidade durante a ereção. Escroto Túnica dartos: musculatura lisa embaixo da pele do escreto, 34.5 graus. Rafe mediana do escroto: termorregulação. Uretra Ductos das glândulas bulbouretrais: por onde sai o líquido pré-ejaculatório. Órgãos Externos – Aparelho Genital feminino Vagina Fornices: ângulos fechados que formam nas bordas do colo uterino com as paredes da vagina. Nessa região é coletado o papanicolau. Rugas vaginais transversas: facilitam o carregamento do sêmen. Pudendo Glândulas Vestibulares Lubrificam o canal vaginal. Localizado na entrada da vagina. De 0,5 a 1 cm. Uretra feminina: só pertence ao sistema urinário, a saída da bexiga para a uretra tem o óstio interino, e na vilva o óstio externo. Isfincter abaixo do óstio interno. De anterior para posterior: bexiga com a uretra, útero com a vagina, reto com o ânus. Assoalho Pélvico Função: sustentação dos órgãos pélvicos, atua no controle da continência fecal e da continência urinária, atua na manutenção da pressão intra-abdominal. Camada Superficial Transverso superficial Origem: face interna do ramo ísquiopúbico e tuberosidade isquiática; Inserção: centro tendíneo do períneo. Ao longo da face inferior da margem posterior da membrana do períneo até o corpo do períneo. Ação: sustenta e fixa o corpo do períneo para sustentar as vísceras pélvica e resistir ao aumento da pressão intra- abdominal; Inervação: ramo muscular (profundo) do n. perineal, um ramo do n. pudendo. Isquiocavernoso Origem: Face interna do ramo isquiopúbico e tuberosidade isquiática. Trajeto e distribuição: Circunda o ramo do pênis ou clitóris, inserindo-se nas faces inferior e medial do ramo e na membrana do períneo. Inervação: Ramo muscular (profundo) do N. perineal, um ramo do N.pudendo (S2–S4). Ação: Mantém a ereção do pênis ou clitóris mediante compressão das veias e impulsão do sangue da raiz do pênis ou do clitóris para o corpo do pênis ou clitóris. Bulboesponjoso Origem: No homem: Rafe mediana na face ventral do bulbo do pênis; corpo do períneo. Na mulher: Corpo do períneo. Trajeto e distribuição: No homem: Circunda as faces laterais do bulbo do pênis e a parte mais proximal do corpo do pênis, inserindo-se na membrana do períneo, face dorsal dos corpos esponjoso e cavernosos, e fáscia do bulbo do pênis. Na mulher: passa de cada lado da parte inferior da vagina, circundando o bulbo do vestíbulo e a glândula vestibular maior; insere-se no arco púbico e na fáscia dos corpos cavernosos do clitóris. Inervação: Ramo muscular (profundo) do N. perineal, um ramo do N.pudendo (S2–S4). Ação: No homem: Sustenta e fixa o corpo do períneo/assoalho pélvico; comprime o bulbo do pênis para expelir as últimas gotas de urina/sêmen; auxilia a ereção comprimindo a saída pela V. perineal profunda e impelindo o sangue do bulbo para o corpo do pênis. Na mulher: Sustenta e fixa o corpo do períneo/assoalho pélvico; “esfíncter” da vagina; ajuda na ereção do clitóris (e talvez do bulbo do vestíbulo); comprime a glândula vestibular maior. Esfíncter externo do ânus Origem: Pele e fáscia que circundam o ânus; cóccix através do corpo anococcígeo. Trajeto e distribuição: Passa ao redor das faces laterais do canal anal, inserção no corpo do períneo. Inervação: N. anal inferior, um ramo do N. pudendo (S2–S4). Ação: Constringe o canal anal durante a peristalse, resistindo à defecação; sustenta e fixa o corpo do períneo e o assoalho pélvico. Camada Intermediária Transverso profundo do períneo Origem: Face interna do ramo isquiopúbico e tuberosidade isquiática. Trajeto e distribuição: Segue ao longo da face superior da margem posterior da membrana do períneo até o corpo do períneo e músculo esfíncter externo do ânus. Inervação: Ramo muscular (profundo) do N. perineal, um ramo do N.pudendo (S2–S4). Ação: Sustenta e fixa o corpo do períneo/assoalho pélvico para sustentar as vísceras abdominopélvicas e resistir ao aumento da pressão intra-abdominal. Esfíncter externo da uretra Origem: (Apenas a porção do M. compressor da uretra). Trajeto e distribuição: Circunda a uretra superiormente à membrana do períneo; em homens, também ascende na face anterior da próstata; em mulheres, algumas fibras também circundam a vagina (M. esfíncter uretrovaginal). Inervação: N. dorsal do pênis ou clitóris, o ramo terminal do N. pudendo (S2–S4). Ação: Comprime a uretra para manter a continência urinária; em mulheres, a parte uretrovaginal do músculo esfíncter também comprime a vagina. Camada Profunda Elevador (levantador) do ânus Puborretal; Pubococcígeo; Íliococígeo Ação: forma pequenaparte do diafragma da pelve que sustenta as vísceras pélvicas; traciona o cóccix ventralmente, suportanto à pressão intra-abdominal provocada contra o assoalho pélvico. Músculo Puborretal Origem: sínfise púbica; Inserção: banda tendinosa posteriormente ao reto. Ação: levantador do ânus. Inervação: plexo sagrado, nervo pudendo. Pubococcígeo Origem: sínfise púbica; Inserção: arco tendinoso do períneo, corpo anococcígeo, cóccix. Ação: levantador do ânus. Inervação: plexo sagrado, nervo pudendo. Íliococcígeo Origem: fáscia do obturador interno. Inserção: cóccix, paredes da próstata ou vagina, reto e canal anal. Ação: levantador do ânus. Inervação: plexo sagrado, nervo pudendo. Coccígeo (ísquiococcígeo) Origem:espinha esquiática e do ligamento sacro espinhal. Inserção: face anterior do sacro e do cóccix. Ação: traciona o cóccix ventralmente, suportando a pressão intra-abdominal provocada contra o assoalho pélvico. Inervação: quarto e quinto nervos sacrais (plexo pudendo). Obturador Interno Origem:face pélvica da membrana obturatória e contornos superior e medial do forame obturado. Inserção: medial – face interna da membrana obturadora e ísquio. Lateral – trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur. Ação: rotação lateral da coxa. Inervação: nervo obturador interno. Piriforme Origem: face pélvica do sacro. Inserção: medial – superfície pélvica do sacro e margem da incisura isquiática maior. Lateral - trocânter maior. Ação: abdução e rotação lateral da coxa. Inervação: ramos do plexo lombossacral.
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