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Cidades inteligentes - Proposta de redação

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PROFESSORA RENILDA RESENDE
PROPOSTA DE REDAÇÃO
 A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: Os desafios para a implantação de recursos tecnológicos em cidades inteligentes no Brasil. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Uma cidade inteligente como nos filmes
12 de dezembro de 2018
Hoje a maioria da cidade é poluição, trânsito, falta de infraestrutura de serviços e habitação. Esses são alguns dos desafios que acompanham o crescimento dos grandes centros urbanos e é necessário criar inovações para vencê-los.
As novas tecnologias já provocam alterações na indústria, no comércio e até mesmo no comportamento social, além disso, entram em cena com soluções para o desenvolvimento de cidades inteligentes do mundo.
Mas há quem planeje ir além, com conhecimento científico, construindo espaços urbanos, respeitando o meio ambiente, com recursos que até pouco tempo eram obra de ficção.
A inovação já pode fazer que algumas novidades deixem de ser protótipos e funcionem em operação-piloto em algumas cidades inteligentes.
É o caso do pavimento especial instalado no centro de Londres, que usa a energia cinética (produzida com o movimento dos corpos) gerada pelos passos dos pedestres para alimentar o sistema de iluminação das ruas próximas. Lá – e em outras cidades europeias também – é possível ainda encontrar uma espécie de árvore artificial estilizada, denominada City Tree, cujos painéis eletrônicos são cobertos de musgo verde espesso e filtram a poeira e outros poluentes do ar.
Um único exemplar desses filtros biotecnológicos filtra o equivalente ao obtido com 275 árvores reais, colaborando para melhorar a qualidade do ar.
Na cidade espanhola de Santander, sensores integrados controlam o funcionamento de atividades como a coleta de lixo, o tráfego e irrigação dos jardins.
Os sensores ficam escondidos em cavidades no chão ou presos a luminárias, ônibus e lixeiras. Eles medem a poluição do ar, determinam se as vagas de estacionamento estão livres e se há pessoas numa área específica. Informam onde estão os ônibus e se as lixeiras estão cheias ou vazias. Os dados são processados em um laboratório da Universidade da Cantábria e distribuídos em tempo real para os responsáveis pelas áreas. 
O governo do estado indiano de Andhra Pradesh foi mais radical e decidiu redesenhar a capital da província, Amaravati. Contratou especialistas para conectarem à internet a realidade indiana, e projetarem e implementarem prédios futuristas, espaços verdes, gestão ecológica de resíduos, equipamentos urbanos movidos a energia solar e uma estrutura de transporte capaz de abrigar veículos elétricos e táxis aquáticos.
Tudo começou em 2015 e deve ser entregue em um prazo de até 25 anos. Com investimentos de mais de 6 bilhões de dólares, o projeto transforma a cidade em uma das mais sustentáveis do mundo e com qualidade de vida por ter água potável e arborização abundantes.
O Google decidiu encampar o desafio de criar do zero uma nova smart city, a primeira “construída a partir da internet”, revitalizando uma área localizada à beira-mar em Toronto, no Canadá, a custos que também chegam à casa dos bilhões de dólares.
A internet das coisas é princípio básico da conectividade nessa smart city. O projeto inclui inovação em tarefas simples do dia a dia, como coleta de lixo com separação automática para reciclagem e cobrança direta dos proprietários pela quantidade de resíduos emitidos, sensores climáticos para detectar tempestades, calçadas com dispositivos de aquecimento para derreter a neve e sinais de trânsito que se adaptam automaticamente ao movimento e fluxo dos diferentes horários.
Os moradores contarão com aplicativos para acessar todas as informações e interagir entre si e viver com mais qualidade de vida. Dará até mesmo para pedir a aprovação dos vizinhos para aquela festa do fim de semana: basta indicar qual o nível de ruído que o evento deve produzir para receber um sinal de positivo ou negativo – a maioria vence.
O Google informou que vai transferir sua sede canadense e cerca de 300 funcionários para Quayside quando o projeto estiver concluído. A empresa não definiu data para a entrega do complexo, que terá 3 mil residências e começou a ser colocado em prática em outubro de 2017.
Disponível em: https://www.dialogando.com.br/sustentabilidade/cidades-inteligentes
TEXTO II
CCT debate implantação de cidades inteligentes no Brasil
Da Redação | 02/12/2019, 16h45 
A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) realiza nesta quarta-feira (4), às 10h, audiência pública para debater a implantação de cidades inteligentes no Brasil. A reunião foi requerida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO). A CCT vai apresentar ainda os principais programas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) na área de criação e inovação de tecnologias para a comunicação digital e a educação.
As cidades inteligentes englobam projetos das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ambiente físico e institucional das cidades. As chamadas "smart city" utilizam digitalização, automação e até mesmo o uso de inteligência artificial para proporcionar mais segurança, estabilidade socioeconômica, sustentabilidade e redução de custo de vida.
O Programa Nacional de Estratégias para Cidades Inteligentes Sustentáveis do governo federal, lançado em julho deste ano, é responsável por estabelecer indicadores e metas, além de impulsionar soluções para a transformação das cidades brasileiras em cidades inteligentes. Localizada no Ceará, Smart City Laguna é a primeira cidade inteligente social do mundo.
Confúcio destacou que a aceleração do avanço tecnológico no Brasil vem estimulando o interesse dos gestores públicos para o crescimento humano e econômico dos seus municípios.
“Vamos debater os mais modernos projetos e programas de inovação tecnológica e elevarmos conhecimentos, destacando o desenvolvimento econômico e tecnológico das nossas cidades e cidadãos”, justifica o senador.
Fonte: Agência Senado
TEXTO III

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