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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA 
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS - CMPF 
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCO RICARDO DOS SANTOS SILVA 
JOSÉ CAIO CHAVES HOLANDA 
LUIS HENRIQUE REBOUÇAS SAMPAIO 
SARA RIZIA NUNES BEZERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADES INTELIGENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAU DOS FERROS – RN 
2018 
FRANCISCO RICARDO DOS SANTOS SILVA 
JOSÉ CAIO CHAVES HOLANDA 
LUIS HENRIQUE REBOUÇAS SAMPAIO 
SARA RIZIA NUNES BEZERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADES INTELIGENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade Federal Rural do 
Semiárido - UFERSA, Centro Multidisciplinar de Pau dos 
Ferros – CMPF, como requisito parcial para a obtenção de 
créditos do Componente Curricular Informática Aplicada, 
período 2018.1. 
 
 
Prof. Robson Locatelli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAU DOS FERROS – RN 
2018 
INTRODUÇÃO 
 
 
Cidades inteligentes (CI) são projetos nos quais um determinado espaço urbano é palco de 
experiências de uso intensivo de tecnologias de comunicação e informação sensíveis ao 
contexto (IoT), de gestão urbana e ação social dirigidos por dados (Data-Driven Urbanism). 
Esses projetos agregam, portanto, três áreas principais: Internet das Coisas (objetos com 
capacidades infocomunicacionais avançadas), Big Data (processamento e análise de grandes 
quantidades de informação) e Governança Algorítmica (gestão e planejamento com base em 
ações construídas por algoritmos aplicados à vida urbana). O objetivo maior é criar condições 
de sustentabilidade, melhoria das condições de existência das populações e fomentar a criação 
de uma economia criativa pela gestão baseada em análise de dados. 
As cidades nunca estiveram tão populosas. Há 200 anos apenas Londres, Tóquio e Pequim 
tinham mais de um milhão de habitantes. Hoje são 442 metrópoles que bateram os sete dígitos. 
Mais de metade da população mundial já vive em centros urbanos e, segundo estimativas da 
ONU, até 2030, esse percentual deve subir para 70%. Com tanta gente aglomerada, surgem 
problemas — de trânsito, poluição, falta de moradia e acesso à saúde —, mas também inovações 
— e elas estão cada vez mais hi-tech. 
“Soluções tecnológicas para cidades estão sendo criadas em todos os cantos do mundo, desde 
por pequenas empresas e indivíduos a multinacionais e governos”, afirma Anthony Townsend, 
diretor de pesquisa do Instituto para o Futuro, em Palo Alto, Vale do Silício. 
CONCEITOS 
 
 
Figura 1Imagem: <https://fgvprojetos.fgv.br/noticias/o-que-e-uma-cidade-inteligente> 
 
O conceito de smart cities, ou cidades inteligentes, se define pelo uso da tecnologia para 
melhorar a infraestrutura urbana e tornar os centros urbanos mais eficientes e melhores de se 
viver. A ideia ganhou força nos últimos cinco anos e foi impulsionada pela construção do zero 
de cidades inteligentes como Songdo, na Coreia do Sul, e Masdar, em Dubai. 
Grandes empresas de tecnologia (como a IBM e a Siemens, que criaram departamentos de 
pesquisa na área), instituições de ensino (como o MIT e seu centro de investigações e protótipos 
para cidades inteligentes) e governos apostam no conceito. 
 
 
O QUE SÃO CIDADES INTELIGENTES? 
Na literatura podem ser encontrados pelo menos cinco conceitos do que seja uma cidade 
inteligente: 
1. Uma CI muitas vezes é definida como uma reconstrução virtual de uma cidade, ou como 
uma cidade virtual (Droege, 1997). O termo cidade inteligentes já foi usado como um 
equivalente de cidade digital, cidade da informação, ‘cidade conectada’, e etc. 
2. Um outro significado foi dado pela World Foundation for Smart Communities (ou 
"Fundação Mundial de Comunidades Inteligentes"), que associa cidade digitais ao 
crescimento inteligente das cidades, uma forma de desenvolvimento baseado nas 
tecnologias da informação e de comunicação. 
3. Uma CI também pode ser definida como um ambiente inteligente, que incluem e 
integram tecnologias da informação e comunicação (TIC) que criam ambientes 
interativos, que trazem a comunicação para o mundo físico. A partir desta perspectiva, 
uma cidade inteligente (ou em termos mais gerais um espaço inteligente) se refere a um 
ambiente físico no qual as tecnologias de comunicação e de informação, além de 
sistemas de sensores, desaparecem à medida que se tornam embutidos nos objetos 
físicos e nos ambientes nos quais vivemos, viajamos e trabalhamos (Steventon e Wright, 
2006). 
4. Uma cidade inteligente também é definida como um território que traz sistemas 
inovadores e TIC dentro da mesma localidade. Para se ter uma cidade inteligente (CI) é 
necessário combinar: (1) oferta ampla de banda larga para empresas, prédios 
governamentais e residências; (2) educação, treinamento e força de trabalho eficazes 
para oferecer trabalho do conhecimento; (3) políticas e programas que promovam a 
democracia digital, reduzindo a exclusão digital, para garantir que todos setores da 
sociedade e seus cidadãos se beneficiem da revolução da banda larga; (4) inovação nos 
setores público e privado e iniciativas para criar agrupamentos econômicos e capital de 
risco para apoiar o desenvolvimento de novos negócios; e (5) marketing do 
desenvolvimento econômico efetivo que alavanque a comunidade digital, para que ela 
atraia empregados e investidores talentosos. 
5. Na mesma linha, cidades (ou comunidades, clusters ou regiões) inteligentes são aqueles 
territórios caracterizados pela alta capacidade de aprendizado e inovação, que já é 
embutida na criatividade de sua população, suas instituições de geração de 
conhecimento, e sua infraestrutura digital para comunicação e gestão do conhecimento. 
A característica distintiva de uma cidade inteligente é o grande desempenho no campo 
da inovação, pois a inovação e a solução de novos problemas são recursos distintivos 
da inteligência (Komninos 2002 and 2006). 
6. Por vezes, o conceito de cidades inteligentes se cruza com outros, como os de cidades 
resilientes e cidades conectadas. Mas a alternância nas ideias defendidas por esses 
conceitos não significa necessariamente uma frivolidade intelectual, mas sim um 
entendimento da cidade num determinado momento. 
Se em 1990 o termo usado era cidades digitais, e se dava pelo acesso pela implantação de 
computadores e acesso à internet em espaços urbanos, hoje em 2018 o termo mais usado é 
“cidades inteligentes”, ser inteligente refere-se ao processo informatizado e sensível ao meio 
ao qual esta inserido, lidando com uma enorme quantidade de dados (Big Datas), Computação 
em nuvem e comunicação autônoma entre os mais variados objetos (internet das coisas). Uma 
cidade inteligente produz, consome e se utiliza de um grande volume de informações, tudo em 
tempo real. Também existe o conceito no qual as pessoas também produzem informações, com 
o conhecimento mais próximo e inserido em seu cotidiano as pessoas podem sugerir soluções 
criativas e inovadoras para um melhor aproveitamento de suas cidades melhorando assim o 
meio em que vivem. 
O enfoque atual é na cidade tecnológica e sustentável, que faz uso da tecnologia em seu 
processo de planejamento com a participação dos cidadãos. 
Segundo a união Europeia, “Smart Cities” são sistemas de pessoas interagindo e usando 
energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a 
melhoria da qualidade de vida.” Esses fluxos de interação são considerados inteligentes por 
fazer uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação com 
planejamento e gestão urbana para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da 
sociedade. 
De acordo com o Cities in Motion Index, do 
IESE Business School na Espanha, 10 
dimensões indicam o nível de inteligência 
de uma cidade: governança, administração 
pública, planejamento urbano, tecnologia, o 
meio-ambiente, conexões internacionais, 
coesão social, capital humano e a economia. 
Apesarde ser um conceito relativamente recente, o conceito de Smart City já se consolidou 
como assunto fundamental na discussão global sobre o desenvolvimento sustentável e 
movimenta um mercado global de soluções tecnológicas, que é estimado a chegar em US$ 408 
bilhões até 2020. Atualmente, cidades de países emergentes estão investindo bilhões de dólares 
em produtos e serviços inteligentes para sustentar o crescimento econômico e as demandas 
materiais da nova classe média. Ao mesmo tempo, países desenvolvidos precisam aprimorar a 
infraestrutura urbana existente para permanecer competitivos. Na busca por soluções para esse 
desafio, mais da metade das cidades europeias acima de 100.000 habitantes já possuem ou estão 
implementando iniciativas para se tornarem de fato Smart Cities. 
 
EXEMPLOS 
Conheça algumas cidades inteligentes no Brasil 
Smart City Laguna, uma smart city social 
De fato, Smart City Laguna é um dos melhores exemplos de cidades inteligentes no Brasil, com 
um projeto direcionado para a sustentabilidade e a qualidade de vida dos seus habitantes. E não 
é só isso: a acessibilidade é prioridade nessa cidade, que é considerada uma smart city social! 
Localizada no distrito de Croatá, município de São Gonçalo do Amarante, no estado do Ceará, 
a Smart City Laguna foi projetada sobre quatro pilares: Ambiente Construído, Sistemas 
Tecnológicos, Recursos do Ecossistema e Pessoas. Por isso, é uma proposta única de cidade 
inteligente, já que, ao contrário de quase todas as smart cities de que se tem conhecimento, 
Laguna foi pensada para ser inclusiva e acessível. 
A ideia é a de ter casas em lotes a partir de 150 metros quadrados que poderão ser compradas a 
partir de R$ 110 mil, e a cidade será aberta a todos, nada parecida com o “condomínio fechado” 
que se imagina ao falarmos sobre esse tipo de empreendimento. 
Será possível circular por toda a cidade usando uma abrangente e segura rede de ciclovias, mas, 
na prática, isso não vai ser necessário. O projeto prevê áreas residenciais próximas das empresas 
e do comércio, minimizando a necessidade de grandes deslocamentos diários. Pedestres são 
mais valorizados do que os veículos nesse tipo de cidade, principalmente considerando o 
aspecto social de Smart City Laguna. 
Além disso, como se espera, em uma cidade inteligente, tudo funcionará com um aplicativo que 
pode simplificar a vida dos moradores. Mas o seu uso vai além de simples utilidades 
automatizadas em soluções tecnológicas dessa smart city. Os habitantes terão não só 
informações detalhadas sobre os gastos da sua casa, mas também sobre o que é consumido na 
manutenção da cidade inteira. 
Os sensores presentes em quase tudo, desde postes de luz e lixeiras até serviços públicos, 
demonstrarão a economia alcançada por meio das rotinas automatizadas nesse painel de 
controle acessível a todos os moradores. Essa economia será direcionada para melhorias na 
estrutura e nos serviços oferecidos. 
Entre os recursos do aplicativo da Smart City Laguna, existe um botão de emergência para o 
caso de urgências e outras necessidades médicas, que está integrado ao sistema de saúde da 
cidade. 
Outras funções são: controle de gastos residenciais, sistema de compartilhamento de carona, 
trocas de livros, empréstimo de bicicletas, compartilhamento de comida, sistema de oferta e 
procura de trabalho, entre outros. Esse app unificará toda a tecnologia empregada na cidade no 
smartphone dos cidadãos moradores de Smart City Laguna. 
 
NO MUNDO 
Em 2017, Nova York foi eleita a cidade mais inteligente do mundo pela IESE Center for 
Globalization and Strategy. Em colaboração com a Cisco, a cidade lançou uma plataforma 
interativa que converteu sistemas telefônicos públicos antigos para fornecer acesso à internet 
para todos os residentes. Além de fornecer informações sobre eventos locais, notícias de 
vizinhança e listas de entretenimento, a plataforma ainda fornece alertas de segurança. 
A instalação de sensores de presença em 90 escolas da cidade em 2017 deve economizar 17 
milhões de kWh, reduzindo as emissões de gases do efeito estufa e economizando mais de US$ 
2 milhões por ano. No trânsito, desde 2010 o Departamento de Transportes passou a gerenciar 
o tráfego da cidade a partir de dados em tempo real. Quase 300 sensores e câmeras são capazes 
de fornecer estatísticas e modificar os padrões dos semáforos em uma ampla região, resultando 
em uma melhora de 10% nos tempos de viagem desde que o programa foi implementado. 
 
Amsterdã, Holanda 
Amsterdam Smart City 
O que esperar de uma cidade onde as bicicletas são o principal meio de transporte? Com quase 
900 mil habitantes, a cidade de Amsterdã é pioneira na Europa quando o assunto é investir em 
tecnologia e sustentabilidade. Funcionando sob o modelo de cidade inteligente, a capital dos 
Países Baixos possui uma plataforma que oferece suporte e incentivo para que instituições, 
empresas e cidadãos desenvolvam projetos verdes, que podem beneficiar a qualidade de vida 
urbana de todos os habitantes. 
O departamento de infraestrutura de Amsterdã desenvolveu produtos e serviços inovadores no 
campo da mobilidade urbana, disponibilizando dados sobre o tráfego e as opções de transporte 
disponíveis, além de disponibilidade de estacionamento, táxis e ciclovias. A cidade também 
investe no desenvolvimento de tecnologias móveis, como o Appening Amsterdam, um 
aplicativo que indica locais para se divertir na noite e o Drive Carefully, que alerta motoristas 
quando estão dirigindo perto de uma escola para que reduzam a velocidade. 
Além disso, várias casas e edifícios foram adaptadas com insulação eficiente para reduzir gastos 
de energia, interruptores de luz de escurecimento automático, medidores inteligentes de energia 
elétrica e lâmpadas LED de consumo ultra baixo. 
 
Tóquio, Japão 
Tóquio Smart City 
Com cerca de 10 milhões de habitantes, a capital do Japão também é conhecida por ser a capital 
das novidades tecnológicas e futuristas. E isso inclui o desenvolvimento de inovações e medidas 
eficientes para controlar a quantidade de energia utilizada em casas e edifícios comerciais, como 
o gerenciamento inteligente da quantidade de eletricidade utilizada nesses locais. As maiores 
empresas do Japão, como Panasonic, Mitsubishi e Sharp, assumiram a responsabilidade de 
desenvolver e difundir a tecnologia inteligente para revolucionar a cidade. 
A Panasonic, por exemplo, construiu um bairro ecológico onde se localizava sua antiga fábrica. 
Todas as casas se baseiam no uso de energia renovável e aparelhos ultra eficientes, com 
sistemas de automação que ajudam até a determinar o melhor momento para se lavar roupa com 
base na previsão do tempo. 
Para as Olimpíadas de 2020, a cidade contará com um novo estádio olímpico construído a partir 
de peças modulares de madeira e aço, além de uma vila olímpica equipada com sistema de 
abastecimento à base de hidrogênio, uma fonte de energia sustentável e futuramente viável em 
todo o Japão. 
 
VANTAGENS 
As cidades inteligentes oferecem uma série de benefícios para aumentar a qualidade de vida 
das pessoas que habitam esses espaços. Além de contribuírem para o meio ambiente, esses 
modelos de município também visam a diminuição do custo de vida dos moradores, aprimoram 
os serviços públicos e tornam a comunicação entre os habitantes muito mais efetiva. Quando 
planejada de uma forma estratégica, a cidade apresenta vantagens capazes de atrair 
investimentos externos para ajudar no crescimento de sua economia e melhorar ainda mais a 
vida de seus habitantes. 
Abaixo estão listados alguns benefícios que fazem parte da realidade de uma cidade inteligente: 
 uma cidade verdadeiramente preocupada com seu desenvolvimento preza pela 
participação ativa de sua população. Isso faz com que a transparência de informações 
seja muito maior e, consequentemente, a governança seja mais eficiente; 
 os espaços públicospassam a ser planejados de acordo com as necessidades dos 
habitantes, visando a facilidade de acesso a serviços básicos e a socialização; 
 a segurança ganha o suporte da tecnologia e a ajuda dos moradores, o que simplifica a 
identificação de novas ocorrências e a resposta rápida em casos de emergência; 
 o trânsito passa a ser auxiliado por sistemas que compartilham informações em tempo 
real, ajudando a população a fugir de congestionamentos e a ter acesso a um serviço de 
transporte público com mais qualidade; 
 a preocupação ambiental não só conscientiza a respeito do consumo como também 
procura diminuir a poluição e a contaminação dos recursos naturais; 
 com a ajuda da tecnologia, os serviços relacionados à saúde conseguem ser mais 
eficientes, facilitando o acompanhamento de pacientes e proporcionando um 
atendimento com mais rapidez e qualidade; 
 o fomento à criatividade e o apoio à aprendizagem permitem que todos tenham acesso 
às novas tecnologias, que o empreendedorismo se desenvolva e que novos talentos 
sejam atraídos e retidos na cidade, cooperando para o seu crescimento; 
 todos esses aspectos e muitos outros são essenciais para que a população se envolva 
com a identidade da cidade, gerando o sentimento de pertencimento e ajudando a 
divulgar o patrimônio histórico e cultural. 
 
CONCLUSÃO 
Diante dos argumentos supracitados, concluímos que as Cidades inteligentes ou Smart Cities 
são aquelas que utilizam tecnologia para gerar eficiência nas operações urbanas, de tal forma 
que mantém seu desenvolvimento econômico ao mesmo tempo que melhora a qualidade de 
vida da população. São cidades automatizadas e mais sustentáveis, além de praticamente nao 
ter desvantagens. Neste trabalho podemos concluir que as cidades inteligentes são o futuro das 
cidades, e isso já vem se tornando cada vez mais presente em vários lugares do mundo, é so 
uma questão de tempo para que a maiorias das cidades se tornem inteligentes. 
 
REFERÊNCIAS: 
Droege, P. (ed.), (1997) Intelligent Environments -- Spatial Aspect of the Information 
Revolution, Oxford, Elsevier. 
California Institute for Smart Communities, (2001) Ten Steps to Becoming a Smart 
Community. 
Intelligent Community Forum, (2006) What is an Intelligent Community. 
Komninos, N. (2006) The Architecture of Intelligent Cities, Conference Proceedings Intelligent 
Environments 06, Institution of Engineering and Technology, p. 53-61. 
FGV Projetos. O que é uma cidade inteligente? Disponível em 
<https://fgvprojetos.fgv.br/noticias/o-que-e-uma-cidade-inteligente>. Acessado em 
08/09/2018. 
FGV BS Sistema de Bibliotecas. Cidades Inteligentes. Disponível em 
<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvexecutivo/article/view/20720/19454>. 
Acessado em 08/09/2018. 
Wikipedia. Cidades Inteligentes. Disponível em 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_inteligente#cite_ref-15>. Acessado em 08/09/2018. 
Portal Richter Gruppe. Disponível em: <http://richtergruppe.com.br/cidades-inteligentes-no-mundo-
tudo-o-que-voce-precisa-saber/>. Acesso em 12 de setembro de 2018.

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