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PTI 6º semestre- Metodologias ativas no trabalho com brincadeiras e jogos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

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4
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
ALANA EMILY MARQUES DE FARIAS
	
RA: 23384327
PRODUÇÃO DE TEXTO INDIVIDUAL
Metodologias ativas no trabalho com brincadeiras e jogos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Sobral_CE
2020
ALANA EMILY MARQUES DE FARIAS
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Trabalho apresentado à Anhanguera como requisito parcial à aprovação no 6º semestre do curso de Pedagogia.
Sobral_CE
2020
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COM OS JOGOS E BRINCADEIRAS	5
3 O USO DAS METODOLOGIAS ATIVAS NO TRABALHO COM BRINCADETIRAS E JOGOS NOS ANOS INICIAIS	6
4 SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM	9
PROJETO	9
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
6 REFERÊNCIAS	13
1 INTRODUÇÃO
O brincar é natural ao ser humano, é através da brincadeira e diversão, que podemos estabelecer relações com a aprendizagem, de forma prazerosa e ao mesmo passo que é enriquecedora para a criança. 
É por meio da participação em jogos e brincadeiras variadas, que a criança interage, socializa, se tornando integrante do grupo com outras crianças e adultos.
É preciso que a escola tenha para oferecer ao aluno um espaço interessante, favorável, rico, com possibilidades de brincadeiras, uma vez que, brincar leva a criança a combater seus medos, sentir novas sensações, assumir vários papéis, fazer descobertas sobre si e o outro, enfrentar suas dificuldades internas e pensar em soluções para seus problemas diários.
 Sendo assim, é fundamental entendermos a importância de inserir e utilizar de jogos e brincadeiras na prática pedagógica, propiciando para criança momentos lúdicos, de diversão e aprendizagem.
Ao falarmos do lúdico podemos ver que é um assunto que tem conquistado espaço grande no âmbito educacional. Os jogos e as brincadeiras são fundamentais para o desempenho e descoberta da criança, ao utilizá-los como meios de ensinar e aprender no cotidiano escolar, possibilitamos a construção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento para os alunos. Assim, é necessário perceber a escola como um local onde a esteja presente, chamando a atenção, o raciocínio, a criatividade e a aprendizagem significativa dos educandos. 
Estudando as metodologias ativas, podemos perceber que o foco é o protagonismo do aluno, por meio da aprendizagem prática, seguindo um caminho reflexivo, colaborativo em detrimento de estratégias como jogos, brincadeiras, debates e o uso das tecnologias. 
Segundo Brougere (1998, p. 53):
“Se o jogo se opõe a seriedade, dificilmente pode, enquanto tal, recobrir um valor ou uma intenção educativa. Ele vai se distinguir tanto na seriedade e na educação, que dizem respeito ao mesmo domínio”.
O professor por sua vez, toma seu espaço como mediador desse conhecimento, a pessoa que leva o aluno para este espaço onde o lúdico faz parte e a aprendizagem através disso se faz significativa, uma vez que o professor não é mais detentor do conhecimento e sim, o mediador.
Os jogos e as brincadeiras não apenas vêm ganhando espaço e importância como tem-se feito presente na sala de aula, em um momento tão difícil que estamos vivendo com a pandemia muitas práticas tiveram que ser modificadas para que obtivéssemos êxito em nossas atividades, e as brincadeiras e o lúdico fizeram e se fazem muito presente nas práticas.
 A proposta deste trabalho é discutir as principais perspectivas teóricas que abordam o uso de jogos na escola, assim como a sua importância para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criança a partir de uma abordagem interacionista. E entendimento sobre a realidade, a cultura, as regras e os papéis sociais. Ensejamos estimular o profissional docente a refletir e compreender os jogos e as brincadeiras como elementos fundamentais do trabalho pedagógico, sobretudo de alunos com manifestações de dificuldades de aprendizagem e demonstrar que o emprego de atividades lúdicas pode ajudar no desenvolvimento de várias capacidades, além de auxiliar na exploração
2 A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COM OS JOGOS E BRINCADEIRAS 
É comum, que os professores se preocupem com a alfabetização tradicional, esquecem-se que a criança tem seu tempo e precisa de estímulos para alcançar a o ápice do seu moimento na alfabetização. Sendo assim, muitas práticas tradicionais são colocadas e os jogos e brincadeiras são deixados de lado.
Ao falarmos de jogos também temos que levar em consideração a cultura de um povo, a valorização desta cultura, onde possibilita uma aprendizagem significativa na construção dos conhecimentos da criança. Muitas reflexões são necessárias e enriquecedoras, uma vez que todos devem estar envolvidos na educação e no pensar em suas práticas de forma isolada e coletiva. 
Os jogos ajudam a criança no seu desenvolvimento de forma integral, diminui a agressividade e ajuda na sua inserção à sociedade, na construção de seus conhecimentos e permitindo que se vivenciem diferentes práticas corporais, advindas diversas manifestações culturais, combinações de influências que está presente na sua vida cotidiana e na dos outros. A partir das danças, dos jogos, dos esportes, que compõe um enorme patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido, praticado e usufruído.
O brincar é de enorme importância para o desenvolvimento do ser humano desde a mais tenra idade, podemos dizer que é tão importante do organismo quanto o alimento, os exercícios e o descanso. O simples ato de brincar, que por mais que pareça simples que se faz com que a criança chega a transformar. Através das brincadeiras, se imita, se imagina, vivência, se cria, apresenta, comunica, descobre. Quando estão brincando, as crianças não sentem o medo de errar, pois vencer ou ganhar faz parte da brincadeira, e assim vão processando seus conhecimentos. Brincar utilizando a música, a dança, as cantigas de roda, poemas, lendas, histórias, aumenta significativamente o pensar sobre o mundo e ajuda a formar os futuros cidadãos. 
De acordo com Freire: 
O movimento corporal deve ser interpretado como um recurso pedagógico valioso no ensino fundamental, especialmente no primeiro segmento do ensino, pois “a mão escreve o que a mente pensa a respeito do mundo com o qual a criança interage”. (Freire, 1992, p. 81)
Desse modo, a escola possui a missão de desenvolver no aluno, habilidades para que ele se integre e viva na sociedade. 
3 O USO DAS METODOLOGIAS ATIVAS NO TRABALHO COM BRINCADETIRAS E JOGOS NOS ANOS INICIAIS 
Ao trabalharmos as metodologias ativas, colaborativas e cooperativas ( collaborative and cooperativa learning) que integram o grupo de técnicas Inquiry-Based Learning (IBL) e que tem suas raízes na visão de Vigotsky que existe uma natureza social inerente ao processo de aprendizagem, base de sua teoria de Desenvolvimento por Zona Proximal ( DZP), a construção do desenvolvimento de importantes competências como:
· Ter autogestão afetiva reconhecendo atitudes interpessoais facilitadores e dificuldades para a qualidade da aprendizagem, lidando com o erro e as frustrações, é sendo flexível;
· Aprender a buscar e investigar informações com criticidade ( critérios de seleção e priorização) a fim de atingir determinado objetivo, a partir da formulação de perguntas ou de desafios dados pelos educadores;
· Compreender a informação, analisando-a em diferentes níveis de complexidade contextualizando-a e associando-a a outros conhecimentos;
· Interagir, negociar e comunicar-se com o grupo, em diferentes contextos e momentos;
· Desenvolver a capacidade de liderança;
· Conviver e agir com inteligência emocional, identificando e desenvolvendo atitudes positivas para aprendizagem colaborativa 
· Tomar decisão individualmente e em grupo, avaliando os pontos positivos e negativos envolvidos. 
· Resolver problemas executando um projeto ou uma ação e propondo soluções. 
Ao usarmos de jogos como meio e partida para aprendizagem é, sem dúvida, um grande começo para o desenvolvimento dessas importantes competências para a vida do aluno. No entanto, é no momento da pesquisa e seleção dosjogos que se faz necessário observar de que maneira determinado recurso ajuda a desenvolver o conteúdo curricular, promovendo o engajamento do aprendiz e um desafio para os educadores que também devem estar abertos ao novo, a “aprender a aprender".
O profissional da educação tem o papel de encantar, de trazer para perto de si o melhor que a educação tem para oferecer, inspirando os alunos para as práticas esportivas e culturais. Esse encantamento se dá através de recursos pedagógicos como o jogo, a motivação e a atuação profissional e diversas outras formas que o docente pode adaptar na sua prática pedagógica. 
Para Freire (1994, p. 114) as atividades propostas pelo professor devem ser compatíveis com o grau de desenvolvimento dos alunos. Uma proposta pedagógica não pode estar nem aquém, nem além do nível de desenvolvimento da criança. 
Uma boa proposta, que facilite esse conhecimento, é aquela em que a criança precisa tomar decisões, ponderar, e, diante das dificuldades, ter autonomia e motivação para superá-las, garantindo as estruturas as estruturas necessárias para níveis mais elevados de conhecimento e interesse em dar continuidade a essas atividades.
É necessário respeitar essas características individuais, as expectativas e as aspirações das pessoas preocupando-se não apenas com o seu potencial, mas também com a limitação, dando oportunidades de acesso a diferentes modalidades (TANI, 1998, p. 35-36).
Ao considerarmos estas características, podemos compreender que além da adequação e necessidade do repertório motor da criança, consideramos também seus interesses e suas vontades, o contexto social no qual ela está inserida. Isto gera a conhecida ampulheta com as fases do desenvolvimento motor.
Para que possamos entender melhor do processo de ensino de aprendizagem esportiva, apontam-se algumas sugestões pedagógicas como:
· Incluir nas atividades, a aprendizagem de habilidades que propiciem saltar, arremessar, pular para desenvolver o repertório motor é as habilidades motoras básicas;
· Organizar exercícios, jogos e atividades de modo a proporcionar um máximo de oportunidades para uma participação mais efetiva e atuante na criança;
· Fazer o possível para que as práticas esportivas constituam ocasiões de prazer para todas as crianças, em todas as idades e nos vários contextos de atuação em Educação Física;
· Destacar a importância da ética, da cooperação, do espírito esportivo e o respeito ao adversário (valores morais, éticos e atitudinais);
· Encorajar as crianças a participarem de exercícios com certo nível de dificuldade para que as mesmas possam identificar o “problema “ e procurar a solução para tal exercício. 
É necessário nos utilizarmos de propostas pedagógicas sobre jogos e esportes para o dia a dia da sala de aula, a partir delas podemos ensinar e aprender mais que conceitos, adquirindo formas e atitudes para o bom viver no que diz respeito às relações humanas. Bento diz que:
O mesmo é dizer sobre nós, professores e educadores, pesa o imperativo de configurar uma educação voltada para o tempo e a humanidade presente reconciliada com seus problemas e premências, capaz de lançar as raízes sólidas do futuro para os que hão de vier como presente (BENTO), 2016, p. 25)
O mesmo autor fala que para a necessidade de se tomar seria a educação do presente para vivenciada no futuro, investindo na construção de novos projetos educacionais e coletivos que sejam ambiciosos e de largos horizontes. Buscar identificar as possibilidades do novo, valorizando o inédito. (Bento, 2013).
As metodologias se mostram de forma positiva sobre as atividades a serem trabalhadas com alunos, podendo auxiliar no desenvolvimento dos alunos. Para que isso ocorra, nas palavras de Costa e Nascimento (2004) é necessário que o professor tenha conhecimento sobre as diversas possibilidades de metodologias de ensino dos esportes, para que possa escolher e refletir acerca das abordagens investigadas, utilizando-se dos procedimentos de medo a orientar a sua prática pedagógica, de forma coerente com seus objetivos e metas a serem alcançados .
O jogo é um meio de ensinar conteúdos às crianças, motivando-as, que se entenda que a criança existe como sujeito, dotado se sentimento, capacidades e não objeto no ambiente escolar. 
Silva, recomenda a aprendizagem baseada em problemas. “Nele, o docente apresenta uma série de problemas a um ou mais grupo de alunos, que deverão tentar solucioná-los a partir de conhecimentos prévios, discussões entre eles ou pesquisas realizadas em livros, artigos, revistas, internet, etc.” A ferramenta ainda pode ser incorporada em todos os conteúdos “seja com esportes, jogos, lutas, danças, manifestações culturais, noções de saúde e qualidade de vida, etc. Lembrando sempre de levar em consideração a idade, o desenvolvimento educacional e a situação social e cultural das turmas”.
Para que as metodologias ativas sejam proveitosas, Zapatero recomenda ao professor um planejamento cauteloso. “Desta forma quanto mais decisões forem antecipadas e quanto mais clareza, melhor trabalho será desenvolvido. O peso do educador está na pré ação”, reflete. Outra questão importante, é como transferir a responsabilidade para os alunos, se eles pensam que são bons, importantes para a escola e capazes, tudo será como o planejado. 
Além disso, de acordo com o especialista, os erros também acontecerão por parte da docência e serão bem vindos. “Isso é parte do processo, pois há questões que escapam do nosso controle. Nesses momentos, devemos observar, refletir e avaliar para melhorar em ocasiões futuras”, acrescenta Zapatero.
Para ele, o resultado são estudantes mais motivados a aprenderem. “Isso os ajuda a desenvolver o valor da responsabilidade. Eles percebem que o sucesso ou a possibilidade de melhoria depende deles, e que o erro faz parte do processo de aprendizagem. 
4 SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM 
PROJETO 
Nome da escola – Faz de conta
Turma – 1º ano
Período – tarde
Número de alunos – 30 alunos
Tema Metodologias ativas no trabalho com brincadeiras e jogos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
Situação problema – Quais os limites e possibilidades do meu corpo?
Justificativa:
 O exercício físico sendo praticado na escola é uma prática pedagógica importante para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente. 
A Educação Física Escolar não deve ser considerada de forma isolada como uma simples disciplina que trabalha com o movimento corporal, ou arremesso de bola, mas sim para interagir com todas as outras
A aula de educação física tem o propósito de fazer com que o aluno interaja com os colegas, saber, entender e compreender, perguntas e respostas, conhecer seus próprios limites. 
Objetivos Específicos 
· Explorar e problematizar possibilidades de movimentação que envolva as bases e fundamentos que compõe a ginástica geral e relacioná-los com os movimentos realizados no seu cotidiano;
Proporcionar oportunidades para que os alunos individualmente ou coletivamente sintetizam em uma linguagem oral e corporal o processo vivenciado, mentalizando o conhecimento assimilado. 
Habilidades
· Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
· Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.
Metodologia
A aula será organizada, sistematizada e distribuída dentro de um tempo pedagogicamente necessária para sua assimilação. Nesse sentido, proposta teórico- metodologia escolhida para conduzir o trato com o conhecimento, estará pautada sob a orientação da pedagogia histórico- crítica (SAVIANI, 1991) e da abordagem crítica-superadora. (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Vale ressaltar que ambas escolhas têm como objetivo socializar o conhecimento historicamente acumulandoé culturalmente elaborado, buscando desenvolver uma leitura crítica da realidade concreta, sintonizadas com um projeto histórico transformador, superados à lógica do capital.
Movimentos pedagógicos 
· Prática social – levantamento sobre o conhecimento que a turma possui sobre ginástica, em particular, a ginástica geral.
· Problematização – O que é ginástica geral? Quais suas características? Que movimentos corporais estão presentes na ginástica geral? A ginástica geral é importante na escola, por quê?
· Instrumentalização – Conceitos da ginástica geral (atividade com imagens). Vivência dos fundamentos da ginástica geral. 
· Catarse – momento de síntese oral dos alunos e construção em grupo da mostra de ginástica geral.
· Prática social final – Ampliação do conhecimento teórico/prático da turma sobre ginástica geral.
Recursos didáticos pedagógicos 
Local – quadra poliesportiva;
01 papéis 40 kg;
 05 cones;
01 corda;
01 banco sueco;
10 arcos;
01 colchão inflável;
Avaliação 
A avaliação ocorrerá de forma a identificar o estágio de compreensão e assimilação dos saberes dos alunos. Deste modo, serão avaliados a participação nas atividades realizadas, a autonomia nas escolhas das decisões individuais e coletivas, a forma dialógica, assim como a autoavaliação.
5 Referências 
AYOUB, Eliana. Ginástica Geral é Educação Física Escolar. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2003.
COLETIVO DE AUTORES, metodologia do ensino da educação física . São Paulo: Cortez, 1992, Coleção Magistério.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 6. Ed. Campinas- SP: Autores associados, 1997.
SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes europeias é Brasil. S. ed. Campinas: Autores associados, 2012.
 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho pudemos constatar que que os jogos e as brincadeiras no espaço escolar são considerados essenciais para o desenvolvimento da criança de forma integral. Ao usarmos de jogos e brincadeiras como recursos pedagógicos devemos seleciona-los cuidadosamente. Para Kishimoto (2008, p. 96) “As crianças ficam mais motivadas a usar a inteligência, pois querem jogar bem; sendo assim, esforçam-se para superar obstáculos, tanto cognitivos quanto emocionais. Estando mais motivadas durante o jogo, ficam mais ativas mentalmente “.
As metodologias ativas, pudemos perceber que nos jogos é um material rico e envolto de possibilidades de realização de um trabalho significativo com nossa criança, que essa atividade pode auxiliar no desenvolvimento da autonomia, da linguagem, da criatividade, da interação e na sequencia o desenvolvimento cognitivo do indivíduo, desempenhado sua relação com a construção de seu próprio conhecimento. 
Deixar a criança vivenciar o esporte, as brincadeiras e os jogos, faz com que a criança tenha o entendimento de um todo, do contexto, sem que o sentido, o sabor e a paixão, característica do jogar, se percam e o encanto se acabe. Aprender jogando, se movimentado, brincando e explicitado a liberdade da corporeidade modifica nossa relação com o processo ensino-aprendizagem.
6 REFERÊNCIAS
COSTA Jaqueline de Morais; PINHEIRO, Nilcéia Aparecida Maciel. O ensino por meio de temas 
geradores: a educação de forma contextualizada, problematizada e interdisciplinar. Disponível em: http://periodicos.quem.br/ojs/index.php/imagensEduc/article/view/20265. Acesso em 27 agosto. 2020.
COSTA, LCA; Nascimento, JV. O ensino da técnica e da tática: novas abordagens metodológicas. R. da Educação Física/UEM Maringá, v. 15, n. 2. 2004.
FARAH, M. H. S. F. O corpo na escola: mapeamentos necessários. Paidéia set. dez. 2010, VOL. 20, NO. 47, 401-410. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=50103-863x2010000300012&script=sci_abstract&tlng=pti. Acesso em: 24 agosto. 2020.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 4. Ed. São Paulo: Scipione, 1994.
FREIRE, João B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 3° edição. Rio de Janeiro: Scipione, 1992.
KISHIMOTO, Tisuko M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: pioneira 1994. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br 
Metodologias ativas também são valiosas na educação física escolar - Jorge Agustín Zapatero, Maria Dolores Gonzalez Rivera, Antonio Campos Isquiera.
MOREIRA, www.contribuiçõesdojogoedoesporteparaparaacorporeidadedascriancaseadolescentes Revista @ educação. São Paulo: Universidade de Andrade de São Paulo, v. 12, n. 1, p. 192 – 202 jan/abr 2019. Disponível em: http://publicações.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducaca/oarticle/view/697. 
TANI, G; Manoel, EJ.; Kokobun, E.; PROENÇA, J.E. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.
VIGOTSKY, L.S.Mind in Socyet – The Development oficial Higher Psichological processes. Cambridge Harvard University Prees, 1978. www.basenacionalcomumcurricular.mec.gov.br

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