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METODOS DE ESTUDOS EM PATOLOGIA I E II 
 
Exames citológicos: Constituem importante meio de diagnóstico de muitas doenças, 
sobretudo neoplasias malignas e suas lesões precursoras; Exemplo: exame citológico para 
detecção precoce de câncer do colo uterino; Também conseguem detectar agentes 
infecciosos e parasitários; Diagnóstico de lesões benignas; Avaliação da população de 
Microrganismos; Avaliação quantitativa e qualitativa de 
Células; 
Vantagens dos exame citológicos : Simplicidade (quando comparada a um procedimento 
cirúrgico invasivo e no preparo do material para análise e 
diagnóstico) , Custo menor, pois não há necessidade do processamento histológico, 
permitindo a análise microscópica em alguns minutos após a coleta, em muitos casos 
direcionando a conduta imediata ; Rapidez do resultado; 
 
desvantagens dos exames citológicos : Ausência da arquitetura tecidual (o que em algumas 
situações impede diagnóstico mais específico) , Menor quantidade de material para análise; 
Necessidade de treinamento diagnóstico na área; Falso-negativo; Lesões profundas não 
identificadas; 
 
formas de obter material para analise de exames citológicos : Raspados da pele ou de 
mucosas; Secreções (da árvore traqueobrônquica, do conteúdo de cistos, da expressão 
mamilar, do tubo gastrointestinal) ; Líquidos (serosas, urina, líquido amniótico etc.) Punção 
aspirativa por agulha fina guiada por palpação ou ultrassonografia; 
 
processamento de exames citológicos : A amostra de células deve ser adequadamente fixada, 
o fixador mais empregado é o álcool etílico em diferentes concentrações; Para os exames 
cervicovaginais, é importante que o esfregaço seja fixado imediatamente, ainda úmido, em 
álcool etílico a 95% ; o ressecamento antes da fixação torna o esfregaço imprestável para o 
exame adequado das células, quando são corados pelo 
método de Papanicolaou; 
 
técnicas : Papanicolau; PAS ; Hematoxilina-eosina ; Azul de metileno ; Grocott 
 
reserva dos materiais : Secreções ricas em muco ou em proteínas podem ser guardadas em 
geladeira por até 1 dia antes de serem encaminhadas ao laboratório, 
pois o muco protege as células, e as proteínas servem como nutrientes. Líquidos pobres em 
proteínas ou em muco (liquor, urina etc.) só podem ser mantidos na geladeira por poucas 
horas; Quando o material não puder ser encaminhado logo ao laboratório, é necessário fixálo 
em igual volume de etanol a 50%; 
 
resultado dos exames : O resultado do exame citológico é fornecido em termos do diagnóstico 
morfológico das doenças e complementado, quando possível, com outros dados de interesse 
clínico ; Em geral, o patologista procura dar informações adicionais, como o achado de 
microrganismos ou, nos casos positivos para câncer, seu tipo citológico; 
 
imunoistoquimica : é o método que utiliza anticorpos como reagentes específicos para 
detectar antígenos presentes em células ou tecidos ; O produto da reação antígenoanticorpo é 
examinado ao microscópio em preparados citológicos, em cortes histológicos de amostras 
incluídas em parafina ou em cortes obtidos de tecidos congelados e cortados em criostato ; 
Além disso, a imuno-histoquímica é também utilizada para identificar elementos estranhos, 
como microrganismos de difícil 
reconhecimento por outros métodos, como vírus, fungos, bactérias e outros 
agentes infecciosos ; Os anticorpos empregados em uma reação imuno-histoquímica podem 
ser mono ou policlonais; Um antígeno em células ou tecidos pode ser reconhecido por sua 
ligação ao anticorpo seguida da aplicação de um sistema de detecção (imunofluorescente ou 
imunoenzimático) preparado para identificar a imunoglobulina utilizada inicialmente como 
anticorpo, chamada anticorpo primário; 
 
imunofluorescência : A imunofluorescência e as técnicas imunoenzimáticas constituem os dois 
grandes métodos comumente utilizados em microscopia de luz ; Técnica que possibilita a 
visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares, por meio da utilização de 
antígenos específicos marcados com fluorocromo, capazes 
de absorver a luz UV e emitir; Diagnóstico de doenças autoimune; Microrganismos nos fluidos; 
A imunofluorescência pode ser direta ou indireta; 
 
imunofluorescência direta : o anticorpo primário é ligado a um composto fluorescente; 
o mais usado é o isotiocianato de fluoresceína, que emite luz verde brilhante quando 
estimulado por luz ultravioleta; 
 
imunofluorescência indireta : um anticorpo primário liga-se ao antígeno de interesse. A 
substância fluorescente é conjugada a um anticorpo secundário, que, por sua vez, reconhece a 
porção Fc do anticorpo primário e com ele forma reação específica ; Depois de processadas, as 
lâminas são examinadas ao microscópio de fluorescência equipado com fonte de luz 
ultravioleta; é mais específica, uma vez que o anticorpo 
primário encontra-se livre do marcador e o sinal só aparece após duas ligações antígeno-
anticorpo, o que possibilita maior especificidade e melhor controle da reação; 
 
reação de cadeia de polimerase : técnica baseia-se em uma reação de amplificação in vitro de 
sequências específicas de DNA que, de forma automatizada, se repetem 
por inúmeros ciclos; Para amplificação de sequências de RNA, este deve ser primeiro 
convertido em cDNA (DNA complementar) por ação de uma transcritase reversa; 
 
processo de cadeia em polimerase : Na reação de amplificação, que é feita em um 
termociclador com controle automático de variação de temperatura em função do tempo, as 
duas fitas de DNA são inicialmente separadas pelo calor e, a seguir, dois 
iniciadores (pequenas sequências de DNA que se ligam nos locais de início 
e de término da amplificação) flanqueiam a região a ser amplificada. A DNA polimerase, a 
partir do iniciador, copia o segmento do DNA desejado ; Com esse método, pode-se detectar a 
presença de sequências de ácidos nucleicos virais, bacterianos ou de parasitos em amostras 
biológicas com altíssima sensibilidade; A técnica permite também identificar alterações 
genômicas e a presença de mRNA que podem ser de grande utilidade no diagnóstico do câncer 
ou de doenças geneticamente 
transmissíveis, mesmo no período intrauterino; 
 
PCR : Técnica que visa a duplicação do DNA ; Reação em cadeia da polimerase 
; Todo tipo de material ; Desnaturação -> Hibridização -> Extensão -> Fase final; 
 
Produto da PCR : é o DNA amplificado, que intacto ou digerido por enzimas de restrição, pode 
ser identificado e caracterizado por dot blot, por Southern blot ou, simplesmente, por sua 
migração eletroforética em gel de agarose ou de poliacrilamida, no entanto, a 
grande capacidade de amplificação da PCR constitui também o seu maior problema, 
especialmente para fins de diagnóstico, pois a possibilidade de contaminação da amostra via 
equipamentos ou ar por sequências de nucleotídeos não pertencentes à 
amostra teste pode levar a resultados falso-positivos; 
 
histopatologia : Estudo microscópico das características morfológicas dos 
tecidos Amplamente utilizada e participa também do tratamento; 
 
vantagens da histopatologia: Análise morfologia celular e tecidual; Comparação com tecidos 
adjacentes; 
 
desvantagens da histopatologia : Pode necessitar de internação ; Células indiferenciadas; 
 
biopsia Ablativas ou excisionais: Quando se faz a extirpação ou exérese de toda a 
lesão; 
 
biopsia Incisionais: Quando se retira apenas parte da lesão para diagnóstico; 
 
tipos de biopsia : - Macroscopia: Cor; Forma ; Consistência ; Tamanho; Números de 
fragmentos ; Microscopia 
 
 ETIOPATOGENESE DAS LESÕES I e II 
 
lesões celulares : conjunto de alterações moleculares, morfológicas e funcionais que surgem 
em células e tecidos após uma agressão; 
 
lesão reversível : estágios iniciais de alterações morfológicas ou funcionais, manutenção da 
função celular; lesões caracterizadas pela habilidade de manter funções celulares apesar de 
determinada agressão; 
 
lesão irreversível : persistênciado dano/lesão; células impossibilitada de manter as funções 
celulares; 
 
Exógenas (do meio ambiente): Agente físicos - Substâncias químicas - Agentes infecciosos; 
 
Agentes físicos : força mecânica ( trauma ) , radiações , variações de temperatura e alterações 
da pressão atmosférica ; 
 
Agentes químicos : englobam uma enorme variabilidade de tóxicos , como defensivos 
agrícolas, poluentes ambientais , contaminantes alimentares e numerosas outras substancias, 
incluindo medicamentos e drogas ilícitas; 
 
Agentes biológicos : micoplasmas, riquetsias, virus, bactérias, protozoários e metazoários; 
 
Endógenas (do próprio organismo) : Falta de suprimento sanguíneo - Anormalidades 
genômicas - Desvios de nutrição - Resposta imune; 
 
Homeostasia : habilidade de manter o meio interno ( meio intracelular ) em um equilíbrio 
constante, independente das alterações que ocorram no meio externo ( meio extracelular ) 
 
Mecanismos de ação : redução da disponibilidade de 02, radicais livres, reação imunitária, 
anormalidades de expressões genicas; agentes físicos; 
 
Causas da hipóxia : obstrução vascular, anemia, deslocamento para área com baixa 
concentração de oxigênio , asfxia; 
 
Anoxia : interrupção do fornecimento de O2; ou causa sua interrupção ( isquemia total) 
 
Hipóxia : redução do fornecimento de O2; que causa lesão celular pela redução da respiração 
aeróbica; 
 
Ação da hipóxia : reduz a respiração celular aeróbica, com isso ocorre a diminuição da 
fosforilação oxidativa e dos níveis de ATP produzidos pelas mitocôndrias; consequentemente 
irá ocorrer uma redução no metabolismo; alterações morfológicas da célula que irão resultar 
na inatividade da bomba de Ca²/ Na+ aumentando, assim, a quantidade de Ca²+ citoplasmático 
, E portanto será ativado as enzimas autolíticas que danificam a célula; 
 
Irá ocorrer uma alteração direta na mitocôndria, pois haverá redução da fosforilação oxidativa 
e com isso, redução também do ATP, portanto tendo uma: - Diminuição da síntese proteica, e - 
Diminuição do transporte ativo; 
 
Respostas adaptativas das células a hipóxia: Frente a hipóxia, as células procuram adaptar-se 
mediante mudança na maneira de utilizar energia (o ATP passa a ser consumido sobretudo em 
atividades de bombas iônicas e em sínteses celulares) • Essa adaptação promove: (1) 
aceleração da glicólise; (2) aumento da captação de glicose; (3) inibição da gliconeogênese e 
da síntese de ácidos graxos, de triglicerídeos e de esteroides; 
 
Quase simultâneo a isso o que acontece : ocorre a ativação do HIF-1 (que regula a transcrição 
de vários genes, entre os quais genes de enzimas da glicólise), da eritropoetina, ( aumento da 
produção de hemácias ) , do GLUT-4 (transportador da glicose na membrana citoplasmática), 
do VEGF (fator de crescimento do endotélio vascular, produção de vasos sanguíneos ) e da NO 
sintetase (no endotélio vascular) 
 
 
A hipóxia induz: mediadores e receptores que ativam rotas intracelulares ativadoras de genes 
que aumentam a adaptação não só à hipóxia, como também a outras agressões; 
 
HIF-1 : pertence ao grupo de fatores reguladores de transcrição gênica e parece ser o principal 
indutor do aumento de resistência à hipóxia em tecidos submetidos a isquemia transitória; 1 
induz a expressão de vários genes, inclusive os de proteínas do choque térmico (HSP) e de 
proteínas antiapoptóticas, que aumentam a capacidade da célula de resistir a agressões, 
especialmente por aumento da capacidade antioxidante e antiapoptótica; desempenha papel 
fundamental na manutenção da homeostase, por meio da indução da expressão de uma 
variedade de genes que codificam proteínas para aumentar a disponibilidade de oxigênio e 
nutrientes ate níveis homeostáticos; 
 
Lesão reversível induzida pela hipóxia : Redução de bombas eletrolíticas dependentes de ATP -
> o que leva à retenção de Na + no citosol -> entrada de água na célula -> Degeneração 
hidrópica; Alteração da permeabilidade a outros íons, especialmente Ca ++ -> Saída de 
mitocôndria e REL para citosol -> Ativação de pK calmudulina-dependentes -> Desarranjo do 
citoesqueleto; Oferta excessiva de acetil-CoA -> Síntese de ácidos graxos -> Acúmulo de 
triglicerídeos na célula (gordura); sendo chamada: degenerações: cessada a hipóxia, a célula 
recompõe a atividade metabólica, reajusta o equilíbrio hidroeletrolítico e volta ao aspecto 
normal) 
 
Lesões irreversíveis induzidas por hipóxia : Se a hipóxia persiste, as perturbações eletrolíticas e 
na síntese de proteínas e lipídeos passam a agredir as membranas citoplasmáticas e de 
organelas, agravando progressivamente as condições da célula; as alterações tornam-se 
irreversíveis e a célula morre; As membranas celulares se alteram por perda de moléculas 
estruturais e pela incapacidade de repor os componentes perdidos (perda da capacidade de 
reacilação de fosfolipídeos); - O nível elevado de Ca ++ no citosol ativa fosfolipases e aumenta 
a demolição dos lipídeos da membrana citoplasmática, que se torna mais fraca e passa a 
apresentar bolhas na superfície; O excesso de Ca ++ no citosol também altera a polimerização 
e a associação de proteínas dos filamentos intermediários, bem como induz a ativação de 
proteases Ca ++ calmodulina-dependentes, com o desacoplamento dos microfilamentos do 
citoesqueleto da membrana citoplasmática, esta reduz sua resistência mecânica e pode se 
romper com facilidade; Alterações nas membranas das mitocôndrias levam à expansão da 
matriz interna e ao desaparecimento de cristas, formando estruturas floculares A lesão 
mitocondrial leva à abertura dos poros de permeabilidade transicional, permitindo a saída de 
íons que resulta em diminuição do potencial de membrana e redução da fosforilação oxidativa. 
Se a alteração na permeabilidade mitocondrial torna-se irreversível, cessam a atividade de 
ATPase e a síntese de ATP; essa alteração representa o chamado ponto de não retorno; 
 
A lesão irreversível causada por hipóxia/anóxia: mais grave é a necrose; 
 
A hipóxia moderada: pode levar a apoptose em vez de induzir degeneração e/ou necrose; 
 
Lesão reperfusao : lesão caracterizada por ser causada quando determinado tecido recebe a 
restauração do fluxo sanguíneo, após um período de isquemia; 
 
Efeitos de reperfusao : tecidos mantidos em isquemia prolongada mostram agravamento da 
lesão quando são reoxigenados (p. ex., pelo restabelecimento do fluxo sanguíneo) ; se 
aparente paradoxo tem sido explicado pela formação de radicais livres de oxigênio a partir das 
primeiras moléculas de O2 que chegam aos tecidos após a recuperação do fluxo sanguíneo; 
 
Outros mecanismos envolvidos nos efeitos de reperfusao : Maior captação de Ca ++ pelas 
células anóxicas, em virtude da volta do fluxo sanguíneo, aumentando a quantidade desse íon 
nos tecidos; Produção de radicais livres pelos leucócitos na parede de vasos, prontos para 
exsudar; 
 
Hipóxia de curta duração: induz lesões degenerativas que se recuperam rapidamente após a 
reperfusão, já a degeneração mais intensa provocada pela hipóxia de duração intermediária 
agrava-se com a reoxigenação. 
 
Lesões produzidas por anóxia duradoura: são pouco alteradas após a reperfusão, embora com 
a reoxigenação ocorra ampliação da lesão nas suas margens; 
 
 RADICAIS LIVRES 
 
Radicais livres : são moléculas instáveis com um eletron da ultima camada desemparelhado 
que possuem a capacidade de reagir com substancias químicas orgânicas ( DNA, lipídeos, 
proteínas ); desencadeando reações autocataliticas, convertendo outras moléculas em 
radicais livres; acontece muito em reações de oxidorredução com participação de oxigênio 
molecular; 
 
Enzimas de remoção e degradação de radicais livres: Superóxido dismutases e glutationa 
peroxidase nas mitocôndrias, e catalase nos peroxissomos 
 
Principal exemplo de radical livre : EROS ( espécies reativas de oxigênio ) 
 
Como formam os radicais livres : surgem quando os elétronsdo último orbital de um átomo 
ficam desemparelhados por ganho ou perda de um deles. A transferência de elétrons ocorre 
em reações de oxidorredução, quando uma molécula cede elétrons (se oxida) para outra (que 
se reduz), oxidando essas estruturas elas perdem a função; Absorção de energia radiante – luz 
ultravioleta, raios X hidrolisam a água em radicais livres hidroxila e hidrogênio ; Metabolismo 
enzimático de substâncias químicas exógenas ou fármacos; Óxido nítrico (NO), pode ser 
convertido no altamente reativo ânion peroxinitrito (ONOO-), bem como em NO2 e NO3 ; 
Processos metabólicos normais ; Inflamação (macrófagos e neutrófilos utilizam como para a 
destruição de microrganismos) 
 
Lugares da célula aonde há grande produção de radicais livres: Retículo endoplasmático, 
mitocôndrias e peroxissomos 
 
Consequências direta do acumulo do acido lático na célula : redução do PH intracelular, que 
resulta na alteração do funcionamento de algumas enzimas ; 
 
Mitocondria : organela responsável pela respiração celular aeróbica, por meio do processo de 
fosforilação oxidativa; 
 
Antioxidantes : são substancias lipossolúveis ( vitamina A e vitamina E ) ou hidrossolúveis 
(vitamina C) que possuem a capacidade de neutralizar radicais livres; 
 
Lesões produzidas pelos radicais livres : Modificação de proteínas – Ligação cruzada com 
proteínas com aumento de degradação/ perda de atividade enzimática (ocorre o 
envelhecimento); Peroxidação lipídica – Dano na membrana plasmática através da formação 
de peróxidos: morte celular; Lesão no DNA – ERO se liga a timina do DNA mitocondrial e 
nuclear produzindo quebra de filamento único do DNA, associada a morte/envelhecimento 
celular: indução ao câncer; Lesões celulares provocadas por muitos agentes quimiotóxicos 
resultam da açãode radicais livres; O CCl 4 é transformado em oCCl 3 no retículo 
endoplasmático liso de hepatócitos, sendo esse o responsável principal pela necrose 
hepatocelular induzida pelo tetracloreto de carbono; Essa lesão é reduzida por tratamento 
com antioxidantes ou por inibição do sistema citocromo P450, responsável pela peroxidação 
do CCl 4 . 
 
 ALCOOL 
Vias de metabolização do álcool: Álcool desidrogenase , MEOS e Catalase; 
 
Via principal da metabolização do álcool (etanol): Álcool desidrogenase 
 
Enzima responsável pela conversão de álcool em acetaldeído na principal via de metabolização 
do álcool (etanol): Álcool desidrogenase ou ADH 
 
Absorção do álcool (etanol): Digestiva e respiratória 
 
Metabolização do álcool (etanol): Hepática e gastrointestinal 
 
Sexo mais sensível aos efeitos do álcool: Feminino,devido a menor concentração de ADH no 
estômago; 
Álcool: Droga mais consumida no mundo, caracterizada pelo potencial depressor do SNC; 
 
Excreção do álcool (etanol): Renal e respiratória 
Principal enzima do sistema microssômico de metabolização do etanol (MEOS): Citocromo 
P450 
 
Metabolização do etanol em etilistas: Na metabolização do álcool em pacientes elitistas a via 
de metabolização MEOS, está constantemente ativada, enquanto há uma redução nos níveis 
de ADH; 
 
 CIGARRO 
 
Cigarro : Reduz o HDL e aumenta o LDL; Nicotina e CO danificam o endotélio ; inicia a 
formação da placa de ateroma ; Cigarro causa contrações de artérias; 
 
Aterosclerose: deposito de gordura nos vasos 
 
 
Enzima responsável pela conversão do acetaldeído em acetato: Aldeído desidrogenase ou 
ALDH; 
 
Cirrose: Estágio final da fibrose hepática, decorrente da desorganização difusa da arquitetura 
hepática normal. Caracteriza-se por nódulos de regeneração cercados por tecido fibrótico 
denso; 
 
Constituintes do cigarro que são carcinogênicos : hidrocarbonetos e nitrosamidas; 
 
Constituintes do cigarro: Radicais livres, acroleína, monóxido de carbono, nitrosamidas, 
hidrocarbonetos policíclicos, metais variados, nicotina etc 
 
Esteatose Hepática: Lesão reversível caracterizada pelo acúmulo de triglicerídeos no interior 
dos hepatócitos; 
 
Dano hepático decorrente do abuso de álcool é resultado principalmente da ? Toxicidade do 
acetaldeído e estresse oxidativo ( visto que o álcool possui a capacidade de aumentar a 
quantidade de NADH e afetar os sistemas antioxidantes, esse estresse causa alterações 
morfológicas e funcionais aos hepatócitos); 
 
Constituinte do cigarro vasoconstritor responsável pelo efeito viciante do cigarro: Nicotina 
 
Doenças relacionadas ao tabagismo (ativo/passivo): Câncer (boca, pulmão, esôfago, laringe ...), 
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), aterosclerose, cardiopatia isquêmica etc 
 
Fatores relacionados a etiopatogênese do tabagismo: Intensidade, tipo de fumo e duração do 
consumo do tabaco são diretamente proporcionais ao risco no desenvolvimento de diversas 
patologias relacionadas ao tabagismo. Ao cessar o consumo há a diminuição progressiva desse 
risco; 
 
Mecanismos de lesão celular pelo tabagismo: O calor da fumaça e a acroleína são fatores 
irritativos ao aparelho mucociliar, a nicotina inibe os movimentos ciliares e aumenta a 
produção de muco (baixa eliminação), ademais o cigarro reduz a ação dos macrófagos 
pulmonares, resultando em uma maior suscetibilidade à infecções. Além disso o cigarro causa 
inflamação (aumento de leucócitos no pulmão) que desencadeia na DPOC; 
 
Alterações bucais comuns em pacientes tabagistas: Doença periodontal e manchamento dos 
dentes; 
 
Lesão celular decorrente do sistema imune inato: O sistema imune inato é composto 
principalmente por neutrófilos e macrófagos que quando identificam um agente agressor 
liberam uma série de citocinas pró inflamatórias e radicais livres, visando deixar o ambiente 
hostil ao agressor, todavia esse ambiente também se torna hostil para as células do 
hospedeiro, podendo desencadear necrose; 
 
Relação das alterações genéticas com as lesões celulares: As proteínas são controladas pelo 
material genético, caso ocorra alguma alteração genética, essa pode desencadear em 
proteínas defeituosas que podem levar a lesões celulares devido a ineficiência dessas 
proteínas no cumprimento das suas funções; 
 
 DISTURBIOS DE CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR 
 
Hiperplasia : é um aumento do número de células em um órgão ou tecido, resultando 
geralmente em aumento da massa de um órgão ou tecido. ocorre se uma população celular é 
capaz de se dividir, aumentando, portanto, o número de células; Sinalizadores (VEGF) , 
esteróides (progesterona) , ação viram (HPV) – ativação de vias celulares; 
 
Hipertrofia : a é um aumento do tamanho das células que resulta em aumento do tamanho do 
órgão. O órgão hipertrofiado não possui novas células, apenas células maiores. 
 
Hipertrofia fisiológica : ocorre em certos órgãos e em determinadas fases da vida como 
fenômenos programados ( ex: hipertrofia da musculatura uterina na gravidez ) 
 
Hipertrofia patológica :não é programada e surge por estímulos variados, como hipertrofia do 
miorcardio, hipertrofia da musculatura esquelética, hipertrofia da musculatura lisa da parede 
dos órgãos ocos; hipertrofia de neurônios, hipertrofia de hepatócitos; 
 
Atrofia : é a redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da diminuição do 
tamanho e do número de células; 
 
Metaplasia : é uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou 
mesenquimal) é substituído por outro tipo celular. Ela representa uma substituição adaptativa 
de células sensíveis ao estresse por tipos celulares mais capazes de suportar o ambiente hostil; 
 
Metaplasia :Substituição de um tipo celular por outro (associado ao processo de dano, reparo 
e regeneração) 
 
A metaplasia epitelial mais comum: é a colunar para escamosa; como ocorre no trato 
respiratório em resposta à irritação crônica; 
 
Nos fumantes habituais de cigarros, as células epiteliais normais, colunares e ciliadas da 
traqueia e dos brônquios,são, com frequência, substituídas por células epiteliais escamosas 
estratificadas 
 
Displasia : Alterações que incluem a perda da uniformidade das células individuais, assim como 
a perda da sua orientação arquitetônica; As lesões displásicas não necessariamente evoluem 
para o câncer 
 
Hipoplasia : diminuição da taxa de proliferação celular; 
 
 DEGENERAÇÃO HIDROPICA 
 
Degenerações celulares : é a lesão reversível secundaria a alterações bioquímicas que resultam 
em acumulo de substancias no interior da celula ; 
 
 
degeneração hidrópica: mecanismo de perturbação do equilíbrio iônico; Degenerações por 
acúmulo de água e eletrólitos ; é um processo reversível, eliminada a causa, as células voltam 
ao aspecto normal, Quase sempre, ela não traz consequências funcionais sérias, a não ser 
quando é muito intensa. 
 
principais causas da degeneração hidrópica : diminuição do ATP; alterações na integridade da 
membrana; alteração em moléculas que compõem a bomba; 
 
hipóxia : agentes que lesam as mitocôndrias, baixa do oxigênio, baixa da fosforilação oxidativa. 
Baixa do ATP; 
 
hiperteremia : exógena e endógena, aumento do consumo de ATP; 
 
radicais livres e toxinas com atividade de fosfolipases : dano a membrana 
 
substancia inibidoras da ATPase / NA+ / K+ : problemas na utilização do ATP; 
 
Em todas essas situações, diferentes causas conduzem a um fenômeno comum: retenção de 
sódio, redução de potássio e aumento da pressão osmótica intracelular, o que leva à entrada 
de água no citoplasma e à expansão isosmótica da célula. 
 
Consequências : reversível ; sem grandes danos ( a não ser quando é extensa ) 
 
Características microscópicas : órgãos acometido fica mais volumoso e pálido; função do órgão 
preservada; citoplasma distendido; núcleo mantido em posição; 
 
 DENEGERAÇÃO GORDUROSA 
Degeneração gordurosa : esteatose e lipidoses; 
 
Esteatose : acumulo de gorduras neutras; triglicerídeos; acumulo de gorduras no interior de 
células que normalmente não se as armazenam; 
 
Como acontece em situações normais : godura + fosfolipideos = gordura neutra 
 
Gordura não é visualizada ao microscópio; 
 
Causas da esteatose : alteração do metabolismo de ácidos graxos; aumento da produção ; 
aumento da captação; dificuldade na utilização; dificuldade no transporte; dificuldade na 
excreção; agente tóxicos; hipóxia; dieta pobre em proteínas e rica em gorduras; distúrbios 
metabólico; 
 
Mecanismo da esteatose : hepatócitos retiram triglicerídeos e ácidos graxos da circulação; 
produção de colesterol, produção de fosfolipideos; geração de energia; 
 
Fígado : órgão diretamente relacionado ao metabolismo de lipídeos; 
 
Esteatose hepática : entrada excessiva de acido graxos; jejum prologado, diabetes melitus; 
excesso de oferta de triglicerídeos; ingestão de grandes quantidades de alimentos; falta de 
insulina; 
Características microscópicas : presença de vacúolos claros; arredondados; afastando o núcleo 
para periferia; 
 
Lipidoses : acumulo de gorduras complexas, colesterol e lipoproteínas; acumulo de outros 
lipídeos ( exceto triglicerídeos ) 
 
Colesterol : acumulo em pele, acumulo em artérias; 
 
Colesterol- aterosclerose : deposição de colesterol na camada intima das artérias; 
 
Fatores de risco : hipercolesterolemia, hipertensão, tabagismo; diabetes; sedentarismo; 
 
Xantomas : macrófagos com colesterol; 
 
Xantelasma : xantomas nas pálpebras; 
 
 DEGENERAÇÃO PROTEICA 
 
Degeneração proteica – hialina : acumulo de material proteico no interior da celula; coloração 
rosada e aspecto vítreo no HE ; 
 
corpúsculo de Russel: acumulo de imunoglobulinas; 
 
degeneração proteica- causas : alterações celulares no metabolismo proteico, produção 
excessiva; problemas na degradação ( pode ocorrer no meio extracelular ) ; arteriosclerose; 
fibras colágenas; 
 
arteriosclerose : arteríolas possuem 3 tunicas : interna, media, externa; deposição de proteínas 
do plasma; há redução de luz vascular; diminuindo a passagem de sangue; 
 
amiloide : deposição de material rosado e amorfo ; 
 
degeneração proteica- mucoide : acumulo de muco no interior da celula; 
 
 NECROSE 
necrose : morte celular, patológica, liberação de conteúdos celulares, gerando inflamação; 
porque as organelas saem para o meio extracelular; a primeira evidencia histológica de 
necrose miorcardiaca aparece 4 a 12 horas depois; 
 
divisões da morte celular: programada; regulada e acidental; 
 
morte celular programada : fisiológica; que ocorre como forma de manter a homeostase ( 
como na ativação de linfócitos ) ou para favorecer a diferenciação ( como na embriogênese ); a 
apoptose é a forma mais conhecida de morte celular programada ( ex. apoptose de linfócitos T 
após a sua ativação; neste caso; a morte celular faz parte do processo fisiológico de eliminação 
da celula após cumprir seu papel fisiológico ) 
 
morte celular regulada : significa a morte celular causada pela ativação de vias que podem ser 
reguladas por fármacos ou por manipulação genética, sem fazer parte de um contexto 
fisiológico. A necrose que ocorre em infecções por alguns virus que inibe a apoptose constitui 
um bom exemplo. Morte regulada não tem o mesmo significado de morte programada; toda 
morte programada é regulada, mas nem toda morte regulada é programada ; 
 
morte celular acidental: ocorre por agressões que induzem necrose ou apoptose; 
 
componentes na necrose : respiração aeróbia; síntese proteica; integridade das membranas; 
replicação do DNA; 
 
autólise : agressão celular; ATP; lisossomos; liberam hidrolases ( dentro da celula ) ; autólise; 
 
alterações no núcleo : cariolise; picnose; cariorexe; 
 
picnose : núcleo basofilico diminuindo; a cromatina se condensa em uma massa basofilica 
solida e encolhida; 
 
cariorexe : núcleo fragmentado e disperso no citoplasma; 
 
cariolise : perda de DNA; ausência de núcleo; 
 
tipos de necrose : necrose de coagulação; necrose liquefativa; necrose caseosa; necrose lítica; 
necrose grangenosa; 
 
necrose de coagulação: arquitetura básica dos tecidos é preservada; os tecidos afetados 
exibem uma textura firme; causa isquemia, com exceção da isquemia cerebral que é necrose 
liquefativa; aspecto microscópico : cariolise; cor esbranquiçada ( pálida ); infarto; 
 
necrose liquefativa: infecção bacteriana aguda; presença de pus; isquemia dos tecidos 
nervosos; leucócitos mortos → liberação de grande quantidade de enzimas lisossômicas; AVC; 
atinge todo um membro; diabetes e trombose; 
 
necrose caseosa: pulmão, coração; infarto, tuberculose e neoplasias; macroscopicamente : cor 
esbranquiçada, amolecida e friável, semelhante a uma massa de queijo; células rompidas com 
infiltrado inflamatório ; picnose e cariorexe; 
 
necrose lítica : lise celular; hepatite e amebíase; hepatócitos; 
 
necrose gordurosa/ enzimática : pancreatite aguda; pâncreas; extravasamento das enzimas 
dos acinos; adipócitos; 
 
necrose gangrenosa : necrose em todo o membro; 2 tipos ( coagulativa + liquefativa ); EX : pé 
diabético; 
 
 APOPTOSE 
Apoptose : inicialmente conhecida como morte celular programada, é a lesão em que a celula 
é estimulada a acionar mecanismos que culminam com a sua morte; fisiológica ; patológica; 
Vias da apoptose: via intrínseca ( mitocondrial ) e via extrínseca ( morte iniciada por receptor ) 
 
Via mitocondrial ( intrínseca ): deixa de existir em fatores que fazem a celula ficar viva; é 
resultado do aumento da permeabilidade mitocondrial e liberação de moléculas pró 
apoptóticas ( indutoras de morte ) dentro do citoplasma; ativa a via das caspases; participação 
do gene supressor P53; regulada por membros da família BCL-2; BAX; rompimentoda 
membrana interna; liberação do citocromo C; ativação da cadeia de caspases ( ativa cascapses 
3, 6 ,7 ) , iniciando um processo de autoamplificação; 
 
Citocromo C: conhecido pelo seu papel na respiração mitocondrial, uma vez liberado no 
citosol, o citocromo C liga-se a uma proteína chamada apaf-1 ( fator de ativação de apoptose ), 
que forma um apoptossoma; quem diz quem sera ativado; 
 
Síntese do DNA alterado : lesão na membra plasmática; dobramento de proteínas; para de 
citocina; 
 
Se a celula não tem estimulo para viver : bloqueio BLC-2 e estimulo da via BAX, com a saída do 
citocromo C, ativa as caspases, gerando apoptose; 
 
BLC-2 : estimula a vida; 
 
BAX : estimula a morte ; 
 
Via receptor de morte ( via extrínseca ) : interação receptor faz ligante com fas, ativação da 
cadeia de caspase; são membros da família do receptor TNF; que contem um domínio 
citoplasmático envolvido nas interações proteína- proteína, chamado de domínio de morte, 
porque ele é essencial para a entrega de sinais apoptóticos; via FAS- FASL, liberação da caspase 
8 , ativa a caspase 3, gerando apoptose; 
 
 CALCIFCAÇÃO PATOLOGICA 
 
Calcificação patológica e morte celular : acumulo de cálcio e outros sais minerais em locais 
onde não existia; 
 
Calcificação heterotropica : sobre matriz orgânica não preparada provisoriamente; 
 
Cálcio é formado : 
- ossos e dentes : 99% 
- livre : reações fisiológicas; 
- sérico : 8,8 – 10,5 ; 
 
Calcificação patológica normal : deposição sobre matriz de colágeno 
 
Calcificação patológica : deposição de outros substratos celulares e extratos celulares; ( cels; 
tecido conjuntivo ) 
 
Calcificação patológica : altas concentrações de ca 2+ extracelular; alterações celulares → 
bomba de cálcio → entrada de CA na celula; altos níveis de cálcio intracelular →na 
mitocôndrias; ativação de enzimas; → fosfoliapase, protease; endonuclease → ATPase; 
 
Tipos de calcificações : distrófica, metastática; idiopática; 
 
Distrófica : localizada; tecido previamente lesionado; é a mais comum; não depende dos níveis 
de cálcio; podem estar associados a necrose; vasos sanguíneos; tendões; válvulas; tumores; 
coagulativa, gordurosa; caseosa; dura, fosca; esbranquiçada; aspecto azul escuro, roxo; denso; 
 
Metastática : metástase do cálcio, não do tumor, não tem lesão previa no tecido; níveis de 
cálcios aumentados ( hipercalcemia ); destruição da medula óssea; causas : doença de pamget; 
hipercalcemia idiopática; aumento da absorção de vitamina D ; 
 
Idiopatica : local na pele; sem lesão previa; 
 
Cealculose : sinônimo de litíase; calcificação em órgãos ou em estruturas tubulares que não 
transportam sangue , rins, vesícula biliar; sialitose; associado a tecidos saídos e hipercalcemia;

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