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APS Processo de Conhecimento Cível

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FMU- Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas 
 
 
 
 
Grazielle Dimitrov Ferreira 
R.A: 698.573-6 
 
 
 
APS 
Processo de Conhecimento Cível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
 
 
 
Atividade 1 
 A vedação da assim denominada ‘decisão-surpresa’ encontra lastro no art. 10, do 
CPC/15, reforçando não apenas o direito ao contraditório, mas o dever de diálogo (ou 
consulta) do julgador para com as partes, o que também é uma decorrência do direito à 
colaboração processual. À luz dessas considerações, o aluno deverá examinar 
criticamente o seguinte julgado, proferido no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, 
identificando se ele está adequado ao dispositivo legal mencionado (art. 10, CPC/15) e 
aos conceitos de causa de pedir, pedido e fundamentação da decisão: “O "fundamento" 
ao qual se refere o art. 10 do CPC/2015 é o fundamento jurídico - circunstância de fato 
qualificada pelo direito, em que se baseia a pretensão ou a defesa, ou que possa ter 
influência no julgamento, mesmo que superveniente ao ajuizamento da ação - não se 
confundindo com o fundamento legal (dispositivo de lei regente da matéria). A aplicação 
do princípio da não surpresa não impõe, portanto, ao julgador que informe previamente 
às partes quais os dispositivos legais passíveis de aplicação para o exame da causa. O 
conhecimento geral da lei é presunção jure et de jure” (STJ – Quarta Turma, EDcl nos 
EREsp 1280825, rel. Min. MARIA ISABEL GALLOTTI, j. 27.6.2017). 
 
Sim, pois um dos requisitos da petição inicial (PI) é a fundamentação legal, que se 
encontra no art. 319, III do CPC, onde se é falado que a PI deverá indicar o fato e os fatos 
jurídicos nos pedidos. 
Ofenderá, pois o juiz deferiu a decisão sem oitiva das mesmas, isso se contraria ao art. 10 
informa “O Juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento 
a respeito do qual não se tenha dado ás partes oportunidades de se manifestar, ainda que 
se trate de matéria sobre o qual deva decidir de ofício. ” E feriria o princípio da não 
surpresa, pois trata-se que o juiz quando for decidir alguma questão da lide deverá ouvir 
as partes e os demais envolvidos. 
Vale ressaltar também que o juiz pode usar fundamentação legal diferente das 
apresentadas pelas partes para decidir, previsto no ordenamento jurídico é de 
conhecimento presumido de todos que estão sujeitos à legislação que se alinha ao “jure 
et de jure ”, desde que tenha feito a oitiva previa da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 2 
Afrânio está movendo ação indenizatória por danos materiais e morais em face de 
Roberto, por conta de acidente automobilístico provocado por este e que teria levado ao 
óbito da esposa de Afrânio. A inicial e a contestação foram instruídas com documentação 
relacionada à propriedade dos veículos e comprovando a ocorrência do acidente, bem 
como os danos materiais causados. Mediante requerimento de autor e réu, foi admitida 
e produzida prova pericial, analisando diversos aspectos sobre a dinâmica do acidente, 
tais como a velocidade desenvolvida pelo veículo conduzido pelo réu e a utilização do 
cinto de segurança pela falecida esposa do autor. Também foi produzida a prova 
testemunhal. Segundo as testemunhas arroladas pelo autor, o veículo conduzido pelo réu 
trafegava em alta velocidade e tentou ultrapassar o veículo conduzido pelo autor sem 
realizar a sinalização devida. Por sua vez, segundo as testemunhas arroladas pelo réu, o 
veículo por ele conduzido obedecia aos limites legais de velocidade, enquanto o veículo 
conduzido pelo autor mudou abruptamente de mão, sem a devida sinalização, 
provocando o acidente. Se você, como juiz, julgar procedente a demanda, quais provas 
terá de analisar? Responda o problema, analisando-o a partir dos dispositivos legais 
aplicáveis do Código de Processo Civil de 2015. 
 
Julga-se procedente a demanda de Afrânio por danos materiais e morais contra o réu 
Roberto por conta de acidente automobilístico. 
 A requerimento do autor e do réu analisarei a prova pericial e também a testemunhal 
que foram produzidas e apresentadas aos autos de forma lícita, assim me baseando nos 
art. 369, 370, 371, 372, 373, 374, do NCPC 2015.

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