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Ensino Remoto no Brasil Aprendizagem e desafios desse tipo de ensino aplicado pelas escolas durante a pandemia. Autores: Andres Rocha Guilherme Henrique Martins Lorrany Rodrigues Thallyta Marques Na manhã desta quarta-feira, 23 de dezembro, foi levantado uma pesquisa feita com alguns alunos do ensino fundamental e ensino médio, através de uma sala de bate-papo no facebook, sobre a aprendizagem e os desafios aos quais os mesmos estavam enfrentando nesse ensino remoto devido a COVID-19. Como sabemos a situação no Brasil permanece instável, diferente de outros países mais desenvolvidos, como por exemplo os Estados Unidos ou Japão, onde a base da educação é altamente apoiada e redobrada como fator essencial, no Brasil temos uma vasta dificuldade na aplicação de ensino de maneira remota, muitos professores não se adequaram com esse tipo de ensino, assim como vários alunos. A diferença mais visível entre as dificuldades enfrentadas no ensino fundamental e no ensino médio está presente na percepção e consciência no porque de fato está acontecendo o ensino remoto, enquanto alunos do ensino fundamental em sua maioria sente falta da escola em si, da convivência com os colegas e dos professores, alunos do ensino médio se revoltam com a rasa aprendizagem que estão tendo, principalmente em instituições de níveis técnicos como os Institutos Federais, onde as matérias de cursos em sua maioria práticas chegam a ser aplicadas de forma decadente e escassa. Na pesquisa, o aluno Guilherme Henrique de 8 anos que está cursando o 3° ano do ensino fundamental, relata que sentindo falta de sua professora, preparou uma surpresa online no aniversário da mesma juntamente com seus colegas. A aluna Lorrany de 9 anos, também diz que sente muita falta dos seus amigos e que sua mãe virou sua professora agora, que está achando muito divertido estudar em casa, mas que quer voltar para escola o mais rápido possível. Já no ensino médio as coisas não estão bem assim, conta o aluno Andres de 16 anos que está cursando o 2° ano do ensino médio, sobre a insatisfação com o ensino remoto atualmente aplicado. “ — Após o primeiro semestre a quantidade de tarefas aumentou, é impossível fazer tudo!''. “ — Eu já tinha histórico com ansiedade antes, agora com tanta pressão sei que o que mais preciso é de assistência profissional.” A revolta é comum entre os adolescentes, mesmo por trás das máscaras era visível o descontentamento em relação ao método de ensino que estão tendo. " — Não consigo fazer todas as atividades propostas e aprender ao mesmo tempo, durante a pandemia passei a trabalhar para ajudar meus pais em casa, então apenas faço a atividade como os professores gostariam que ela fosse realizada. Eles fingem que ensinam e eu finjo que aprendo." Relata aluna Thallyta de 17 anos. A ineficiência das instituições de ensino é notável, a queda na aprendizagem é uma preocupação, mas não parecem dispostos a resolver. Os alunos aguardam ansiosamente pelo fim do ensino remoto, já que nas aulas presenciais os professores proporcionam aulas e atividades compatíveis com uma rotina de estudos normal.