Buscar

Microbiota Humana: Streptococcus

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Microbiota normal do corpo humano 
Streptococcus 
Raquel Diniz- Farmácia 
 
 
• São bactérias capazes de causar diversas 
doenças nos seres humanos; 
• MORFOLOGIA: cocos; 
• GRUPAMENTO: aos pares, cadeias curtas 
ou longa; 
• BIOQUÍMICA: catalase −; 
• Gram Positivos; 
• Anaeróbios facultativos; 
• Os estreptococos com relevância clínica são 
homofermentadores- ácido lático como 
produto final da fermentação da glicose; 
• Requerem meios ricos para o crescimento in 
vitro e algumas cepas dependem do 
CO2 para o seu isolamento a partir de 
material clínico; 
• Fastidiosos- nutricionalmente exigentes; 
• Meio de cultura ideal - Ágar Sangue); 
• São lisados facilmente por detergentes 
fracos, como a bile, desoxicolato de sódio e 
optoquina- esta característica é útil para 
distingui-los de outras bactérias; 
 
• Avaliação da colônia; 
• Composição antigênica da parede – 
Rebecca Lancefield; 
• Características bioquímicas; 
 
a) β-Hemolíticos: 
• Hemólise total das hemácias que rodeiam a 
colônia; 
• Presença de uma zona transparente (zona 
de lise total) ao redor da colônia; 
• Streptococcus beta- hemolíticos; 
b) α- Hemolíticos: 
• Hemólise parcial associada com a perda 
parcial de hemoglobina pelas hemácias; 
• Presença de uma zona cinza-esverdeada no 
meio de cultura ao redor da colônia. 
• Streptococcus pneumoniae; 
c) γ- Hemolíticos ou não hemolíticos: 
• Ausência de hemólise; 
• Não causam modificação no meio de ágar 
sangue de carneiro; 
 
 
• Os carboidratos presentes na parede de 
muitos Streptococcus formam a base para 
uma classificação sorológica; 
• A especificidade sorológica do carboidrato 
específico do grupo é determinada por um 
aminoaçúcar; 
• Tomando por base o polissacarídeo C, os 
estreptococos foram divididos em 20 grupos 
sorológicos (grupos de Lancefield), 
designados por letras do alfabeto (A, B, C, D, 
E, F, G, H, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U e 
V); 
 
• Cápsula- ácido hialurônico; 
• Parede (proteínas, carboidratos, 
peptidioglicanos); 
• Ácido lipoteicoico- adesão; 
• Exotoxinas potentes; 
- Toxinas pirogênicas; 
- Estreptoquinase- digere a fibrina; 
- Estreptodornase ou 
desoxirribonucleases; 
- Hialuronidase- destrói tecido conjuntivo; 
- Hemolisinas (S, O) - estreptolisinas; 
 
 
• Grupo A de Lancefield; 
• β-Hemolítico; 
• Mais de 100 sorotipos; 
• Maior reservatório: mucosa oral-nasal; 
• Invasão: Proteína F (ligação à fibronectina); 
Proteína M (antifagocítica); 
• Apresenta quantidade significativa de 
enzimas e toxinas - fatores de disseminação 
da bactéria; 
• Expressão dos genes de virulência depende 
da localização da bactéria no hospedeiro 
(superficial ou profunda); 
• FATORES DE VIRULÊNCIA: 
a) Parede celular 
- Carboidrato de Lancefield: Ag de grupo 
(A) 
- Acidos lipoteicoicos; 
- Proteína M: Antifagocitária; 
- Proteína F: fixadora de fibronectina; 
- Proteína fixadora de IgG (parecida com a 
proteína A de S. aureus); 
b) Cápsula 
- Ácido hialurônico/ antifagocitaria; 
 
 
 
 Microbiota normal do corpo humano 
• PATOLOGIAS: 
- Faringite estreptocócica; 
- Impetigo; 
- Erisipela; 
- Enfermidades relacionadas com 
exotoxinas pirogênicas estreptocócicas: 
Escarlatina, Síndrome do shock tóxico 
estreptocócico; 
- Sequelas autoimunes pós-
estreptocócicas: Febre reumática e 
Glomerulonefrite; 
- Superficiais e limitadas - faringite, 
amigdalite, celulite, fasceíte, miosite; 
- Sistêmicas - Pneumonia, bacteremia, 
febre puerperal; 
 
• Grupo B de Lancefield; 
• β-Hemolítico; 
• Maior reservatório: rinofaringe, aparelho 
urogenital e intestinal; 
• Patógeno oportunista: Trato respiratório, 
mucosa, pele; 
• Colonizadores assintomáticos em adultos, 
mas potencialmente devastadoras nas 
crianças; 
• RN são muito susceptíveis; 
• Adesão (ácido lipoteicoico) / citotoxicidade/ 
invasão/ bacteremia; 
• PATOLOGIAS: 
- Celulite, úlcera pé e abcessos, fasceíte 
necrotizante; 
- Bacteremia sem foco detectável; 
- Pneumonia; 
- Endocardite; 
- Grávidas: bacteriúria assintomática e 
sintomática, endometrite, amniotite, 
meningite, pielonefrite, parto prematuro e 
inf. ferida pós-parto; 
- RN: bacteremia, meningite (sequelas 
neurológicas), pneumonia; 
 
• Oportunistas - pele, nariz, garganta, vagina e 
trato GI; 
• PATOLOGIAS: 
- Septicemia, faringite, celulite, otite, 
sinusite, artrite séptica, meningite, 
endocardite e abcessos multiorgânicos; 
 
• Não agrupável pela classificação de 
Lancefield; 
• α- Hemolítico; 
• Diplococos lanceolados; 
• O homem é o reservatório e o hospedeiro 
exclusivo- nasofaringe e orofaringe; 
• Atualmente é considerado reemergente 
(plasticidade genética e resistência a 
antimicrobianos); 
• Gravidade das infecções pneumocócicas: 
crianças com até dois anos e em idosos ou 
no final da meia idade; 
• Associado a doença vírica prévia ou outras 
como DPCO, alcoolismo, insuficiência 
cardíaca, diabetes ou IRC; 
• FATORES DE VIRULÊNCIA: 
- Cápsula proeminente (84 sorotipos); 
- Neuraminadase, amidase ou autolisina, 
pneumolisina (hemolítica e 
dermonecrótica) 
- Carboidrato C- precipita proteína C 
reativa; 
- Proteínas de adesão; 
- Protease IgA secretora; 
- Peróxido de hidrogênio; 
• PATOLOGIAS: 
- Pneumonia; 
- Bacteremia pneumocócica; 
- Meningite pneumocócica; 
- Otite média aguda;

Continue navegando